Caminhos da Vida IX
Como sempre antes de cada conto agradeço aos meus amores que comentam. A minha querida DayaDment que adorou a minha cena hot, hauhauhau, ao diiegoh’ que sempre me inspira, ao BReally que a cada comentário me faz querer escrever mais e melhor, ao CrisBR que está ficando triste pela ausência que irá sentir do Celo e do Binho(desculpa pelo anjo tah), pelo Klaos e Victor (marcint) que é só elogios a minha escrita. Adoro vocês. Muitos beijos.
Entramos no carro de seu Mário e logo chegamos a minha casa. Ao entrarmos minha mãe nos recepciona me abraçando e diz pra eu ficar calmo. Ao entrar vejo meu pai sentado no sofá. Depois de todo acomodados meu pai se levanta.
(Pai) _ Primeiramente gostaria de agradecer a vocês, Elza e Mário, por recepcionarem o Fábio em sua casa.
Os pais do Marcelo acenam com a cabeça.
(Pai) _ O que eu irei falar aqui é devido ao fato ocorrido, que infelizmente eu presenciei. Gostaria que todos me ouvissem atentamente, pois irei dizer somente uma única vez, e depois de dito isso não retornarei com a minha palavra. Olha estou me sentindo muito traído, porque todo mundo sabia do envolvimento dos dois e ninguém me comunicou de nada. Em segundo, depois do que minha mulher me contou, como vocês foram condizentes com essa situação? Como vocês puderam aceitar tal relacionamento? Olha além de traído eu estou sentindo uma mágoa de todos.
(Mãe) _ Não é bem assim Celso. Isso diz respeito primeiramente aos meninos e o fato de lhe contarem o assunto ou não depende exclusivamente deles, pois se eles não se sentiram preparados para contar para você, que culpa temos nós. Enquanto apoiar, você queria que nós fizéssemos o quê? Que expulsássemos nossos filhos de casa. Isso não se resolve assim. Os meninos se gostam e nós temos que analisar o caso.
(Pai) _ Olha Vilma, não vamos discutir aqui denovo, eu vim para comunicar uma coisa e é exatamente isso que eu vou fazer você gostando ou não.
Eu e o Celo nos entreolhamos e abaixamos nossas cabeças.
(Pai) _ Primeiramente eu quero saber do Fábio e Marcelo. Vocês realmente se gostam e estão preparados para aguentar as consequências?
Marcelo e eu nos olhamos novamente e acenamos positivamente com a cabeça.
(Pai) _ E vocês, Mário e Elza, consentem com este relacionamento?
(Elza) _ Claro, os dois são felizes juntos, não tem o porquê de eu não aceitar esse amor puro que une os dois. Eles são duas pessoas presas pelo destino, eles não quiseram isso para eles, imagine o quanto eles sofreram por esse amor proibido. Eu sei que o meu Marcelo, quando seu filho ficou doente e depois resolveu se mudar de colégio o quanto ele sofreu. Ele mudou completamente. Sei que muitos dizem que isso é coisa de pessoas sem moral. Mas, quem sou eu pra julgar esse amor? Eles não fazem mal a ninguém, por que eu gostaria de fazer mal a pessoa que mais amo neste mundo? Olha, por mim, os dois devem permanecer juntos.
Terminando de dizer essas palavras à mãe do Celo se aproximou de mim e me abraçou de uma forma muito gentil, após o abraço ela me fez sentar ao lado dela e uniu minha mão com a mão do Celo que estava sentado ao lado dela. Meu pai ao ver a cena simplesmente engoliu a seco.
(Mário) _ Olha Celso não vou dizer que foi fácil, pois acredito que fácil não é para ninguém, mas olhe para eles, veja o quanto sofrem por não poder vivenciar esse amor. Todos aqui sabemos, inclusive eles que sofrerão muito neste tipo de sociedade em que vivemos, mas você prefere que eles vão viver uma vida de farsas, se casando com mulheres e constituindo uma família que nunca será plenamente feliz e infelicidade eu não desejo para meu filho. Se a vida lhe fez assim eu como pai e amigo que sou, prefiro ele comigo do que tê-lo longe de mim.
(Pai) _ Todos aqui então aprovam e concordam com este relacionamento. Por mim é indiferente, pois meu filho esse Fábio aí não é mais. De mim ele não terá mais nada. Se ele que ser feliz com outro homem, que seja feliz longe de mim. Por que de mim, apenas no registro ele me terá como pai. Quero você fora da minha casa, que fique na rua e fora da minha vida.
