Cotidiano de Amores Cruzados - Cap. 12

Um conto erótico de Contos Em Série
Categoria: Homossexual
Contém 3694 palavras
Data: 23/04/2012 02:17:10
Última revisão: 24/05/2012 17:20:36

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Muitas das vezes o despertar nos trás responsabilidades. Então, insistimos em nos manter de olhos fechados com a nossa mente passeando pelos cais espirituais simplesmente para não encarar os problemas. Diogo até tentou se manter no profundo sono, mas teve de encarar a realidade e acordar quando ouviu um estrondo.

– Paulo! Biel! – gritou desesperado Diogo, levantando-se do sofá, ao ver Paulo imprensando Biel contra a parede e os objetos que estavam no criado-mudo no chão.

Paulo olhou para Diogo e lentamente soltou Biel. Biel passou a mão na parte de trás da cabeça, sentindo dor, mas encarava Paulo com ódio. Diogo estava entre seus dois amores. Em mãos, tinha a responsabilidade da escolha. Mas a decisão veio do coração.

– Biel, por favor, vai embora... Mais tarde, outro dia, a gente senta e esclarece tudo.

Biel nada falou, apenas acenou negativamente e foi embora. Diogo olhou para Paulo, e os dois se encaravam cobrando explicações mútuas.

– Ta na hora da gente ter a responsabilidade da realidade. Sentar e pôr todas as cartas decisivas na mesa.

Paulo apenas assentiu. Diogo e Paulo sentaram-se no sofá e tiveram uma longa conversa surpreendente e esclarecedora.

– Agora ta explicado. Como a nossa relação de 6 meses resultou na gravidez de 4 meses e meio da sua ex-mulher.

– Eu não te trai, Diogo! A gente estava numa relação aberta por causa do seu medo tolo por namoro. Foi na época em que eu decidi pegar geral. Numa daquelas noites onde eu só voltava pela manhã, eu acabei me encontrando com a Suzana. Eu tava mal pela gente não estar namorando de verdade, queria pegar geral e ela se ofereceu tão fragilmente pra mim que a gente acabou...

– Transando e engravidando. Talvez meu medo por namoro não fosse tão tolo – Diogo levantou-se com raiva. – De qualquer forma, há a possibilidade do filho não ser seu.

– Eu não acredito que vo...

– Porque você não é bom o suficiente pra acreditar na realidade! Mas eu sou. Portanto se a realidade dela for estar grávida e esse filho for seu, eu encaro. Agora se for invenção, ela vai ter que me encarar.

– E sua realidade com o Biel?! – disse Paulo levantando-se com raiva. – Como eu devo encarar?

Diogo titubeou.

– Ele apareceu ontem após a nossa discussão. Eu não sabia que ele voltaria. Minha visão estava turva, cabeça a mil, então acabei adormecendo nos braços dele e só agora acordei... Mas isso é da minha conta.

– Nossa. Direitos iguais quando se trata de invadir a vida alheia do namorado.

Diogo e Paulo se encararam num longo silêncio, sentiram que não eram mais inocentes e que tudo agora havia mudado. E quando menos esperavam, uma mudança interrompeu a conversa. Jeff bateu na porta, entrando com umas malas, deixando Diogo confuso.

– Jeff?!

– Droga! – exclamou Paulo – Nessa confusão toda me esqueci de contar que dormi ontem no apartamento do Jeff, que na verdade era do Wander e agora o Jeff não tem pra onde ir. Tem algum problema dele ficar aqui?

– Claro que não! E como você está Jeff?

– Bem, meu bem. Mas não faça disso uma exaustiva reclamação num velório, porque você sempre estará melhor que eu, baby.

Diogo se assustou com a agressividade de Jeff.

– Eu quis dizer em relação à morte do Wander.

– Entrelinhas, suicídio. Ou covardia, típico dele. E uma bicha diva nunca fica viúva, apenas ganha a oportunidade de novas fodas. – ironizou Jeff com um sorriso e virando-se para Paulo – Thanks pela estadia. Acho digno um amigo feito você.

