COMIDO - MUITO BEM COMIDO - PELO COLEGA DE FACULDADE

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1043 palavras
Data: 15/05/2012 15:53:54
Última revisão: 25/10/2012 12:17:50

Matheus estava meio desconcertado com o olhar do colega. Era um cara rodado, sabia o que significavam aquelas olhadas tão estudadamente profundas. Só não esperava aquilo do nerd, que além das roupas apresentava um comportamento muito diferente.

- Ééé... Será que o Felipe vai demorar...? A tentativa de criar assunto não conseguia disfarçar o constrangimento do grandão.

- Bro... Prá falar a verdade, ele não vem agora não...

Thiago ia falando enquanto aproximava seu corpo esguio, quase se encostando ao bombadão, sem desviar o olhar.

Matheus sentia o tesão se acender, afinal aquele franguinho não era de se jogar fora.

Porra, se o cara queria, ele ia ter.

Entrando no jogo, sustentou o olhar do amigo correspondendo na aproximação. O beijo era iminente. Surpreso, ele sentiu uma mão firme segurando-o pelos cabelos, forçando seu corpo a tombar levemente. O predador conhecia os macetes. Sabia que o ritmo da transa tinha que ser ditado desde o início, e não seria ele a ficar nas pontas dos pés para beijar sua presa. Não, ia trazê-lo até a sua altura, e então mostrar o quão másculo poderia ser seu beijo, independente dos tamanhos ali.

Inconscientemente, o corpo de Matheus foi amolecendo, enquanto sua boca era invadida por uma língua quente e penetrante. Ao mesmo tempo os apertões na cintura e na bunda despertavam os pensamentos mais tesudos.

Nossa, que pegada aquele moleque tinha.

Totalmente no controle da situação, não foi difícil para o nerd ir conduzindo o parceiro em direção ao quarto. Meio encurvado, andando de costas, o bombado só se deu conta de onde estava ao esbarrar as pernas na beirada da cama. De uma só vez, revelando uma força até então desconhecida, o baixinho empurrou-o no colchão, onde ele caiu soltando um gemido.

A encarada do amigo, ainda em pé, intimidava ao mesmo tempo em que criava uma situação de tesão incontrolável.

No meio desse devaneio, Matheus sentiu a bermuda ser arrancada de uma vez, junto com a cueca, deixando-o seminu, apenas com a camiseta verde em contraste com seu tom de pele.

Na sequência, Thiago ergueu as grandes pernas do colega, colocando-as na altura dos seus ombros. Segurando firme os tornozelos, começou a admirar os pés descalços do amigo. Pés pequenos em relação ao seu tamanho, bem desenhados, limpos e lisinhos. Arrancando um novo gemido do parceiro, correu a língua pelas solas macias, e se deteve chupando os dedos do pé esquerdo.

O bombado se contorcia na cama. A boca quente em seus pés provocava um arrepio percorrendo a espinha e terminando em uma piscadinha do cu.

Ainda segurando com firmeza os tornozelos do moreno, o nerd vai lhe dobrando as pernas, levando os joelhos em direção ao peito. Essa posição libera o cuzinho que teima em dar umas piscadinhas. A chupada molhada do anel leva o bombado a soltar um grito de tesão. Está nas mãos daquele franguinho que no sexo se revela o maior dos garanhões.

As chupadas são seguidas de linguadas, a boca trabalha em ritmo frenético no cu que vai amaciando, relaxando. Matheus não tem mais duvida, sabe que vai ser comido e, o mais engraçado, deseja isso. Ele, que raramente tinha feito passivo, só as custas de muita bebedeira, espera ansiosamente pelo pau do macho que agora o domina.

Thiago não perde tempo. Aquela posição era extremamente favorável para a penetração. Ainda de pé no chão, puxa sua indefesa presa para a beirada da cama. A lubrificação do seu pau, aliada à saliva abundante que deixou no cú do amigo, são suficientes para o cacete ir deslizando macio para dentro daquela gruta do desejo. O grandão volta a gemer, mas não de dor. Nunca tinha sentido seu corpo tão relaxado em uma foda. A tora dura como ferro vai abrindo caminho, sem encontrar obstáculos, enquanto de olhos fechados ele praticamente já soluça de tanto tesão.

O baixinho tem seu ritmo de meter. Assim como Felipe, Matheus sente agora a máquina de sexo que é o amigo. As mãos puxam os lençóis enquanto ele se contorce na cama, levando pistoladas e tendo seus pés praticamente engolidos por aquela boca quente.

O gozo do nerd vem acompanhado de uma mordida no pé do grandão, que nem percebe a dor, envolvido com a sensação de sentir o cu ser invadido por um mar de porra. Sente-se desfalecido nas mãos do macho, que agora se debruça sobre ele beijando sua boca com carinho. Sem entender porque, sabe que seu sorriso para Thiago é de agradecimento. Na verdade nem chegou a gozar, mas seu corpo todo está ao mesmo tempo mole e arrepiado, transbordando sensações até então desconhecidas.

- Hoje você dorme aqui.

O tom de voz do magrelo é ao mesmo tempo firme e carinhoso. Matheus sente que não tem alternativa, aquele pedido era uma ordem. Ainda lânguido, começa a se levantar com alguma dificuldade, sendo amparado pelo parceiro rumo ao chuveiro. Já debaixo da água quente, entre satisfeito e confuso, recebe o comando para se ajoelhar, expresso somente no olhar e numa pequena forçada em seus ombros. De joelhos, levando pistoladas na boca, pode finalmente gozar, batendo uma punheta de leve enquanto chupa o pau que acabou de lhe dar tanto prazer. O seu gozo vem em jorros fortes, ao mesmo tempo em que a boca é invadida pelo gosto adocicado da porra do seu homem. Ainda com o cacete na boca, levanta os olhos, como a pedir orientação do que fazer. O sorriso leve e firme do amigo não deixa dúvidas e ele engole tudo sem desperdiçar uma gota.

A noite foi de conchinha. Abraçado por trás, Matheus dormiu um sono pesado, reflexo do consumo de energias que aquela foda lhe custou. O despertar já foi mais brusco. Quando percebeu já havia sido virado de bruços e o peso em suas costas não deixava dúvidas. Ia novamente ser comido por aquele nerd safado.

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