Apaixonado por meu primo brutamontes (Parte 16)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 2762 palavras
Data: 30/03/2012 00:22:40

Sinceramente?

Não esperava que ele me respondesse: “-Ô Matheus! Eu também te amo calado todo esse tempo!”, nem qualquer coisa do tipo. É lógico que tratava-se de um sentimento unilateral. Mas queria no meu intimo que ele dissesse alguma coisa qualquer. Aqueles dois minutos (acredito eu, talvez mais talvez menos) nos quais ele simplesmente ficou calado, deitado na areia olhando para o céu sem dizer nada pareceram uma eternidade.

Me deitei também na areia e fiquei aguardando que algo viesse do lado dele. Ate que finalmente veio:

Bruno levantando apenas o tronco de forma que pudesse olhar para mim: -Primo, tem certeza?

Eu: -Se eu tô apaixonado por você?

Ele acentiu que sim com a cabeça

Eu: -Absoluta.

Ele se deitou novamente. E ficou mais alguns segundos calado:

Bruno: -Como que você sabe?

Eu: -Essas coisas a gente sabe. Você não sabia que estava apaixonado pela Juíza?

Bruno: -É verdade. Mas tem um lance que tu ta esquecendo.

Eu: -Qual?

Ele se levantou novamente ate do mesmo jeito novamente: -Eu não tinha o tesão loco nela que você tem por mim. Isso não pode ta interferindo e tu achando que me ama?

Eu: -Eu nunca disse que te amava.

Bruno: -Beleza, verdade, falha nossa, que tu esteja apaixonado por mim?

Eu: -Bruno, não começou ontem, ja tem muito tempo. Eu sei o que to sentindo. Eu so comecei esse lance escondido com Justin pra tentar te tirar da cabeça. Agora falando em Justin eu vou resolver com ele sobre essa historia...

Bruno: -Agora não é tempo de Justin, deixa ele pra depois falou?

Eu: -Tudo, bem, mas olha eu não quero que você diga que sente o mesmo por mim ou que alguma coisa em nossa relação mude. Tudo continua do jeito que era antes. Eu só queria tirar isso do meu peito, ta bom?

Bruno rindo um pouco: -Porra primo, antes fosse só assim né? As coisas mudam sim, eu sei o que é ta na de alguém e não ser correspondido. Eu não quero ser o motivo de sofrimento pra tu de nenhuma maneira.

Eu: -Bruno eu só vou sofrer se você começar a me tratar de alguma maneira diferente de como foi ate hoje.

Bruno já serio novamente: -Na boa? Tô roxo de fome! Não tomei café.

Eu rindo: -Eu também.

Nos levantamos e fomos em direção ao carro quando Bruno falou: -Primo pensa bem nisso e mais tarde, ou amanhã, sei lá, se realmente o que tu sente por mim é paixão ou se num é só um lance de pele mermo. Beleza?

Eu: -Tudo bem, vou pensar sobre isso.

Bruno: -Massa, carai! Como que vamo entrar no carro nesse estado de areia?

Eu tirando o telefone do bolso: -Bruno, depois desse aqui que foi pro saco o resto é besteira.

Bruno com cara de espantado: -Puta que pariu primo foi malzão essa!

Eu: Esse foi o motivo do espera que pedi lembra?

Bruno: -Caralho, primo eu compro outro.

Eu: -Bruno, essas coisas são besteiras. Isso a gente não leva com a gente. Deixa pra lá (havia um latão com lixo próximo da onde passávamos e joguei o aparelho dentro). E o mesmo com o carro. Depois lava e se estragar compra outro. Vamos comer.

Entramos e segui acelerado para São Francisco. Fomos a um drive thru da Mac Donald’s porque não nos deixariam entrar em qualquer estabelecimento no estado de areia que nos encontrávamos. Fomos comendo em direção ao meu apartamento.

La chegando eu fui tomar um banho e mandei Bruno fazer o mesmo, ja passava das 12hs e para mim aquele lanche segurava, mas para Bruno aquilo seria um couvert antes da entrada. O cara era um animal para comer. Depois saímos para almoçar. O Bruno disse que aquela seria dele, ele me levaria para almoçar. E fomos a um restaurante Mexicano, próximo a minha casa, uns 3 quarteirões e que eu nem sabia que existia. Muito bom,

comi pouco, mas o Bruno mandou ver. De lá voltamos para o apartamento, durante todo esse tempo conversamos sobre centenas de assuntos diferentes mas o que havia acontecido na praia ficou para depois.

