O casamento da Minha Melhor Amiga – EPILOGO: Voltando para casa

Um conto erótico de Lobo_Escritor
Categoria: Homossexual
Contém 2197 palavras
Data: 27/05/2012 00:00:06

***Minha ideia no início era escrever sobre o casamento de minha melhor amiga em 3 partes somente. Mas confesso que omitir o pedaço da história que se sucede é deixar de dar a importância devida a uma pessoa muito especial para mim. Havia tempos que eu queria achar um jeito de incluir esse pedaço da minha vida, e acho que agora encontrei. Eu dedico este epílogo a MJ, meu marido, e meu crítico número 1, e muito obrigado por continuar me amando mesmo depois de todas essas histórias. Aos meus leitores, fica o aviso que esta pode ser uma história menos sacana e mais romântica do que o de costume. Boa leitura!***

Acordei não era nem cinco da manhã. Tomei um banho rápido, e arrumei a mala. Tinha que incluir a roupa que aluguei e que acertei de enviar via correio quando eu chegasse à Curitiba. Não deu tempo nem de tomar café, já fui saindo. Agradeci Seu Pavel mais uma vez por todos os serviços prestados, inclusive o de fornecedor de leite, e ele retribuiu o carinho. Caminhei até metrô, e já estava em ritmo de despedida de Sampa outra vez. Peguei do Paraíso à Estação Sé, e peguei outro metrô para o Tatuapé. Aquela era uma opção barata e rápida para se chegar ao aeroporto de Guarulhos. Desci no Terminal de Embarque e fui em direção a um dos totens escondidos da WebJet. Viajar por esta cia não era das mais confortáveis, mas as passagens dessa vez saíram à preço de banana. Fiz o meu abençoado check-in, e fui à cafeteria.

Quando deu sete e quarenta da manhã, a voz orgástica do aeroporto anunciou o meu embarque. Minha mãe, como sempre, decidiu me ligar na ultima hora, quando eu já estava entrando no avião.

— Calma mãe... Não precisa se preocupar... Eu tô bem, o voo num vai cair, deixa de ser boba — e fui entrando subindo as escadinhas. Eu não fazia ideia de onde era o meu assento, já que eu não estava disposto a pagar para reserva-lo. Fui entrando e os comissários de bordo estavam parados, fazendo cara de paisagem enquanto davam um bom dia polido — Calma, Mãe... Não precisa chorar... — e encontrei minha poltrona, para o meu azar a do meio — Eu prometo mãe, eu prometo que eu volto... Naah, Mãe, a senhora sabe que eu adoro Sampa... Sabe que vim pra Curitiba por um tempo... Por favor... Não fica assim — Fui colocando a mochila no compartimento superior, e sentei em meu assento — Okay, vou desligar. Beijo, te amo Mãe — e desliguei.

Uma comissária de bordo já estava fechando os compartimentos, e as portas estavam sendo fechadas. Sentou na ponta do corredor um homem velho, sonolento. À minha direita, na janela, tinha um cara que a primeira vista era normalzinho. Senti que ele estava olhando enquanto minha mãe se lamuriava no telefone. Dei algumas disfarçadas e percebi que ele era bem mais bonito do que eu imaginava. Parecia ser um pouco mais baixo do que eu, era do tipo fofinho que dá vontade de apertar. Loiro, ficando careca, o cabelo era curiosamente colocado de lado, na tentativa de cobrir a careca. Não era feio não. Um charme só. Os olhos eram bem azuis e a barba por fazer finalizava o visual.

Estávamos prontos para levantar voo, quando ele comentou:

— Desculpas pela intromissão, mas sua mãe estava preocupada...

— Ela sempre está preocupada quando viajo de avião. Toda ponte aérea é o mesmo drama. Já acostumei.

— Humm... Saquei... — e desviou o olhar para a janela. Interpretei como se não quisesse mais papo. Voltei a olhar em volta e vi que já estávamos no céu.

Pedi um lanche com o valor lá nas alturas (e não era por causa do voo) e meu vizinho de poltrona acabou pedindo um também. Ele comentou como o preço do lanche cobrado pela cia era absurdo, e respondi em linguajar de economista, que dada a única oferta de recursos naquela altitude, eles podiam estipular o preço que quisesse dando a nós, a opção de comprar ou passar fome.

— Como comi nada até agora, só tomei um café no aeroporto, não tive opção senão comprar.

— É... Eu te vi no café do aeroporto, daí — disse-me.

— Sério? — respondi espantado. Continuamos mais um tempo calados, quando decidi quebrar o gelo — Pelo teu sotaque, você é de Curitiba, acertei?

