O sol vai nascer amanhã de novo... NÍVEL DOIS

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Homossexual
Contém 1346 palavras
Data: 21/07/2012 01:01:39
Última revisão: 26/07/2012 16:43:18
Assuntos: Gay, Homossexual

AS PESSOAS DIZEM EU TE AMO, MAS SE ESQUECEM DE "AMAR"

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Resolvi que não ia falar mais nada depois daquele abraço, eu o queria como amigo, eu tinha que querer ele como amigo. Depois disso nenhum de nós voltou a falar e pintou um clima bem estranho, ele estava com o semblante calmo, mas sua face séria ainda estava lá, chegamos a minha casa por volta da meia-noite e ele quebrou o silêncio:

- Tenho que pedir desculpas pra sua mãe, perdi noção da hora – ainda estávamos no carro, ele não ia pedir desculpas, pelo menos não agora, meus pais já deviam estar dormindo.

- Nada ver Caleb, e eles já estão dormindo de qualquer jeito – ele cortou meu olhar e começou a olhar para o para brisa do carro, nenhuma emoção transparecia no seu rosto, aquilo começou a me incomodar, e como sou cabeça quente sai do carro e bati a porta com força, ele se assustou com a batida, mas não se preocupou em me dirigia à palavra só ligou o carro me olhou fundo nós olhos, eu não queria ter visto aquilo, era um olhar como qualquer outro, é claro se você fosse qualquer pessoa, mas eu consegui ver naquele olhar que havia dor por baixo daquela pose de macho enraivecido.

Dormi bem, já não tinha ninguém em casa quando eu levantei para o café. Assim que eu acordei me lembrei do olhar do Caleb, eu tinha sido meio cavalo precisava me redimir, ia passar na casa do Andrei depois do trabalho. Uma hora depois já estava pronto pra sair quando o telefone de casa tocou, era o Marcio o gerente da loja me dizendo que eu não precisava ir hoje, e que no dia seguinte quando chega-se lá era para me dirigir ao RH. Agora FUDEU ele ia me dispensar, como o coroa disse a loja estava indo por água abaixo e eu ia junto e isso seria mais um motivo pra ele me atazanar, a vida só melhorava naquele ano, então já que não ia ter mais nada pra fazer resolvi ir à casa do Andrei e me remediar com o Lucas.

- Poxa achei que assombração não existisse?

- Ué porque que o pessoal fica me chamando de assombração – eu nunca entendia essas piadas de assombração.

- Não esquenta.

- Cadê a Gabye? – estava parecendo um vigilante dentro da casa do Andrei vasculhando cada cômodo e cada canto.

- O Luck foi levar ela pra casa.

- Ha sim, ele volta logo –droga parecia uma namorada ciumenta – err... É que eu tinha que fala um negocio pra ele – espero que ele tenha engolido essa.

- Mano num da mais não, ele não te avisou?

- Avisou o que?

- Ele voltou pra São José – merda – disse que tinha que voltar pra casa e resolver umas coisas de trabalho – eu fiquei mudo, mas não deixei o choque me abalar, tudo bem eu merecia aquilo, mas ir embora e nem dizer um Tchau básico.

- Ha valeu, eu vou ligar pra ele e ver se... Am até depois Andrei!

- Falo parceiro!

Voltei pra casa e tentei ligar pro Caleb, mas de tão inebriada que estava minha cabeça eu não me lembrei de que eu não tinha o numero dele. Apelei então pra Gabye:

- Gabye?

- Fala Marcos o que você quer? – sua voz tinha um tom de raiva.

- Queria falar com o Lucas ele tá ai?

- Não, já faz uma hora que ele me deixou aqui em casa, à proposito o que você fez com ele Marcos?

- Como assim?

- Ele estava bem até que vocês saíram ai ele chegou serio e nem falava direito com a gente, disse que tinha que voltar pra São José rápido e que eu podia ficar.

- Que droga eu não fiz nada com aquele macaco, tu tem o numero dele preciso ligar pra ele!

- Olha Marcos eu não sei se ele ainda tá com esse numero, e menos ainda se ele vai te atender, mas tenta e vê se não faz mais besteira.

