in Love - Parte 5

Um conto erótico de Sowhat
Categoria: Homossexual
Contém 1878 palavras
Data: 23/02/2012 22:54:07

Mil desculpas as pessoas que acompanhavam o conto. Tive problemas com o computador – a merda do teclado quebrou, depois a maldita internet – Agora estou escrevendo do pc da minha prima e ainda por cima escondido. Mas não deixei de acompanhar o site no meu celular : ) pois leio o conto de todos, só não dá para escrever por ele. Por causa desse atraso, irei diminuir o conto drasticamente, agora só viram mais duas parte, talvez até um. Sei que minha história não é tão legal quanto a que vocês escrevem, mas tentei. Obrigado a todos.

*Como escrevi as pressas, ele deve estar recheado de erros : )

Parecia que tudo tinha ocorrido bem, eu acho. Caio me deu um selinho e foi ao banheiro. Eu nem acreditava que aquilo tinha acontecido. Ele voltou apenas de cueca e sentou ao meu lado, fiz carinho nas suas costas que estavam arranhadas.

— Tenho que ir. – disse olhando nos meus olhos. Tentei olhar para o relógio na minha escrivaninha, era cinco e alguma coisa. Minha mãe chega às seis. Droga.

— Está bem... Quando eu vou te ver de novo? – perguntei fazendo carinho no seu cabelo agora.

— Logo, logo. – vestiu a bermuda a depois a blusa, senti que tinha alguma coisa de errada com ele. Ele estava frio e seco.

Bruna nem acreditou quando contei. E não precisa nem dizer que ela queria saber de tudo. Minha mãe quase encontra a minha cama quase toda gozada se eu não me apressasse para limpar tudo. Fiquei o resto do dia feliz, mas muito feliz mesmo.

No outro dia não o vi. O que me fez mal, ele me ligou dizendo que teve de viajar para uma cidade que nem lembro mais o nome e só voltaria depois de três dias, eu quase chorei pedindo para ir, mas ele não deixou. E eu fiquei esses dias todos o esperando. Quando ele voltou, estava triste e frio comigo, e como eu não entedia o porquê, fui à sua casa. E só ele estava lá.

— Caio... – ele se vira. — Caio, por favor, me conta o que eu fiz... – implorava, segurei seu queixo e o virei para que me olhasse. Uma lágrima escorreu dos seus olhos, eu nem acreditei. Aquilo partiu meu coração ao meio. — O que aconteceu Caio? – perguntei, quase chorando também.

— A gente... Quer dizer... eu preciso de um... – Ah não! Por Favor! Isso não! Mas ele disse... — Tempo...Eu não te quero mais. – disse secamente. Eu não sei qual foi minha reação, mas com certeza foi alguma parecida com aflição ou pior.

— Caio, por favor... – tentei alisar seu rosto que estava pálido e cheio de olheiras, porém ele virou o rosto. — Não me deixa. – quase implorei.

— Eu preciso pensar, Daniel. – eu deixei uma lágrima cair agora, porém silenciosa, como sempre quase ela se manifesta.

— Então... Já que você não quer me contar, e não me quer mais... Eu já estou indo. – levantei com um pouco do orgulho que me ainda restava e limpei a lágrima com a manga da minha blusa.

Ele nem me deu um tchau, adeus nada disso. Eu apenas fui para casa e chorei mais um pouco lá. Fiquei apenas 3 dias em uma leve “depressão” nada grave.

Pode até achar que tudo isso foi fácil, mais não foi. Quando eu tinha juntado forças para esquecê-lo, o destino mais uma vez me surpreende.

Ele chegou ao colégio. Sim, seria meu colega, foi um festejo quando ele chegou, lembro muito bem, principalmente das malditas piranhas.

