O sol vai nascer amanhã de novo...

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Homossexual
Contém 2935 palavras
Data: 20/07/2012 00:46:59
Última revisão: 11/09/2012 23:48:40
Assuntos: Gay, Homossexual

Amor não acaba. Filmes acabam, balas acabam, dias acabam, beijos acabam, noites acabam, chocolate acaba, o assunto acaba, a paciência acaba, a vontade acaba - desejo diminui. Mas o amor não. Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre. Amor não é um sentimento, um fato, um objeto. Amor é uma vida, é algo que sai da compreensão humana, científica, racional. Amor não começa e acaba. Amor nasce e morreSabe quando as coisas estão normais e ai de repente tudo muda, talvez pra pior, ou melhor, dependendo de como seu ponto de vista é. Eu sou um pouco cabeça dura as pessoas me dizem muito isso eu sei que sou meio esquentado, mas a vida gosta de pregar peça nas pessoas.

Não me lembro da data, não tenho uma memoria de elefante, mas eu estava no famoso Orkut que ninguém mais hoje em dia usa, nem mesmo eu, tinha uma namorada ou pelo menos ela achava que tinha um namorado, afinal esse negocio de namoro a distancia não funciona tão bem, pelo menos no meu caso, a Gabriely era uma ótima garota mais morava em outra cidade, se conhecemos por msn e ai um dia ela foi na minha casa, e rolo um namoro, mas agora eu too meio cheio disso, nunca curti muito namoro acho que é perda de tempo, mas ela me curtia então fui deixando rolar até que...

Um carinha de (CIDADE) me mando um convite no Orkut aceitei e então ele veio falar comigo.

- E ai cara você é aqui do (BAIRRO)?

- Não cara eu sou de (CIDADE).

- Haa... Achei que te conhecia daqui te adicionei pelo seu primo de Caraguá.

- Suave man...

Do resto da conversa eu não lembro bem, mas o carinha era legal trocamos mó ideia no msn ele dizia que eu era muito engraçado, isso foi em 2010 o nome dele é Lucas, estranho mais o carinha se apego a mim e fiz amizade mesmo morando longe dele, se bem que da minha cidade pra dele são menos de três horas. Então ele conheceu minha “namorada”, eles começaram a conversar, não sei o que o Lucas fez mais piorou a situação dela comigo, ela ficou mais melodramática e começou a querer ser correspondida. Consegui contornar as coisas com ela, mas o Lucas ainda tava na minha cabeça achei estranho, mas acho que era porque ele tinha um papo legal viro meu parça mesmo sendo de longe, resolvi ligar pra ele um dia em que a gente tava no msn falamos por volta de uma hora inteira no celular, meus créditos acabaram e ele me ligo mais uma hora, rimos bastante ele era firmeza, mas os bônus acabaram aquela foi a única vez que nós falamos por telefone naquele ano. Eu cheguei ao ponto de desabafar com ele sobre a minha vida, o legal foi que ele me disse que era pra eu ir lá pra cidade dele morar com ele que ele ia me adotar e me ajudar com uma vida nova, era um amigo legal, mas eu não podia aceitar. Com um tempo resolvi terminar com a Gabriely, eu não queria mais iludir ela, queria que ela seguisse em frente, foi difícil, mas o Lucas estava lá pra ajudar ela, foi bom não tive que lidar com isso, voltei a minha rotina, amigos bebidas umas minas e narguilé. Até o que eu soube da Gabriely ela e o Lucas eram amigos agora eles se davam bem, bom pra ela ele tá lá pra dar apoio, Depois disso fiquei um tempo sem contato com ele.

A vida seguiu e um belo dia pela manhã quando eu estava no trabalho uma sms dele chegou, estranho aquilo ele ainda tinha meu numero, respondi e assim seguimos a semana inteira nas sms, mas o papo dele tava cabreiro com uns negócios melosos e eu dei corda até que um dia numa mensagem me dizendo que gostava de mim, mas gostava como uma menina gostava de mim, eu achei estranho mais já tinha passado por aquilo, mas ele era meu amigo então disse pra ele que eu negocio era mulher, ele se arrependeu de ter falado aquilo pra mim, não me mandou mais mensagens, estranho foi que aquilo me chateou.

