Prisioneiro da Paixão 2 – XX – Final - Parte 1

Um conto erótico de Will
Categoria: Homossexual
Contém 3537 palavras
Data: 24/06/2012 01:43:23
Última revisão: 13/05/2013 11:36:46

Olha, estou perdendo meu tempo discutindo com um merda como você, tu vai aparecer pro Will e beijar o Artur, ponto! Quero isso pra ontem! – e desligou o telefone. Mau sabia que eu estava ali atrás, ouvindo tudo.

Ele desligou o telefone e eu tive segundos para tomar uma decisão: ou me apresentava pra ele de uma vez e resolvia tudo ou continuaria na minha e conversaria com ele depois... Virei as costas e fui embora. Entrei no primeiro taxi que vi e fui pro Arpoador, eu tinha que saber o que iria fazer.

“Ele me enganou completamente! Ele tinha acabado com um amor lindo tudo pensando em si, nos próprios sentimentos, no próprio umbigo... isso não é amor de verdade, amor é doação, amor é deixar o outro ir para que ele não sofra, mesmo que você sangre até a morte... Amar é dar, desde um olhar até sua própria vida! Então não tem como um ser humano amar o outro e não saber abrir mão desse amor por um bem maior, isso não é amor.” – minha mente era um turbilhão.

“O que eu faço? Como desmascaro ele? Ele não vai desistir, ele não desiste, é da natureza dele fazer o possível e o impossível para alcançar seus objetivos... desgraçado! Pobre coitado! Um sofredor por natureza... anos e anos vivendo um amor que nunca tinha conseguido, até o determinado ponto. Eu poderia deixar como está e ficar com ele!” – Nem eu acreditei que pensei nisso.

“Não! eu to maluco? Eu gosto dele, mas não é para tanto! O que ele fez não tem perdão, coitado do Rafael... É... já sei o que fazer!” – Estava decidido!

Peguei o metrô e fui pra casa, no caminho ia ensaiando mentalmente o que falaria pra ele. Ter ido à praia foi bom para que eu me acalmasse e que eu analisasse todos os lados e assim pudesse saber o que fazer. Cheguei em casa e tomei um banho, ainda pensando no que seria dito, no que seria feito... enquanto estava no banho a campainha tocou e escuto a porta se abrindo... só podia ser ele já que ninguém mais tem a chave.

- Will? Cadê você?

- To no banho!

- Ok, vou pegar algo pra comer, to cheio de fome.

- tudo bem, já to saindo.

Terminei meu banho, me arrumei, respirei fundo e fui saindo do banheiro. Ele estava na cozinha quando eu cheguei, com minha muleta e o fiquei observando: “ como pode alguém tão inteligente ser tão malicioso e maquiavélico?”

- Surpresa! – falei. O rosto dele ficou radiante.

- Oh meu Deus! Ai meu Deus! Você está andando! Andando cara, que maravilha, como foi isso?

- Hoje cedo eu cai e quando vi já estava de pé. – falou ele me abraçando e me dando um beijo na boca.

- Nossa que coisa maravilhosa! Vamos comemorar!!!

- Não, antes vamos lá na sala que quero conversar uma coisa séria com você.

- Eita, o que houve? – falou sentando na minha frente.

- Bem... eu sei de tudo cara.

- Tudo o que? – ele ainda sorria, mas seu sorriso se desfez.

- Sobre o Rafael, que você está chantageando ele para ficar longe de mim!

- QUE ISSO WILL! É MENTIRA, EU NUNCA FARIA ISSO! – Eu acariciei seu rosto.

- Ricky, eu ouvi você falando, no restaurante, não adianta mentir, acabou.

- como assim?

- eu queria te mostrar que já estava andando, então fui lá, pra falar com você e peguei você ameaçando ele pelo telefone. – ele cobriu o rosto com as mãos e ficou mudo.

- Will, me perdoa! Eu não sabia mais o que fazer pra ter você de volta... foi muito surpreendente achar vocês em Búzios achei que era um sinal do destino, que eu deveria me reaproximar de você... mas ao ver vocês dois se beijando, tudo ruiu. Eu sempre fui apaixonado por você, desde a primeira vez que te vi, desde o primeiro dia de aula, por isso sempre quis ser seu amigo, por isso sempre desejei estar sempre do seu lado, porque sempre odiei a Julia, por ela ter tirado você de mim; por isso roubei a empresa, por mágoa, por isso pendi você... eu admito, quando fico irritado não faço as melhores escolhas. Quando vi vocês dois se beijando naquela praia, eu os fotografei e quando me aproximava pra tirar mais fotos, ele me viu.

