Bom pessoal, estou aqui de novo para dar continuidade no meu caso de amor, vamor ao que interessa...
Depois de ouvir Henrique se declarar pra mim dizendo que me amava, fiquei muito confuso, mas não tive coragem de falar nada com ele, fiquei muitos dias nesse ansiedade, até que encontro ele outra vez na escola e o chamo pra conversar, fui decidido em falar como eu me sentia, mas antes que eu falasse, ele indagou:
-Andrew, não precisa pedir desculpas outra vez, eu já entendi que você não gosta de mim, e eu não vou te forçar a nada, mas se você quiser podemos ser amigos, você quer?
-quero sim, mas agora preciso ir.
-tá, tchal.
Fiquei muito triste, agora se eu estivesse gostando dele teria que me conformar com sua amizade. Passado algumas semanas resolvi fazer uma viagem pra uma cidade do interior, o nome da cidade era Canindé, onde tinha uma estátua de São Francisco, e pra minha surpresa a cadeira que estava reservada pra mim ficava ao lado da cadeira de Henrique, fiquei muito feliz em ver ele, mas tentei não expressar nenhuma reação, apenas disse um oi.
No caminho conversamos muito, até que ele me disse:
-Andrew, eu tou namorando.
-Nossa, que legal. – respondi com uma dor enorme no peito.
-o que foi, pq você ficou triste de repente?
-não, nada, apenas me deu saudades da minha casa, minha família.
-ahh, beleza.
-mas quem é seu namorado?
-o nome dele é Matheus.
-felicidades pra vocês.
-obrigado, espero que você encontre uma menina que te dê muito amor.
-valeu.
Quando chegamos na tal cidade eu sai de perto de todos, acabei me perdendo, foi quando conheci um cara bem legal, seu nome era Vinicius, chegou perto de mim e perguntou:
-você ta perdido?
-um pouco.
-o que um cara tão bonito faz perdido por aqui?
-eu tava com meu grupo, mas acabei me perdendo.
-que sorte a minha te encontrar.
-sorte pq? - estranhei sua atitude.
-sorte a sua, eu estou afim de andar, vamos por aqui que é mais fácil de encontrar seus amigos.
-obrigado por estar me ajudando, não conheço nada por aqui.
-o prazer é meu,.......vamos por esse beco, é um atalho, sua turma deve estar ali na frente da igreja.
-ok.
Quando estavamos perto de sair do beco, e eu já estava vendo minha turma, ele me puxou com bastante força e me derrubou no chão.
- por quê fez isso? - perguntei a ele.
- achou que eu não iria cobrar pela ajuda? ta muito enganado, agora você vai dar essa bundinha gostosa pra mim.
- não cara, por favor, eu não curto, me deixa em paz.
-cala a boca, você vai ser meu.
Ele tapou minha boca e me levou para tras de um muro, começou a rasgar minha roupa, e eu tentava gritar, mas ele tinha me amordaçado, começou a beijar meu rosto, meu pescoço, e disse:
-chegou sua hora, agora você vai deixar eu fuder esse cuzinho virgem.
Comecei a chorar, e ele tentando me penetrar, até que enfiou tudo de uma vez só, senti muita dor, senti sangue descendo pelas minhas pernas, e não consegui me segurar e acabei caindo no chão e ele por cima de mim, sem parar de me fuder, até que eu escutei alguém falando:
-solta ele!
Quando olhei era o Henrique, que tava a me procurar, seus olhos estavão vermelhos, acho que de raiva.
-eu já falei pra soltar ele.
-quem vai me obrigar?
Henrique partiu pra cima dele, começou a bater nele, até que eu consegui me levantar e disse:
-parem de brigar.
Henrique parou e me viu sangrando, olhou pra Vinicius e disse:
-o que você fez com ele? É melhor você se mandar daqui, saia da minha frente se não eu quebro sua cara.
Vinícios saiu correndo, Henrique chegou perto de mim, me abraçou e perguntou:
-tá tudo bem com você?
-agora ta, ainda bem que você apareceu, não sei como te agradecer.
-quando precisar pode contar comigo, sempre estarei por perto pra te proteger.
Olhei no fundo dos seus olhos e não resisti, acabei beijando ele. Ele ficou surpreso, me olhou de novo e disse:
-eu esperei muito tempo por isso, eu te amo Andrew.
-eu tinha muita vontade de te beijar, descobrir o que esse beijo poderia significar, mas não posso ficar com vc, desculpa, não quero perder sua amizade, por favor vamos esquecer o que aconteceu aqui.
-não precisava ser assim, eu iria te fazer muito feliz, mas já que você quer assim, o que eu posso fazer.
Voltamos para o ônibus e seguimos de volta a Fortaleza, não tirei uma palavra com ele, fiquei muito triste com tudo, mas eu ainda tinha meu lado machista, sem contar que minha família era minha conservadora, eu tinha medo de me entregar a esse amor.
Continua...
