Um Amor Invulgar

Um conto erótico de Sonhador
Categoria: Homossexual
Contém 2728 palavras
Data: 02/03/2012 12:10:26
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Oi pessoal é o meu primeiro romance que publico aqui. desculpem pelo meu portugues que é um bocado diferente. Pois sou de Portugal. As cenas de sexo só vão aparecer mais a frente. o Romance retrata um pouco daquilo que é a minha vida de uma forma ficticia. Caso Gostarem no futuro postarei a minha propria Historia. Postarei por Capitulos e por vezes podem parecer muito grandes mas vale a pena ler. Deixem as vossas criticas, vai depender de voces a sua continuação.

Um Amor Invulgar

Pouco antes do encerramento do expediente, Luck Jackson, chefe, do departamento de vendas da Compagnie Bretson, entrou bruscamente na sala, passando o olhar rápido sobre os computadores e nos rapazes que neles trabalhavam.

- Sr. Mackein, sr. Stonson, apresentem-se imediatamente na directoria. O Stuard Bretson deseja vê-los.

Luck Mackein arregalou os olhos, surpreso e levantou-se rapidamente.

- Genial! – exclamou eufórico, ao dirigir-se à mesa do seu colega que não se demonstrava muito animado com a possibilidade de enfrentar o seu chefe, já que estava a pouco tempo na empresa e nem sequer o conhecia – Vamos, Stevie!

Stevie seguiu Luck até ao elevador. Eles eram na verdade um contraste. Luck era, baixo, um pouco gordinho, sardento e de cara rosada, cabelos ruivos e encaracolados, não se parecia nem um pouco com Stevie, com cerca de um metro e oitenta e cinco, moreno com cabelos curtos, revelava um físico bem trabalha sem exageros graças ao futebol que praticava sempre que o trabalho lhe dava tempo.

Os seus olhos escuros pareciam um pouco tristes, mas revelavam um brilho intenso, os lábios carnudos e bem feitos ficavam lindos quando sorria. Porem, há tempo que Stive – como era tratado pelos seus amigos - não sentia um desejo sincero sorrir.

Quando entraram no elevador, Stive, mostrou-se preocupado.

- Será que fizemos algo de errado? Para que o sr. Bretson nos chamasse a directoria?

- Tu estás assustado a toa, Stive. Parece que Stuard está precisando um novo assessor particular, para substituir o Joyss que está de licença, por motivos de doença. Por isso deve ter-nos chamado. Esta é a nossa chance!

Tu achas mesmo? – o rosto de Stive exprimiu apenas leve interesse. – Bom, eu espero que te escolha a ti, Luck. Porque eu prefiro ficar onde estou, não sei se tenho coragem de enfrentar a fera todos os dias frente a frente. Dizem que é arrogante e presunçoso e que exige muito dos seus secretários deve ser por isso que o Josi adoeceu

- Estás a falar a sério? Por acaso já o viste alguma vez? Imagino que não. Ele esteve fora durante meses, em Brighton, ainda não estavas na empresa. Pois saiba que Stuard é um homem muito afável e elegante, Stive! – Ao terminar de dizer isso Luck viu que já tinha chegado ao sexto andar.

- Ok, mesmo assim, prefiro ficar onde estou – disse Stive com veemência.

Espera ate veres – disse Luck rindo da timidez do colega. Recompondo o terno a gravata preta que portava, tentando aparecer elegante. Por seu lado Stive continuou a mesma postura rezando interiormente para que não fosse escolhido.

- Puxa, olha Stive já te imaginaste aqui neste luxo? Parece mais um palácio – sussurrou Luck tocando no ombro do colega.

Placas discretas anunciavam os ocupantes das salas ao longo dos corredores. Stive tinha acabado de começar a trabalhar na Bretson a um mês, no sector de vendas e só conhecia alguns deles. James Bretson, irmão de Stuard, gerente geral, que o havia contratado por recomendação de Thomas Jarvis, um amigo do sr. Marlor Duun, director dos recursos humanos, também o entrevistara e se mostrou muito simpático e disposto a ajuda-lo a no que necessitasse. Carla Everet, secretaria da directoria Stive não conhecia.

- aqui vamos nós! – mumurou Luck com ar nervoso, quando pararam a porta de Stuard. Bateu e aguardou.

Uma voz feminina respondeu lá de dentro:

- Entre!

Os dois entraram numa ampla sala de recepção. Joyss Starson, uma ruiva de óculos com aro grosso, estava atrás de sua mesa, ao canto, recebeu-os sorridente, com muita amabilidade.

Olá, Luck, olá, Stevie. Prontos para a luta? – ela indicou-lhe a porta da sala em que deveriam entrar. – É melhor entrar primeiro Luck. Sente-se e aguarde um pouco Stevie.