- Então foi você que ele viu na praia em Búzios?!

- Isso e depois que vocês voltaram para o rio eu entrei em contato com ele. Ele resistiu um pouco, mas depois cedeu. Mas entenda Will, fiz isso porque te amo, porque você é tudo pra mim, quero ficar com você pra sempre...

- Não tem como Ricky, não depois do que você fez. Isso não se faz com ninguém. Isso não é amor, é obsessão.

- Não Will, por favor, fica comigo...

- Não dá. Na verdade eu não quero e eu vou te fazer uma proposta.

- que proposta?

- Eu sou uma pessoa justa Henrique, e a pior coisa do mundo é ingratidão. Eu sei que se não fosse você eu não teria a empresa hoje e você foi pra longe sem nada. Então eu preparei esse cheque pra você. São R$ reais, parte do que a empresa valia na época que você saiu dela, os outros 150 mil você já tinha pego né, assim, são 350 mil reais que eu estou te dando pra você recomeçar sua vida...

- Mas Will eu quero ficar com você...

- Então... a proposta é a seguinte, eu te dou esse dinheiro e você some de vez, sai do Rio, vai pra longe e não volta mais.

- Will, eu... – mas pedi silêncio.

- Se você não quiser o dinheiro, nem a proposta eu vou ser obrigado a chamar aqueles velhos amigos seus que brincaram com você por uma semana... – ele ficou pálido e com os olhos arregalados

- Vo-voocê não teria co-coragem de fazer isso comi-migo!

- Achou que eu teria coragem da primeira vez? – ele nada respondeu, só pegou o cheque e começou a chorar. – Você é como um irmão pra mim Henrique, nós crescemos juntos em vários sentidos e eu não guardo mágoa de você... mas você não tem amor por mim, tem obsessão e eu não quero você perto de mim depois do que você fez. Você tem que jogar Maquiavel fora! Os fins não justificam os meios! Você aceitou a primeira proposta né? Ótimo, mas se eu ver você novamente, rondando a minha vida, eu juro a você, meu amigo, pela minha filha, que dessa vez eles VÃO RISCAR O FÓSFORO! – Ele ficou novamente reação, olhando para minha cara com os olhos lacrimejando, sem acreditar que tudo tinha acabado.

Acho que o meu modo calmo de reagir, deu a certeza pra ele que eu não estava com raiva então não estava agindo por ódio ou rancor, eu estava ciente de tudo o que eu estava falando e isso o assustou. Ele levantou, dobrou o cheque e colocou no bolso, foi andando até a porta e lá olhou pra trás:

- Me desculpa? – Eu não respondi, só abri os braços. Ele veio correndo e me abraçou forte.

- Claro que te desculpo. Boa sorte e cria bem seu filho, tá? Ele precisa de um bom exemplo, então seja esse bom exemplo.

- Eu te amo.

- Não ame, você não vai poder viver esse amor! – falei nos separando. – Vai lá, vai. Seja feliz! – ele foi andando e antes dele fechar a porta – Ricky! – ele olhou pra mim.

- Adeus. – e fechou a porta.

A porta se fechou e fechou uma fase da minha vida, depois da ameaça que eu fiz, ele iria sumir de verdade e não iríamos mais nos ver. Isso me fez ficar triste, pois eu estava gostando da companhia dele, então agora estava sozinho. O Rafael veio na minha cabeça na mesma hora, mas tinha que saber o que iria falar com ele. Não perdi tempo, tinha que me resolver com ele. Fui andando mesmo, estava sentindo falta de caminhar, fui com a muleta mesmo, mas fui. No caminho fui ensaiando tudo o que ia falar com ele, assim como tinha feito antes. Cheguei na portaria e o porteiro já me olhou torto:

- Seu William por favor, deixa eu interfonar, porque da última vez eu quase fui despedido.

- Que isso, pode interfonar sim, e me desculpa pela última vez, eu estava bêbado e acabei assim – falei mostrando a muleta pra ele.

- Um minuto – e ao telefone – Seu Rafael? O seu William está aqui e quer subir, o senhor autoriza? Ok, boa noite. – e para mim – O senhor pode subir.

- Obrigado.

Fui subindo de elevador. Toquei sua campainha e ele abriu a porta. A princípio ficamos apenas nos olhando, como se atualizando a imagem no nosso disco rígido. Aos poucos o sorriso dele foi se formando e ele exclamou:

- você está andando! Nossa! Que maravilha!

- É, é sim, voltei a andar hoje cedo.

- Entra, senta!

- Não, obrigado, vou ficar de pé mesmo, o assunto é rápido.

