Prisioneiro da paixão IX

Um conto erótico de Will
Categoria: Homossexual
Contém 3527 palavras
Data: 29/04/2012 13:23:09
Última revisão: 29/04/2012 14:31:14

- Chega! - O cara levantou e enquanto se limpava ficou me olhando com puta ódio nos olhos.

- você vai me pagar viadinho filho da puta!

- Chega Marcos! – falou forte o Digão.

O clima ali dentro estava horrível depois dessa briga. Os meninos ficaram do lado do Marcos e o Digão ficou dividido, ele não me falou, mas eu notei. Os dias se passaram e eu não conseguia dormir com medo de ser morto durante a noite. E o pior que eu não tinha oportunidade de conversar com o Digão sobre tudo, teria que esperar até terça.

Finalmente ela chegou e eu tinha que conversar seriamente com o Digão. Depois que minha família foi embora e fui pra frente da sala, o guarda me olhava de cima a baixo.

- Ele está atrasado né. – UOUU quase morri de vergonha, minha vontade era me enfiar em um buraco.

- é –

- posso assumir o lugar dele. – olhei surpreso pra ele, mas nem se eu quisesse, o único com quem transaria seria o Rodrigo mesmo, só sentia atração por ele.

- pow, valeu pela oferta, mas não rola.

- você é que sabe.

Sentei no chão ali perto e fiquei pensando se ele viria. Logo vem ele correndo e pareceu que o sol tinha aparecido também, tudo ficou mais bonito. Abri um sorrisão, mas ele estava sério. Bem, entramos e eu fechei a porta. Ele sentou na cama e ficou me olhando, depois estendeu os dois braços e me chamou com as mãos.

Eu fui andando devagar e logo ele estava se agarrando na minha cintura. Ele colocou seu rosto na minha barriga e me abraçou forte. Eu fiquei fazendo carinho na sua cabeça, mexendo na sua orelha, passando a mão em seu rosto, suas costas, mas ele não se excitava, alguma coisa estava acontecendo. Sinto algo molhado na minha blusa e ai percebi que ele estava chorando.

- Amor, o que houve?

- Deita comigo, fica comigo por favor.

- Vou ficar, você é meu rodrigão, já era.

Deitamos e ficamos de conchinha, ele acariciando minha barriga e beijando minha nuca. Eu estava muito confuso, alguma coisa estava acontecendo e ainda não sabia.

- Meu amor, o que houve?

- porra cara! Você é foda! Eu falei pra você ficar na sua, mas você quis dar de machão!

- O que houve Rodrigo?

- Querem te passar!

- Me passar pra onde?

- Não cara, querem matar você. – ele voltou a lacrimejar.

- Quem?

- Adianta saber?

- Claro!

- O Marcos...

- ah, seu melhor amigo. Então isso tudo foi uma despedida? Beleza, vai lá, faz o que tem que fazer – agora eu que lacrimejar.

- você acha que eu sou capaz disso?

- se você não fizer, nós dois seremos passados, primeiro você, depois eu. – ele me agarrou mais forte ainda.

- eu sei amor... eu não sei o que fazer, to desesperado, não quero perder você.

- Vem cá meu amor. – Nos abraçamos novamente e ficamos assim.

Um beijo... as vezes precisamos só de um beijo para que tudo volte para seu lugar. É a mágica acontecendo novamente, só que nesse caso, nos deu uma ideia.

- Um corretivo! – falei.

- o que?

- deixa ele me dar um corretivo e não permita que eu morra.

- Amor, sabe o significado de corretivo?

- sim, uma boa coça!

- Também, mas você pode perder um dedo, um olho.

- relaxa, é só você impedir isso. Mas eu tenho uma ideia... – contei pra ele tudo o que ia rolar.