Jeff pegou nas mãos Paulo, balançando-as e logo após pegou suas malas indo para o seu antigo quarto. Diogo lançou um olhar confuso para Paulo, mas entendeu que talvez o seu amigo ainda estivesse ressentido com ele.

E assim os dias se passaram. Diogo e Paulo estremecidos. Jeff morando novamente com o casal, porém sempre desprezando Diogo. E Biel na espera de um contato de Diogo. Mas o primeiro contato que Diogo faria, não seria nada agradável, porém recompensador.

– Como é entrar na casa de alguém, lhe dar uma notícia que modifica toda a sua vida? Ta na sua vez de saber. – Diogo sorriu, empurrou Suzana e entrou na casa – Eu quero o exame que comprove sua gravidez e um exame de DNA.

Suzana fechou a porta e aproximou-se de Diogo sorrindo

– O excesso de esperma que você ingere afetou seu cérebro?

– E sua falta de inteligência transformará seu tosco sorrisinho amarelo em lágrimas.

.

– Eu não vou fazer exame nenhum. E vou aproveitar e ligar pro Paulo. Dizer que você está coagindo uma frágil mulher grávida simplesmente pelo fato de...

– Ele já sabe que estou aqui. – Suzana engoliu seco – Pode não concordar, mas calou e consentiu, assim como você fazia quando vocês estavam casados.

Suzana soltou uma gargalhada.

– Então seu namorinho ta caminhando pras ruínas onde o meu casamento acabou?!

– Eu vou cuidar para que isso não aconteça.

Diogo puxou rapidamente o cabelo de Suzana, que deu um grito, ficando com alguns fios de cabelos da mulata em suas mãos.

– O exame de DNA, se você se recusar a fazer, já tenho em mãos. Já descobrir se você ta grávida ou não, eu deixo como missão do tempo.

Diogo deu um leve sorriso e os olhos de Suzana encheram d’água. Diogo foi embora e Suzana resolveu encarar uma temível realidade. Foi ao médico e fez o exame de sangue que comprovou a sua gravidez. Ela entregou radiante o resultado para Diogo e Paulo, que resultou em mais uma briga do casal. Já o exame de DNA, por se tratar de um exame evasivo se for feito na gravidez, Suzana combinou com Paulo e Diogo que assim quando o bebê nascesse ela faria. Ela aproveitou também e fez uma checagem completa dos outros exames para saber o estado do bebê, porém um alerta e pedido do médico para um exame específico, a deixou preocupada.

Enquanto isso a relação de Diogo e Paulo caminhava perigosamente. Um começou a sufocar o outro. Diogo implicava e proibia aproximação extrema de Paulo com Suzana. E quando Diogo resolveu tentar se encontrar e resolver sua situação com Biel, Paulo o impediu implicando. Porém os planos de Paulo eram outros. Ao receber um SMS de Diogo combinando de encontrá-lo num parque próximo ao seu apartamento, Biel ficou radiante e foi. Porém depois de 30 minutos de espera, Biel teve uma inesperada surpresa.

– Não espere o Diogo por muito tempo. Na verdade, não o espere por tempo algum. Ele está comigo e não virá até a você em nenhuma ocasião. A gente se ama.

Biel virou-se lentamente e encarou Paulo, que estava de braços cruzados, se aproximando dele.

– Se tu tens tanta certeza disto, porque não deixa que ele venha até a mim e fale isto?

– Porque eu vim brigar pelo que é meu.

– Então cuidado. Tua propriedade vai ser conquistadamente roubada.

– Folgado! Cuidado você. Eu posso muito bem continuar aquela conversa onde eu facilmente te quebraria na porrada, seu franguinho otário.

– Tu és grande mais não é dois.

– Porque posso ser três. – ironizou Paulo, segurando com suas fortes mãos os braços de Biel – Escuta aqui, frangote. Minha relação atualmente com Diogo pode até estar caminhando em merda, mas a gente tem uma história. E uma história não se é apagada por uma fase difícil onde um inconveniente passado insiste em ser chamado de presente.

Biel se soltou dos braços de Paulo.

– Te arranca daí! Eu amo o Diogo! E eu vim pra lutar por ele.