Ele é uma companhia extremamente agradável. Era divertido, quando entravamos em um assunto que ele não dominava sempre fazia uma piada, em suma, não era difícil se divertir com ele.

Chegando em casa ele caiu meio deitado no sofá:

Bruno: -Bora tomar um trago

Eu tentei argumentar que não era uma boa idéia, já era tarde de domingo e eu estava de férias tiradas devido meu aniversario (a historia referente a o relatório dita na casa em Santa Cruz foi somente para ter uma desculpa para ir embora) e ele trabalharia na segunda:

Bruno: -Que nada, já tinha desmarcado os atendimentos de amanha, agora só terça.

Acabei concordando e peguei copos, gelo e uísque, chutei de leve a perna dele no sofá para que ele abrisse espaço para eu me sentar.

Bruno: -Cuidado, assim você pode se machucar.

Eu: -Você me bateria?

Bruno: -Não, você pode machucar o pé batendo em minha perna, cuidado!

Rimos e bicamos o uísque por muitos e muitos e muitos minutos. Bruno contando os “causos” que passou com o pessoal que eu acabara de conhecer e as meninas que ele ja tinha pegado, ate falou que a Sandra era a que mais ele pegava e coisas do tipo:

Bruno: -Porra tô falando merda aqui né?

Eu: -Porque?

Bruno: -Esse lances que tô falando deve ser foda pra tu ouvir né?

Eu: -Na verdade não, acho ate certa graça, agora se você falasse com sentimento que poderia ter algum efeito em mim, mas do jeito que você ta falando ai, to na boa.

Bruno: -Não é tô na boa seu brasileiro fulero, é to DE boa.

Ri um pouco e disse a ele que continuasse, mas ele bruscamente mudou de assunto.

Bruno: -Chegou a pensar no lance, eu sei que falei ate amanhã, mas se ja tiver pensado a gente conversa.

Eu: -Bruno eu não preciso pensar, eu tenho certeza do que te falei.

Bruno: -Cara eu tô sem saber como agir contigo pra gente resolver isso.

Eu: -Não tem o que ser resolvido cara. Deixa as coisas como estão.

Bruno: Não é tão fácil assim né primo? (Ele se ajeitou no sofá e continuou): -Primo, olhe primera vez que vou contar isso pra alguém beleza? Não sei como tu vai reagir mas vamo lá, afinal tu me falou uma coisa que foi dificil pra tu. É assim, certa feita um via... quer dizer, gay ja mamou na minha caceta.

Aquela informação muito me interessava, algo se atiçou em mim: -Conta isso ae.

Bruno: -Assim, não pensa mal de mim ta?

Eu apressado: -Jamais, conta.

Quando eu ia pra Salvador ficava no apê de um brother la na Pituba (um bairro). Lugar bacana e tals e tinha uma piscina no play, dai a gente ficava la tomando umas geladas e curtindo. Uma vez um vizinho dele via..., digo gay, um dia tava la e puxou papo com a gente. Esse brother precisou ir pegar mais cerveja pra por no isopor e o via...

Eu: -Bruno vai, ta liberado, pode falar viado, vai vai.

Ele riu um pouco e continuou: - pois é o viado começou a falar que as negas deviam ficar doidas por mim, e que eu era bonito, que devia trepar direto e ae perguntou se já tinha recebido um “bola gato” de um cara...

Eu interrompi: -O que diabos é um “bola gato”?

Ele rindo: -Vem do inglês “BALL CAT” (boquete)

Rimos um pouco e pedi que ele continuasse:

Bruno: -Então, ae falei que não curtia essas paradas e tal, foi quando o brother chegou e falei pra ele que o cara tava me cantando pra gente se sair dali. Dai no outro dia eu subindo pelo elevador ele entrou e pediu desculpa se me constrangeu mas foi porque me achou muito bonito. Mas mantinha o tinha dito, que se eu recebesse uma chupada de um cara eu ia ver que era muito melhor do que dessas meninas. Eu fiquei queto so ouvindo e ele emendou, se você topar ate te dou uma grana. Quando falou isso dei uma cotovelada na parede do elevador que o viado se tremeu todo e gritei pra ele que não curtia essas coisas e tinha nojo de viado.