Ele a princípio não aceitou de forma alguma aquilo, mas era o único jeito. Eu ia sofrer, mas seria melhor que morrer. Ele ficou muito comovido com tudo o que estava rolando. Nos abraçamos e ficamos ali juntos, nada sexual, só amor ali, era uma despedida: (ouça o áudio http://www.youtube.com/watch?v=c6p3D3ZvGa4)

"Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar

Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá

Pode ser cruel a eternidade

Eu ando em frente por sentir vontade – eu cantava e ele não conseguia conter as lágrimas.

Eu quis te convencer, mas chega de insistir

Caberá ao nosso amor o que há de vir

Pode ser a eternidade má

Caminho em frente pra sentir saudade.

Paper clips and crayons in my bed

Everybody thinks that I am sad

I'll take a hum… melodies and bees and birds

Will hear my words

Will be both us lá lá lá lá together – eu errava a letra e inventava outra, fazendo ele rir

'Cause I can forget about myself

Trying to be everybody else

I feel lari larirá, we can go away

And please my day

I'll let you stay with me if you surrender

Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar

Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá

Pode ser cruel a eternidade

Eu ando em frente por sentir vontade

Eu quis te convencer, mas chega de insistir

Caberá ao nosso amor o que há de vir

Pode ser a eternidade má

Caminho em frente pra sentir saudade"

O que fazer? Nos beijar, claro. Única coisa que poderíamos fazer era aproveitar aquele momento. O prazer para fazermos sexo não veio, estávamos triste demais pra isso. Mas ele era um homem de verdade, começou a intensificar o beijo e um calor foi subindo. Fomos tirando as roupas e por fim fiquei apenas com minha cuequinha branca. Olhei de rabo de olho e vi ele contemplando minha bunda. Ela é bem feita, redonda e empinadinha, tenho muito orgulho dela rs. Ele praticamente babava nela. Deu um tapa e disse:

– bunda gostosa.

Subiu em mim de novo e ficou roçando na minha bunda, enquanto me beijava. Tudo era intenso, mas com muito carinho e desejo. Depois de descer beijando minhas costas, ele arriou minha cueca e começou a beijar minha bunda. Eu virei e ele beijou minha boca com muita vontade. Enquanto me beijava eu pegava no seu pau sobre a cueca. Ele tirou ela e subiu na cama. Comecei a chupar aquela rola grande e grossa, cheia de veias pulsantes e a cabeça encoberta. Ele cheirava muito bem, não tive receio nenhum em engolir aquele homem. Chupava muito, ele segurou na minha cabeça e fazia movimento de vai e vem, querendo fuder minha boca.

– Uhh chupa garotão, isso, engole ele todo, toma porque ele é todo seu ahh!

Eu só parava de chupar pra nos beijarmos. Ajoelhados na cama, ele me beijava passando a mão em todo o meu corpo, principalmente na minha bunda. Deitei e ele, ajoelhado, continuou me dando de mamar. A cada chupada mais forte, ele gemia mais alto. Depois eu me virei e ele veio beijando minha bunda, batia e beijava. Os tapas dele ardiam, mas ascendiam meu fogo por aquele homem dominador. Ele subiu de novo e ficou batendo a rola em uma banda e na outra dava tapas. Depois ficou de 4 atrás de mim e começou a línguar meu cu. Eu arrebitava mais a bunda e rebolava na cara dele, pra sentir mais daquela língua maravilhosa, agora quem gemia alto era eu.

Ele perguntava: – tá gostando meu garoto?

– to adorando, lambe mais, vai Rodrigo, mostra que você sabe o que está fazendo, vai.

Ele lambia bem no meio, passava a língua de baixo pra cima, mordia os lados. Depois ele deitou de frente pra mim e eu deitei entre suas pernas, lambendo seu pau, indo pro seu saco. Era um saco lindo eu lambia muito, colocava os ovos na boca, beijava suas coxas grossas e chupava a pica. Eu levantei uma de suas pernas e ataquei seu cu. Lambi demais e ele gemia alto. Eu batia na sua bunda, batia pra valer e metia a língua no cu dele. Ele me incentivava dizendo "vai gostoso, isso, continua". Voltei a chupar sua pica que babava de tesão. Fiquei de joelhos na cama e ele veio chupar minha pica.

