Uma vida de esperança - Como tudo começou - Parte 3

Um conto erótico de DeBemComAVida
Categoria: Homossexual
Contém 2026 palavras
Data: 13/06/2012 08:04:14

Oi gente :) gente queria esclarecer mais uma coisa, Pedro e eu corremos nalgumas corridas oficiais, mas como devem imaginar não somos campeões nacionais, o Pedro é que se entusiasmou nessa hora rsrs, já ganhamos algumas corridas onde todos os participantes eram invisuais, mas no campeonato nacional nunca ganhamos, queria só esclarecer, porque agora que sabem que grande parte desta história é verdadeira sinto que deoe esclarecer isso :)

Vamos lá continuar mais um capítulo… Acho que dessa vez termino de contar como nos conhecemos, até porque o Pedro quer continuar a contar a nossa história rsrs Mas uma história como a nossa não pode ser apressada, pelo menos é a minha opinião rsrs espero que gostem…Quinta-feira

Acordei mesmo bem disposto. O sol parecia mais brilhante, o mar lá fora nunca foi tão azul. Abri a janela e pude sentir a briza suave. Se pudesse não fazia mais nada na vida rsrs

Mas hoje eu ainda tinha muita coisa para fazer.

A roupa já estava lavada e eu mesmo ia mandar engomar, não queria que falhasse nada rsrs

Os meus pais estavam sempre a insistir para eu ter uma empregada comigo, que não precisava de tratar de tudo no apartamento, mas eu preferia esta autonomia, mas confesso que às vezes precisava mesmo de uma empregada, porque eu só era bom na cozinha, no resto era um desastre rsrs

Está tudo pronto, vou ligar para ele.

Peguei no celular e marquei o seu número.

??: Pois sim?

Eu: Pedro? – não me parecia a voz dele.

??: Não é o Pedro, é o pai. Com quem estou a falar?

Deve ter atendido no telefone do filho, é preciso ter sorte rsrs

Eu: Desculpe Dr. Francisco daqui é o Afonso, nos conhecemos ontem, o Pedro está por perto?

Sr. Francisco: Não, não está. E pode-me explicar porque é que me está a ligar para o meu telefone pessoal? Quase ninguém tem este número. – perguntava todo autoritário.

Eu não posso acreditar que ele me deu o número do celular do pai, mas ele me paga.

Eu: peço mais uma vez desculpa, mas foi o próprio Pedro que me deu este número. Eu estou a ligar porque queria devolver a roupa que me emprestaram.

Sr. Francisco: Eu vou reencaminhar a minha chamada para casa e você fala com a Clarice e depois apague o meu número por favor. È só para as pessoas mais chegadas.

Eu: Claro, sem problema.

A minha vontade era dizer que não queria falar com a Clarice mas sim com o Pedro, mas não podia fazer nada.

Ouvi o celular de novo a chamar.

Clarice: Dr. Francisco deseja alguma coisa?

Eu: Clarice daqui é o Afonso. Estou a ligar porque queria entregar a roupa que me emprestaram.

Clarice: Hoje é um dia complicado porque o Dr. Francisco vai fazer um jantar de negócios cá em casa e eu não tenho tempo para mais nada. Amanhã por volta das 3h da tarde passe na casa de praia e entregue lá a roupa por favor. Até amanhã. Com licença – e desligou.

Agora não percebi, era só entregar uma roupa, não demorava assim tanto. E porquê tanta pressa? Nem tive tempo de perguntar por Pedro.

Fiquei com o dia completamente estragado! Agora nem me apetecia sair de casa, voltei a guardar a roupa e fui para o sofá da sala ver televisão, mas não dava nada que me agradasse.

Decidi ir dar um mergulho.

Desci do apartamento e fui a correr em direção ao mar, dei um mergulho rápido e ao sair da água lembrei-me que no dia anterior tive o melhor nadador salvador que me podia ter salvo rsrs na verdade ele nem nadou rsrs

Mas até isso hoje me incomodava, ele ainda teve coragem de brincar comigo e trocar o numero do celular, mas ele ia pagar por isso rsrs

Deitei-me na areia e comecei a receber umas cantadas de uma garota, mas tava sem paciência. Levantei-me e voltei para o apartamento.

Resto do meu dia não foi muito diferente. Comer, mergulhar e dormir.