— Sim, e pelo teu e por tua mãe do celular, você é de São Paulo.

— Exatamente. Viajem a trabalho?

— Sim, e você?

— Passeio... Quero dizer... Vim à Sampa para o casamento da minha melhor amiga. Mas estou morando em Curitiba há algum tempo.

Ele sorriu, e perguntou-me se eu já tinha me acostumado com o frio. Natural como todo mundo sempre pergunta a mesma coisa. Respondi que gostava do frio, não era meu desafio. Perguntei no que trabalhava, e a resposta foi “No ramo de entretenimento”. Garoto de Programa? Ele gargalhou jocosamente, e percebi como era lindo o sorriso, com uma parte do lábio superior ligeiramente levantada. “Pruma empresa francesa. Eles têm de tudo: tevê a cabo, telefone, videogame e musica”. Sorrimos e nossos olhares se encontraram. Por um instante ficamos parados, contemplando. Aquele cara era muito mais que bonito. Era um fofo.

— Ah... Antes que eu me esqueça, eu sou o Pedro.

— Prazer, Pedro. Meu nome é Mike.

O aperto de mão foi demorado e intenso. Não foi uma chacoalhada bruta, nem um aperto mole. Sua mão era macia, e pude sentir um calorzinho emanando da mão dele. ficamos sem graça quando um comissário de bordo passou querendo recolher o lixinho, e percebeu o que se passava ali, dado o sorrisinho sarcástico.

Voo de São Paulo para Curitiba era assim: você mal chegou no céu e já está descendo. Na reta de aproximação o avião deu uma chacoalhada incomum enquanto descia, e Mike apertou a minha mão por um instante, e tirou quando viu que eu percebi. Sorri para ele e segurei sua mão novamente. Um pouso seguro, depois do susto. Esperamos todo mundo sair e então desembarcamos. Na área de retirada de bagagens, estava eu aguardando minha bagagem aparecer, quando ele me abordou:

— Você vai pra sua casa como?

— Vou pegar um busão aqui no aeroporto e depois mais outro no Tubo Salgado Filho. Por quê?

— Nah... Aceita uma carona? Eu deixei meu carro aqui num estacionamento conveniado da empresa. Fui pra São Paulo sábado de manhã, e não preciso exatamente ir para a empresa no centro agora pela manhã.

— Pois é... Nem eu — falei em resposta à insinuação — Claro que aceito.

Seguimos de van até o estacionamento, e pegamos o carro dele. Já dentro, dei algumas coordenadas para ele, já que eu não era muito bom com caminhos de carro por Curitiba. Mike seguiu por um caminho parecido com o que eu disse, contornando os cruzamentos certos, entrando em ruas com o sentido necessário até que chegamos. Meu lar doce lar era uma casinha nos fundos dum terreno, onde tinha uma casa bem grande na frente.

— Chegamos. Muito Obrigado, Sr. Mike.

— Não há de que, Sr. Pedro. Agora que eu sei onde você mora, podemos marcar um para eu conhecer tua casa — e me abraçou meio torto.

— Pra quê deixar para depois o que se pode fazer hoje?

Saímos do carro, peguei minha mala e tirei a chave do portão. Atravessamos o corredor até os fundos, onde Mike admirou-se com o jardim no meio do terreno, e com meu canteiro de ervas aromáticas. Abri a porta e entramos. Ofereci uma água, e peguei um pouco pra mim. Fui a cozinha para colocar os copos na pia, e quando voltei à sala, Mike estava parado, admirando algumas fotos. Parei para observá-lo por um instante. Ele virou-se para mim, e então me aproximei. Abracei-o forte, e pude sentir um calor gostoso. Senti um arrepio na nuca por um segundo. Mike era um cara gostoso de se abraçar. Sentia muita ternura enquanto meus braços percorriam seu corpo.

Puxei-o pelas mãos, e seguimos rumo ao meu quarto. Quando entramos, surpreendi num abraço por trás, e achei cômico como a gente se encaixava: minha barriga (levemente saliente, eu confesso) preenchia anatomicamente a curva das costas dele. Comecei a beijar sua nuca, e ele suspirou. Retiramos os sapatos, e sentamos na cama. Beijar-lhe a boca era uma sensação deliciosa. Sua língua era quente e os lábios eram macios. Estávamos num jogo de sedução, e quando puxei sua camisa polo, para retirar que ela travou, ele perguntou:

— Se importa de facilitar?

— Não... Acho até mais prático.

