"Se nem um amor dura pra sempre, nem uma dor também."

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 4595 palavras
Data: 29/01/2012 22:30:19

Oi pessoal.

Sempre fui um leitor assíduo dos sites de contos eróticos. Desse, em especial. Durante muito tempo, ficava imaginando quando eu viveria uma história que valesse a pena para que eu compartilhasse com todos vocês. Como é meu primeiro e, provavelmente, o último conto que eu vá escrever, peço desculpa a todos por quaisquer erros que eu cometa. Os nomes foram alterados para garantir sigilo aos envolvidos.

Meu nome é Matheus, tenho 20 anos, sou bissexual, alto, magro, moreno claro, olhos e cabelos pretos, traços fortes, boa pinta. Não que eu seja o cara mais bonito ou gostoso do universo, mas costumo fazer sucesso, tanto com mulheres, quanto com homens. Durante muito tempo, eu tentei me identificar sexualmente, até que entendi e aceitei minha bissexualidade da seguinte forma: adorava ficar e transar com garotas. O toque leve, beijos doces, aquela suavidade, mas sempre acompanhada de um prazer indescritível. Entretanto, vez ou outra, um desejo desmedido tomava conta do meu corpo, e eu precisava de uma forma ou de outra, sentir, dar e receber prazer com outro cara. A pegada forte, beijos que beiram à violência e o prazer quase agressivo que só existe no sexo entre dois homens de verdade.

Filho de uma família conservadora, e morando em uma cidade pequena do interior de São Paulo, a última coisa que precisava eram de boatos acerca do que eu gostava ou não de fazer entre quatro paredes. E muito menos com quem eu gostava de fazer essas coisas, se homens ou mulheres, ou os dois. Sendo assim, até os meus 18 anos, mantive relações apenas heterossexuais, chegando a manter alguns relacionamentos mais sérios. Tendo o privilégio de sempre ter estudado nas melhores escolas da cidade, passei no vestibular logo que terminei o ensino médio, para um curso de engenharia de uma tradicional universidade federal de uma cidade grande em Minas Gerais. Depois da mudança, passei a enxergar a possibilidade de curtir algo massa e bem discreto com outro cara. E foi o que aconteceu. Logo no fim do primeiro semestre, tive minha primeira relação com outro cara. Confesso o estranhamento inicial, mas eu gostei muito daquilo. Serviu para consolidar minha bissexualidade. Durante os próximos meses, conheci mais alguns poucos caras e rolou alguns encontros e curtição entre machos. Até que chegamos ao início da história desse conto. Já quase no fim do segundo ano da faculdade, em meados de setembro, conheci um cara num chat, que me pareceu muito de boa. Teclamos por um tempo no MSN, depois nos adicionamos no facebook e por ultimo, trocamos telefone. Conversamos por um bom tempo até que, depois de vários desencontros, conseguiríamos nos encontrar. Mesmo tendo prova de uma matéria complicada na faculdade naquele dia um pouco mais tarde, sentia que aquele encontro ia valer a pena e resolvi ir. Havíamos combinado de nos encontrar no apartamento dele. Tomei um banho, me arrumei e fui, ligando pra confirmar o endereço. Morávamos relativamente perto. Em alguns minutos eu estava lá, tão apreensivo em frente aquele portão, que nem estava entendendo. Era só mais um encontro, pegação, sexo e pronto. Nunca houve segredo nisso. Mas eu tremia, sem nem saber o porquê. Mesmo assim, toquei o interfone:

Quem?

...Matheus.

Opa cara, sobe aí!!

Pouco tempo e três lances de escada depois, lá estava eu, diante porta, apartamento 303. Eu ainda criava coragem para bater quando a porta se abriu na minha frente e lá estava ele, com um sorriso lindo. Alto também, embora mais baixo do que eu, vinte e alguns anos, branco, corpo normal, olhos e cabelos castanho escuros. E aquele sorriso. Nos cumprimentamos com um aperto de mão.

Prazer cara, sou o Matheus

Júlio. Entra aí cara, fica à vontade.