Ela me passou o numero e eu liguei, tentei dezenas de vezes e nada, por fim acabei ficando com raiva dele, não era pra tanto, aquele macaco. Fiquei o dia todo ruborizando pela casa até minha mãe me mandar calar a boca. À noite passou longa, eu não quis sair de casa fiquei no quarto o tempo todo, então ele empesteou minha mente de novo, nessa neurose eu resolvi ver se achava ele nas redes sociais, vasculhei o Twitter, Ask, Orkut, e por fim fui parar no Facebook, procurei a conta antiga dele a de cinco anos atrás e nada, fucei o Face novo da Gabye e vi todos os amigos dela, já eram três da manhã e eu não tinha quase nenhum resultado até que um luz no fim do túnel.

Um dos amigos da Gabye trabalhava na mesma empresa que o Caleb, assim que o achei estranhei a diferença de novo, todas as fotos eram feitas em câmera profissional, ele tinha vários assinantes e eu fiquei bobo com a mudança, vasculhando as fotos que era uma cada vez mais legal que a outra, eu não admitia achar ele “bonito” ainda, o mais engraçado era que cada vez que via um comentário de alguma garota ou moleque que falavam sobre como ele era “gostoso” me irritava, e estava eu lá vendo cada foto e falando em voz alta “vadia”, “viado”, “puta”, “garoto feio da porra”, “essa é bonitinha, mas é vadia”. Assim que terminei a inspeção delicada do Face do Caleb coloquei a seta do mouse no botão “adicionar aos amigos” e quinze minutos assim parado “foda-se essa merda vou mandar o convite”. O que eu lembro depois disso era só o barulho do despertador me acordando, tinha que ir levar um pé na bunda lá na loja, e foi exatamente o que aconteceu depois de um longo discurso, teria que passar lá uma semana depois pra pegar meu contrato de rescisão e fim.

- Eu sabia que esse moleque vadio ia perde o emprego, agora vai ficar aqui pendurado nas minhas costas, esse vadio do caralho!

- Menos Manoel o menino precisa de tempo pra arrumar outro emprego!

- Tempo é o caralho eu quero esse estorvo fora da minha casa!

- Se isso facilita pra você velhote eu vou embora dessa merda de casa – eu passei cinco anos assistindo ele me humilhar e sofrer em silêncio, eu não ia aguentar mais isso – vou subi e pega minhas coisas!

O silencio pairou na casa, minha mãe veio chorando no meu pé até o meu quarto e ficou se debulhando em choro até eu chegar à porta, o que foi pelo menos umas duas horas até eu arrumar a maioria doas coisas que eu ia precisar.

- Olha eu vou ficar um tempo com o Andrei já liguei pra ele e ele disse que eu podia ficar lá um tempo –menti.

- Não precisa fazer isso filho essa casa também é sua.

- Ele tá certo eu tenho que sair de casa já tá mais do que na hora.

Ela acabou cedendo, mas eu não tinha pra onde ir, torci pro Andrei me receber, e assim foi fiquei lá até o contrato de rescisão sair, fui á loja e peguei tudo o que eu tinha direito, eu ia começar do zero e tentar fazer minha vida valer a pena. Naquele mesmo dia quando cheguei á casa do Andrei arrumei minhas malas.

- Vai pra onde cara? – ele me viu terminado as malas.

- Já tá na hora de começar do zero cara já comprei minha passagem too vazando aqui de Arujá .

- Mas você vai pra onde Marcos cara tu ficou louco foi?

- Não, pra falar a verdade já devia ter feito isso há certo tempo... Eu too indo pra São José e é lá que minha vida vai começar!

(Tá foda em, olha o Marcos não tá muito confortável de passar o msn quem sabe se vocês insistirem em kkk, mas tá ai e o próximo conto promete imagina esse cabeça oca perdido em São José kkk té mais gente obrigado pelos comentários e as notas)

Mas tem meu msn tbm emmetlumiere@live.com

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Comentários

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Cara ta muito loko seu conto, to me virando fazendo cursos pra min trabalha e quem sabe ter 18 anos e ser livre, marcos sabe minha vida é parecida com a tua, mas moro com meu padrasto e minha mae, e sabe eu to me esforçando muito pra eu encontrar alguem que me complete sensacional seu conto 10

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cara eu adorei esse conto mas so pude comentar agora

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