Frias Madrugadas (Capítulo 4)

Um conto erótico de Homossesual
Categoria: Homossexual
Contém 1186 palavras
Data: 30/07/2012 10:18:10

Eu devia estar enlouquecendo. Pensar em Rodrigo daquela maneira foi a coisa mais nojenta que eu já tinha feito em todo minha vida. Ele é um garoto maravilhoso! Bonito, maduro, gentil, amoroso, etc, etc. Imaginá-lo daquele jeito foi algo horrivel da minha parte. Enquanto ele se preocupava comigo, me tratava bem e cuidava de mim, eu o desejava?! Fiquei com raiva de mim mesmo. Além do mais, nunca iria acontecer nada entre nós dois, além de abraços. Que droga! Eu estava desejando o único amigo que me restava. Será que Rodrigo ainda seria meu amigo, depois que descobrisse a verdade sobre mim???

Acordei e estava coberto, deitado em sua cama. Ele nem estava no quarto. Fui até o banheiro e nada dele. Desci e fui até a cozinha. Lá estava ele. Sentado á mesa, comendo - e vestindo apenas um short.

Me aproximei e ele se virou.

-Bom dia!

-Bom dia! - Respondi.

-Dormiu bem? - Perguntou ele

-Como uma pedra! Sua cama é muito confortável.

-Que bom que gostou. Agora sente-se, vou fazer algo para você comer. - Disse ele.

-E nossa avós?

-Já comeram. Acabaram de sair. Foram ao mercado comprar algo para o almoço.

Ele se virou e foi até a geladeira. Fiquei olhando para ele... Que bumbum lindo! Droga! Estava desejando-o novamente. Ele voltou com algumas coisa para comer, e pude vê-lo de frente... Que Deus me ajude à não perder a calma e o controle.

Depois de comer, voltei ao quarto para me vestir e ele veio comigo. Entramos no quarto e ele se deitou na cama. Eu fui ao banheiro para escivar os dentes. Enquanto o fazia, tentava não pensar em Rodrigo. Quando sai do banheiro, Rodrigo estava usando outra roupa. Uma bermuda jeans e uma blusa azul de algodão. Ele entrou no banheiro e eu fui me trocar. Vesti uma bermuda por causa do calor e uma blusa de algodão branca e com a gola em V.

-Wow! - Disse Rodrigo, saindo do banheiro.

-O que foi?

-Você tá muito bonito, pra quem tá de férias numa fazenda.

-Obrigado... Eu acho. - Respondi.

Ele riu.

-Que tal mais uma suspresa? - Perguntou.

-Nossa! Você, cheio das surpresas.

-Topa ou não?

-Claro que sim.

-Então vamos andar de cavalo, como antigamente. - Fiquei muito surpreso com o que ele disse.

-Sério? - Perguntei.

-Sim, muito sério.

-Então vamos. Faz muito tempo que não ando à cavalo, mas acho que ainda sei. - Disse, um pouco preocupado.

-Não se preocupe, não vou deixar você se machucar... Nunca! - Ele disse, segurando minha mão.

Eu me senti bastante seguro com suas palavras.

-Vamos! - Disse ele.

Fomos para a estribaria pegar os cavalos. Eu não entendo muito de cavalos, apenas sabia montar. Saimos com eles pela fazenda.

-Aposta uma corrida? - Perguntou Rodrigo.

-Claro. - Respondi saindo em disparada.

Logo Rodrigo me alcançou. Os cavalos corriam bastante rápido, mas não tinhamos medo. Corremos por mais de 10 minutos e chegamos bem longe, em um lugar que nem eu mesmo me lembrava. Rodrigo desceu do vavalo e o amarrou em uma árvore, eu fiz o mesmo.

-Lembra desse lugar? - Ele perguntou.

-Mais ou menos.

-Nós vinhamos pra cá quando eramos crianças, vinhamos à cavalo.

-Agora eu lembro. - Respondi sorrindo.

Me lembrei de muitas coisas que vivemos alí, das brincadeiras, etc. Nos sentamos em um tronco de árvore que ficava na sombra de uma. Nos sentavamos alí quando queriamos descansar depois de brincar.

-Vendo assim, percebe-se que o tempo passou. - Disse á ele.