Stive sentou numa poltrona e aguardou o desenrolar dos acontecimentos. A secretaria apertou o interfone e anunciou a sua chegada.

- os Senhores Mackein e Stonson estão aqui para vê-lo, sr. Bretson. – uma voz profunda respondeu algo que Stive não conseguiu perceber. – entre – disse a secretaria.

Stive divertiu-se ao ver que Luck não estava tão descontraído como parecia. Pensou que ficaria assim se o trabalho significasse assim tanto para ele. Stive só trabalhava porque gostava daquilo que fazia, aliás, mais para contrariar a vontade do pai que queria que seguisse os seus passos tal como o seu irmão Ruben um brilhante advogado. Stive porem queria a sua independência total e não estar sujeito as exigências constantes do pai que era um dominador nato. Depois que sua mãe morreu sentiu muito só e incompreendido pelo seu pai e seu irmão que não queriam que seguisse a carreira de publicitário. Por isso resolver sair de casa para ir viver sozinho num apartamento que a mãe lhe tinha deixado juntamente com uma grande soma de dinheiro que pertencia a seu avô, que tinha sido um grande empresário no ramo do café. Ele porém, desde pequeno que sempre sonhou em criar coisas que entusiasmasse as pessoas e despertassem nelas as melhores sensações.

Por isso, não se imaginava como secretario do dr. Stuard por mais prestigio que isso lhe pudesse dar.

A secretaria olhava para Luck com curiosidade.

- Deve ter ficado contente por ter sido chamado para a entrevista, não é? Quero dizer, ainda não faz muito tempo que começou a trabalhar aqui, e essa é uma chance de promoção. O sr. Marlor contou das suas qualificações, na semana passada por isso resolvi indica-lo a si também para o cargo.

Stive sorriu amavelmente.

- Foi muito simpático da parte dele - disse apenas.

Quando Brenda percebeu que não ai continuar com a conversa voltou-se para os seus afazeres. Stive era um rapaz engraçado, apesar de não ser indelicado não era muito comunicativo. Às vezes parecia um pouco distante. Brenda pensou que talvez estivesse a passar por alguma crise, ou problema serio. Sem dúvida que tratava de um rapaz atraente e com uma beleza pouco vulgar, que podia encantar qualquer garota.

Stive porém, não tinha a noção daquilo que causou nas garotas e em muitos garotos do colégio e da universidade. Achava-se uma pessoa comum e sem grande novidades. Era tímido e por isso tinha sempre muitas dificuldades em fazer amizades e até mesmo em namorar.

Os seus sentimentos em relação ao amor eram bastante controversos. Definia-se como bissexual, já que sentia atracão tanto por homens como por mulheres embora nunca tivesse tido qualquer experiência, quer com homens quer com mulheres. Nos seus vinte e três anos de vida, sempre se sentiu como peixe fora de água, até agora a única coisa que lhe preenchia era o desenho. Podia manifestar os seus sentimentos mais íntimos sem dizer uma única palavra e sem se magoar.

A porta abre-se de repente e aparece Luck sorridente.

- Tua vez, amigo, ele está a tua espera, anda logo!

O escritório de Sturad Bretson era amplo e muito confortável, e da janela podia ver a cidade de Londres. O sol já começava a desaparecer no horizonte quando Stive entrou, atravessando o tapete cinzento, até chegar a mesa em que ele estava sentado, de costas para a janela.

- Sente-se, sr. Stonson – disse com voz firme e muito educado.

Stive sentou-se na cadeira em frente à escrivaninha, esperando que o director terminasse de ler um papel que o ocupava naquele momento. Assim que ele o encarou, sentiu um tanto de surpresa. De início não tinha conseguido vê-lo nitidamente, pois a luz que vinha da janela atrapalhara um pouco, mas agora, ao olhar mais uma vez, notou que era quase o oposto daquilo que idealizara. Era moreno de cabelos espessos, olhos cinzentos e penetrantes, boca que revelava muita sensualidade e com os lábios parecendo cerejas bem maduras. Stive considerava-se alto mas ao olhar para Stuard notou que era muito mais alto do que ele. Talvez um metro e noventa e cinco, com ombros largos que revelavam um porte físico pouco comum e sem grandes exageros de músculos. Luck ficou a imaginar como ficaria se sorrisse.

Stive tentou concentra-se nas palavras que lhe dirigia e para de pensar no impossível.

- Sei que trabalha connosco há pouco tempo, mas o sr. Marlor indicou-o para uma vaga que deve ser preenchida em Brighton. Como deve saber, estamos montado uma nova filial lá. As adaptações e o acabamento já estão quase prontos, de forma que esperamos poder começar a funcionar em uma semana ou duas semanas. Antes que eu esclareça mais detalhes, gostaria de saber o que pensa a respeito de se mudar para o litoral. Gosta da ideia?

