Um amor platônico - parte 2

Um conto erótico de Viih
Categoria: Homossexual
Contém 1673 palavras
Data: 16/06/2012 02:02:16
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Romance

Parte 2

Sim, eu estava apaixonado por ele, Guilherme. Mas como? Eu tinha acabado de conhecê-lo, não sabia praticamente nada sobre ele, apenas o pouco que havíamos conversado no ônibus. Até então eu não acreditava em amor à primeira vista, sempre achei isso besteira, mas eu ainda não sabia que o amava, pensava que fosse apenas uma paixão carnal, afinal, ele era bem gostoso... Estudávamos na mesma sala da faculdade, e nos tornamos amigos, nos preparávamos juntos para as provas, e com o tempo, passamos a frequentar a casa um do outro.

Assim se passaram dois meses, eu vidrado nele e ele sem perceber nada, é claro que eu era discreto, não ficava me insinuando nem nada, mesmo porque eu nem era assumido, tinha acabado de descobrir minha sexualidade. Assim se foram os primeiros três meses de aula. Durante esse tempo, observei enciumado que Guilherme estava se apaixonando por uma garota, a Clara. Ela era extremamente insuportável (pra mim, qualquer garota que ficasse com ele seria insuportável né.. mas ela era chata mesmo), era a patricinha da sala, adorava puxar o saco dos professores, só faltava dar pra eles (se é que não fazia isso). O problema é que ela era gostosa, eu tenho que admitir. E o Guilherme estava gamadão por ela, percebi que ele só falava dela, e não era falar como quem fala de uma peguete, ele estava realmente apaixonado. Clara obviamente percebeu que eu não ia com a cara dela, e exerceu a reciprocidade. Mas algo que eu ouvi acidentalmente (ok, não foi tão acidentalmente...) me deixou muito puto. A última aula daquela sexta-feira já tinha acabado e todos tinham saído da sala de aula, eu fiquei sozinho por um tempo, perdido em pensamentos (pensamentos bem sacanas com o Guilherme...). Quando saí da sala e estava passando em frente ao banheiro feminino ouvi uns gritinhos de meninas. Reconheci a voz de Clara e sua melhor amiga, Aline:

-E aí amiga, que gato que você arrumou hein? O Guilherme é um tesão! E além do mais, ele tá na sua, todo romântico e tal... E aí, já rolou? Como ele é na cama?kkk

-Ai Aline, só você mesma pra me fazer essas perguntas... Não, ainda não rolou nada, mas acho que amanhã é o dia, vou chamar ele pra vir no meu apê, aí eu dou o bote naquele gato... Mas é claro que eu não tô nem aí pra ele, ele é só mais um gostosinho que eu vou pegar e largar kkk pobretão do jeito que ele é... só serve pra transar mesmo... eu que não ia namorar um cara desses... vai de ônibus pra casa todo dia kkkk

As duas riram, e eu continuei meu caminho, espumando de raiva daquela vaca. Além de estar com o MEU HOMEM (era assim que eu me referia a ele, nos meus pensamentos), estava só usando ele. Tive vontade de dar na cara dela... Eu precisava fazer alguma coisa, o Guilherme era meu melhor amigo, eu tinha que preveni-lo daquela vadia, mas como? Não ia simplesmente chegar nele e falar que fiquei ouvindo a conversa dos outros, ainda mais no banheiro feminino... Fiquei um tempo pensando no assunto e resolvi ligar pra ele. O seu celular só chamava e ninguém atendia. Fui pra casa e só então me lembrei que ele tinha passado o dia todo meio estranho, sem falar muito, e nem tinha me esperado no ponto de ônibus pra ir pra casa, como sempre fazíamos. Fiquei preocupado, liguei na sua casa, ninguém atendeu. Decidi ir até a casa dele, eram só três quarteirões da minha. Chegando lá, toquei a campainha quatro vezes, e já estava desistindo quando ele abriu a porta.

-Ah, oi Vitão (era assim que ele me chamava, por eu ser um pouco mais alto que ele)

Seu rosto estava inchado, e seus olhos vermelhos.

-E aí Gui, o que aconteceu, tô tentando falar com você mas você não atende o celular nem o telefone de casa... aconteceu alguma coisa?

-Não foi nada não, é que... é... (ele me fez sinal para entrar, quando entrei, ele fechou a porta e veio até mim, me abraçando com força e desmoronando em lágrimas)

-O que foi Gui? Fica calmo e me diz o que aconteceu!

-É minha mãe, eu descobri que ela está traindo meu pai com o irmão dele... E meu pai descobriu ontem, eles brigaram a noite toda, e ele saiu de casa.

Ele voltou a chorar, me apertando forte em seu peito. Eu me segurei para não chorar também, assim como me segurei para não ter uma ereção, eram muitas sensações de uma vez só.

-Fica calmo Gui, senta aqui no sofá e se acalme!

Agora eu queria abraçá-lo com toda a minha força, pegá-lo no colo, fazer carinho e beijar seu rosto, sua boca, e acalmá-lo com vários beijinhos, deitá-lo no meu colo a fazê-lo dormir, mas tinha que me segurar pra não fazer uma besteira dessas.

-Obrigado Vi (era a primeira vez que ele me chamava assim, o que mexeu comigo), você é mais que um amigo pra mim (quase morri nessa hora), você é o irmão que eu não tive (voltei à realidade). Eu te amo cara!