- Pode dizer.

- Só vim te avisar que você não precisa mais beijar o Artur na minha frente. – ele ficou perplexo.

- Como você sabe disso?

- Eu sei de tudo Rafael, sei que você viu o Henrique na praia, sei que ele fotografou a gente, sei que você me largou por pedido dele, descobri tudo hoje também.... e você sabe o que eu descobri também? – Eu não queria, mas a raiva começou a voltar.

- O que?

- Que você é um fraco! Um frouxo! – as lágrimas rolavam lentamente, uma a uma – Você deixou eu sofrer, depois de prometer que nunca faria isso, me deixou passar noites em claro pensando em você, me deixou eu me julgar e me culpar por você preferir outro à mim... Você me deixou sozinho...

- O que você faria? Ele me ameaçou, falou que entregaria as fotos pros meus pais, na empresa, em tudo que é lugar. – fiquei olhando pra ele muito sério...

- Sabe o que eu faria Rafael? – fui andando até a janela – EUUU SOUUU GAAAYYYY!!!!

- Tá malucoo??? O que vão pensar de mim?

- Eu preferia ser apedrejado, cuspido, julgado por todos a te fazer sofrer, eu te amo, quem ama não se importa consigo mesmo, se importa com o outro. Então não me importa o que aconteceria comigo, mas sim com você, o que você sentiria, como você ficaria, porque meu coração é teu, não meu.

- Will, você não me entende, eu não tenho sua coragem, meu pai ainda estava doente, se ele soubesse disso ele ficaria pior.

- Eu te entendo Rafael... E muito obrigado, pelo menos agora eu to acostumado a ficar sozinho, obrigado mesmo... Boa noite.

- Will! – olhei pra trás – Eu te amo – suplicou.

- Também te amo – e sai de lá.

Fui chorando o caminho todo e em casa eu vi tudo desmoronando e me vi sozinho no meio daquele turbilhão. Mas não me desesperei, coloquei um DVD, fiquei vendo um filme e acabei dormindo. No outro dia eu fui na casa da Clarinha e ao chegar lá ela veio correndo me abraçar.

- Oi meu amor!

- Oi pai, que saudade! Pai? cadê a cadeira de rodinha?

- Não preciso mais filha, já posso andar de novo. E sua mãe?

- Tá no quarto, ela tá dodói.

- Ainda? Vou lá ver ela...

Entrei na casa e fui direto para o quarto. Quando cheguei lá a Julia estava sentada na cama vendo televisão. Para mim ela estava bem, não estava abatida nem nada, estava numa boa só que sua expressão era de mito preocupada.

- Oi linda!

- Você está andando? Nossa! Que ótimo Will!

- Pois é, ontem eu cai da cama e a dor foi tanta que acabei levantando sem nem perceber.

- Nossa! Que bom que você está de pé, tá vendo aqui? – ela estava como telefone na mão – Eu ia te ligar agora, tenho uma novidade... melhor você sentar.

- O que houve? Você tá me assustando Juh.

- É chocante rsrs, eu estou grávida.

- O que!! Grávida? – impossível conter o sorriso! Que maravilha Juh, nossa! – Fui e a abracei. – Porque essa cara de preocupada cara? Algum problema com o Pai? Ele já sabe?

- Já!

- E como reagiu?

- Ficou com a maior cara de idiota, achando que o filho era de outra pessoa.

- Poxa Juh, mas transar sem camisinha é foda né? Como aconteceu isso?

- Bem, ele veio aqui todo triste, falando que é viado, todo carente e acabou rolando, na hora foi tão surreal que nem lembramos da camisinha. – meu mundo parou.

Parei de ouvir a voz dela, por um segundo ou uma eternidade, não sei bem dizer tudo ao meu redor sumiu e eu me vi completamente perdido. “Não pode ser verdade isso, ela está brincando”. A resposta veio na minha cabeça como um raio, me tirando do meu transe.

– Eu achava que os remédios estavam em dia, mas não, acabou que a algumas semanas eu descobri que estava grávida de 4 meses.

– É brincadeira né? Fala pra mim que é brincadeira, pelo amor de Deus, fala!!

– Não meu amigo, você vai ser pai. – meus olhos se encheram e logo estava chorando.

- Não Will, calma! Não precisa ficar assim.

Meu choro a assustou e segurou minha mão querendo me passar conforto, mas eu estava feliz. Nesse segundo ou horas que passei em outra dimensão, tudo passou pela minha cabeça, já me vi segurando meu filho nos braços e isso me deu uma felicidade enorme.