Stive fixou o olhar na janela atrás dele. Seu coração batia descompassado, mas não queria deixar que isso transparecesse.

- Eu…bem…Eu não havia pensado nisto ainda.

Stuard franziu a sobrancelha. James Marlor havia lhe dito que se tratava de um rapaz jovem e eficiente, vivo, inteligente, que costumava envolver-se com o trabalho. Também dissera que era bem qualificada. Ele concluíra que poderia ser exactamente o profissional de que estava precisando. Então por que ele estava gaguejando como um colegial. E por que seus não o fitavam?

Stive olhou-o muito rapidamente e logo desviou o olhar.

- Sinto muito, sr. Bretson – disse e ficou feliz ao notar que a sua voz retomara a tranquilidade fria que havia adquirido depois da morte da mãe. – Apenas estou surpreso. Não pensei que a oferta implicasse em mudar-me de Londres.

- Oh, sim talvez tenha algum problema para se mudar. Talvez a sua família, ou a namorada…

- Nada parecido com isto!

Fitou-o novamente e os olhos de ambos se encontraram, por breves instantes, mas ele voltou a fixar os olhos na janela. Sentiu-se embaraçado. Este novo trabalho poderia ser realmente bom e servir como caminho para atingir uma melhor posição na empresa. Mas precisaria de mais experiencia para seguir a carreira de publicitário. Não queria sair de Londres e ficar longe das coisas de lhe fazia lembram de sua mãe. Stuard Bretson era um dos homens mais importantes da empresa e certamente seria muito exigente, fazendo que ele rendesse o máximo. Isto com certeza que seria bom para ele, mas também queria ter alguém tempo de descanso e laser para fazer os seu desporto habitual. Além do mais não se sentia muito a vontade com ele. Despertava nele sentimentos muito controversos. E sensações que jamais sentira na sua vida. A presença dele o intimidava de certa forma. Deixava-o nervoso e com falta de ar. Tinha as mãos a transpirar muito.

- Então sr. Stonson? – ele indagou, com certa impaciência.

-quer dizer que…o senhor está me oferecendo o trabalho, sr. Bretson?

Ele confirmou, com um gesto de cabeça.

- Confio na referência dada pelo sr. Marlor. Afinal, respeito muito a opinião dele. Você trabalhará nisto durante um mês a título de experiencia. Concorda? – Stuard sorriu deixando visíveis os dentes em contraste com a tez morena queimada pelo sol. Um sorriso que desconsertou Stive.

Houve um momento de silêncio e Stuard observou-lho o rosto atentamente, depois acrescentou:

- Talvez você não tenha simpatizado comigo…

Baixando os olhos para não ter de enfrentar o novo sorriso que iluminava o rosto moreno, Stive disse, simplesmente:

- Não haveria por que não simpatizar com o senhor.

Óptimo! – disse, voltando a assumir a expressão séria.

Stive pensou no que aconteceria se lhe dissesse a verdade.

Se lhe dissesse: “Sinto muito, sr. Bretson, mas não posso olhar para si sem me sentir atraído. Sei que é uma tolice mas, o seu olhar é simplesmente devastador e me faz sentir coisas que não sentir. Por isso não aceitarei trabalhar tão próximo de si”.

Contudo disse:

- Gostei muito por me ter convidado para este cargo, sr. Bretson. O único problema é que eu estava trabalhando como publicitário e não estou habituado com o real trabalho de assessor. Meu receio, é não conseguir realizar as tarefas adequadas das quais serie encarregado.

- Trabalho de assessor!? Quem disse que se trata disso? A srta. Carter não lhe informou a respeito quando a chamou para vir até aqui? Os olhos escuros de Stive brilharam, espantados.

- Ela apenas pediu para Luck e eu virmos até aqui. Luck disse que o senhor estava a procurar um assessor temporário.

- Então a srta. Carter esqueceu-se evidentemente do principal. Para corrigir a informação sr. Stonson, devo dizer que o trabalho como assessor já foi preenchido pelo sr. Mackein. O cargo que lhe estou a propor deve ser do seu interesse, na área da publicidade. O senhor passará por um período de experiência.

- na área da publicidade?

Stive engoliu seco.

Ele franziu novamente a sobrancelha.

- Não fique tão assustado. Não se trata de nenhum segredo, com certeza, para o lançamento de um novo produto. Tenho seus dados. Está aqui tudo aqui. Sei que conhece o trabalho… - Ele bateu de leve sobre os papéis que estavam sobre a secretária.

Stive sentiu-se tentado em aceitar o trabalho mas precisava de saber mais detalhes.

