O Irmão Ogro III

Um conto erótico de CrisBR
Categoria: Homossexual
Contém 796 palavras
Data: 19/06/2012 18:48:52

Mais uma vez valeu demais pelos comentários e pelas leituras! Tenho mantido o tamanho do conto assim, pois prefiro postar todo dia. Obrigado a todos que comentam, mesmo os que dão nota baixa! Se estão lendo é pq gostam né... Boa leitura e até mais!

Ele me pegou pelo ombro com força e me sentou na sua cama, olhou diretamente pra mim e disse:

- Bora então. Começa a falar por que que o bebezinho num gosta de mim.

- Já que você quer tanto saber eu falo. Não gosto de você pelo seu jeito aparecido, também porque você até hoje não aprendeu a comer de boca fechada e porque só sua presença aqui já tá me irritando. Tá bom pra você?

É, depois que eu fui perceber o quanto eu peguei pesado. Ele só olhou pra mim e desceu as escadas me deixando lá no quarto sozinho. Fingi não me abater e fui para o computador novamente.

Já se passavam das dez da noite e nada dele. Meus pais tinham saído e eu tava ficando preocupado. Mais que isso, tava me sentindo culpado, apreensivo pelo medo de acontecer alguma coisa.

Deram onze horas e ele apareceu. Passou por mim na sala e foi pro quarto de cara fechada. Decidi não falar nada também. Comi alguma coisa, tomei um banho e me deitei pra dormir sem fazer barulho, quando me assustei com sua voz:

- Aqui, essa é minha última noite aqui. Amanhã eu vou pra um cômodo que aluguei. Boa noite aê!

Nossa, meu coração até doeu. Tá certo que eu não estava feliz com ele na minha casa, mas ele era meu irmão. E que poder eu tinha pra expulsar ele da casa dos meus pais? Nenhum. Me levantei, acendi a luz e fui até ele. Sentei na beirada da cama:

- Bruno, eu achei que exagerei com isso. Eu faço questão que você fique aqui, afinal essa casa é do nosso pai e não minha. Eu prometo que vou tentar ser mais educado e gentil.

Ele deu um sorriso de canto de boca e quebrou o clima total:

- Beleza irmãozinho, mas num precisa ser gentil que eu não sou donzela a ser conquistada não.

Ele ria sozinho. Peraí, eu disse clima? Que clima o que. Tinha clima nenhum. Fui dormir tranquilamente depois de ter resolvido tudo. Acordei, tomei café e Bruno já estava assistindo tevê com minha mão na sala. Depois que eu fui pensar que a história do cômodo era puro blefe e eu cai direitinho, mas pelo menos tudo tava resolvido.

Tomei café, me sentei na sala e fiquei quieto até a hora do almoço, quando meu pai nos surpreende:

- Bruno, bem que você podia levar seu irmão pra uma balada hoje né. O carro tá liberado.

Oi? Como assim? Pra eu sair com o carro tinha que pedir com quase um mês de antecedência, mas pro Bruno tava liberado. Comecei a perceber que eram meus pais que nutriam minha raiva por ele. Decidi sair com ele a noite então, já que minha recusa renderia comentários demais. Passaram as horas da tarde e eu dormi calmamente até que ele me acordou:

- Vai arrumar bebê. Quero sair cedo pra voltar cedo.

Que vontade de mandar ele pra um lugar lindo por ter me acordado. Fui pro banheiro com uma cara de morto e demorei pra caramba, mas me arrumei como nunca. Eu estava realmente bonito. Ele já me esperava no carro quando eu entrei e ele arrancou o carro rápido, desesperado.

- Nossa. Tá cheiro hein irmãozinho. As gatinhas de BH vão adorar.

Só sorri de leve, mas minha vontade era dizer que tava me lixando pras gatinhas, até porque não gosto né!

Chegamos em uma boate legal aqui da cidade e entramos. Ele bancou tudo, só disse pra eu não beber muito. Ficava quieto e ele dançando freneticamente. Minutos depois e já tinha uma mina no pé dele, já tava me acostumando.

Ele bebeu bastante e eu num tomei nada de álcool. Não estava muito interessado em estar ali. Depois de umas três horas ele me chamou pra ir embora, depois de ter ficado com duas meninas.

- E aí irmãozinho, pegou quantas?

- Nenhuma. Não sou de pegar não.

- Eita que esse papo é estanho hein. De duas uma: ou você nunca beijou na boca ou...

Ele fez uma pausa e eu já imaginava o que viria, mas decidi instigar:

- Ou o que Bruno?

- Ou tu é um viadinho irmãozinho.

Ele ria alto se vangloriando da piada e meus olhos se encherem d’água. Fiquei calado até chegar em casa (eu vim dirigindo porque ele tinha bebido muito).

- Ficou caladinho bebê. Vai me dizer que é viadinho mesmo?

E ele ria, até que não aguentei:

- Sou, sou um viadinho sim. Vai fazer o que? Me bater?

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive CrisBR a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa ele feiz aff que irmão vc tem eim nota 10

0 0
Foto de perfil genérica

Você deveria contar o que estava acontecendo e como você estava se sentindo para seus pais em relação ao folgado do seu irmão. O conto cada vez melhor, apesar de eu achar que poderia ser um pouco maior, heheh!!! Abraços e espero, ansioso, pelo próximo!

0 0
Foto de perfil genérica

Gente que conto PERFEITO!! estou adorando Chris, de verdade *---*

0 0
Este comentário não está disponível