Mas eu não estava nem um pouco. Sentei no sofá. Nunca me senti tão estranho quanto naquele momento. Ofereceu-me, água, suco, cerveja, mas nem lembro o que respondi. Devo ter recusado tudo, pois não me serviu nada. Apenas veio e sentou-se do meu lado. Passou a mão nas minhas pernas e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, me beijou. E eu, no começo, não sabia o que fazer. Parecia alguém em sua primeira vez. Não sabia onde colocar as mãos, onde acariciar, nem mesmo conseguia acompanhar o ritmo daquele beijo. Até que me localizei e entrei completamente no clima. Em poucos segundos, nossos corpos ardiam, e ainda estávamos apenas nos beijando. A excitação de ambos já exalava em forma de suor, nossos perfumes se misturavam, nossos corpos se tocavam e se conheciam, nossas línguas desfrutavam um do outro. De repente, ele se afasta, tira a camiseta e me olha com aquela cara de safado e sai andando rumo ao quarto. Recado dado, já estava a caminho do quarto também. O safado ia tirando as roupas e jogando no corredor. Chegou ao quarto só de cueca, uma tentação. Mesmo com boots complicadíssimos de tirar, só entrei pela porta do quarto quando já estava vestido pra festa. Ou pelado pra ela. Ele se deitou de costas sobre a cama e com um convite em forma de sorriso, subi em cima dele.

Você nem ao menos me deu tempo para ficar sem graça, seu puto – disse eu.

Prefiro você assim.

E novamente começamos a nos agarrar. Os beijos cada vez mais quentes, uma pegada incrível, aquela língua me fazia bem. Eu mordia, lambia, ignorava, e depois voltava e beijava mais. Mesmo adorando aquele beijo, eu queria aquele sexo todo para mim, e minha língua começou a percorrer todo aquele corpo. Primeiro aquelas orelhas e aquele pescoço, áreas de fácil alcance na posição que eu estava. Enfiava minha língua, mordiscava, o chamava ele de puto safado. Mas logo em seguida, fui descendo, e me deparei com seu peitoral, seu mamilos, aos quais passei a lamber com todo meu desejo, sendo recompensado pelo primeiro de muitos gemidos guturais que eu ouviria aquela noite. Aquele gemido me aguçou ainda mais os sentidos. Continuei percorrendo seu corpo, explorando-o com minha língua até chegar defronte sua cueca. Aquele volume já quase rasgava o pano fino. Dei uma lambida ainda por cima do pano, mordisquei suas bolas e olhei diretamente em seu rosto. Percebi naquele olhar certa sofreguidão, uma necessidade de que eu fizesse aquilo pra ele naquele exato momento. Mas ignorei. Dei mais uma lambida em seu pau e me afastei, em direção aos seu pés. Uma perfeição. Simétricos, bem cuidados, cheirosos. Chupei todos aqueles dedos, um a um, enquanto ele me olhava com uma cara de surpresa e gemia às vezes. Satisfeito, resolvi que era hora de satisfazer meu macho, minha presa, da forma que ele mais queria. Subi vagarosamente em direção ao seu membro rijo. Podia vê-lo pulsar à distância. Parei bem em frente àquele cacete, mas nem lambi dessa vez. Passei direto... Subi rapidamente e beijei sua boca. Ele retribuiu, e pouco tempo depois, em meio à intensidade daquele beijo, consegui entender duas palavras que saíram daquela boca linda:

Me chupa!!!

Aquelas duas palavras tinham até mesmo um tom e súplica, mas para mim soavam como uma ordem. Era hora de satisfazer aquele homem. Desci, e dessa vez, abocanhei aquele volume, e ele gemeu alto. Tirei aquele tecido que encobria nossa fonte de prazer e lá estava.