Eu que pensava que hoje ia estar com o Pedro fiquei sozinho em casa sem nada para fazer. Mas já era noite e amanha como combinado ia levar a roupa a casa do avô dele e só me restava rezar para que ele lá estivesse.

Deite-me e pedi para sonhar com Pedro, mas infelizmente isso não aconteceu. Para dizer a verdade acho que não sonhei nessa noite..

.

Sexta-feira

.

Como estava de férias não tinha despertador, mas também não costumava acordar muito tarde.

Levantei-me, fui ao banheiro e depois voltei para a cozinha para tomar o pequeno almoço, estava a morrer de fome.

Procurei nas prateleiras por alguma coisa que me agradasse mas apesar de estarem cheias de comida nada me agradava rsrs

De repente ouço o telemóvel.

Nem reparei quem ligava.

Eu: Quem fala?

Mãe: Então meu filho tudo bem?

Estranho, a minha mãe so costumava ligar para cá por volta das 18h em Portugal, ou seja, 14h aqui onde moro.

Eu: Oi mãe, tudo bem?

Mãe: Sim meu filho, e você? Está aproveitando bem as férias? Tem a certeza que não precisa de uma empregada? Tem comido bem? A sua voz está um bocado rouca, só se levantou agora? Tem dormido bem? – ela não parava de bombardear com perguntas rsrs – Você está doente? É que se estiver eu vou já para aí!

Eu: Ei mãe, já acabou com as perguntas? Rsrs Está tudo bem, eu não estou doente e sim só me levantei agora, também não é assim tão tarde.

Mãe: Sim, tem razão, você está de férias e tem de aproveitar, mas também devia tentar acordar mais cedo para tomar um bom pequeno almoço e não ficar todo desregulado.

Eu: Eu ia agora mesmo tomar o pequeno almoço, mas para ser sincero não estou como muito apetite.

Quanto querem apostar em como ela já vai ficar preocupada? Rsrs

Mãe: Você está doente não está? Hoje mesmo vou falar com o seu pai e vou viajar para aí!

Eu: Eu juro que estou bem mãe rsrs juro por tudo o que é mais sagrado.

Mãe: Mas então tem de comer, de certeza que você está magrinho, você tem de se alimentar!

Eu: Iiih mãe, eu estou bem, e até tenho comido muitas porcarias, por isso não é impossível ficar magrinho, até comecei a correr para não ficar redondinho rsrs

Mãe: Espero bem que esteja a dizer a verdade, senão apareço aí sem avisar!

Eu: Que mãe galinha que eu tenho rsrs Mas me conte, como estão as coisas por aí?

Mãe: Você sabe que a crise aqui em Portugal tá muito séria, mas como deve saber os ricos têm sempre dinheiro para investir por isso os negócios do seu pai até têm tido uma melhoria, graças a Deus.

Eu: Ainda bem. Um dia destes vou aí a Portugal.

Mãe: No dia em que você cá vier eu vou presenciar um milagre, porque você já prometeu milhares de vezes e nunca cá veio.

Eu: Mas eu prometo que vou mesmo aí, não se preocupe rsrs

Mãe: Bem meu filho, vou desligar. Hoje temos um jantar de gala e ainda tenho de acabar de me arranjar. Alimente-se bem e aproveitei bem as férias.

Eu: Vocês mulheres demoram horas para se arranjarem rsrs

Mãe: Olhe que não meu filho, hoje até tenho de ser bem rápida. Temos de estar no local do jantar às 19h e já não tenho muito tempo.

Não tem muito tempo, mas afinal que horas são?!

Eu: Que horas são?

Mãe: Aqui? São 18h24, por isso aí são…

Eu: 14h24… Já são quase 3 da tarde! – como é que eu dormi tanto tempo?!? – Mãe te amo, um beijo enorme, dê outro beijo no pai e amanha falamos.

Mãe: Tanta pressa porquê?

Eu: Mãe depois falamos, beijo.

Mãe: Um beijo meu filho, e se comporte.

Desliguei.

Como é que dormi tanto tempo?!

Tenho de me vestir e ir na casa do avô do Pedro entregar a roupa. E se já não estiver lá ninguém? Mais um dia sem nem saber nada dele? Não, isso não.

Espero não me enganar no caminho, ontem fizemos a viagem de noite e não me lembro muito bem, que droga!

Já estava a chegar ao carro quando me lembrei que tinha deixado a roupa dele em cima da mesa rsrs Mais um atraso.