Sua boca era deliciosa, chupava com gosto, me levando ao céu. Lambia meu saco, chupava a cabeça, levava no fundo da garganta e trazia de volta todo babado. Ele só parou de chupar pra beijar minha boca e meu corpo.

Coloquei ele de 4 e voltei a lamber seu cuzão. Agora tinha aquela bunda a minha disposição. Ela era linda, redonda, empinada, sem pelos, me acabei nela, fazendo o Rodrigo gemer muito. Ele me colocou pra chupar mais um pouco e falou no meu ouvido:

– quero comer você Will, não me aguento mais de tesão.

Fiquei de 4 na cama, e ele veio chupando meu cu, lambia tudo, molhava bastante e foi enfiando um dedo, depois dois, por último ele colocou o terceiro, eu detesto dedos, mas se não abrisse um pouco ia sofrer na rola dele.

Ele deitou na cama e colocou a camisinha, passou lubrificante e eu me posicionei. Abri a bunda e fui sentando bem devagar. Senti a cabeça quente e olhava a cara de safado dele. Ele batia uma punheta pra mim. Quando a cabeça passou eu fechei os olhos e tentei ignorar a dor. Fui descendo e subindo até aquela rola entrar todinha. Fiquei parado, olhando pra ele. Logo senti o pau pulsar e a camisinha encher, o cara gozou muito só olhando pra minha cara e a pica atolada na minha bunda. Ele trocou a camisinha e meteu de novo. Eu fechei os olhos e fiquei sentindo o movimento. Ele perguntou:

– tá doendo Will?

– não, só estou curtindo, continua metendo vai.

Ele sorriu e começou a acelerar o movimento. Depois de um tempo o pau entrava e saia quase todo, eu estava praticamente pulando na rola dele. Ela era deliciosa, quando entrava me dava um prazer inigualável. Depois ele me colocou de ladinho, metendo abraçado a mim. Beijava meu pescoço e costas e eu virava o pescoço pra beijar sua boca.

Ele me colocou de 4 e socava com vontade, chegava a estalar. Alem de levar uma surra dos quadris dele, também tinha os tapas vigorosos. Aquilo me deixava louco, me fazendo pedir pra ele meter mais. Eu estava como uma puta pedindo por rola. Ele começou a gemer e a socar cada vez mais forte e seu pau pulsava, logo senti sua porra quente enchendo a camisinha. E eu coloquei a rola na boca dele, fazendo-o me chupar até gozar.

Foi tudo lindo demais. Ficamos abraçados por mais um tempo, não queríamos mais nos largar, mas era hora de irmos pra cela. Antes de sair ele disse:

- não importa o que acontecer, meu parceiro, tu vai ficar aqui oh! – falou ele socando o peito. – eu te amo de verdade cara, tu soube me conquistar e vou fazer o possível pra você ficar de boa.

- É mesmo uma despedida né?

- é sim. – Nos abraçamos fortemente de novo, demos mais um beijo intenso e saímos de lá.

Fui na frente, mas a cela ainda estava vazia, os rapazes deveriam estar vendo filme ou fazendo qualquer outra coisa. Deitei na minha cama e fiquei lá, lamentando essas maldades que o destino faz. Não demorou muito e o pessoal chegou, entre eles estava o Rodrigo. Ao vê-lo chegando só virei e fiquei de costas, não queria que ele me visse daquele jeito. Passamos os dias normalmente, exceto pelo fato de que eu ainda não dormia direito, poderia ser morto a qualquer momento e isso não deixava eu dormir.

Dois dias depois da nossa despedida, vi o Marcos e ele conversando em um canto da cela. Depois o Digão fez um sinal afirmativo com a cabeça e dois candangos vieram até mim. Sabia que tinha chegado a hora do meu corretivo e a única coisa uqe pude fazer é pedir ajuda a Deus. Eles tentaram me pegar, mas eu lutei, conseguir derrubar um, mas outros vieram e me seguraram.

- Me larga porra!