Ele vendo que meio que não gostei desse final ele concertou:

Bruno -Mas tu não tem nada haver com aquela bicha, era fresco, rebolava, viado mero. Tu não, tu é plantado, é na tua. Eu nem sabia que existia viado com você.

Eu: -Ta bom, e como foi que aconteceu?

Bruno: -Sim, alguns meses depois eu tô em Salvador e cara sem um centavo, quando vou descendo no elevador desse brother sozinho e o elevador para no andar do cara. Quando a porta abre ele disse que ia esperar o próximo eu falei nada haver, entra ae. Ele entrou e ficou calado. Foi quando eu perguntei quanto que ele me dava pra me mamar e ele disse 100 reais, eu falei que não ia beijar ele, nem tirar a roupa, so por o pau p fora. Ele topou, dai voltamos pro apê dele.

Eu: -Entendi

Bruno: Tu ficou decepcionado né?

Eu: -Porque você diz isso?

Bruno: -Pelo lance da grana.

Eu: -Não ate que não. Quer dizer, isso não é uma coisa legal de se fazer, mas sei la, não imaginava você transando por dinheiro. Mas isso agora não importa. Me diz uma coisa você ficou de pau duro?

Bruno: -Fiquei, ate porque primo, me deixar de pau duro não é uma coisa dificil, só que ele não conseguiu me por pra gozar.

Eu: -Porque?

Bruno: -Não sei, não consegui.

Eu: -E você gostou do “bola gato”?

Ele rindo um pouco: -É foi legal, mas não foi nada extraordinário não.

Eu: -Foi por isso que você não me pediu para que te chupasse naquele dia?

Bruno: -Nem, não foi por isso, aliais eu adoro que me paguem um boquete, mas não pedi isso pra tu porque não queria te humilhar, só queria fazer algo legal pra você.

Eu: -Me humilhar? Como?

Bruno: -Porra primo, um cara se ajoelhar pra um macho e ainda guentar a madera dele na boca e ter que mamar ate tirar o leite do cara, porra é humilhante pra caralho.

Eu impressionado: Você considera isso humilhação?

Bruno: -Porra bota humilhação nisso.

Eu: -Cara não tem nada de humilhação em fazer isso.

Bruno: -Nem vem primo, não vai me convencer a mamar em pica com esse papo não.

Eu: -Não, não, não é isso, Bruno eu nunca imaginei você sendo passivo de uma relação. Eu so imagino você como ativo.

Bruno: -Ativo é o que come né?

Eu rindo: -É, mas entenda, chupar um cara me da prazer também, não é humilhante, eu não tenho problemas em chupar um cara que eu esteja na cama.

Bruno: -Prazer como vei? Em dar prazer pra outro macho?

Eu: -Quando você chupa uma mulher isso não te da prazer?

Bruno: -Mas ae o lance é diferente, ae é tu ver a mulher sentindo prazer.

Eu: -É isso, é a mesma coisa pra mim, ver o cara sentindo prazer, me satisfaz.

Bruno pensativo soltou um grande humm: -Pensei que, sei la, era humilhação. Mas então ae esse cara me mamou, me deu a grana e no dia seguinte me mamou denovo e me deu outra grana.

Eu: -Dessa vez você gozou?

Bruno: -Gozei, nessa sim, mas é que nessa eu tava mais relax.

Fez-se alguns segundos de silencio antes que eu re-começasse

Eu: -Como assim deixar seu pau duro não é algo difícil?

Bruno: -Eu me excito muito fácil, qualquer coisa me deixa de pau duro. Tu não notou isso daquela vez que a gente deu um meio-amasso?

Na verdade eu nunca parei para me preocupar com o pau dele. Sempre tocava minha punheta imaginando mil coisas com ele mas o pau dele para mim era algo secundário. Mas naquele comentário dele eu tentei lembrar e não me lembrava de ter sentido o pau dele duro, foi assim que conclui que ele tinha pau de médio para pequeno, afinal 1,78 de altura, mas em alguns segundos esse pensamento se foi, o tamanho do pau dele era o que menos me interessava. Principalmente depois dessa revelação. Ok, ter sido chupado por dinheiro é que me causava estranheza. Bruno sempre me pareceu legal, honesto, receber dinheiro para ser chupado, não é uma coisa boa. Mas quem era eu para julgar, o que interessava era que ele ficou de pau duro, existia esperança, derrepente poderia rolar algo entre nós. Comecei a fantasiar com essa possibilidade. “Talvez uma única noite com ele seja o suficiente para ele entender que pode se interessar em mim de verdade”. Mas eu jamais pediria isso a ele, ser outro “viadinho” que fica se atirando para ele, não, nem pensar. Se ele se oferecesse como naquela noite eu ja estava decidido a não fugir e levar em frente mesmo que isso acabasse com o nosso relacionamento. Pelo menos uma noite eu teria! Mas jamais eu pediria isso a ele.