19 cm, grosso, reto, pelos bem aparados, o cacete mais lindo que já tinha visto na vida. Mas uma vez, sentia como se não soubesse o que fazer.Resolvi começar devagar, e coloquei só a cabeça daquele pau na boca. Fechei meus lábios quentes em volta daquele membro, e ele gemeu. Repeti esse movimento algumas vezes até que, quase por um impulso, engoli quase todo o cacete, o máximo que consegui. E ele gemia. Nessa hora, ele me pegou pela nuca, e me fodeu a boca com aquele pau. Sentia-o pulsar em minha garganta. Cheguei a engasgar algumas vezes, mas o que eu mais queria naquele momento era dar prazer à ele. De súbito, ele me larga, como se estivesse livre pra sair dali. Começo a chupar suas bolas e depois lambo toda a extensão daquele cacete, voltando a engolir o máximo que conseguia dele.

Em um movimento muito rápido, quase violento, talvez tomado pelo tesão, ele me segura e troca de posição comigo, me jogando de costas na cama com toda a força. Me olha com aquela cara de safado, e eu respondo à altura. Ele então me beija. Um beijo quente, que indica uma necessidade de libido, de algo mais, do próximo passo. Me pega e me vira de costas, falando besteiras que me levam à loucura. Meu membro rijo, em contato com o pano do colchão, marca o nível máximo em minha escala de tesão e desejo. Eu precisava daquele cara, precisava senti-lo em mim, e já não conseguia mais esconder isso. Aquela posição, dele em cima de mim esfregando seu cacete na entrada do meu cuzinho, suspirando quente em minha nunca, falando besteiras, me levava à loucura. Por mais que eu já tivesse ficado com alguns caras, foi naquele exato momento que compreendi o prazer que um macho pode proporcionar à outro. Era minha hora de implorar por prazer, queria de qualquer forma sentir aquele homem e todo o seu cacete dentro de mim, me rasgando, me queimando de prazer, dor e tesão. E ele mesmo percebendo essa necessidade em meus olhos, resolveu me provocar. Continuou esfregando seu pau em mim e falando besteiras e de repente forçou seu cacete em meu cuzinho, que já piscava pedindo pela invasão. Achei que fosse me penetrar nessa hora mas não. Se afastou e começou a explorar meu corpo todo com sua língua. Partindo da nuca, onde já estava, começou a me possuir com aquele língua quente, rápida, com movimentos que me deixavam loucos. Mordiscou meus braços, chupou meus dedos e começou a explorar minhas costas. Me lambia, me mordia, e eu gemia. Ele me chamava de puto, me prendia na cama com seu corpo mais pesado e continuava a me consumir em prazer. A essa altura, ele já estava chupando e mordendo minha bunda, e eu nas nuvens, já quase subindo pelas paredes, tomado pela necessidade de tê-lo dentro de mim. Mesmo já esperando por isso, quando senti aquela língua ágil e quente em meu cuzinho, me desmanchei sobre aquela cama. Como ele fazia aquilo bem. Lambia, mordiscava e metia aquela língua em mim, já completamente entregue àquele homem. Me deu prazer assim por um bom tempo, até que subiu em minha direção e disse em meu olvido, ao mesmo tempo que enfiava a língua dentro dele:

Mais alguma coisa?

E eu, já quase sem força, extasiado pelo prazer, em um sussurro, quase implorei àquele homem:

Me come cara, mete esse cacete todo dentro de mim.

Ele então, num movimento rápido, levatou-se e abriu uma das portas do guarda-roupa, pegando uma camisinha. Enquanto encapava aquele membro duro, fez sinal para que eu me virasse na cama e me aproximasse da beirada. Pegou minhas pernas e colocou sobre os ombros, na posição de frango, e encaixou o pau quente e pulsando na entrada do meu rabo. Me olhou de novo com aquela cara de safado, e meteu. Colocou a cabeça do pau e eu gemi. Aquele cacete estava me abrindo ao meio, me queimando por dentro. Mas o tesão era muito grande. Ele, percebendo minha cara de dor, perguntou:

Tá doendo puto? Quer que eu tire?

Não cara... tá doendo mas tá gostoso. Mete tudo vai, me dá esse cacete.