– Will, me responde, por favor, fala alguma coisa, não surta. Eu sei que é difícil, mas deixa eu me viro, não quero que você tome nenhuma posição e tal, tem como eu criar e tudo mais. Só queria que você soubesse, relaxa. – segundo ela, eu fiquei parado, estático, só olhando pro nada e as lágrimas correndo, por cerca de 3 minutos.

Não falei nada, só consegui olhar pra barriga dela. Eu via um brilho saindo de lá e percebi novamente o quão sagrado é o ventre de uma mãe, a parte do ser humano que se iguala a Deus, pois é criador. Lá é gestado uma nova vida e saber que essa vida é parte de mim, me fez ajoelhar e beijar sua barriga, quase como sinal de veneração. Ela vendo aquilo ficou também muito emocionada e nos abraçamos, chorando juntos.

Depois desse momento, com certeza um dos mais lindos da minha vida, já recompostos do choque e da emoção, sentamos pra conversar pra valer.

– Você me assustou, pensei que tinha surtado.

– E surtei, mas vejo quão lindo é tudo isso.

– Lindo porra nenhuma filho da puta, você e essa pica me colocaram em uma que não sei como sair.

- Não vai sair, vamos entrar de cabeça... Olha a princesa, que linda e inteligente! Esse meninão vai ser forte e trabalhador como os avós.

- Will, não sabemos o sexo...

- Eu sei, é um menino.

- Que sorriso é esse?

- Eu to muito feliz, minha vontade é de gritar para o mundo ouvir que eu sou feliz, feliz pra caralho!

- Feliz e chorando assim!

- Claro, choro de pura alegria... Vou ter outro filho, outro filho, no meu estado né...

- Pois é, essa bixona tá fazendo filho agora kkkk

- Amo você menina! Vamos entrar nessa outra juntos!

- Juntos. – Ficamos lá fazendo carinho da barriga dela e conversando com meu filho.

- Pai, mãe, posso entrar?

- Pode filha!

- O que foi, porque vocês estão assim?

- Filha, a gente tem que te contar uma coisa – falou a Julia.

- O que?

- você vai ter um irmãozinho ou uma irmãzinha!

- Você vai ter um irmãozinho, filha! – Ela começou a pular.

- Ehhh que legal! Que legal!!! Mas pai? Como que os bebês são feitos?

- Bem... um pai e uma mãe se amam e eles dormem juntos e se for da vontade de Deus, eles têm filhos.

- Hum... entendi. Mas vocês não dormem juntos...

- Uma vez dormimos... E seu irmão vai nascer.

- Vai ser muito legal.

- Vem cá, dá um beijo nele. – chamei.

- Cadê ele?

- Tá na barriga da sua mãe, daqui a pouco ele vai estar tão grande que sua mãe vai parecer uma elefanta gorda! Ai Juh! – ela me deu um tapa.

Ficamos lá, deitados e brincando, fiquei muito feliz com a notícia e quando sai de lá fui direto para a casa dos meus pais e contei a notícia, eles ficaram feliz demais por ganhar outro neto, como sou filho único, minha mãe sempre pediu para eu ter mais filhos para que a Clara não crescesse sozinha.

Em casa, naquele dia eu estava satisfeito, contente, mas não feliz de verdade, me sentia sozinho e muito mau amado, porque sempre que eu achava que encontraria um amor, ele me enrolava... com esses pensamentos eu acabei dormindo.

Durante o sono, sonhei que estava preso e um grupo de caras queriam se juntar em mim pra me linchar. Eu fiquei desesperado, muito mesmo, via não ia ter como me livrar das porradas. Era uma sensação claustrofóbica e eu gritava por socorro. Então ouvi um grito forte, olhei e um homem vinha correndo e separando as pessoas.

- O que você tá fazendo ai play boy?

- Não sei, eu acordei aqui.

- Pow, você é muito burro heim! Era só ter levantado que você ia ver tudo direitinho cara... cadê o cara que ia cuidar de você?

- Não sei... não encontrei ele ainda.

- Claro que encontrou, eu deixei ele com você porra! Falei pra ele cuidar de você porque teria que dar uma volta. Aquele playboyzinho que num tira o olho de você.

- Ah, tu mandou o cara errado, esse fez merda comigo. – mas o Rodrigo me deu um pescoção.

- Tá maluco? Acha que eu ia te sacanear, te mandando um cuzão pra cuidar de você? Qual é a tua Will? Tá de neura pro meu lado?

- Rodrigo, ele me sacaneou cara, tu não viu?

- Num vi porra nenhuma, cala a boca! Vem cá – ele me chamou e me deu um abraço.