– Então se prepare pra ser nocauteado. Fisicamente se também precisar. Porque você não pode simplesmente acordar e decidir que vai destruir a história alheia em nome de um amor egoísta. O recado está dado.

Biel até tentou balbuciar algo, mas Paulo virou-se de costas e foi embora, o deixando enraivecido.

Enquanto Paulo lutava contra o inimigo para manter sua relação com Diogo, Diogo tentava a todo custo recuperar sua amizade com Jeff. Afinal desde o enterro de Wander, Jeff sempre estava bem e era gentil com todos, mas com ele eram patadas atrás de patadas. Então Diogo resolveu arriscar uma fórmula infalível: Cartão de crédito + shopping = Diversão de amigos.

– Ai, ai.. Até que ta sendo divertido! Ver os bofes de calças apertadas exibindo suas necas matis. As rachas uó se vestindo. Ou as bibas loucas dando a elza. Mas pra alegrar meu lindo dia cor de rosa, só falta ouvir algum babado bafônico da sofrível vidinha do mocinho Diogo em “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.

Jeff ria enquanto caminhava carregando suas sacolas. Diogo que o acompanhava, parou, bufando com raiva. Jeff também parou e sorriu debochado, irritando ainda mais Diogo.

– Meu Deus! Será que você não pode esquecer um erro básico que eu cometi?

– E quem liga pra você, honey? Mesmo você aceitando até as ligações a cobrar.

– Jeff! Eu estou cansado disso. Eu até entendo que você esteja sofrendo...

– Eu não to sofrendo!

– Então qual é o seu problema?! Eu sei que eu errei. Eu sei que às vezes eu sou egoísta. Mas eu sou humano. E eu sempre fui um bom amigo pra você.

– O problema? É o exagero do “eu” que você coloca em suas frases. O mundo não é um espelho que reflete apenas sua imagem patética, Diogo!

– Jeff! – gritou Diogo enquanto Jeff saiu andando pelo shopping – Droga!

Diogo foi atrás de Jeff, que ao perceber que o amigo o seguia, apressou seus passos. Jeff andava nervoso, olhando toda hora pra trás e vendo Diogo em seu encalce, mas um rapaz com terno e gravata o interrompeu, ficando em sua frente.

– O senhor aceita uma oração?

– No, thanks. – respondeu Jeff olhando para trás e tentando passar sem êxito.

– Mas é rápido. As maravilhas que Deus pode fazer em sua vida são...

– Sem tempo para as maravilhas...

– O tempo de Deus é eterno.

– Eu não...

– É uma oração que Deus pode libertar de...

– Sai da minha frente, seu maldito religioso suicida dos infernos! – gritou Jeff descontroladamente chamando a atenção de todos no shopping e assustando o rapaz.

Jeff se assustou com a sua reação e ao ver que todos ao seu redor o observavam, seus olhos começaram encher d’água. E como uma água contida presa por uma rocha, Jeff explodiu no choro, e aos prantos largou suas sacolas e se ajoelhou no chão do shopping.

– I’m sorry... I’m so sorry, Wander... Eu matei você! Você… Você ta morto… E tentei esconder, mas eu tou sofrendo muito…

O rapaz que estava na frente de Jeff saiu assustado e Diogo se aproximou do amigo, se ajoelhando ao seu lado e o abraçando. Jeff retribuiu o abraço, chorando.

– Ele morreu... Ele morreu, Diogo. E me dói saber que eu não o amava mais

– Não, não, você sempre o amou. Talvez em formas diferentes, mas o amor sempre esteve presente.

Diogo largou Jeff, e limpou as lágrimas do amigo.

– Me desculpa por eu te atacar? Eu costumo transferir minhas dores atacando as pessoas que eu amo. E eu não queria demonstrar que estava sofrendo. Mas dentro do meu coraçãozinho há tanta dor, raiva, decepção, que ta tão apertado, doendo...

– Então ta na hora de pôr tudo pra fora

Jeff olhou sem entender e Diogo se levantou, pegou sua mão e o levantou. Diogo pegou as sacolas no chão, e foi abrindo uma a uma, depositando todas as roupas e acessórios no chão. As pessoas ao redor apenas observavam.