Só lembro de ver o sorriso em seu rosto quando disse isso. Depois, senti algo me invadir com força. A dor era quase insuportável, mas o prazer de ver aquele cara dentro de mim amenizava isso. Se aproximou de mim, e me beijou. Primeiro no rosto, e depois na boca, me invadindo com aquela língua quente. Enquanto isso, permaneceu parado com a cacete dentro para que eu me acostumasse com seu tamanho e calibre. Meus olhos ainda lacrimejavam de dor, mas o tesão já tomava conta de nós dois, unidos, sentindo do mesmo prazer. Pouco tempo depois ele começa um vai e vem lento, porém ritmado. Tirava o pau quase que por completo do meu rabo e voltava metendo devagar, deixando só as bolas de fora novamente. Eu gemia, mas em pouco tempo, meus gemidos ultrapassaram o limiar entre a dor e o tesão. Não sentia mais dor, o prazer tomava conta de mim. Ele acerelou as investidas, atingindo uma velocidade incrível. Eu sentia aquele cacete me invadir várias vezes por segundo. Quente, duro, pulsando. Eu já delirava de prazer. O ritmo do barulho de suas coxas batendo em minha bunda aumentava ainda mais a excitação. Ele parecia ficar louco, metia cada vez mais forte e fundo, gemendo alto junto comigo. Meteu assim por um bom tempo. Depois, me pegou, me virou e me colocou de quatro, ainda na beirada da cama. Eu ali, de quatro, com a bunda empinada e o rabo completamente disponível para aquele cara. Meteu forte, tudo de uma vez. Gemi alto, e ele ficou parado um tempo, em pé, fora da cama, com o cacete atolado em mim até as bolas. Puxou os pelos das minhas pernas com força, e me deu um tapão. Pirei com aquilo e comecei a rebolar naquele cacete, pedindo vara. Começou a meter forte de novo, me segurando pelos quadris com os braços cruzados. Me chamava de puto e metia. Me mandava pedir pica e eu pedia, implorava pra ele continuar me comendo daquele jeito. Me fodeu gostoso e depois, para me provocar, diminui o ritmo das estocadas. Quase parando, tirava o cacete todo, e depois vinha metendo devagar. Sentia cada centímetro daquele pau saindo e depois me invadindo de novo. Eu já implorava por pica, e ele ria, me provocando:

Quer pica na bunda putinho? Quer? Pede então vai, pede pica.

Vai cara, me fode pelo amor de Deus, me dá essa pica, mete tudo, fode com força.

E ele fez. Me fodeu gostoso de novo por um bom tempo. De repente, tirou o cacete de dentro de mim e me jogou com força na cama. Eu olhava pra ele com cara de safado e ele me ignorava. Veio e deitou-se de costas na cama. Sorriu pra mim e falou:

Vem cavalgar na minha pica, vem. Senta gostoso.

