Keep Calm, Work Hard and Stop Mimimi (3) – Why Should I Be Sad?

Um conto erótico de Leo
Categoria: Homossexual
Contém 797 palavras
Data: 27/05/2012 01:59:04
Última revisão: 27/05/2012 02:02:00

Gente, obrigado por estarem acompanhando o conto e comentado, espero que gostem... Sobre a música "charm", está registrada, mas se quiser usar, não vai ser um problema...

Ao sair da escola vi um carro conhecido, era o Caio, estranhei a presença dele por ali, ele não costumava ir muito ali, ele já chegou a me buscar na escola algumas vezes, mas era raro.

-Caio? O que você está fazendo aqui?

-Entra aí no carro, vou te dar uma carona.

-Pode dar uma carona pra Alana?

-Não – ele disse sério, seco, sem nem pesar, mas logo ele explicou o motivo – não estamos indo pra casa.

-Pra onde estamos indo? – era um pouco engraçado, alguém te dar uma carona pra um lugar que você não sabe onde é.

-Entra!

Entrei no carro e começamos o trajeto, a princípio eu não fazia ideia de onde estávamos indo, nossa conversa se baseou em assuntos da escola e a minha curiosidade, perguntei onde estávamos indo umas mil vezes, já estávamos no carro fazia uns 45 minutos, no meio do caminho comecei a reconhecer certos lugares.

-Eu já sei pra onde estamos indo.

-Jura? Estragou a surpresa.

-Uma praia.

-Ahh, tecnicamente, não é só uma praia, é um lugar mais específico.

-Que lugar?

-Você vai ver.

Depois de mais alguns minutos de carro, então chegamos numa praia, estava tão vazia, acho que no máximo umas 20 ou 25 pessoas, a praia era enorme, uma areia muito branca, algumas árvores e pedras.

-Que praia bonita, mas por que você me trouxe aqui do nada?

-Por causa disso – ele levantou um molho de chaves e balançou – vem comigo.

O segui até chegarmos a uma casa, mas no momento em que vi a casa, tudo veio a minha mente, eu reconhecia aquela casa, era minha casa, eu cheguei a ir aquele lugar quando era bem pequeno, acho que 4 ou 5 anos, meus pais me levavam lá, mas logo depois paramos de viajar juntos e eu nunca mais tinha voltado, no mesmo momento eu relembrei de tudo o que eu não tinha, uma família presente, uma tristeza bateu no meu coração.

-Eric, você ficou triste? Eu te trouxe aqui porque minha mãe disse que você estava triste, então ela me contou que você adorava praia e que tinha uma casa aqui, pensei que você ficaria feliz – ele ficou um pouco decepcionado, estava esperando uma boa reação.

-Desculpa Caio, mas é que tudo isso faz eu lembrar dos meus pais e isso me faz invejar você, eu tenho tudo, mas não tenho o principal, minha família unida.

-Olha Eric, eu sinto muito isso tudo, mas sabe, por mais que você não tenha seus pais presentes, você tem que ficar feliz, pois você ainda pode ter isso, agora eu, nem sei quem é meu pai – ele também ficou bem triste em falar sobre o pai dele, nesses anos todos, ele nunca tinha falado sobre o pai dele e eu nunca soube com começar esse assunto, então não falava nada – posso ter passado por ele na rua, mas não sei quem é, nem sei se está vivo.

-Talvez sua mãe saiba, já perguntou a ela?

-Ela disse que não sabe dele, mas sei lá...

-Tem vontade de conhecê-lo?

-Às vezes sim, outras não, quando penso no que ele fez com a minha mãe, tenho vontade de fazer algo muito ruim – ele falou apertado os punhos, com muita raiva no olhar.

-Talvez ele ficou com medo ou achou que não conseguiria...

-Não tem justificativa – ele disse me interrompendo, ele já estava quase gritando – ele é um covarde.

-Acho melhor não falarmos mais disso, pode ser?

-Tanto faz.

Entramos na casa, estava bem, digamos que, esquecida, não tinha nada na geladeira ou armários, não tinha muita coisa lá, então resolvemos ficar na praia mesmo.

Ficamos sentados na areia, compramos uma coisa pra comer no bar mais perto e ficamos curtindo a praia, a brisa com cheiro salgado, as ondas, eu adorava tudo aquilo, mas eu curtia mais era entrar no mar.

-Caio, vamos entrar?

-Não mesmo, eu não curto muito.

-Como não? Isso é perfeito.

-Passo, vou ficar sentado mesmo.

Então fui nadar um pouco, tirei apenas a camisa e entrei na água, fiquei um tempão lá, enquanto fiquei na água, Caio ficou sentado na areia, esperando por mim, eu ficaria ali até perder o tempo, mas ficar sozinho na areia devia ser um saco, então saí, sentei ao seu lado e ficamos conversando, já estava de noite, entramos no carro e voltamos, quase chegando em casa, reclamei com ele.

-Caio, estou meio ardido.

Ao falar ele olhou pra mim.

-Nossa Eric – ele fez uma cara de espanto que me assustou também – nossa, você está... – ele então abaixou o espelho do banco do carona e começou a rir do nada.

CONTINUA…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive LeoAlves a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

to adorando,e ja sei se deve ta q nem um camarao queimado pq esqueceu o filtro solar ne kkk

0 0
Foto de perfil genérica

amo miuto seus contos me fazem muito bem pois vivi com alguem que me jurou amor por dois anos e me traiu triplamente (com uma mulher, incesto e pedofilia) são coisas que não perdou mas nota 10000000 e obrigado pela dica no seu refrão e ve se assistes um pouco de junjou romantica é uma historia muito maneira

0 0