“Quem estará lá para tomar o meu lugar? Quando eu tiver ido, você precisará de amor para iluminar as sombras no seu rosto.”

- Rodrigo, não vai não, fica comigo! – mas quando ele ia falar alguma coisa eu acordei.

- Rafael! – olhei no relógio e era 5 da manhã.

Eu levantei na mesma hora, só me arrumei e sai. Não demorou 10 minutos e eu estava na casa dele novamente. Assim que cheguei o outro porteiro ficou me olhando meio cabreiro, mas interfonou e por fim ele atendeu e liberou minha subida.

Assim que ele abriu a porta eu o vi com uma toalha de rosto na mão e seu cabelo desgrenhado, que o deixava mais lindo ainda. Novamente nossos olhos gritavam nosso amor, mas nossos rostos e boca ainda insistiam e permanecer distante.

- Entra – falou ele. – O que aconteceu agora? – Mas eu fiquei apenas olhando para a cara dele. Quando ele ia falar mais alguma coisa eu dei um tapa na cara dele.

- Isso é por você desistir de mim tão fácil... – mas logo depois eu juntei na sua nuca e o beijei.

Ele retribuiu ao beijo de uma forma intensa, me juntou com tudo, colando seu corpo no meu. Nossas línguas brincavam e faziam festa na boca um do outro. Ele separou o beijo e deu um tapa na minha cara também, porra doeu pra caralho!

- Por tudo o que você falou pra mim, todas as ofensas e acusações – mas eu apenas sorri e juntei ele de novo. – Eu te amo.

- Também te amo.

Tirei sua camisa... já sabem o que rolou naquela sala né? Vocês não fazem a mínima noção! Foi uma loucura sem igual, o sol começou a invadir a sala e fomos continuar no escurinho do quarto. Sei que quando paramos, lá pelas 8 da manhã dormimos feito hamster, um por cima do outro.

Acordei e fiquei olhando ele dormir... era tão lindo... como eu pude ficar tanto tempo sem ele? Era exatamente o que o Rodrigo falou no sonho, ele era quem deveria cuidar de mim, com ele eu me sentia seguro, mas também percebi que ele também ficava me olhando, ou meu anjo da guarda aparecia com sua forma, sei lá, também não quero saber, mas a memória dele era viva em mim, isso não é metafísico, é factual.

- Bom dia amor.

- Bom dia mumuxo.

- kkk mumuxo? O que é isso?

- Você!

- Ah, num gostei não, parece que algo meu é murcho e você sabe que não é rsrs.

- E como sei, to sentindo até agora sua rigidez, na minha perna! Mas não é isso, você é meu mumuxo e ponto.

- A gente vai continuar de onde a gente parou?

- Não, bem, não sei se você deve ir lá pra casa...

- Eu imaginei isso...

- Não, você não sabe porque... é que... eu vou ser pai de novo!

- Não acredito! Você engravidou essas piranhas que você come na rua? Não tem vergonha cara?

- Não Rafa, a piranha que eu engravidei foi a Julia kkkk, ela tá grávida.

- vocês transaram?

- sim, digamos que ela me consolou.

- E você vai morar com ela de novo?

- Só quando o bebê nascer

- entendi... tudo bem... então eu vou ser padrasto?

- É... de 2, só que um você vai ajudar a criar...

- rsr, que loucura! Mas estou nessa com você, agora sou seu pra sempre.

- Te amo mumuxo.

- Também te amo demaisContinua!Galerinha, minha intenção era postar todo o final, mas estava monstruoso, umas 15 páginas, então dividi... bônus pra vcs rsrs.

Logo vem a segunda parte e o fim de fato!

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Comentários

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Poo vc ñ sabi como eu tava torcendo pra vc ficar com o Rafa! rsrs ii ñ demora de postar a 2 parte tô ansiosa pra ler! Lindo d+

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Migo, pra variar, to me lavando aqui....cara, demais.....e teu sinho com o Rodrigo, mexeu demais comigo.....espero que o menino a caminho, tenha um nome no qual conhecemos bem....bjao!

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Ah, que pena que tá acabando! Mas que final hein?? Nossa... Perfeito! Parabéns sempe, nota 10000

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EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk, muito bom meu lindo!!! adorei!!!!!

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aleluiaaaaaaaaaaaaaaaaa... finalmente vcs se entenderam... posta logooo.. que pena que acabou..

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sabiiiaaa q o rafa nao era esse monstro to tao feliz que vcs ficaram juntos e para aumentar a felicidade vc ainda vai ter mais um filho vc merece ser feliz depois de tudo q passou kra mto feliz aki por vc

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