- Pega teu respeito de volta... – falou o Digão e se virou, ascendendo um cigarro.

O Marcos veio e me deu uma sequencia de socos no estômago e alguns na cara. Eu logo estava zonzo e cai, então ele começou a me chutar, por fim, ele pisou no meu rosto, quebrando meu nariz.

- Chega! – falou o Digão, ainda de costas.

- Pow, nem comecei Digão.

- Já vai acabar... Dudu, manda ele pro hospital... Só um braço e uma perna.

Aquilo fez eu me arrepiar todo, sabia o que estaria por vir. O Dudu, um cara forte pra caralho, deu um pisão no meu braço, que estava estirado no chão. Senti uma dor extrema, deu até pra ouvir o braço se quebrando. Ele fez o mesmo com a minha perna, mas essa resistiu mais, então ele deu uns três golpes, até ela realmente quebrar.

- Chama o guarda e fala que ele caiu do beliche. Tá bom pra você, Marcos?

- valeu Digão! Isso é pra você aprender a obedecer, viadinho de merda. – E me deu um chute nas costelas.

Eles me pegaram e me colocaram perto da cama. Assim que o guarda chegou, ele já foi pra cima do Digão:

- porra Digão, assim fica difícil né? Olha o estado do cara! Tá maluco?

- não fizemos nada chefe, ele caiu da cama e acho que se quebrou.

- Vai sair caro isso!

- Leva ele pro hospital e manda cuidarem do cara direito. Ele é parceiro, só fez merda e caiu da cama.

- tá certo, vou chamar a maca.

Olhei pro Digão e ele estava o tempo todo com o braço sobre os olhos, deitado na cama. Devia estar fazendo muito esforço pra não chorar, mas isso precisava acontecer. O único jeito de me salvar era eu tomar um corretivo pesado. Sugeri que ele me esfaqueasse, mas isso seria caro e perigoso demais, então falei pra me darem uma surra e me levarem pro hospital. Ele disse que pra ir pro hospital, só emergência. Então mandei ele me quebrar. Pode parecer loucura, e na verdade é, mas era isso ou nós dois morreríamos. Claro que eu ainda corria o risco de morrer pela mão de um deles, mas agora o Digão poderia negociar.

Os caras chegaram e ao tocar no meu braço a dor foi tão grande que desmaiei. Acordei, nem sabia quanto tempo tinha passado, só sei que eu estava todo remendado, gesso no braço, na perna e um monte de curativo. Ainda lembro da dor filha da puta que eu sentia. Não demorou muito e um enfermeiro entrou:

- tá se sentindo bem cara?

- to com muita dor.

- normal, te colocaram em um moedor. Toma esse remédio aqui.

Em algumas horas a dor foi sumindo. Descobri depois que ele também tinha quebrado uma costela e me arrancado dois dentes, eu estava mesmo moído. Fiquei 2 dias simplesmente dormindo. Os médicos ficaram impressionados, mas eu estava praticamente uma semana sem dormir, com os remédios e sedativos eu apaguei. Pelo visto eu ia ficar um tempo ali no hospital pois como quebrei a perna e um braço não conseguiria cuidar de mim sozinho.

Uma semana se passou e na visita, meus parentes foram me visitar no hospital. Minha mulher ficou muito sensibilizada com o estado em que me deixaram, mas estava até bem melhor, só ainda roxo e um pouco inchado. Ficamos conversando por horas sobre tudo, sobre a empresa, sobre as proezas da minha filhota, fiquei mais feliz. Ao sorrir, ela caiu na gargalhada porque eu tinha perdido dois dentes e estava parecendo um caipira. Eu adorei esse clima descontraído, me fez esquecer a dor e o desconforto de estar ali.

Bem... após a saída dos meus familiares fiquei meio que aéreo pensando no rumo que minha vida tinha levado. Sou despertado por uma voz:

- Como você tá meu parceiro? – sim, era ele.