Era o começo da penúltima unidade, a terceira. Estava bastante ensolarado e eu e Bruna estávamos conversando sobre alguma coisa banal ao sol filtrado pela nossa arvore, pelo menos achamos que é nossa, porque ninguém vai muito ali, e também tínhamos uma boa visão do colégio. Como sempre ela encostada a arvore e eu entre suas pernas deitado de costas. Ele chegou simplesmente lindo. E pelo o que constatei ele é bem popular aqui, logo estava com o grupo de populares, que eu sempre ignorei como sempre eles fazem com os “otários”. Bruna alisava meu cabelo, enquanto eu sussurrei para eu mesmo: “Não pode ser” Como eu tinha esquecido que ele viria estudar aqui? Ele me viu, eu sei disso porque seus lindos olhos viram os meus, e foi ele quem desviou primeiro. Ele fingiu que eu não existia, e isso me magoou.

— Meu Deus... – balbuciou Bruna. – Ele voltou, e ainda mais bonito.

— Meu pesadelo não acabou, parece que vou ter que aturá-lo aqui também agora. – o sinal tocou para a primeira aula e Bruna teve de me puxar para sala. Ele já estava lá, com o maldito grupo, rindo e brincando no fundo. As vadias já dando em cima dele, e eu apenas pedindo a Deus que não me fizesse ficar com ciúmes, porque eu não pertenço mais a ele.

Tinha começado a chamada de dois em dois para entregar os livros.

— Caio e Daniel. – disse o professor me fazendo pular por dizer o meu nome com o dele, e só depois percebi, que eu era realmente depois dele. Levantei, nem um pouco disposto, e Caio passou por mim e seu perfume me invadiu. Era o mesmo, o doce que me enlouquece. Suspirei, mais alto do que eu pretendia. E esperei ele assinar o seu nome todo com sua letra que era tipo quase um itálico, mas era lindo. Caio Oliveira Barker. Sim, o pai dele é americano, e a mãe brasileira. Bruna que me disse. Ele sabia falar inglês e português além de ser muito inteligente. Ele apenas teve um tempo de revolta e aquela historia toda. Assinei meu nome logo abaixo do seu, minha letra perto da dele parecia um garrancho do inferno, eu tremia também.

O colégio parecia uma tortura com ele lá. Meu amor apenas aumentava a cada dia. E ele apenas continuava fingindo que eu não existia. E eu tenho de admitir que eu o olhava sem vergonha e as vezes ele me olhava também. O dia em que desistir dele foi quando o vi com a Camila de novo, eles estavam namorando. Bruna me acolheu. Ele passou a zombar de mim também, piadinhas e tudo que eu tinha direito. Mas nunca chegou a me bater. Até hoje.

Estava na aula de educação física com Bruna assistindo o povo jogando vôlei, Caio jogava muito bem, sem dizer que ele estava muito lindo naquela camisetinha e short curto. Quando o time adversário perdeu de lavada, estava na hora de fazer a troca do time. E eu tinha que infelizmente jogar agora com o nosso “timinho de merda” como eles descreviam. Estava ocorrendo tudo bem, quando as boladas começaram a ficar mais violentas dos dois lados. Camila estava no time adversário, e ela e Bruna passaram a se desentender. Camila acertou a cabeça de Bruna com a bola e a fez cair.

— Droga! – disse ela pondo a mão na cabeça e tentando levantar.

— Você está bem, Bruna? – disse preocupado ao seu lado.

— Sim, acho que não vou conseguir jogar mais. – se lamentou.

— Menos um. – disse Camila com deboche.

— Cala a boca sua idiota. – disse irritado. — Vai Bruna sai daqui. – agora eu tinha me irritado.

O jogo voltou ao normal, Bruna logo foi substituída por outra pessoa. Eu estava atacando ferozmente agora, meu braço era forte por conta da natação. Caio se jogava na bola sem medo e a jogava de novo para mim como se estivesse debochando. Então acertei a Camila no peito, e ela foi ao chão.

— Seu... – ela quase fala. Eu apenas dei uma risada nervosa. Caio me olhou com raiva e sussurrou apenas para mim.

— Você quer brincar? – disse dando um sorrisinho no final. Respondi sem medo.

— Não quero lhe machucar. – ri também.

— Acho que você não consegue. – voltou para sua posição ainda com um sorriso que me dava medo.