Mais um tempo e ele voltou com as sms e eu fiquei feliz porque ele não ficou bolado, mas era esquisito a gente sempre começava um assunto e acabava meio que brigando até que fazíamos as pazes. Foi ai que decidi parar, a gente parecia um casal e ele tinha acabado de me dizer que era Bi, não podia continuar com aquilo então parei de falar com ele de novo, por medo, mas eu não sabia do que. No msn um dia que voltamos a nos falar com mais frequência tivemos uma briga feia ele excluiu o Orkut e o msn eu fiquei muito magoado com aquilo, mas tinha uma imagem pra zelar, então deixei de lado, então encontrei ele no Facebook ele me mandou um convite como uma trégua, vocês não conhecem o Lucas ele é um cara muito durão e ele pode ser muito frio as vezes, ele sempre discutia comigo porque ele sempre estava certo, mas eu não admitia, as conversas com ele foram ficando mais profundas, eu comecei a confiar nele de verdade, mas eu não sabia o que tava fazendo.

Um dia muito estranho chegou, eu fiz burrada no Face e postei uma foto que tinha um casal gay eu não prestei atenção na foto só na frase, se não fosse pelo aviso do Lucas eu não ia perceber, fiquei muito grato, depois disso fiquei mais próximo dele eu queria que ele fosse meu amigo de verdade. Ele começou a postar coisas sobre não ter encontrado o verdadeiro amor, sobre o amor estar extinto, um dia sem aviso eu fui checar meu face ver uns recados dos meus parças e ele não estava mais lá, sua conta tinha sido excluída, o seus celulares não respondiam nem e-mail, msn até a Gabriely não sabia mais noticias dele, entrei em pânico, eu pelo menos tinha o endereço dele, mais meu orgulho falava mais auto, até que resolvi mandar uma carta.

Lucas mano você sumiu, o que aconteceu não consigo mais te encontrar nem te ligar o que foi que te aconteceu Brother?

Olha responde minha carta tá too esperando. Too preocupado e a Gaby também.

Junto com esse bilhete eu mandei um garfild um de pelúcia, ideia da Gaby

Mas passaram-se semanas e nada eu até tinha me esquecido, quando uma carta me chegou um mês depois.

- Marcos tem uma carta pra você.

- Uma carta mãe pra mim, mas eu não mandei... Pera de onde é?

- (CIDADE) De um tal de Lucas Caleb – eu gelei ele me respondeu.

A carta dizia.

Sinto muito

Nada mais, e eu fiquei com aquela carta surrada por cinco anos esperando respostas daquele estranho garoto, vivi minha vida que não ia tão bem, meu pai estava quase me botando pra fora de casa porque eu não arrumava emprego, eu estava em uma faze perdido então resolvi sair de casa quase sem nada e sair pro mundo, fiquei na casa de uns amigos, mas eu não me sentia bem, acabei arrumando emprego em uma loja de eletrônicos e assim fiquei por lá.

Era uma quinta e eu estava entediado no trabalho, então um parça chega saindo de um carro muito louco um Vectra novo sabe azul acinzentado, e a Gaby sai do banco de traz, mas nenhum sinal do motorista, nem liguei deveria ser um dos amigos do Andrei.

- Opa não sabia que tava com essa bola toda em Andrei chegando num carrão desses em... Oi Gaby.

- Oi Marcos – Ela se aproximou e beijou Andrei, u já sabia que eles estavam namorando, nem ligava ele era melhor pra ela.

- Nada Marcos o carro nem é meu é do –

- Haram... Deixa que eu apresente ele amor – Gaby interrompeu.

Então sai do carro um moreno de regata branca cabelos bagunçados mais elegantes, bermuda listrada um tênis, musculoso, mas não muito só bem definido, olhos castanhos bem claros, o cara tinha estilo, mas era familiar, ele entrou na loja e deu um soco de leve no braço do Andrei.

- Besta vocês sairão correndo na frente e me deixaram lá largado.

- Ha Lucas você demora demais pra desligar o carro! – fiquei em choque, será que era o mesmo Caleb, mas já fazia cinco anos e pelo que eu me lembro da Skype ele não ara assim, por fim ele me olhou serio.

- Perai... O que vocês aprontaram aqui?! – ele parecia frustrado – Marcos... Poxa é você cara!

- Lucas achei que tu tinha morrido cara que isso! – eu nem pensei só abracei ele, o que eu estranhei eu não era assim, foi quando eu notei que os três estavam me encarando – mas diz ai porque você sumiu?

- Desculpa Marcos eu precisava mudar minha vida man eu deixei tudo pra traz... Mas eu prometi que vinha te visitar, mas não sabia que era hoje seria bom um aviso! – ele olhou pro Andrei fazendo cara feia.