Meus olhos se enchem de lágrimas e em um ato de desespero saio pela porta de casa como um louco, corro o máximo que consigo e não olho para trás, deixando todos a discutir na sala. Quando sinto que meus pés não me carregam mais, sinto uma mão me puxando para junto dela. Reconheço seu Mário ao meu lado. Ele se abaixa junto a mim e sem dizer ao menos uma única palavra, seca minhas lágrimas.
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Na minha casa as coisas não estavam saindo tão bem, a mãe do Marcelo se despediu de minha mãe.
(Elza) _ Na rua seu Celso ele não vai ficar, pode ter certeza que ele ficará em minha casa. Já que o senhor não tem um pingo de sentimento pelo seu filho, eu nunca farei o mesmo que o senhor e desprezar o meu filho dessa forma.
Após dizer essas palavras ela se aproximou de minha mãe que estava chorando e disse que depois fosse a casa dela e levasse minhas coisas, pois eu iria morar com eles. Minha mãe apenas a abraçou e disse que sim.
Minha mãe e meu pai começam a resolver a minha situação e a deles após o ocorrido.
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Seu Mário me pega e me leva a cidade vizinha, chegando lá ele para em uma sorveteria, enquanto ele pega um suco de laranja para mim seu celular toca e ele começa a conversar com sua mulher e pela sua cara vejo que a situação está muito ruim.
(Mário) _ Olha Fábio, seu pai deve estar com a cabeça muito quente. Não leve em consideração tudo o que ele disse hoje, pois as pessoas com a cabeça quente não pensam direito e acabam por ferir os sentimentos de quem eles amam.
_ Sei que o que ele quis dizer era verdade, era isso que ele estava sentindo. Mas afinal eu não o culpo, deve ser horrível ter uma pessoa assim como eu na família.
(Mário) _ Nunca diga isso, você é uma pessoa maravilhosa, espere meu filho que o tempo cura tudo. Enquanto isso você ficará em minha casa. E ela também será sua. Depois quando as coisas retornarem aos seus lugares, aí você decide o que irá fazer de sua vida.
Eu apenas o agradeço e termino de tomar o meu suco. Depois que saímos da sorveteria andamos um pouco pela praça da cidade vizinha. Seu Mário era um doce de pessoa, bem diferente do jeito autoritário do meu pai, passamos umas três horas conversando e depois fomos embora, pois já era muito tarde, perto da meia noite. Ao chegarmos a sua casa, a mãe do Marcelo me abraçou e disse que ele, o Marcelo já me esperava no quarto dele. Ela se despediu de mim e disse que dormiria na casa de sua mãe , pois queria que eu e seu filho conversássemos. Eu lhe agradeci e fui subindo ao quarto.
Subi as escadas do quarto do Marcelo apreensivo, não sabia como seria a minha vida a partir daquele instante. Os lances das escadas pareciam eternos, onde muitas coisas se passavam pela minha cabeça. O meu pai parecia uma triste lembrança passada, parecia que nada mais me importava naquele momento. Eu estava ali indo encontrar a minha felicidade e estava tentando me preparar para tudo o que poderia me acontecer a partir daquele segundo.
Várias dúvidas pairam em minha cabeça, meus amigos, minha escola, meus vizinhos e minha cidade, mas essa preocupação a cada instante parecia sem importância, uma coisa como uma folha de papel suja, onde é só buscar outra e iniciar tudo outra vez. Agora sim eu estava em frente a porta da minha felicidade, ou melhor, a porta do céu. Ao entrar naquela porta o mundo não teria mais sentido para mim sem ele, e eu estava preparado para ele, foi com esta coragem e determinação que me aproximei da porta e girei a maçaneta.
Ao abrir a porta do quarto ...
Pessoal me desculpem pelo conto que está mais curto, mas o melhor eu quero deixar para o final. Estou triste por estar terminado essa história. Queria lembra-los que esta história não é totalmente fictícia, troquei alguns fatos e nomes, mas o principal aconteceu com esta pessoa que vos escreve. Comentem bastante, necessito muito de seus comentários. E aguardem, dentro de algumas semanas nova série. Mil beijos. Há estou deixando meu msn para quem quiser conversar comigo. Bjus.
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