E eu fui. Aproximei-me dele, beijei aquela boca, e me posicionei sobre aquela vara, de frente pra ele. Encaixei a pica no meu cuzinho e fui descendo, só parando quando senti suas bolas em contato com meu corpo. O cara estava com a cabeça pra trás, gemendo de prazer. Comecei a cavalgar logo naquele pau. Primeiro bem devagar, subindo até na cabeça do cacete e descendo até senti-lo inteiro em mim novamente. Depois comecei a acelerar os movimentos. Subia e descia rápido naquela pica, apoiado nas pernas dele. Mesmo acostumado a aquela pica, ela ainda me rasgava. Ele gemia, e isso me dava muito tesão. Melhor sensação do mundo é saber que se está dando prazer ao parceiro ou à parceira. Continuei cavalgando por um tempo, gemendo e rebolando naquela vara. Até que ele me pega e me vira de bruço na cama, sem tirar o pau de dentro, ficando por cima de mim. Minha posição preferida. Sentir o macho me fodendo gostoso e me provocando, falando besteiras ao pé do olvido. Fico louco. Sentia aquele corpo em cima de mim, a respiração quente e ofegante na minha nuca, o recomeço das estocadas. Aquele cacete me invadia fundo. Eu gemia e ele metia. Começou a me comer com força de novo. O meu cacete, duro de tesão, se esfregava nos lençóis de acordo com suas investidas. Eu não aguentaria muito mais até gozar. Avisei a ele e que estava quase gozando. Ele então, me puxou pelos cabelos, e me deu um beijo e começou a meter ainda mais forte. Não aguentei mais que um minuto e gozei. Gozei muito. Enquanto meu gozo melava minha barriga e os lençóis, meu cuzinho apertava aquela pica que pulsava e ainda me fodia. Logo em seguida, também já extasiado de prazer, ele anuncia o gozo. Retirou o pau de dentro de mim e gozou. Senti um vazio e aquela porra quente me escorrendo nas costas ao mesmo tempo. Ele gemeu alto. Gozou muito e caiu em cima de mim. Seu gozo nos unia. Os dois ali, desfalecidos por causa do prazer do sexo. Ficamos assim por algum tempo, senti seu pau amolecer em minhas costas, enquanto o mesmo acontecia com o meu. Depois nos separamos e deitamos um do lado do outro. O olhar de cumplicidade, de satisfação mútua. Nenhuma palavra. Não precisava. Ficamos assim por uns bons minutos. Os únicos sons que se ouviam naquele quarto eram nossas respirações, compassadas e desaceleradas. Depois de um tempo, ele levanta a cabeça, me olha, me dá um selinho e me pega pelo braço, me levando para o banheiro. Entramos no Box. Nos beijamos enquanto a água quente tomava conta de nossos corpos. Nos lavamos e saímos dali, rumo ao quarto novamente. Deitamos e ficamos nos olhando por um bom tempo. Deitados, eu com uma das pernas sobre uma das dele e ele me acariciando, começamos a conversar. Falamos de quase tudo. Da minha faculdade, do trabalho dele, nossas famílias, música, cinema, problemas e algumas outras coisas. O papo estava ótimo, mas eu tinha que ir. Tinha compromisso na faculdade e já estava meio atrasado. Já via sua ereção sob a cueca fina e também queria muito continuar ali. Mas me vesti, pedi um copo de água para recuperar as energias e caminhei rumo a porta. Ele abriu a porta e eu saí. Já de fora do apartamento, ele me beija e fala em meu olvido:

Fica...

Foi o suficiente. Entramos no apartamento de novo, já nos beijando, quase engolindo um ao outro. Mas eu precisava mesmo ir embora. Tinha uma prova de um professor muito chato na faculdade em pouco mais de uma hora. Disse isso a ele. Ele, me ignorando, me olhou com aquele sorriso lerdo no rosto, sentou no sofá e ordenou:

Chupa.

E comecei. Primeiro lambia todo o pau e as bolas ainda por cima daquele pano fino da cueca, arrancando-a com a boca logo em seguida. Chupei durante muito tempo aquele pau. Percorria toda sua extensão, engolindo o máximo que conseguia logo em seguida. Colocava cada uma daquelas bolas macias na boca e ele gemia. Como já disse, gosto muito de perceber que estou dando prazer à pessoa que está comigo. E isso me dá tesão. Meu pau já estava em ponto de bala também e eu me punhetava enquanto continuava a chupá-lo. Em determinado momento, ficou em pé e começou a foder minha boca com força. Fez isso por um bom tempo. Já sentia seu pau inchar dentro da minha boca, anunciando o gozo. Mas, subitamente, ele tirou o pau da minha boca e, de novo, com aquele sorriso safado no rosto, disse que queria me comer e saiu em direção ao quarto. Tirei toda a roupa e já ia para o quarto ao encontro dele quando ele voltou e me pegou pelo braço, me colocando sobre a mesa da sala. Com os braços e a barriga apoiados sobre a mesa e as pernas abertas, meu rabo ficou completamente a disposição dele e já senti seu membro quente em contato com a minha bunda. Mesmo sabendo o que viria logo a seguir, enquanto ele esfregava aquele cacete na porta do meu cuzinho, virei pra trás e sorri, como que consentido ao meu macho que ele podia, ou devia, ir em frente. E ele o fez. Senti cada pedaço daquela carne quente me invadir em uma única estocada. Gemi alto, de tesão. E ele metia. Forte, ritmado, gemendo e me falando besteiras. Meu tesão estava nas alturas e acompanhava seus gemidos. Meteu assim por um tempo, mas logo anunciou o gozo.