– Nenhum bem material pode curar essa dor. Mas você pode usá-los para depositar toda a sua raiva.

Diogo deu um sorriso e pegou uma blusa que estava no chão, rasgando-a com toda força. Logo após pegou um anel e jogou pro lado, quase atingindo uma pessoa que por sorte desviou. Então Jeff riu, acenou positivamente e se ajoelhou no chão começando a rasgar todas as roupas com raiva. Começou a jogar também todos os assessórios pro alto, pro lados, alternando entre o riso e choro. Um segurança se aproximou de Jeff e tentou contê-lo em vão. Sem saída, pegou Jeff e o carregou em suas costas e Jeff apenas se debatia chorando, rindo, praguejando, e Diogo seguiu o amigo, que foi deixado pelo segurança na porta do shopping. Aliviados, os dois seguiram para casa em paz e tranqüilos.

Ao chegarem ao apartamento, Jeff seguiu para seu quarto e Diogo provocou mais uma exaustiva discussão.

– Sete horas da noite é o horário propício para a ex-mulher grávida ir com o ex-marido pegar um suposto resultado de exame.

– Você quer o quê? Que eu não vá, é isso?

– Não será má idéia. Quem gosta de regular tem de estar preparado pra ser regulado.

– Regular? Eu te regulo?! Pedir pro meu namorado não ver o ex que ele tanto ama é regular?

– Sim, isso é regular! E daí?

– E daí que isso ta me cansando! Você ta me cansando, essa relação infernal ta me sufocando!

– A gaiola ta aberta, passarinho, não ta satisfeito bata as asas e voa! – determinou Diogo gritando e nervoso.

Paulo engoliu seco. Os olhos de ambos começaram a se encher d’água e os dois se encaravam assustados pelo o que estava por vir.

– É isso mesmo que você quer? – perguntou Paulo com a voz embargada.

Lágrimas caíram pelo rosto de Diogo, que apenas abaixou a cabeça.

– Não... A realidade é que nossa relação ta com problemas e eu não sei como resolver isso. Eu não sei como encarar.

Diogo começou a chorar e Paulo se aproximou dele, o abraçando fortemente enquanto beijava seus cabelos.

– Eu senti tanta falta desse seu abraço... – afirmou Diogo chorando. – De me sentir protegido, de me sentir amado.

– Eu te amo. E eu vou te proteger sempre. De tudo.

Paulo se afastou um pouco de Diogo, e enxugou suas lágrimas. Depois começou a beijar a testa de Diogo, seu rosto, e seguindo para a sua boca, trocando um beijo molhado disputando sua língua áspera com a língua do seu menino. O pau de Paulo começou a pulsar na cueca e ele sem dificuldades pegou Diogo com seus braços, o carregando para o quarto sem parar de beijá-lo.

Ao chegarem ao quarto, Paulo jogou Diogo na cama e de pé, tirou sua blusa, exibindo seu corpo másculo e seu pau em riste. Se aproximou do cafuzo que estava deitado e subiu em cima da cama, colocando seu pau próximo do rosto de Diogo. Ao sentir o cheiro daquele pau, a cabeçinha que babava, aquelas bolas pesadas, Diogo não pensou duas vezes e abocanhou o pau de Paulo, começando a chupá-lo para o deleite do namorado.

– Isso... Argh... Vai... Delícia... Puta boca gostosa! – gemia Paulo colocando as suas duas mãos na cabeça e soltando longos gemidos enquanto Diogo o mamava.

De repente, Paulo tirou bruscamente o pau da boca de Diogo e começou a esfregar seu pau molhado e babado no rosto, nariz e boca do amado, o enlouquecendo. Então Paulo deitou-se por cima de Diogo, e rasgou com toda força a blusa do seu menino, segurando aquele peitoral definido e chupando e sugando um de seus mamilos. Extasiado, Diogo apenas gemia e conduzia guiando e segurando pelos ralos cabelos de corte 2 de Paulo.