- to bem, to vivo. – ele olhava pra mim, no fundo dos meus olhos e vi aos poucos suas lágrimas surgirem, mas ele limpava rapidamente, não se dava o luxo de chorar em público. Mas eu fiquei feliz pra caralho, nossa, aquele dia foi maravilhoso mesmo.

- Porra, foi mau cara, tudo isso! Me desculpa mesmo, você não tem noção, cara, de como me doeu estar presente naquele lugar e ver você apanhar.

- mas foi preciso, eu poderia estar morto agora.

- é verdade, mas agora esta ai, lindo como sempre.

- pow Rodrigo não força! To banguela cara rsrs.

- mas continua lindão, pra mim. – Ele olhou para os lados e ninguém olhava pra gente, então me deu um beijo rápido. – Cara, além de roubar um beijo seu, e matar minha saudade, o Betinho tava contando sua história e eu vim tirar a limpo.

- que história cara?

- da armação.

- Ih Rodrigo, esquece, até meu advogado perdeu as esperanças, ele recorreu ao supremo, mas vai demorar.

- quem fez isso com você?

- O Henrique, meu ex sócio, ele tem família nessa porra toda, então é fácil me manter aqui. Mas porque essas perguntas todas?

- Meu gostoso, praquela cela você não vai voltar, eu te dou minha palavra. Sacou?

- o que vai fazer? Chamar o FBI? Kkkk

- pode ir rindo, mas segura ae. – Ele me deu um papel com seu número e seu e-mail – me liga, ok?

- Tá bom rsrsrs. Amor, a gente se vê lá na cela.

- Você duvida da letra que te mandei? Show, depois você vai me pedir desculpa, você vai ver só.

Ele foi saindo e eu fiquei lá com meus pensamentos. Ele era maravilhoso e ficar aquele tempo ali sem nem vê-lo era terrível, mas tinha que ser assim né! Minha família ia sempre me ver, me levavam livros e presentes e molhavam a mão de um enfermeiro que cuidava de mim, pra cuidar melhor né, porque aquele era o pior hospital do mundo. Se não fosse o Digão pagar pra cuidarem bem de mim, eu estaria todo arrebentado ainda.

Nesse tempo eu não fazia nada alem de ler e pensar, não tinha com quem conversar, não tinha nada pra ver, só o livro mesmo. O Rodrigo nunca mais apareceu, só mandava recados pra mim e já era uma alegria saber que estava pensando em mim.

Fiquei mais 3 semanas ali e no final daquele mês eu recebi a visita do meu advogado. Eu estranhei, ele só vinha em dia de visita, mas sempre trazia péssimas notícias. Eu rezava que o supremo tivesse dado algum parecer, eu não aguentava mais aquilo tudo. Com o Rodrigo dava pra aguentar, mas sem ele estava terrível.

- Oi William, como você está?

- to péssimo, ficar preso é horrível cara!

- Então muda essa cara, porque você está livre!

- O QUE!!! Mas eu nem fui julgado.

- William o seu caso foi o mais escroto que já peguei em toda a minha vida, estava na cara que era armação da mais suja, todos estavam querendo você aqui dentro, ninguém se importava em ver seu processo. O juiz cagava e andava para meus apelos, ninguém queria nem olhar. Mas algo interessante aconteceu, eu fui, como sempre ia, no fórum para tentar acelerar seu processo e ele já tinha sido visto e todas as acusações foram retiradas.

- Como isso?

- Não faço a mínima ideia. Eu ainda busquei alguma explicação, mas ninguém falou nada. Uma menina ainda disse assim: “ Senhor, não era isso que você queria? Tá reclamando porquê?”. Bem... depois de uma dessas eu calei minha boca e vim correndo acertar sua liberdade. Você é o homem que esto mais feliz em colocar na rua, porque suei kkk

- kkk obrigado mesmo... mas quando posso sair?

- Agora.

- e minhas coisas?

- bem, na sua atual condição de saúde, o melhor é você ir logo pro carro, lá fora.

- ok, mas você pega pra mim?

- E..eu? ir na sua cela? – vi o medo nos olhos dele, chegou a ser cômico.

