Apaixonado por meu primo brutamontes (Parte 3)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1457 palavras
Data: 17/03/2012 08:25:30

Sabe aqueles dias no trabalho que a única coisa que você faz no é não trabalhar? Assim foi minha sexta-feira. O único pensamento que tinha era a visão de Bruno sem camisa em pé na minha sala alternado com ele dormindo no quarto de hospedes. "Será que ele saiu? Onde será que almoçou?", cheguei a ligar para minha casa mas o telefone chamava ate a secretaria eletrônica atender. "Ele deve ter saído" as horas custavam a passar. Naveguei na internet e via fotos de modelos em sites com corpos perfeitos que ate antes de reencontrar Bruno pensava se tratar de Photoshop, mas agora começo a acreditar que tudo aquilo tinha grande chance de ser realidade. Também fiquei curioso sobre o submission, da maneira que Bruno havia me explicado na noite anterior me pareceu uma espécie de jiu-jitsu. Mas pelos vídeos que vi no YouTube era algo bem mais violento, mas gostei e passei algumas horas lendo a respeito e vendo vídeos. Pelo menos teria assunto para conversar com ele que não fosse aquele papo chato de família e interior.

Lá pelas 5 da tarde já estava em contagem regressiva para as 6 horas e poder sair e ir para casa, quando recebo uma ligação pessoal no meu celular. Tratava-se de Justin.

Vou falar resumidamente sobre minha historia com Justin. No meu segundo mês em São Francisco comprei meu primeiro carro nos EUA e voltando para casa pela primeira vez me perdi e fui parar na periferia da cidade. Não fazia idéia de como retornar. O primeiro cidadão que encontrei parei o carro e pedi por informações. Tive dificuldade em entender ele e ele se ofereceu para voltar comigo ate parte do caminho, pois esperava ônibus para ir para casa. Ele não me pareceu ser alguém perigoso e aceitei a ajuda. Conversamos bastante no caminho ate que chegamos ao bairro dele e dali seria fácil voltar para casa. Mas gostei dele. A comunidade gay de São Francisco é bem grande, não consegui pelo rápido papo perceber se ele era gay ou não e não quis fazer perguntas evasivas, os americanos não gostam muito de falar da vida pessoal com estranhos. Mas pedi o telefone dele e ele me deu. Entendi com isso um sinal verde para marcar um encontro. Liguei dois dias depois e fomos a um pub. Justin na época que conheci tinha 32 anos, era mais velho que eu, mas nunca me preocupei com idade. Bracão tipo americano mesmo, 1,83, cabelos loiros e bem tratados, um rosto bonito, barba desleixada, por fazer, uns 82kg e um corpo normal, nem sarado, nem magro demais, investi nele e fomos parar no meu apartamento. Não vou falar sobre o sexo daquela noite com ele porque porque isso é uma outra historia, mas foi bom e nos encontramos e transamos mais algumas vezes após isso ate ele me admitir que era casado e mão poderia mais continuar comigo. Concordei com ele, me irritei no inicio mas entendi que ele era reprimido e não estava pronto para se assumir e acredito que ele verdadeiramente amasse sua esposa e as duas filhas que depois fiquei sabendo que ele possuía. Mas nos tornamos grandes amigos, hoje freqüento a casa dele e ele e a família dele o meu apartamento. Não se importam com o fato de eu ser gay embora não saibam do Justin. Aprendi a gostar muito dele e da família dele.

Atendi a ligação de Justin, ele me chamava para assistir ao jogo dos Dodgers pois havia ganho do chefe duas entradas. Aprendi a apreciar o Baseball, principalmente porque a ida a um estádio de Baseball para assistir a um jogo é algo extremamente prazeroso, e para quem gosta de comer besteira então é um prato cheio. Disse a ele que não seria possível, pois estava com visita em casa e provavelmente assistiria o jogo por lá. Ele me disse que então daria as entradas para o cunhado e iria para minha casa assistir lá. Por trabalhar na área de Informatica sempre tive o que havia de mais moderno em casa. Na época as TV's de tela com 60 polegadas eram novidade ate mesmo nos EUA e eu já tinha uma na sala do home theater, essa a razão de Justin sempre querer assistir aos jogos em minha casa quando não no estádio, mas sempre preferimos o estádio. Entendi que ele não tinha mais ninguém para chamar e preferia minha companhia que a do cunhado, mesmo que fosse para assistir o jogo pela TV. Ao mesmo tempo meio que me chateei. Me passou pela cabeça que seria melhor se ficasse em casa só com Bruno. Então me dei conta, "ué da onde veio esse pensamento?". Sim ate aquele momento eu percebia que esta animado com a presença de Bruno, que havia gostado dele principalmente por causa do físico. Mas ate então não percebi que eu já, mesmo sub-conscientemente, tinha algum interesse sexual nele.