- Então que teria de fazer necessariamente? – perguntou Stive.

- Teria que cria uma imagem promotora do novo ramo que pretendemos lançar neste filial. Ia chefiar um grupo de estagiários e pessoas já experientes na área. A vossa missão seria tornar a Bretson Style o rosto do Reino Unido.

- Confesso que é um projecto muito ambicioso, mas com certeza que haverá gente mais qualificada para realizar este projecto, sr. Bretson.

- Você foi apresentado pelo sr. Thomas Jarvis um amigo do nosso gerente geral, sr. Marlor? Que foi o seu professor universitário que sempre acreditou no seu potencial e nos enviou um dos seus projectos idealizado e realizado por si em Harvard.

- Entendo - Stive estava espantado com a quantidade de informação que tinham sobre ele. E começou a achar que por mais argumentos que procurasse não iam demover Stuard Bretson. Talvez fosse a chance de provar ao seu pai e ao seu irmão que nunca iria de se arrepender por escolhe a publicidade como profissão.

Então posso contar consigo, sr. Stonson? - indagou Stuard impaciente.

- Sinto muito, sr. Bretson, mas preciso de pensar um pouco sobre este assunto…

- O que me diz de jantar comigo…e assim podemos discutir mais sobre este assunto? Salários…condições de trabalho…

- Jantar? – Perguntou Stive alarmado.

Sim… jantar, não me diga que já tem compromissos para esta noite?

- Esta noite? Eu…

- Sim é a única noite em que posso fazer isso pois tenho que viajar amanhã…e preciso de deixar este assunto resolvido.

- Eu tenho algumas coisas para finalizar e estava a pensar terminar isto, esta noite – disse Stive tentado desculpar-se.

- O trabalho pode ficar para amanhã. Afinal sou eu o chefe e estou-lhe a dizer que o deixe para por agora para discutir assuntos importantes para “nós”.

O que ele queria dizer com o “nós”? não havia nós afinal ele ainda não tinha aceitado mudar-se de Londres.

- Pode ser na minha casa…assim pode conversar descontraidamente e sem pressas, e depois deixo-lhe em casa.

- Na sua casa? Não precisa de levar e posso voltar sozinho…

- Então quer dizer que aceita jantar comigo?

- Acaso posso recusar? – disse, Stive nervoso.

- Está a insinuar que sou mandão…?

- Não, não senhor Bretson, desculpa se não me fiz entender. O senhor disse que não teria outra oportunidade…

- Sei, estava a brincar…você fica engraçado quando fica nervoso…

Stive corou muito e ficou sem graça.

- A que… a que horas devo estar em sua casa, sr. Bretson?

- Às 22:00 está bom para si? Pode ir de traje informal.

- Sim, senhor às 22:00.

- Bem, se me dá licença ainda preciso de fazer uns telefonemas antes de me ir embora.

- Até logo sr. Bretson.

Stuard ficou a observar Stive a distanciar-se. Ele caminhava de forma elegante embora parecesse nervoso. Era muito bonito e gostava de vê-lo embaraçado. Não sabia, mas havia algo nele que o deixava perturbado, com vontade de vê-lo de novo fora do trabalho e daquela

roupa social.

De repente, volta a realidade e diz para si:

"Stuard deixa-te de devaneios, ele é teu empregado nada mais. Além, do mais já ultrapassaste esta fase".

O que será que vai acontecer no proximo capitulo? Seré Que Stive aceitará a Proposta de Stuard?

Para saber tens que continuar lendo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive santos sousa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Por acaso achei sua história.. Tenho por habito seguir alguns contos cujos altores me tornei fã. Sem sombra de dúvida agora tenho mais um autor para seguir .. Adoro a qualidade de uma boa bescrita. Saber fazer uso da palvra escrita pra mim é uma arte e vê-la bem utlizada por veias tão criativas é melhor ainda.Li todos os seu contos de única vez.

Todos sabem que este site é de contos eróticos mas como amante de uma boa leitura, ao navegar por aqui encontrei, como já disse, autores, assim com você que sabem fazer a união perfeita entre bom enredo, a sensualidade, e o erotismo sem a vulgaridade característica existente, na maioria das vezes. neste tipo de site.

Por tudo que já falei acho 10 pouco mas...não há nota maior.rsrsrss

LAMENTO QUE TEUS ESCRITOS NÃO ESTEJAM AINDA ENTRE OS MAIS LIDOS.

0 0
Foto de perfil genérica

O Segundo capitulo ja está postado podem continuar lendo. Obrigado Diiegoh', Igniz, PatoS2; 12345678901 pela força.

0 0
Foto de perfil genérica

Obrigado Igniz, Olha ja postei o segundo Capitulo...podes contuar lendo

0 0
Este comentário não está disponível