Voltei ao apartamento, peguei na roupa e arranquei no carro a toda a velocidade.

Acho que andei depressa demais rsrs

Eu: É esta a casa, cheguei – disse sorrindo – 3h12, não me atrasei muito.

Saí do carro e toquei à campainha.

??: Quem está aí?

Eu: Pedro?!

Pedro: Afonso?!

Oh meu Deus obrigado!!

Eu: Olá Pedro, vim aqui entregar a sua roupa.

E vim ver você, e você não me sai da cabeça, e você me deixa louco. Mas isto eu não falei, só pensei rsrs

Pedro: Pode entrar. – ele parecia um pouco distante.

A portão abriu e eu entrei. Cheguei à porta e foi ele que a abriu.

Sunga preta, camisa aberta, peito à mostra. Alguém me segure por favor rsrs

Eu: A Clarice me disse para passar aqui às 3h, peço desculpa pelo atraso.

Pedro: Mas ela saiu às 2h e só volta lá para as 6h – disse admirado.

Será que ela fez de propósito para eu ficar sozinho com ele? È que se fez eu sou capaz de a beijar na boca rsrs

Eu: Está aqui a sua roupa – e já agora vista-se com ela para eu não lhe saltar em cima rsrs esta ultima parte eu só pensei.

Olhei para ele e reparei que ele não estava muito bem.

Eu: Você esteve chorando? – ele estava mesmo com cara de choro.

Pedro: Na.. não é nada… - disse olhando para o chão.

Eu então coloquei as roupas no chão e avancei para ele. Peguei no seu rosto, mais um arrepio, e olhei para os seus olhos.

Eu: Você é lindo demais para ficar com essa carinha triste – disse sorrindo.

Ele não se afastou, nem retirou as minhas mãos do seu rosto. Então eu percebi que ele precisava de mim.

Eu: Quer falar?

Ele não disse nada e depressa começaram a cair lágrimas do seu rosto. Eu ainda tentei limpar as lágrimas com as minhas mãos mas elas não paravam de cair. Então puxei-o para junto de mim e o abracei.

Ele desabou no choro e eu fiquei com o coração partido.

Eu: Não fique assim. O que é que você tem? – disse apertando-o ainda mais – fale comigo por favor…

Como ele não parava de chorar eu entrei com ele, fechei a porta e fomos para o alpendre virado para o mar.

Ficamos os dois sentados no mesmo sofá de frente um para o outro. Ele estava com uma cara tão triste, me partia o coração vê-lo assim.

Eu: Você quer falar?

Ele abanou a cabeça afirmativamente, abriu a boca mas não disse nada.

Eu: Eu tenho tempo, quando quiser pode falar, eu não vou sair daqui…

Então ele deitou-se no sofá todo encolhido e ficou com o rosto virado para o mar de olhos fechados. Ainda caiam algumas lagrimas do seu rosto.

Eu queria poder abraça-lo, deitar-me a seu lado e cuidar dele. Eu queria protege-lo.

Mas não queria assusta-lo, nem queria ficar com outro olho inchado rsrs

Então apenas aproximei a minha mão da dele e acariciei.

Ele ao sentir o carinho virou o rosto para mim sério, eu logo parei.

Pedro: Me abraça.. – disse com aqueles olhos brilhando cheios de água e com uma carinha que quase me fazia chorar também.

Eu: Oh meu anjo, nem precisa pedir – disse com um sorriso na cara.

Ele por momentos sorriu, era um sorriso triste mas mesmo assim lindo demais.

Então eu avancei para ele e abracei-o com toda a força e ele retribuiu o abraço. Juro que o meu coração começou a bater mais forte, mas não era por tesão, era pura emoçãoCONTINUA…

.

.

Eu sei que esta parte do conto não teve assim tanta coisa interessante, mas também queria que conhecessem melhor a minha mãe rsrs mas no próximo capitulo vou descrever um acontecimento muito especial ;)

Esse acontecimento mudou a minha vida…

Um grande abraço até amanhã….

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Comentários

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Lindo... e essa parte da historia deve ter sido a mais importante...a qual vc se aproximou mais do Pedro!!! bjs..estou adorando essa historia de vocês...

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ta lindo de mais seu conto cara continua veio muito bom mesmo!!!!! *-*

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Aiii tá lindo! O Pedro não gosta de se vestir mesmo né? rsrsrs. Tá maravilhoso. Bjs e até amanhã.

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