-Passou. Agora estamos aqui, depois de anos, relembrado tudo... Parece que foi ontem! - Disse ele, se encostando em mim e deitando sua cabeça no meu ombro. Ele colocou a mão na minha e segurei. Decidi me aproveitar de seu jeito carinhoso e tirar uma casquinha. Ficamos daquele jeito por uns 5 minutos, sem falar nada. Eu achava estranho ele ser assim. Digamos que nenhum hétero ficaria de mãos dadas com outro cara, né?!

Eu me soltei dele, que ficou me olhando. Notei que seus olhos estavam cheios de lágrimas, e uma escorreu pelo seu rosto. Foi de cortar o coração, vê-lo daquele jeito.

-O que foi, Rodrigo? - Perguntei, secando suas lágrimas.

-Lúcio... - Ele não conseguia dizer.

-Pode dizer.

Ele apenas me olhava, e chorava. Eu o abracei. Um abraço apertado, que durou muito tempo. Quando nos soltamos ele não chorava mais. Ele passou a mão no meu rosto.

-Pode falar. - Eu disse.

Ele continuava me olhando...

-Não tenho o que falar. - Ele disse, se aproximando... Ele beijou meu rosto.

-Entendeu agora? - Ele perguntou, vermelho.

-Não... Quer dizer... Acho que sim... - Será que era o que eu estava pensando???

Ele apenas me olhava. Então eu segurei sua mão.

-É isso que eu tô pensando? - Perguntei.

-É sim. - Ele abaixou a cabeça.

Eu não sabia o que dizer, o que pensar. Então ele também gostava de garotos??? PARA O MUNDO, EU QUERO DESCER! Eu nem havia entendido direito o que ele queria ter dito, estava tudo muito confuso, e eu era covarde demais para perguntar. Drooooooooooooooooooooga! Então o garoto pelo qual eu estava me apaixonando era gay, e eu era covarde o bastante para tentar algo com ele. Eu estava me odiando naquele momento. Queria beijá-lo, abraçá-lo, mas eu estava travado. Completamente travado. E ele alí, de cabeça baixa. Drooooooooooooooooooooooooooooooga!

-Não vai dizer nada? - Perguntou ele, ainda de cabeça baixa.

Eu não conseguia, era demais pra mim. Desde a morte de meu pai eu não vivia algo tão emocionante. Pensei que iria desmaiar. Cheguei a balançar a cabeça para confirmar que estava acordado.

Se eu não tomasse nenhuma atitude ele nunca entenderia, ele iria desistir. Então eu decidi... Decidi nada, foi apenas meu estinto de sobrevivencia... Decidi tomar uma atitude, já estava farto de ser covarde!

-É sério tudo isso? - Perguntei, segurando sua mão, que estava apoiada no tronco da árvore.

-Sim, é sério. É a verdade! - Ele respondeu, ainda de cabeça baixa.

-E você... Você gosta de mim? - INdaguei, muito nervoso.

-Não está na cara? - Ele disse. E eu pude notar que mais lágrimas percorriam seu rosto. - Você não percebeu o modo como eu te trato? As vezes eu tento me segurar, mas é muito difícil. É difícil admitir isso, ainda mais pra você. Mas eu não aguento mais. - Ele levantou a cabeça e me fitou nos olhos - Eu quero você perto de mim. Quero você pra mim. Desde sempre. Eu sempre quis. Eu preciso de você. Sabe o quanto foi difícil pra mim, ficar sem te ver esses anos todos? - Agora eu também chorava - Eu não aguento mais Lúcio. Eu precisava mesmo te contar isso.

Eu chorava com ele, não era nada fácil ouvir tudo aquilo. Ele me amava...

Aquilo estava fazendo uma confusão na minha mente, mas eu tinha certeza de uma coisa: Eu estava me apaixonando por Rodrigo. E sabia que ele era o homem certo pra mim. Não sei porque, mas sabia que ele nunca me magoaria, ele nunca me faria sofrer, pois ele era como eu, ele sentimental como eu. Sentia que ele nunca iria me deixar sofrer. Ele era o meu príncipe, pelo qual eu sempre esperei.

Fiz o que nós deveriamos ter feito há muito tempo... O beijei!

CONTINUA!

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Comentários

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nossa cara, mesmo que eles nao tenham dito o que estavam sentindo com todas as palavras, esse momento nao deixou de ser muito lindo. parabens!

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Olá. Meu nome é Rubia sou casada e adorei seu conto. Tenho um publicado. O nome é "A procura de um amante".

Também tenho um blog sobre sexo, com muitas fotos e minhas aventuras. O endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net

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