– Peito gostoso. Todo gostoso esse meu garoto, meu meninão... – falava Paulo alternando em chupar Diogo.

– Meu macho... Me come?

Paulo enlouqueceu, parou de chupar os mamilos de Diogo e voltou a beijá-lo, chupando sua língua. Aproveitou também e abaixou rapidamente o short junto com a cueca que Diogo vestia, e Diogo abriu as pernas, entrelaçando-as nas costas de Paulo e expondo seu cuzinho. Sem nem pensar duas vezes, Paulo apontou seu caralho duro na portinha do cu de Diogo e forçou a cabeçinha, fazendo Diogo soltar um longo gemido, mas resolveu tirar e colocar, tirar e colocar, torturando Diogo, que não agüentando implorou:

– Mete esse pau em mim e me come gostoso, por favor..

– Meu putinho gostoso quer meu pau?

– Eu quero apenas ser todo o seu.

Paulo deu aquele sorriso cafajeste que Diogo adorava e colocou a cabeçinha na porta do cu de Diogo, enfiando todo o seu cacete. Diogo gemeu alto, sentindo aquela dor dilacerante que diminuiu e virou um grande prazer quando as bolas de Paulo bateram em sua bunda. E o prazer só aumentou. Paulo começou a fazer um demorado vai e vem, tirando e pondo todo o pau do cu de Diogo, fazendo o cuzinho do seu garoto se contrair todo, aumentando ainda mais o prazer. Descontrolado, Diogo pegou Paulo pela nuca e ordenou:

– Soca gostoso em mim e me enche de porra, meu puto safado!

– Gostoso filho da puta! – murmurou Paulo enlouquecido.

E de uma vez só, Paulo estocou todo seu pau no cu de Diogo, começando a socar seu pau furiosamente. Pegou Diogo pelos cabelos, aproximou-se de sua boca, e sugou toda sua língua e dando várias mordidas descontroladas em seus lábios. Diogo apenas retribuía aquele beijo gostoso, gemia sentindo aquele pau lhe arrombando e dava leves rebolados.

– Ai, ai... Me fode... Isso, caralho.

– Meu gostoso. Meu garoto. Meu, meu. Eu te amo. Eu te satisfaço.

– Mete... Vai.. Arregaça meu cuzinho. Me arromba todinho.

– Quer pau né safado? Quer minha pica te arrombando...

– Aham... Meu amor.. Meu, meu e meu...

Os dois balbuciavam palavras sentindo o hálito quente um do outro. Seus corpos começavam a suar, a respiração cada vez mais ofegante. O pau de Diogo em riste babava, e o de Paulo sentia um gostoso cuzinho quente. E sem conseguir controlar, no pico da excitação, Paulo começou a gozar dentro do cuzinho de Diogo, e Diogo apenas rebolava instintivamente sentindo uma grande quantidade de leite quente dentro de si.

– Argh... Argh... Argh... Gostoso! Puta que pariu! Meu amor... – disse Paulo enquanto gozava e depois se recuperava dando longos suspiros.

Paulo jogou todo o seu corpo pesado em cima de Diogo, relaxando, mas o esmagando. Ao perceber o incômodo do amado, Paulo riu e virou-se de ladinho junto com Diogo, pois fazia questão de não tirar o pau do cu do seu garoto. Diogo apenas sentia um pouco da porra do seu macho escorrendo, enquanto Paulo com o pau ainda meio-bomba dava algumas estocadas em seu cu.

– Você ainda não gozou... Sinal de que essa noite promete.

Os dois riram.

– E a noite do seu aniversário mais ainda. – Diogo olhou surpreso – Você achou que ia esconder que seu aniversário ta chegando é? Pois saiba que você vai ter um aniversário e trepadas com presentes mais que especiais.

– Meu herói protetor. – afirmou Diogo rindo, sentindo Paulo tirar o pau de seu cu e carregá-lo com seus fortes braços para o banheiro.

– Thanks pela estadia. – disse Jeff sorrindo. – I promise não ficar por muito tempo.

Jeff entrou na sala do apartamento de Biel, deixou as malas no chão e junto com Biel se sentou no sofá.

