Pronto de Novo 13

Um conto erótico de CrisBR
Categoria: Homossexual
Contém 854 palavras
Data: 21/04/2012 18:50:50
Assuntos: Gay, Homossexual

Olá, espero que gostem de mais essa parte! Tenho que agradecer sempre a vocês pelas leituras que crescem a cada dia e pelos comentários. Além disso, parabéns aos outros escritores daqui que tão enchendo esse site de histórias bem legais. Comento todos que gosto e são muitos. Nota 10 pra vces. Boa leitura e comentem...

Estava tudo perfeito! Só nós dois naquele apartamento curtindo esse amor gostoso, até que o telefone toca pra tirar nossa paz. João vai atender e me deixa assustado.

- Tá bom tia, eu tô indo pra aí agora.

- O que aconteceu João?

- Minha mãe Carlos. Ela vai morrer!

Ele desabou a chorar e eu continuei sem entender nada. Peguei o telefone e era minha mãe, avisando que minha tia, mãe de João, tinha tomado vários comprimidos para dormir no intuito de se matar e estava em estado grave no hospital. Pedi a ela que nos buscasse de carro e nos levasse o mais rápido possível pro hospital e ela concordou. Desliguei o telefone e João tinha ido pro quarto, chorava como uma criança.

O abracei e ele dizia:

- Ela vai morrer por minha causa. Vou perder a minha mãe porque fui egoísta.

- Calma João, ela não vai morrer. Ela foi levada pro hospital e eles vão fazer o que puder. Você também não foi egoísta, você lutou pelo que acredita, só isso.

- Só isso pode destruir a vida dela e a minha.

Ele se levantou, ainda chorando muito e se sentou no sofá. Percebi que naquele momento não adiantaria insistir e o deixei sozinho. Minha mãe chegou e em quinze minutos estava no hospital. No caminho nenhuma palavra e eu nem me atrevi a conversar. Minha mãe contou que minha tia discutiu com ela e deixou claro que preferia morrer ao ver seu filho gay. Nesse momento João abaixou a cabeça e nem se atreveu a me olhar.

Chegamos no hospital e o médico nos avisou que minha tia tinha passado por uma lavagem estomacal e estava sedada, dentro de alguns minutos acordaria e poderia receber visitas.

João se animou e nem me olhou. Estava também preocupado com minha tia, mas sabia que aquela situação iria atrapalhar minha relação com ele.

Alguns minutos depois, João conseguiu a liberação para entrar no quarto e demorou bastante tempo por lá. O médico nos disse que minha tia ia receber alta e eu torcia pra que tudo continuasse bem, apesar de saber que minha tia não iria nos aceitar.

João saiu do quarto sério, com lágrimas no olhar e pediu à minha mãe que o levasse pra casa. Minha tia sairia dentro de algumas horas e ele queria arrumar umas coisas em casa para visita-la novamente. Achei estranha sua justificativa, mas decidi ir junto e minha mãe nos levou.

Chegamos no apartamento sem nenhuma palavra. Ele seguiu pro quarto e o segui:

- João, até quando vai ficar desse jeito comigo?

- Carlos, eu tomei uma decisão e tava pensando em como te avisar dela. Mas agora percebo que quanto mais direto eu for, melhor.

- Fala logo então.

- Eu quero que você saia do meu apartamento!

- Como assim João? E a faculdade, meus sonhos? E nós dois?

- Não existe mais nós dois Carlos. Acabou!

- Eu não acredito que você, depois de ter dito que me amava e ter enfrentado a todos, vai ceder às chantagens da sua mãe?

Nesse momento ele me olhou como se tivesse cometido um crime. Chegou bem perto de mim, segurou meu pescoço e disse com muita raiva:

- Nunca mais fale mal da minha mãe entendeu?

Me soltei dele e fiz minhas malas. Apesar de já ter feito isso algumas vezes, não hesitei. Se era isso que ele queria, eu não poderia fazer nada. Por obra do destino recebi uma ligação do Pedro quando estava arrumando as coisas e pedi a ele que me desse abrigo, pelo menos por uns dias até eu achar uma forma de continuar na cidade. Compreensivo ele disse que me buscaria em dez minutos.

Terminei de arrumar tudo e João ainda no seu quarto. Passei por todo o apartamento ainda esperando que ele me parasse, mas não aconteceu.

Desci as escadas, Pedro me esperava e entrei no carro contando tudo que aconteceu. Pedro me abraçou, me deu um beijo no rosto e pediu pra que eu ficasse calmo. Fomos para sua casa. Chegando lá ele tinha deixado um espaço no guarda-roupa pra minhas coisas.

Me ajudou a arrumar as coisas com muito carinho. Meus olhos lacrimejavam, mas quando ele via que eu ia chorar ele começava a me alegrar.

Ele chamou para ir ao cinema algumas horas depois e decidi ir. Durante o caminho parecia que um carro nos seguia, mas não consegui identificar quem era e também não maldei a situação. Chegamos no shopping, assistimos e filme e saímos em direção ao estacionamento.

Pedro me abraçou de forma carinhosa:

- Carlos, espero que você esteja melhor.

- Estou sim Pedro. Muito obrigado por tudo.

Dei um beijo em seu rosto e me assustei com um grito:

- Solta ele seu idiota!

Pedro estava no chão, depois soco que ganhou e eu assustado como nunca na minha vida.

CONTINUA...

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Comentários

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Muito bom...acho que ate já sei quem apareceu kkk'.Continua logo

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Show de bola teus contos, tiro o chapéu pra vc e sua família hein... Incrível nota 10 fera!

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Cada dia melhor parabens e não demora

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