-Amigo é pra isso né? (eu disse isso com aquele sorriso amarelo)

Ele olhou fundo nos meus olhos por um breve momento, que foi a melhor coisa do mundo pra mim, e disse:

-Vi, eu só posso te agradecer por esse apoio, mas agora, sem querer ser rude, será que você pode ir pra casa? É que minha mãe vai chegar do trabalho daqui a pouco e é melhor que ela não encontre ninguém aqui em casa, não é o melhor momento pra visitas... Por favor, não me leve a mal... Desculpe...

-É claro Gui, eu entendo, realmente não seria uma boa ideia sua mãe chegar e me ver aqui. Ó, se cuida, relaxa durante o fim de semana e deixe seus pais resolverem os problemas deles sozinhos, viu? Até segunda.

Ele me abraçou de novo e sorriu um sorriso dos deuses, abrindo a porta pra mim. Desci os degraus da frente da casa e saí.

...

Eu estava quase chorando de tristeza por ter visto ele daquele jeito, tão arrasado. Me peguei voltando à casa dele e tocando a campainha de novo. Ao que ele abriu, não o deixei falar, simplesmente o beijei e fechei a porta atrás de mim. Senti sua língua percorrendo minha boca. Seus lábios eram deliciosos, tão carnudos e macios, como ele beijava bem! O gosto da sua boca era a melhor coisa que eu já havia sentido. Eu o apertava, passando minha mão pelas suas costas fortes. Tirei sua camisa e comecei a beijar seu peito, brincando com seus mamilos. Ele levantou o braço direito e me puxou pelos cabelos, me fazendo lamber suas axilas. Como ele era gostoso! E cheiroso também! Beijei mais sua boca, não queria perder um momento daqueles beijos. Me ajoelhei e comecei a baixar sua bermuda lentamente, beijando sua virilhacom muito tesão. Ele gemia. Quando finalmente cheguei no seu pau e o tirei da cueca, que susto! Era enorme, e estava meia-bomba. Sem receio, caí de boca naquele mastro, chupando como se minha vida dependesse disso, era um pinto lindo, não-circuncidado, grande, uns 20 cm. Chupava com muito tesão e ele gemia baixinho, dizendo putarias pra mim.

-Isso safado, chupa meu pau... aaaahhhhh que delícia, chupa mais, isso, vai, enfia todo na boca! Aahhhhh que boca gostosa! Isso, lambe a cabeçona, chupa, safado!! Aaahhhhh

Ouvi seus gemidos se distanciando, como num sonho... Sim, era um sonho, acordei todo melado de porra, me sentindo extremamente frustrado. Por que eu tinha que me apaixonar justo por meu melhor amigo, que pra piorar era hétero? Isso não era justo, eu precisava dele comigo. Decidi que iria conquistá-lo, custasse o que custasse.

Mas a vida não é assim tão simples... um hétero não vira gay assim do nada, e a realidade me chamou à tona na segunda-feira, quando chego no campus e vejo a vadia da amiga da Clara, a Aline, consolando o Guilherme. Pelo jeito ele não tinha ido na casa da Clara, obviamente, e ela tinha dado um fora nele. Agora era a Aline, a vaca number two, que estava me dando nos nervos. Que ódio!

Pensei em ir até eles, mas achei melhor não, eu teria minha oportunidade. Me dirigindo pra sala esbarro com um homem mais alto que eu. Minhas coisas caem no chão e ele se prontifica a me ajudar, dizendo:

-Me desculpe, como eu sou distraído!

-Não foi nada! Eu é que estava andando sem prestar atenção. Obrigado.

Quando ele se levanta e eu o vejo, sinto uma onda de calor me invadir. O que era aquilo? Um deus grego ou o quê? Alto, loiro, cabelo curto tipo militar, sarado, seus músculos saltando da camisa polo, uma barba cheia e bem feita, ele parecia ter uns 25 anos. Fiquei sem fôlego por um momento.

-Tudo bem com você? Parece que viu um fantasma...

-Tá mais pra um anjo! (depois que falei isso fiquei instantaneamente vermelho, como eu sou idiota)

-kkk, que isso, são seus olhos... Vem cá, você pode me ajudar, hoje é meu primeiro dia no campus e eu queria saber onde é o laboratório de microbiologia.

-Ahn, claro, é pra lá que eu estava indo, é minha primeira aula. (eu ainda estava meio bobo com aquilo tudo na minha frente) É por aqui.

Ele me seguiu e fomos conversando durante o trajeto, que era meio longo (não é à toa que chamam a USP de cidade universitária) Seu nome era Diego e ele era novo na universidade, mas fora isso não prestei atenção a nada que ele falava, só podia observar aquele monumento da perfeição andando ao meu lado. Chegando na sala, fui me sentar e ele ficou na porta. Quando vejo o último alundo entrar, Diego vai à lousa e escreve seu nome.

-Bom dia pessoal, meu nome é Diego e eu sou seu novo professor de Microbiologia.

Choquei!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Twink t2 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Uau... Muito bom ! Escreva o proximo logo hen!

0 0
Foto de perfil genérica

D ++++++ kara continua logo q ta muito bom nota10000000000 abraçao

0 0
Foto de perfil genérica

INCRÍVEL. CARA VC SURPREENDEU COM ESSE FINAL. POR FAVOR CONTINUA LOGO.

0 0
Foto de perfil genérica

NOSSA TA MUYITO LEGA SUA SERIE TO ADORANDO PARABENS MESMO TO CURIOSO CONTINUA LOGO VIU E CONQUISTA O GUILHERME NOTA 10 BOS E ABRACOS SONHADOR

0 0