Foi ai que enquanto eu estava perdido nesse turbilhão de pensamentos, ele quebrou o silencio que eu fazia

Bruno: -Primo? Concentra primo. Ta me ouvindo?

Eu: -Desculpa, não, não ouvi não, eu estava viajando aqui.

Ele balançou a cabeça como quem havia entendido o que eu disse e com a maior naturalidade me disse algo que eu realmente não esperava ouvir dele tão rapidamente

Bruno: -Vem cá, não seria o caso então de eu te dar um pega, tu matar essa tesão acumulado ae e dai você poder pensar mais relaxado se é paixão mermo ou so tesão?

Eu meio que sem acreditar no que ouvi: -Você ta falando de agente transar?

Bruno: -Porra primo porque tudo tu tem que dramatizar? Cara transar não, eu te dou um pega e ae tu relaxa.

Dessa vez foi eu que precisei de alguns segundos para processar a informação. Lógico que eu iria aceitar a proposta dele e isso não tem a menor duvida, não iria ser como da outra vez que pulei fora. Dessa vez iria ate o fim, mas antes tinha que esclarecer algumas coisas com ele.

Eu: -Aí é que esta cara, eu já te respondo logo agora. Sim eu quero. Digo isso porque depois daquele dia que você estava bêbado eu prometi para mim mesmo que se existisse outra oportunidade ia mandar consciência e raciocínio pra puta que pariu mas não ia deixar passar. Então eu topo, mas antes deixa eu esclarecer uma coisa para você que você ainda não entendeu. O fato do cara ser gay não quer dizer que ele precisa levar rola a torta e a direita não...

Bruno: -Primo pelamordedeus, não te irrita, não foi....

Eu: -Eu não estou irritado, só estou te explicando uma coisa, deixa eu terminar. Eu não quero que você “me dê um pega” ou “me coma”, eu quero curtir um momento legal com você na cama.

Bruno: -Primo não vou dar o cu pra tu, muito menos mamar na tua vara e nem tocar punha pra tu. Se tu quiser a minha proposta é essa ae te como na boa.

Eu estava disposto a levar aquilo a frente a qualquer custo. Mesmo que fosse apenas para levar umas metidas dele e pronto, mas enquanto eu pudesse lutar para ser algo a mais que isso eu lutaria.

Eu: -Você precisa entender que o sexo com uma pessoa que você gosta independente do sexo tem que ser bom para os dois. Não apenas para uma das partes, mas para as duas.

Bruno: -Primo antes que tu vá adiante com esse lero, entenda, tu ta me pedindo para ser algo que eu não sou. Eu tô tentando te ajudar aqui, você precisa me ajudar também.

Eu: -Bruno eu quero, beleza, mas tem que ser do seu jeito, eu so não queria algo artificial, eu estava realmente disposto, mas...

Bruno: -Eu te beijo, so não beijo mais depois que tu mamar minha rola, se tu quiser mamar claro.

Eu apenas acenti com a cabeça.

Estávamos sentados no sofá, ele se aproximou de mim, segurou minha cabeça pela nuca, me olhou nos olhos por um segundo: -Não fica chateado se eu ficar de olho fechado ta bom?

Mais uma vez acenti com a cabeça concordando com ele.

Assim sendo ele puxou minha cabeça e me beijou.

Pois é, fomos além, finalmente depois de tanto tempo, nós transamos, não foi bem o que eu esperava, mas foi muito bom.

CONTINUA...

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Comentários

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E finalmente acontece a transa entre os dois, mas ainda não o amor.... O que será que Bruno vai sentir ou como vai se sentir depois? E Matheus????

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Nossa a noite promete eim...... Fantastico seu conto esta cada vez melhor .... . 10 ...... =)

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Ai , não , para cara .............................. Parabens

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Admito que por essa eu não esperava...Mais estou estremamente curioso, na espera do proximo

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FANTÁSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTICO.................

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