Tu chupou muito o meu cacete puto. Vou gozar. Quer leitinho, quer?

Eu só gemi em resposta. Ele deu mais umas cinco estocadas, tirou o cacete de dentro de mim e gozou muito. Encheu minhas costas com aquela porra quente. Enquanto ele gozava, bati uma punheta e gozei também. Caímos no tapete e ficamos ali alguns minutos, recuperando o fôlego. Faltava pouco mais de vinte minutos para o horário da minha prova. Levantei e fui tomar um banho rápido. Sorte que ele morava bem próximo da Universidade. Tomei meu banho e fui pra sala me vestir. Enquanto me vestia, ele só me olhava e ria, ainda deitado no tapete. Acabei de me vestir, e fui em direção à porta. Disse que realmente precisava ir, que estava muito atrasado. Ele sorriu e levantou para nos despedirmos. Demos apenas um aperto de mão e saí daquele apartamento pensando que tinha encontrado um fucky buddy, um amigo para sexo casual. Afinal, o sexo tinha sido muito bom e os dois discretaços, nada de afetação nem trejeitos. Fui pra faculdade e nem fiquei pensando muito nisso, embora aquele cara tenha me deixado com muito tesão. Fiz a prova o mais rápido possível e fui embora para casa. Dormi muito, só acordando no outro dia, que era feriado. Impossível não pensar no que havia acontecido no fim da tarde anterior.

E assim passou a ser. Eu pensava naquela foda o tempo todo e sem perceber, já não pensava só no sexo. Eu pensava no cara, queria o Julio outra vez de qualquer forma. Poder tocá-lo, senti-lo e tê-lo completamente pra mim. Ainda conversávamos pela internet. Eu não sabia se ele também estava a fim de repetir a dose, mas, mesmo que quisesse, ele ia ficar fora da cidade por quase um mês, de férias. Uma pena. Eu não conseguia esquecer aquele cara. Mas precisava. Era final de semestre e a engenharia não se preocuparia se eu estava com problemas e eu precisava passar de ano. Acabou que ocupei minha cabeça com os problemas da faculdade, deixando-o de lado por um tempo. Ele não entrava muito na net por causa das férias. Faltando poucos dias para o fim do semestre fui procurá-lo no facebook para conversar. Sabia que ele já havia voltado à cidade, mas para minha decepção, ele havia me bloqueado, deixando bem claro que tudo que aconteceu foi uma simples foda. Eu não podia ver fotos, nem atualizações, nem quase nada. Fiquei muito decepcionado, mas achei que deletá-lo dali pudesse ser o primeiro passo pra esquecê-lo. E foi o que eu fiz. Mas eu não estava nem perto de esquecê-lo. Parece que essa rejeição só piorou as coisas. Eu só pensava nele o tempo todo, não sabia o que fazer. Me sentia mal por isso, nunca tinha gostado de outro cara e não sabia o que fazer. Nem nos falávamos mais. Trocamos algumas mensagens e só. Ele me disse que estava com uma garota e que estava dando um tempo com caras. Mas eu sabia que não era essa a verdade. Ele só não queria mais nada. A filosofia do foi bom, mas passou. Conheço muito bem ela. Usei com todos os outros caras com quem havia ficado, mas agora estava sentindo o efeito pelo outro lado. Cheguei a ver ele em uma boate aqui da cidade uma vez, poucos dias antes das férias. Já estava meio bêbado, preferi nem ir falar com ele, pois acabaria falando um monte de merda. Na verdade, nem o cumprimentei nesse dia e acho que ele nem me viu. Mas mandei uma mensagem no final da noite, típica coisa de bêbado. Ele não respondeu. Já éramos completamente desconhecidos um ao outro, pelo menos por parte deleCom certeza eu serei julgado, mas na verdade, essa situação completamente nova e embaraçosa para mim, na qual minha bissexualidade tenha mostrado sua força e sua verdadeira cara, em que eu, pela primeira vez, me vi apaixonado por outro cara, me colocou diante de uma situação estranha, uma dúvida cruel. De férias, com tempo livre de sobra para pensar e ainda sofrendo, decidi que era hora de tomar uma decisão e acabar com aquilo: era hora ou de dar o próximo passo, e mostrar a todos os meus familiares, amigos e colegas quem eu realmente era de verdade, ou de voltar, e deixar pra trás o Matheus confuso, que se perdia em meio a uma variedade de sentimentos com os quais eu já não conseguia mais lidar e começavam a afetar meu relacionamento com amigos, parentes, com colegas de faculdade, com garotas, com outros garotos e até comigo mesmo. Eu já nem via mais um reflexo no espelho. Via um borrão, uma mancha, um desconhecido. Sendo assim, por fraqueza ou por uma força inexplicável, mesmo doendo, optei pela segunda opção. Talvez seja preconceito, mas me assumir nunca havia passado por minha cabeça até então. E se eu não poderia contar com a pessoa que eu mais queria nesse momento, era melhor voltar. E não poderia. Sabia que ele não tinha a menor intenção de se assumir, e nem devia. Também filho de pessoas muito tradicionais – leia-se caretas -, já formado e estabilizado social e financeiramente, é claro que ele nunca colocaria tudo isso em jogo por causa de um adolescente apaixonado. Sem falar que nós dois estávamos em busca de sexo discreto sem compromisso quando nos conhecemos. Se eu estava gostando dele pra valer, não tinha nem o direito de cobrar qualquer coisa parecida dele. Foi o motivo de nem procurá-lo mais para conversar.

