3 homens na minha vida - parte 8 - o começo de algo especial

Um conto erótico de KakaP.
Categoria: Homossexual
Contém 1479 palavras
Data: 27/06/2012 11:42:14
Última revisão: 27/06/2012 12:30:29

Bem gente, mais uma vez muito obrigado pelos comentários, é muito bom chegar ao computador e ler os seus comentários! É muito bom mesmo, muito gratificante! E por isso espero não desiludir ninguém. Espero que gostem do rumo desta história e nunca se esqueçam que o amor comanda a vida, sem ele nada somos, e por isso, quando ele aparece em nossas vidas não o podemos deixar fugir!

Mas vamos ao que interessa, aqui vai a continuação, por favor comentem ;Era de fato uma situação delicada e que de uma maneira ou de outra estava a mexer com os três.

João perdeu o irmão e único familiar e neste momento começava a sentir atraído por um homem, era muita coisa para lidar.

Leo sentia algo forte por João que não sabia explicar, mas também sentia que Eduardo mexia demais com ele.

Eduardo sentia-se atraído por dois homens ao mesmo tempo e isto para ele não fazia sentido.

Todos tinham muito com que lidar, mas talvez os próximos dias trouxessem algumas respostas.

.

Como todos tinam perdido o apetite não demoraram muito tempo a sair da cantina. O ambiente estava um pouco pesado.

Eduardo: Vamos para a minha sala e lá falamos melhor (vai ser um longo dia…)

Seguiram-no para a sala e pelo caminho passaram pelo quarto onde o irmão de João tinha morrido.

Ele parou na porta e ficou olhando para dentro, tinha um olhar perdido, um olhar abandonado.

Leo ao vê-lo assim pôs um braço por cima dos seus ombros e puxou-o para o corredor.

Leo: Ele já não sofre mais… - suspirou.

Eduardo apenas observou, mas naquele momento sentiu um aperto no coração ao vê-lo assim. Era difícil imaginar como seria viver sem ter um único familiar, sem ter alguém que o apoia-se neste momento tão difícil, sem ter alguém com quem pudesse partilhar e dividir a dor, amenizando-a.

Mas João sentia-se bem com eles os dois, sentia que apesar de não serem da sua família e de os conhecer à pouco tempo eles o apoiariam e não o deixariam sozinho.

Entraram na sala e sentaram-se.

Eduardo: (tenho de começar de alguma maneira) Bem, eu vou ligar para a assistente social que trabalha aqui no hospital para ver o que podemos fazer. Desculpe a pergunta, mas você tem posses financeiras para suportar todas as despesas (como é que posso dizer isto sem o magoar ainda mais?) que aí vêm?

João: Não… - abanou a cabeça – não tenho… - olhou para Leo – (se tivesse não o tinha assaltado).

Apesar de Leo não poder ouvir o seu pensamento, percebeu que Leo o tinha assaltado porque não devia ter dinheiro nem para comer.

Eduardo: vou ver o que podemos fazer então.

Ligou para a assistente e ficou conversando com ela.

Leo: Você vive onde? Quer que o leve a casa para tomar um banho e trocar de roupa? (infelizmente vamos ter um longo dia)

João: Eu… eu… não tenho casa… (eu não tenho nada)

Leo: Mas onde é que você dorme? – perguntou preocupado.

João: eu trabalho num pequeno restaurante… o único pagamento era comida e uma dispensa para eu e meu irmão dormirmos – suspirou – tomávamos banho nos chuveiros da praia – olhou para Leo – eu só fiz aquilo porque não tinha dinheiro para os medicamentos do meu irmão – os olhos dele brilhavam – me desculpe… (você não merecia ter apanhado aquele susto, não merecia)

Leo: isso é passado, vamos tentar esquecer – disse pegando na mão dele.

Apesar de Leo ter gostado do gesto, afastou a mão automaticamente, até um pouco brusco demais.

Leo: Desculpe (que burro que eu sou, ele está frágil, não me devo aproveitar desta situação!)

João nada disse, voltou a olhar para Eduardo à espera que este acabasse o telefonema, o que não demorou muito tempo.

Eduardo: Está tudo encaminhado, eles vão acionar todos os meios que temos disponíveis e vão tratar de tudo.

João: Mas eu não posso pagar…

Eduardo: não se preocupe com isso. Agora é melhor ir para casa e tomar um banho. (e agora como digo isto? Não há como fugir) O funeral será amanhã às 15h.

João fechou os olhos e encostou-se na cadeira para trás, respirou fundo e tentou controlar as lágrimas. Leo mais uma vez, e sem pensar, agarrou na mão dele, mas desta vez este não se afastou.

Eduardo queria também ele aconchegar João, queria poder abraça-lo, mas sabia que era um abuso.

Leo: Doutor, sempre tenho alta agora?

Eduardo: Penso que sim, vou só ver se os resultados dos exames já estão prontos – pegou no telefone e chamou – Raquel, os exames do senhor Leonardo já chegaram do laboratório – esperou pela resposta – então por favor traga cá agora. Obrigado. – pousou o telefone – Já vamos saber se tem alta ou não.

Leo: Se tiver alta vou levar o João na minha casa para ele tomar um banho e tentar descansar – virou-se para João – e não pense em dizer que não, senão damos-lhe um sonífero e acorda deitado na minha cama – tentou brincar um pouco – (mas que merda de piada foi essa?!? Acorda na minha cama!?! Eu disse mesmo isso?!? Quero mas é fugir daqui!!)

Para sua sorte bateram à porta e era a enfermeira Raquel.