— Eu também — completou. E arrancamos as camisas, e as calças. Nem as meias ou cuecas restaram. Deitei-me por cima dele, e comecei a beijá-lo intensamente. Beijava-lhe a boca, o pescoço, o peitoral peludinho. Descobri mais tarde que Mike era cerca de dez anos mais velho do que eu. Não me importava, e aliás até preferia que fosse assim. Homens mais velhos em geral são mais resolvidos. Continuei beijando seu peito, e sua barriga e fui descendo até o pau dele, um belo exemplar de caralho com pentelhos aloirados. Sem pudor, enfiei a boca, e segui chupando. Mike ia à loucura, e eu ‘tava adorando aquela pica deliciosa do tamanho ideal para a minha boca. Até nisso combinávamos. Suguei sua pica, e desci lambendo até as bolas, e mais abaixo, seguindo até o cuzinho dele. já com as pernas ao alto, fiz um cunete maravilhoso naquele cara em minha cama.

Subi novamente até a nuca dele, e encaixei meu pau de modo que se eu forçasse um pouco, penetraria. Ficamos num vai e vem gostoso até que perguntei se ele queria. Respondeu-me que queria, mas, se eu tivesse um gel seria melhor. Rapidamente saquei da gaveta do criado mudo um tubo de lubrificante e fui passando no meu caralho que babava de tanto tesão, e com dois dedos lambuzei a entradinha dele. Mike abriu as pernas, de frango assado, e posicionei-me na entrada novamente. Forcei um pouco, e ele estremeceu. Disse-me que fazia um tempo que não tinha uma relação. Tirei e pus novamente. Forcei um pouco e parei para dar tempo dele se acostumar. Mais um pouco, e mais um pouco. Logo minha pica estava inteira dentro de Mike, que gemia com um misto de dor e prazer.

Beijei-lhe a boca e comecei o vai e vem. Aos poucos fui aumentando a velocidade e estávamos curtindo bastante. Ele gemia de prazer quando eu tirava a pica inteira e colocava mais uma vez. Curtia a ver aquela cara delicia de macho sendo fodido. Um pouco mais de vai e vem e anunciei que ia gozar. Tirei minha pica da bunda dele e gozei no pau, no quadril dele. Todo lambuzado Mike se limitou a rir. Com a minha porra, lambuzei lhe o caralho e mudei de posição, sentando no pau duro dele. Confesso que nem precisei forçar muito, graças ao Seu Augusto picudo. Sentado na rola do galego, parti pr’um movimento louco para cima e pra baixo, só ouvindo-o gemer de prazer. Não durou muito e Mike já estava gozando, jorrando jatos bunda adentro. Em êxtase, ficamos deitados por uns minutos. Perguntei se ele queria tomar um banho.

Levantamos e fomos ao banheiro. Lá tomamos um banho juntos, e pude enfim realizar um velho sonho de tomar banho junto, de ensaboar outra pessoa e secá-la da cabeça aos pés. Voltamos pra cama, e descansamos um pouco. Viagens são sempre cansativas. Conversamos um pouco sobre banalidades (as boas e velhas banalidades), trocamos algumas impressões sobre a foda, e sobre as experiências sexuais em geral. Ele me confessou que não tinha muitas relações sexuais e eu... Eu contei que era um pouco experiente, para a gargalhada de nós dois e de todos os meus leitores.

Quando se aproximava das duas da tarde, meu estômago já estava roncando alto e Mike disse que precisava ir. Coloquei uma roupa para levá-lo ao portão. Ao abrir o portão fui me despedir com um selinho e ele ficou assustado, todo encabulado.

— Deixe de bobeira, Mike...

— Mas... E seus vizinhos?

— Eu não me importo. Não cuido da vida deles e espero que façam o mesmo com a minha — e fui tascando lhe um beijo — Toma, este é meu cartão com todos os meus fones. Promete me ligar?

— Prometo, seu Lindo — sorriu, e saiu em direção ao carro. Entrou e deu a partida. Acenou com uma mão e retribui o aceno. Naquela tarde eu decidi que não iria trabalhar. E fiquei torcendo pelo retorno do celular. Quando entrei, meu celular estava tocando. Era um sms: “Adorei te conhecer. Parece estranho, mas, acho que me apaixonei por ti. Você tem feito me sentir bem desde o momento que minha mão tocou a tua no avião. Obrigado por aparecer na minha vida. Bjos, Mike J”

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Comentários

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Oh que lindo o primeiro encontro com seu futuro marido!!!

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Gostei mais desse do que dos três anteriores, Nota 8.Zerobeto

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