Conhecendo o namorado da amiga - Início

Um conto erótico de Felipe Dawson
Categoria: Homossexual
Contém 748 palavras
Data: 12/04/2012 19:58:27

Esse é o meu primeiro conto, e na verdade aconteceu na minha adolescência e foi uma das minhas primeiras experiências sexuais.

Estava no Bate Papo Uol quando comecei a conversar com um cara, ele era mais velho, tinha 24 anos, e nos demos muito bem logo de início, sendo assim, acabamos por trocar nossos MSNs.

Júlio era o nome dele. Com o tempo fomos conversando e trocando informações, e eu sei que não é recomendável se dizer informações pessoais para estranhos mas eu não ligo, realmente, para isso, são raras as vezes que minto ou omito informações sobre mm. Voltando, eu e Júlio começamos a ficar muito amigos e descobrimos que eu estudava na mesma escola que ele, e a noiva dele estudava nessa escola e era minha amiga. É, eu sei, chocante.

Certo dia, no aniversário da Flávia, noiva do Júlio (se horas eu citar ela como namorada e horas como noiva, é porque eles acabaram não se casando e, enfim), e Júlio, que era completamente apaixonado por ela, e ainda é, embora eles não estejam mais juntos, resolveu fazer uma surpresa pra ela. Sinceramente eu não lembro direito o que foi a surpresa, mas lembro que envolvia um lindo bouquet de rosas vermelhas, um cartão e ele estava com um novo par de alianças. Essa foi a primeira vez que nos vimos pessoalmente, então a Flávia, que não sabia que nos correspondíamos virtualmente, nos apresentou:

Flávia: -Júlio, esse é o Lipe, essa é a Gi e esse o Rafa - Disse Flávia nos apresentando.

Ao concluir a frase, Júlio se aproximou da Gi, a cumprimentando com um beijo no rosto, deu um aperto de mão no Rafa e um abraço forte em mim, que me deixou pensativo por muito tempo.

Júlio: -Prazer em conhecer vocês, a Fla fala muito de todos vocês, é, eu sinto saudades dessa escola aqui, tive momentos muito bons por aqui.

E foi isso, nosso primeiro encontro.

Muito tempo se passou e continuamos conversando por MSN e, raramente, por telefone. Júlio e eu ficávamos próximos e a Flávia estava sempre comigo, apesar de ser "chatinha" as vezes era uma das minhas melhores amigas no colégio e nos dávamos muito bem. Nesse período os dois tiveram uma grande briga, onde acabaram o namoro. Acho que esqueci de citar, e isso deve ter ficado subentendido, mas o Júlio era bissexual, e a Flávia sabia disso.

Certo dia, ao MSN eu estava conversando com Júlio:

Eu: -Oi Júlio, tudo bem?

Ele: -Estou levando, sabe como é, eu ainda gosto muito dela e ela jogou toda a nossa história pela janela e ainda ficou com o Otávio.

Eu: -O Otávio Lima?

Ele: -O próprio.

Otávio era um ex ficante do Júlio, e a Flávia fez isso como vingança, isso tudo aconteceu depois de termos nos formado no colégio e já tínhamos nos distanciado um pouco.

Eu: -Caramba, que barra isso, você deve estar péssimo.

Ele: -É, estou tentando levar, seguir em frente, mas está difícil. Comecei um curso, estou trabalhando pra caramba, tudo para tentar ocupar o máximo do meu tempo para não lembrar mais dela, mas se num instante consigo esquecê-la no instante seguinte tudo volta.

Eu: -Poxa, mas não fica assim. =/

Ele: -É, estou tentando, mas é difícil demais. Eu estou aqui na cidade hoje, vamos dar uma volta?

Outra coisa que esqueci de citar é que o Júlio não morava na mesma cidade que eu, ele morava numa cidade vizinha, ha uns 30km.

Eu: -Claro, devo estar no Shopping Ukla a noite, me liga e me encontra lá.

Gente, confesso que eu não esperava nada com essa conversa, e sim, eu tinha interesse por ele, claro, mas ele estava péssimo e eu jamais pensaria em me aproveitar dessa situação, eu era novo e tudo mais mas já compreendia tudo isso e me importava demais com ele, construímos uma relação de muita confidência.

Deveria ser por volta das 20h, numa noite de julho, fria, mas aprazível, quando meu celular toca.

Júlio: -Desce aí no estacionamento C, estou num gol cinza chumbo perto da portaria.

Eu: -Já estou descendo.

Eu estava bem próximo à entrada do estacionamento C então cheguei lá em menos de cinco minutos. Avistei o carro e ele me viu, e me chamou. Pensei que ele fosse descer, mas ele ligou o carro e disse:

Ele: -Entra aí.

Entrei naquele gol, que eu sequer imaginava, mas que seria o cenário para uma das experiências que mais me rendeu punhetas por muito tempo...

(CONTINUA)

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