- Ha foi mal meu eu vim aqui compra uns cabos pro DVD eu nem lembrava que vocês se conheciam.

Ele riu e pela primeira vez eu ri de verdade mesmo, comecei a me estranhar lembrei que ele era Bi, mas será que sentia alguma coisa por mim.

- Então Marcos eu to na casa do Andrei por enquanto porque eu too de ferias e resolvi vir passar aqui, posso-te visitar mais tarde... Se você quiser é claro – ele me olhava tímido.

- Não, pode passar lá sim tem meu endereço? – O que eu tava fazendo era extremamente normal, ele era meu amigo e ia me visitar simples assim.

- Tenho sim e o Andrei me ajuda... Am a gente tem que ir pessoal eu tenho que deixar vocês no cinema e resolver umas coisas, Marcos que horas são?Marcos?! – Gaby me chamou atenção do mar de pensamentos rodeando na minha cabeça eu estava confuso com alguma coisa só não sabia direito o que era, precisava de tempo pra refletir, quando dei por mim estava viajando e Lucas me olhava com um meio sorriso, nisso eu comecei a acompanhar os traços do seu rosto maduro, ele definitivamente tinha mudado bastante estava musculoso não tinha mais espinhas, era alto seu cabelo estava bem sedoso e repicado, a regata se moldava bem no seu peito, voltei para o seu rosto e peguei seu olhar, era um olhar fugas, que procurava alguma coisa em mim que podia me ler, ler meu fascínio aqueles olhos castanhos claros cor de bronze... Mas o que eu estava fazendo?

- Man se tá ai? Ei para de ficar encarando o Lucas parece um psicopata.

- Andrei psicopata é tua mãe otário! – graças a aquele idiota eu tinha-me desfeito do seu olhar.

- Vamos?

- Vamos Lucas, tchau Marcos.

- Tchau Gaby Andrei... E tchau Caleb... – ele me olhou serio, lembrei que eu era o único que o chamava de Caleb, e logo depois deu um meio sorriso torto.

- Se cuida Patrão, apareço na tua casa depois.

- Beleza até mais.

Ele entrou no carro com pressa, tinha até me esquecido de dizer as horas pra ele, o carro ligou ele saiu em disparada. O resto do dia foi entediante o rendimento da loja estava caído muito eu estava começando a ficar preocupado, não seria fácil conseguir emprego nessa altura do campeonato, eu queria fazer faculdade, mas a grana não dava, fiquei nesse vai e vem de ponderações até o dia terminar, fui pra casa em modo automático, nem prestei atenção no caminho.

Minha mãe estava fazendo o Jantar, era de costume comer na hora em casa, ou até mais cedo do que qualquer pessoa janta, mas eu adorava minha mãe e obedecia calado, meu pai no entanto.

- Garoto como vai o trabalho?

- Bem pai.

- Fiquei sabendo por ai que a loja esta indo mal, é verdade?

- Mais ou menos, mas melhora.

- Sei você tem que tomar um rumo garoto – ele falava agora me encarando, eu odiava quando ele me olhava assim, parecia que seus olhos viam o fracasso – já tem 24 anos nas costas e não corre atrás de nada nem de uma faculdade, acha que eu vou te sustentar pra sempre? – eu só escutava calado, dialogo com ele não existia, ia sofrer calado como sempre.

- Deixa disso Manoel vamos pelo menos comer em paz! – minha mãe tentava salvar o jantar, mas minha fome já tinha acabado.

- Terminei, vou assistir televisão.

- Mas você nem comeu tudo filho.

- To meio cheio, mas estava ótima obrigada mãe.

- Vai assistir televisão vae só sabe fazer isso mesmo, moleque vadio!

- Chega Manoel, deixa ele ir!

Depois disso eu fui pra sala, ele estava certo mesmo eu não servia pra nada. Depois que meu irmão se retirou da mesa foi pra casa dele, ele era casado e independente, e eu estava aqui ainda apodrecendo. Minha mãe discutiu muito com meu pai até que ele saiu, meia hora depois ele tinha voltado, eu tinha tomado banho e estava vendo TV, mas tinha uma sensação estranha.

- Cabo de parar um carrão aqui em frente de casa – meu pai me olhou – você tá devendo alguma coisa?

- Não, que eu saiba não to devendo não...