Enfermeira Raquel: Posso entrar?

Eduardo: Claro, entre.

Enfermeira Raquel. Aqui estão. (Ai meus Deus do céu!! Imagine eu e esses três deuses na mesma cama!!!! Eu ia ao céu e vinha mil vezes no mesmo dia!! Ai, aguenta coração!!) Precisa de mais alguma coisa?

Eduardo: por favor traga os pertences pessoais do Senhor Leonardo, ele vai ter alta agora.

Leo sorriu, finalmente ia sair daquele hospital. Apesar de lá ter passado menos de um dia, tinha passado umas horas bem complicadas.

Leo: Então vamos para minha casa e você pode tomar um banho e descansar – disse para João.

Enfermeira Raquel: (ah Deus, fala sério?! não é justo!!! Porque é que eu tenho de dar banho ao idoso do quarto 37 quando preferia dar banho a este aqui?!?! PORQUÊ?!?! Ele tá carente e precisava de um bom banho!! Porquê meu Deus?!?!) Então volto já. – e saiu.

Eduardo: Desculpa indiscrição, mas você não tem casa – perguntou a João.

Mais uma vez João respondeu o que há momentos tinha dito a Leo.

Eduardo: Desculpe a minha invasão de privacidade, não deve ser fácil pra você falar nisso (sem família e sem casa? Ele não merece isso…)

João: Não há problema, já estou acostumado. (sempre fui pobre, a minha única riqueza era o meu irmão, e já nem isso tenho) – suspirou.

Eduardo: Senhor Leonardo, não queria parecer indelicado, mas podia dar o seu endereço para quando eu acabar o meu turno passar em sua casa para vermos o ponto da situação do funeral?

Leo: Claro, não há problema. Mas não me trate por Senhor, trate-me por Leonardo, afinal já tive alta e já não sou seu paciente – sorriu.

Eduardo: Combinado – sorriu.

Leo escreveu o endereço num papel e entregou a Eduardo.

Ao despedirem-se, Eduardo não conseguiu se conter e abraçou João e depois também abraçou Leo. Os dois foram apanhados de surpresa porque normalmente não abraçavam um homem. Principalmente João, porque provavelmente o único homem que abraçou na vida tinha sido o seu irmão.

Depois de Leo ter os seus pertences teve de chamar um táxi para o levar ao local do assalto, porque o seu carro tinha lá ficado.

Ao chegarem ao local do assalto, João sentiu uma enorme culpa.

João: Desculpe, você não merecia…

Leo: O que você fez não tem desculpa - olhou para ele – mas você estava desesperado. Você não pensou com a cabeça e sim com o coração… e por isso, eu te perdoo…

João apenas baixou a cabeça e olhou para o chão, e Leo num impulso impensado beijou-lhe o cabelo. Também ele pensou como o coração e não com a cabeça.

João: Por favor não faça isso, eu não sou vea… eu não gosto. Se você quiser isso em troca por estar me ajudando eu nunca vou lhe dar o que quer. Não faça isso por favor (eu não sei até quando posso resistir. Primeiro aquele abraço do doutor, agora este beijo! Alem do meu irmão eu nunca recebi um carinho, eu tenho medo disto tudo que estou sentido, é tudo novo para mim)

Leo: Me desculpe (mas não prometo que não vai voltar a acontecer, porque simplesmente não consigo evitar… você mexeu comigo e sei que você também não ficou indiferente) Eu espero…

João: (mas você não entendeu? Eu não quero que você insista! Ah, deixa pra lá… eu sei que você não vai desistir)

Foram para o carro e arrancaram para casa do Leo…

.

.

.

CONTINUA…

.

.

No próximo capitulo muita coisa vai acontecer e uma coisa é certa, a vida destes três nunca mais será a mesma….

Agora deixem os seus comentários, que são eles que me incentivam a escrever mais e mais, sempre na esperança de os agradar e dos envolver com esta história :) um abraço…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive KakaPereira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

A Raquel tá muuuuuuuuuuuuuuuito carente mesmo! Precisamos encontrar um homem pra ela.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom você é impressionante. Me tocou agora veio seu conto é emocionante! Tudo de bom pra ti!

0 0
Foto de perfil genérica

Gente muito obrigado pelos comentários, é muito bom ler o que vocês escrevem! E Danny 2012 muito obrigado pela dica ;) obrigado mesmo! um abraço a todos...

0 0
Foto de perfil genérica

kra sou fã da enfermeira me acabo de rir dela mas quero que o leo fique com o joão

0 0
Foto de perfil genérica

ahh . e a enfermeira podia ficar com o médico e o policial rss... .. aqui no brasil existe uma peça teatral chama "Dona flor e seus dois marido"... essa enfermeira merecia ser essa "Dona flor" rsrs

0 0
Foto de perfil genérica

muito lindo!!!!. parabéns pela história...!! e quem ainda não leu tenho certeza que quando ver 1 capitulo vai viciar !!rsr... continuo com minha opnião.. joão e léu.. sem triângulo amoroso rs!!! bjs... .. ahh.. e uma dica (morada no brasil nesse contexto falamos endereço .. só pra vc saber).. BJS

0 0
Foto de perfil genérica

Ameiiii...ja to com pena da enfermeira rsrsrs vc não pode terminar esse conto sem arranjar um homem para ela heim kkkk beijos

0 0
Foto de perfil genérica

Ameiiii...ja to com pena da enfermeira rsrsrs vc não pode terminar esse conto sem arranjar um homem para ela heim kkkk beijos

0 0