Costumo dizer às pessoas:

“Quando eu realmente gosto de alguém, sou capaz de fazer tudo por essa pessoa, até mesmo se o melhor pra ela (e pra mim também, nesse caso) seja eu me afastar completamente. E esquecer. Apagar todas as lembranças que possam existir. Boas, ruins, das alegrias, da saudade, de tudo.”

E foi isso que fiz. De uns dias para cá, venho apagando e tentando esquecer toda e qualquer lembrança e pessoa que ainda me ligassem a esse passado não tão distante da minha bissexualidade. Números de telefone, “amigos” do facebook, contas em sites de relacionamento, fotos, vídeos, tudo. A única coisa que ainda me resta desse passado são as lembranças, boas e ruins, das quais não posso nem quero esquecer, pois não me arrependo de nada que fiz, embora tenha colocado um ponto final nessa vida dupla que levei durante um tempo. Quanto à ele, espero que seja muito feliz com a garota ou cara que escolha para viver. Quem sabe ainda possamos nos encontrar um dia e conversar. Pois será a única coisa que poderei oferecer a partir do momento em que deixar esse passado completamente para trás.

Bem pessoal, mais uma vez peço desculpas. Sei que não é o tipo de conto que não se espera encontrar em um site como esse. Mas eu precisava falar disso com alguém, nem que fosse por meio de palavras escritas escondido atrás de uma tela de computador. Muitas pessoas escrevem músicas e poemas para não esquecerem da pessoa que gostam. E esse conto foi a forma que encontrei de lembrar dessa pessoa, que mesmo em tão pouco tempo, e que muito me fez sofrer, significou muito pra mim.

O pior de tudo foi entrar no MSN pra me despedir de alguns caras, que por mais que eu nunca tenha saído (muitos deles de outras cidades), pra agradecer pelas dicas, conselhos e conversas que tive durante esses quase dois anos que mantive relações com outros caras e ver que ele, justamente ele, estava lá, online. Preferi não puxar conversar. Ele fez o mesmo, o que me serviu para confirmar que embora extremamente drástica, tomei a decisão certa.

FIM do conto, mas ainda tentando te esquecer Julio.

Forte abraço a todos os leitores.

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Comentários

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Mto legal seu conto! Pq será q as pessoas gostam d fazer a gnt sofrer... Só o tempo pra cura td isso, por + q tentamos nunk esqcmos esses f.d.p!

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Cara gostei das suas palavras boa sorte ai e do seu conto parabens pela coragem de desabafar se precisar de um amigo pra conversar estamos ai ok beijos e boa sorte

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Muito bom o seu conto... E realmente sinto muito pelo que aconteceu =/

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