- É tem um garoto saindo do carro tá vindo pra cá – minha mãe me deu a resposta, puta merda eu tinha me esquecido, pulei do sofá e corri pro meu quarto, o pessoal na sala ficou me olhando estranho pelas costas, corri pro guarda roupas e procurei uma roupa pra me deixar apresentável, afinal eu estava só de shorts de dormir, me atrapalhei e cai três vezes, imaginem a cena um marmanjo de 24 anos procurando o que vestir e eu sou meio grande, faço academia até mesmo antes do Lucas moreno não muito alto cabelos negros como a noite olhos verdes.

- Você é amido do Marcos, não sabia que ele tinha amigos fora daqui, além da Gaby – minha mãe estava sentada no sofá com Lucas meu pai em uma poltrona esfarrapada no canto da sala olhava Lucas com escarnio, não sabia o que aquele velho tinha ele nunca parecia feliz.

- Faz um pouco de tempo que eu não falo com ele resolvi dar uma passada.

- Olha só ele tá vindo, filho pé seu amigo o Lucas, você não disse que a gente ia ter visitas.

- Desculpa eu esqueci – disse aos dois.

- De boa, vamos Marcos?

- Vamos.

- Aonde – minha mãe ousou seu tom autoritário.

- Fique tranquila dona Cristina eu só vou ao Shopping com ele, trago ele inteiro de volta.

- Tudo bem então tomem cuidado.

- Tchau Mãe – e estávamos fora, eu estava sufocado.

- Que foi Marcos parece que viu um fantasma?

- Não nada é que eu nem sabia que a gente ia sair, não era pra ser uma visita?

- Ha... Entendi, mas se você quiser voltar pra casa tudo bom a gente fica na sua-

- Não tudo bem vamos pro Shopping.

- Tá bom então – ele riu da minha histeria sem motivos e eu estava tentando manter o controle “porra Marcos que isso! Seja macho!”.

Ele sabia o caminho exato do Shopping, chegamos lá e ele me levou direto pro cinema, curtimos e zuamos pra caramba até que ele começou a ficar mais calado e eu acho que eu comecei a entender o por que. Estávamos parados na fonte no Hall de entrada do Shopping ele olhava a água com um olhar tristonho.

- Que foi Caleb?

- Não nada... – ele deu um sorriso forçado.

- Porra meu tu tem alguma coisa, a gente tava curtindo o dia como dois parça ai você fica assim tem que te um motivo! –só depois do que eu disse que eu me toquei, eu tinha gritado com ele.

- Você não muda nada Marcos, você quer saber porque eu to assim, é porque tu sabe que eu gosto de você, eu gosto muito de seu parça, eu to tentando, depois de cinco anos na luta pra ser com eu sou agora, pra ter o que eu tenho eu achei que podia vir aqui e ser seu amigo simplesmente, mas eu não vo menti pra você eu te curto muito e eu não consigo olhar pra você e não sentir, atração desejo, carinho, que merda gay que eu to falando, ARG! – ele estava franzindo e eu em um ato involuntário coloquei o dedo onde se formava uma linha na sua testa.

- Isso dá dor de cabeça, relaxa - Ele me olhou nos olhos serio parecia que tava engasgado – olha Lucas nem sei o que tu tá passando, mas o que você quer que eu faça é coisa demais pra absorver cara.

- Para com isso, você fica me olhando estranho, fica sem fala, você sente alguma coisa sim só não quer admitir. Marcos eu vim aqui atrás de você porque nesses cinco anos eu não consigo pensar em outra pessoa, acho que eu to ficando louco – estava dividido em abraçar a causa ou mandar ele embora dali, resolvi esclarecer as coisas, mas eu não consegui falar, eu só prestava atenção nos seus olhos castanhos me olhando e se enchendo de lagrimas que não tinham permissão pra cair, e só pensei em um único gesto que mudaria o meu eu e minha forma de pensar de agora em diante, só queria abraçar ele e isso era muito estranho pra mim, mas era como se todo o Shopping tivesse vazio eu continuei olhando seus olhos castanhos, ele desviou o olhar e fitou a fonte, eu o puxei pra um abraço, ele cedeu.

- Fica assim não, também preciso de você...

(Sei não se vocês gostaram da historia do meu amigo Marcos se vocês curtirem posto mais)

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Comentários

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historia maravilhosa adorei continua por favor

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Amei a história.... Vc edcreve mt bem... Ansioso pela continuação..... A nota não podia ser outra a não ser 10.....

Ps :- Marcos deixa seu msn no proximo conto.....bjs

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