A bola foi lançada. A briga praticamente era entre mim e ele. Ele batia com uma força na bola que me assustava, mas desviava de todas. Eu também não dava mole para ele, batia com todas as minhas forças, mas para minha felicidade já não tinha como ganhar, ele era bom demais. Mas para finalizar com chave de ouro, ele me acertou. Apenas escutei a baque da bola contra minha cabeça e meu corpo inclinar para trás.

— Daniel! – gritou Bruna. Mantinha meus olhos fechados, por causa do sol. Bruna quase desesperada inclinou meu corpo para frente e jogou um pouco de água gelada. Abri meus olhos.

— Eu estou bem. – disse tentando tirar a atenção de mim. Estava começando a ficar cheio de gente.

— Seu nariz... – disse alguém. Levei minha mão a ele e vi que sangrava. Como? A bola acertou minha cabeça! Ah, sim... Eu tinha esse maldito sangramento quando fico muito tempo do sol.

— Não é nada... É apenas um sangramento bobo. – disse tentando escapar da enfermaria.

Olhei para Caio, que não ria mais. Estava sério. Eu sabia que ele tinha feito de propósito. Isso foi o que me machucou mais, tinha que sair daqui antes que eu chorasse na frente de todo mundo. Levantei dramaticamente e corri para o banheiro. Olhei-me, e meu maldito nariz sangrava ainda. Joguei agua no rosto, e limpei o resto com papel. E sai escondido. Fui chorar em outro lugar, um lugar onde ninguém me incomodasse. A MINHA árvore. Porem não na frente, escondido atrás. As lágrimas caiam lentamente e aqueciam meu rosto.

— Daniel... – essa voz me fez dar um pulo de susto, duvidei dos meus ouvidos. Levantei limpando as lagrimas, odiava parecer fraco, pelo menos sentimentalmente, na frente das pessoas.

— Olha Caio você já me machucou demais... Em todos os sentidos. – disse friamente. Olhei seus olhos verdes sóbrios.

— Só quero pedir desculpas. – pediu.

— Não. Não desculpo. – disse friamente. Ele deu mais um passo que quase faltava em nós.

—Por quê?

—Não tem nada do que se desculpar Caio, você não fez nada. Esquece isso. – ia saindo, mas ele segurou meu braço.

— Me solta! Seu idiota! – disse gritando e o empurrando. Ele estava tão serio que parei de birra. Senti-me inferior ao seu olhar.

— Eu sei que te magoei. – disse me soltando. Encostei-me à árvore e olhei para o nada e suspirei alto, para ele ver o tédio que eu estava sentindo. Ele segurou meu queixo para poder me virar para olhá-lo e o empurrei fortemente agora.

— Não me toque! Nunca mais! – disse olhando a sua cara de surpresa.

— Você não me deixa falar! – gritou ele, querendo me intimidar. Apenas querendo, porque eu já não tinha mais medo dele.

— Não quero ouvir sua voz. – essa droga de voz maravilhosa! – Seu... – ele chegou mais perto. — Seu... – mais perto ainda. — Desgraçado! – lhe dei um murro. E avancei em cima dele. O esmurrando, até que ele segurou minhas mãos, me derrubou e me imobilizou. Ele respirava forte agora depois de tantos movimentos, respirava no meu ouvido e disse entre as respirações:

— Eu te amo. – não, isso era tortura. Ofegante e cansado disse entre lágrimas.

— Por favor, Caio, não faz isso comigo. – queria que ele parasse com isso, pois não aguentaria muito tempo as suas declarações.

— O que? – ele me virou. Sua boca estava mais convidativa do que nunca. — De dizer que te amo? – disse no meu pescoço. Meu Deus, como ele fazia isso comigo? — Eu... – beijou minha orelha. — Te... – beijou meu queixo. — Amo. – beijou minha boca.

Fim, da 5ª Parte.

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Nuuuuu eita lindeza viu.. Ae nao para nao e nem diminui teu conto... Ta bom demais pra vc fazer isso! Hehe e posta logo *-*

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