– Não dá nada. Prometo também não ficar por muito tempo.

Os dois riram.

– Eu saí de fininho. Os pombinhos ainda nem devem ter notado. Mas não dava pra ficar lá. Eu resolvi minhas pendências com Diogo, but... Há algo estranho ainda dentro de mim.

– Tudo anda estranho. Pra tu vê o Diogo. Tudo bem, eu não queria que ele largasse aquele lasqueado e simplesmente continuasse donde paramos. Mas bah, eu voltei! E a gente não conversou, ele nem quis saber o porquê da minha volta, uma baita falta de consideração entendes? Não é porque ele ta com aquele piá de bosta que...

Do nada, Jeff se aproximou de Biel e lhe deu um beijo, que nos primeiros segundos Biel até retribuiu, mas logo se afastou. Biel olhou assustado para Jeff e Jeff apenas esperou o sermão do catarinense. Mas foi surpreendido quando Biel voltou a agarrá-lo e os dois começaram a se beijar, tirando um a roupa do outro.

A boca do médico se movimentava. Suas sobrancelhas às vezes se erguiam. E os olhos de Suzana permaneciam fixo em seu rosto, mas sua mente estava longe.

– Paulo, Paulo, cadê você?! Nem o telefone atendeu! Ele jamais faltaria algo que ele considera importante sobre o filho dele. Será que ele brigou com a bichinha? Talvez neste exato momento estejam se separando.. – pensou Suzana, sorrindo.

O médico olhou sem entender o sorriso de Suzana e a despertou, a cutucando.

– Dona Suzana? Dona Suzana?

– Ai, me desculpe. É que você ficou em tantos “blá, blá, blá”, que acabei me distraindo com pensamentos mais importantes.

O médico ficou desconcertado com a resposta de Suzana, mas prosseguiu.

– Como eu estava dizendo, a gente pediu para que a senhora fizesse alguns exames. E o seu filho anda muito bem, mas acabamos por descobrir algo. Apesar da senhora ainda estar numa idade boa e com condições de ter filhos, houve aqueles típicos problemas onde muitas das vezes a gente não pode controlar e nos perguntamos...

– Se o senhor ficar com mais “blá, blá, blá”, vou acabar me distraindo de novo. Vá direto ao ponto e finalize.

O médico apenas engoliu seco e abaixou a cabeça.

– Existe a possibilidade de o seu filho vir a nascer como portador de Síndrome de Down.

Suzana se apavorou. Seus olhos saltaram, seus lábios secaram e sentiu um nó na garganta. Involuntariamente passou as mãos na cabeça, desesperada, e começou a chorar. Suzana levantou-se, pegou sua bolsa, e empurrou a mesa do médico dando um grito enojado. O médico até tentou contê-la, mas ela saiu de sua sala, passando correndo pela recepção extremamente atordoada.

Na rua as pessoas caminhavam sorrindo, algumas acompanhadas, outras sós. E Suzana apenas corria desesperada pela calçada, empurrando todos, que acabavam por xingá-la ou reclamar, mas ela apenas corria sem rumo. Então tentou atravessar a rua, mas os carros passavam em alta velocidade. Viu uma passarela, subiu desesperadamente correndo, e quando estava no topo, parou, se apoiou no corre-mão e olhou para baixo, vendo os carros passarem em alta velocidade.

– Eu não posso ter um monstro!PS: Sei que é meio broxante e desanimador a demora da publicação de capítulos, mas ainda to tendo aqueles problemas com horário. Tentarei aproveitar os feriados que virão e finalizarei os capítulos. É que achei melhor até para não “criar barriga” na história, finalizar no capítulo de nº 16. Então, aguardem as emoções da reta final e a volta de alguns personagens recorrentes =D contadordeserie_rj@hotmail.com Valeu pelo carinho, notas e comentários (Y)

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Comentários

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ta lindo nao demoora postar a continuaçao

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to passadaa, esses 3 ultimos capitulos me deixram meio bimba.. kkkkkkkkk... nossa desenrolou a história toda e ta simplismente incrivel... nota maxima pra vc.. bjo

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