- poxa, meus livros, minhas roupas tá tudo lá.

- você não pode comprar outros?

- mas você vai lá pra mim, entregar um bilhete.

- qual bilhete?

- vou escrever, me arruma papel e caneta:

“ Meu amor,

Te agradeço pelo que você fez por mim... não sei como, mas sei que foi você que me tirou desse lugar... É... temos que fazer sacrifícios pela felicidade de quem amamos, eu aprendi isso com você. Desde que você me conheceu, tudo o que fez foi sacrifícios pelo amor que você sente; assim como eu me deixei ser surrado, pra não ver você morto. Bem, estou saindo e espero, quando você sair daí, poder te encontrar, ok?

Beijos nessa boca gostosa, te levarei comigo pra sempre.

“Pode ser cruel a eternidade. Eu ando em frente por sentir vontade”

Te amo

William Medeiros

P.S. Meus livros devem rodar nas mãos dos presos, quero todo mundo lendo!

Fiquei no pátio, esperando ele voltar. Ele chegou e eu vou na cadeira de rodas, sendo empurrada por meu advogado até o portão. Antes de sair olhei pra trás e me senti a pessoa mais feliz do mundo. Mas antes de atravessar o portão eu olhei de novo pra traz, ele estava na janela, não o vi direito, mas ele estava lá:

- Vai na paz, Play Boy! – só sorri com o grito dele.

Virei as costas e sai do meu inferno, com pinceladas de paraísoOlá, bem... está chegando ao "fim", nõa chegará de verdade porque eu ainda estou vivo rsrs, mas vcs entenderam né?.

Agradeço os comentários e no fim acho que tudo vai fazer sentido Augusto, não foi necessidade de me justificar, mas uma questão de desejo sexual e sacrifícios por amor, mas o desfecho vai chegar logo e tudo será entendido, eu acho né rsrs. Beijos

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Comentários

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💙parabéns, essa estória é do caralho! Podia virar um filme cara! Roteiriza isso, faça contatos com diretores, tenho certeza que alguém vai se interessar! Muito obrigado por escrever!!

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Caramba sua vida nao ta merecendo um conto não mais um livro

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OMG.. o melhor de todos os contos! Ah... só queria te pedir, pedir não, implorar... FAZ LOGO UMA PASSAGEM DE 2 ANOS! Tenho certeza que todos iriam amar! E concordo com NandinhOo, também estou na expectativa para o desfecho! Abraços.

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seu conto é maravilhoso!

ñ queria que acabasse agora, pois seu conto vai fazer falta!!! nota 10000000000000000000000000000000000

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nossa kra fantastico e ficou mais que provado que o amor de vcs e verdadeiro pelos sacrificios que vcs fizeram um pelo outro

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Como sempre perfeito... Adorei a trilha sonora lembrei do #curtametragem do ceguinho rs... Fico na espectativa para o desfecho... Abrç. não poderia ser diferente nota 10

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O conto tá ótimo. Pena que vai acabar. Mas antes você precisa explicar o que o Henrique quis dizer com:

"Você me traiu primeiro... a

muito tempo."

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aiiiiiiiiin't linduuuu demais, PERFEITUUUUUU, ameiiiiiiiiiii

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Cara,eu sempre li varios contos aqui mas eu nunca votei em nenhum. 1° pq nao tinha cadastro e 2° pq nunca me interessei mesmo, MAIS DEPOIS QUE SEUS CONTOS... Eu fiz esse cadastro só pra votar em vc e te implorar para que nao acabe esse conto aqui!!! POR FAVOR!!!! POR FAVOR !!!! POR FAVOR!!!! ..... um grande beijo pra vc e parabens pela maravilhora historia.

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guri que historia sofrida mas seu romance com ele achei lindo vc quase me matou de tanto chorar quanta injustiça ainda bem que já passou abraços amigo desejo felicidades

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Sua história é fantástica viu. Muito boa mesmo e prende a atenção demais, muito bem escrita. Nota 10...

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