Ao entrar em casa encontro a nota que deixei para Bruno intocada no mesmo lugar. A mesa do café havia sido retirada e ouvi o som da TV ligada vindo da sala do Home Theater. Passei pela cozinha e deixei as coisas que havia comprado (umas cervejas e alguns snaks) na cozinha e fui a sala do home. Bruno estava deitado no sofá, pelo alto volume do som, não percebeu da minha chegada ate que eu ja estava na porta. Ele vestia apenas o mesmo short que vestia quando o vi dormindo no quarto. Ao me ver ele se levantou e veio falar comigo:

E ae primo? Nem vi você chegar!

E me abraçou. Abraçar por aqui não é algo corriqueiro e aquele homem, com aquele peito nu me abraçando, somente Deus sabe o esforço sobre-humano que tive que realizar para não ter uma ereção. Foi nesse momento que minha cabeça pirou: “Caralho, tô mesmo com tesão por esse filho da mãe”. Ao me soltar ele pegou uma camisa sobre o sofá e vestiu, tirando de meu alcance visual o torso dele, ainda bem, ajudou a conter a ereção.

Bruno: - Como foi no “trampo”?

Eu: -Aonde?

Bruno: (rindo de leve) -”trampo” é trabalho.

Eu: -Ah, pô a tempo to fora do Brasil, estou desatualizado sobre as gírias do momento.

Ele balançou a cabeça em sinal tipo, te entendo e continuou.

Bruno: -Primo eu tô precisando falar contigo.

Eu: -É eu imaginei, você não saiu de casa o dia todo não foi?

Na verdade eu antecipei algo que ainda mais tarde naquela noite eu confirmaria, Bruno não conseguia entender inglês. Mas não era sobre esse assunto que ele se referia.

Bruno: -É, isso também, mas é outra coisa.

Eu: -Diga então.

Bruno: -Eu cheguei aqui todo me espalhando e nem te dei consideração.

Até esse momento ele falava grego pra mim.

Bruno: -Mas então, é que eu tinha esquecido que você era viado.

Uma giria que não ouvia a muito tempo, viado. Sempre odiei essa classificação, mesmo depois de tantos anos ouvir essa palavra novamente me revirou o estomago.

Eu: -Você quer dizer homossexual.

Bruno: -Da na mesma

Eu respirei fundo e continuei ouvindo.

Bruno: -Então vou pedir desculpa ae pra você e prometo não ficar me exibindo pela sua casa pra não te provocar.

Muita consideração da parte dele, mas qual o cara com tesão que raciocina direito? Eu não sou excessão.

Eu: -Cara você acha o que? Que sou algum tipo de bichinha louca que vai atacar você so porque você esta na minha casa sem camisa?

Bruno: (com ar espantado) -Nem primo! Nem, nem, so tô falando que é falta de respeito.

Eu: -Você não precisa se preocupar com isso, quando algo na minha casa me incomoda eu digo.

Bruno: -Calma primo não quero irritar você não só to falando

Eu: -É, mas me chamar de viado não é o caminho se você não quer me irritar

Bruno: -”Coé” primo! para com isso, você entendeu o que eu quis dizer

Eu: -Entendi sim, mas não me chame de viado novamente.

Bruno: -Ok, foi mal.

Eu: -E quanto a usar ou não camisa a decisão é sua, isso não me incomoda em nada e como já disse não vou te atacar, nem dar cima de você eu sei me dar ao respeito.

Nesse momento me virei e caminhei saindo da sala quando ouvi ele dizer:

“-E seria tão ruim assim se isso acontecesse?”

Essa noite foi longa, principalmente depois da chegada de Justin que embora seja meu melhor amigo, a presença dele nessa noite serviu apenas para esticar mais do que eu precisava que essa noite se esticasse. Somente após a sua ida para casa e eu ja chapado pelo álcool pude e tive coragem para perguntar a Bruno sobre suas palavras...

CONTINUA...

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Comentários

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bom, mas ate agora o erotismo é um pano muito superficial.

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hum lindo cara sensacional nota 100000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

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Adorei, mas continua logo, e você não foi chato com seu primo não Também detesto esse termo "viado" acho muito ofensivo dá pra usar a palavra "gay"

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Muito foda! nao demora pra postar a continuacao =)

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nssss... cara cm vc foi chato com seu primo... nota 10 mto bom continua logo

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