Mariana, Bis, e um copo de leite quente

Um conto erótico de Gábi Fleming
Categoria: Homossexual
Contém 1408 palavras
Data: 24/01/2012 17:44:31
Última revisão: 24/01/2012 17:50:35

Acordei no dia após a festa tentando me encontrar, não sabia onde estava e levei algum tempo para me localizar em um dos quartos do sítio. Eram cerca de 9:30.

Mariana havia sido a mesma comigo durante toda a noite e não falamos sobre o que houve no carro. Lembrei que minha irmã dormia no quarto ao lado, e sem pensar muito ou saber o por quê, fui até lá e empurrei a porta. A cama estava arrumada e as coisas de Mariana não estavam lá.

Saí pela porta da frente e avistei meus pais carregando o carro.

90% dos nossos familiares já haviam saído, e os remanescentes já estavam se encaminhando com suas bagagens para seus respectivos automóveis.

_Cadê a Mari?

_Levantou cedo e já queria voltar para o Rio, fizemos prometer ficar mais alguns dias, se convenceu, mas disse que não chega em casa cedo hoje - disse meu pai.

Minha mente precisou de segundos para começar a conjecturar sobre o que o fato de Mariana querer voltar ao Rio podia significar.

_Vai tomar um banho Gabriela, a gente já tá de saída e você ainda está de pijamas!

Enquanto a água escorria pelo meu corpo, pensava em minha irmã e em como ela saíra sem se despedir, confesso que comecei a me lembrar da manhã anterior, e percebi que ficava extremamente excitada com essas lembranças. Meu pai bateu a porta pedindo para que eu me apressasse.

Ao chegar em casa percebi, não sei se com alívio ou com decepção que o carro de Mariana não se encontrava na garagem.

Ajudei meus pais a levarem para dentro metade da bagagem, e logo fui para o meu quarto sob o pretexto de não estar me sentindo bem.

Pretendia fechar a porta e me deitar para, novamente, repassar os acontecimentos do dia anterior, porém vi sobre minha cama um papel que não estava lá quando saí.

"Gábi,

Acordei esta manhã e o remorso me bateu. Imaginei que seria o mesmo contigo. Como pudemos ir tão longe?

Sou a mais velha, me sinto incrivelmente mal por ter te conduzido a isso e responsável por você. Saiba que a culpa é absolutamente minha. Não voltei para o Rio por insistência de nossos pais e por que você me ameaçou (rs) quando mencionei fazê-lo da outra vez.

Não espero te encontrar acordada quando chegar. Se quiser contar ao papai entenderei, só peço que me dê um tempo para que eu me ajeite por lá. Pense, maninha, faça o que julgar certo. Espero sua resposta amanhã.

Ei, te amo.

Mari."

Me surpreendi ao sentir uma lágrima correr pelo meu rosto. Mariana se arrependia. Depois de tudo que tinha sido feito e dito eu havia excluído essa possibilidade. Eu não queria perdê-la, não achava que suportaria fingir que esqueci, e minha irmã, assim como eu, sabia que não diria ao papai.

Passei o restante do dia pesando as possibilidades e revivendo os momentos no carro de minha irmã. Sentindo outra vez seu toque, seu cheiro, ouvindo sua voz, e provando seu beijo. Minhas tentativas de me distrair só me lembravam as palavras do poeta "que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento". Quando a noite caiu eu já havia admitido para mim mesma que estava apaixonada por minha própria irmã.

Acordei novamente sem saber onde estava mas não demorei muito para reconhecer meu próprio quarto, logo percebi que alguém havia me coberto. Ativei a luz do relógio e constatei que eram 2:30 AM. Impulsivamente procurei sinais de Mariana pela casa... Ela não estava. Um pouco frustrada, e me perguntando o que Mari estaria fazendo essa hora em uma cidade que dorme às 20:00; me dirigi à cozinha a procura de um pouco de leite quente para beber devorando uma caixa de Bis branco, já que o sono me abandonara.

Coloquei o leite no microondas e peguei o chocolate. Quando o aparelho apitou fui sentar-me no sofá da sala. Liguei a TV com o MUTE ativado e fiquei olhando hipnoticamente as imagens passando pela tela enquanto comia; não sei dizer quando adormeci.

Desta vez quando acordei estava certa de ter ouvido um barulho. Levantei a cabeça e vi Mariana amaldiçoando a mesinha onde aparentemente batera a canela. Ela parecia curiosamente sóbria. Eram cerca de 4:00 AM.

_Onde é que a senhorita andou? - A televisão iluminava o rosto sem reação de Mariana se aproximando.

_Ah, Gábi, eu vou dormir. Tá tarde, vai pra cama. Amanhã a gente conversa.

_Onde você tava Mari?! Nós duas sabemos que nenhuma festa nesse fim de mundo dura até tão tarde assim.

_E você acha que eu estava com cabeça para festas?! Eu fui até as antenas de TV. - Lembrei que Mariana costumava dizer que ver as coisas de cima a fazia pensar melhor.

_Esse tempo todo?!

_É! Esse tempo todo - disse irritada - Acabei cochilando no carro.

_Mari...

_Agora não Gábi, por favor. - Dizendo isso se afastou em direção ao corredor.

Me levantei do sofá marchando furiosa em sua direção.

_ESCUTA AQUI SUA...

_Gábi, vai acordar todo mundo! Não precisa gri... - Antes que ela pudesse terminar a frase eu a beijei.

Inicialmente Mari tentou fracamente protestar e me repelir, porém logo entregou-se completamente. Nossa química era forte demais para ser negada. E seu beijo sempre seria o encaixe perfeito do meu.

O corpo frio de minha irmã roubando o calor do meu me arrepiava e fazia perder o controle. Beijando-a abri a porta do quarto e empurrei Mari em direção à cama enquanto trancava-a novamente.

_Mas papai e... - Interrompi-a novamente com um beijo e logo coloquei minha mão entre suas pernas. Fiquei ainda mais excitada ao perceber que seu tesão era tanto que o jeans já estava úmido.

_Sabia que você me queria também. - sussurrei em seu ouvido.

Tentando imitar os movimentos de minha irmã passei a língua vagarosamente pelo lóbulo de sua orelha, senti que ela se contorcia de prazer. Lambi sua nuca e ela estremeceu. Fi-la sentar, tirei sua blusa e sua calça. Admirei seu corpo por alguns segundos, era mesmo perfeito. Arranquei minha própria blusa e me deitei sobre ela novamente. Mariana forçava seu ventre contra meu corpo indicando que não aguentava mais esperar. Decidi retribuir a tortura que sofrera mesmo sabendo que eu mesma não resistiria muito tempo. Passei a língua em volta de seu umbigo e apalpei seus seios, agora nus.

_Por favor Gábi, me faz gozar!

Pensei 'dane-se'. Sorri maliciosamente enquanto me ajoelhava sobre o tapete e puxava as pernas de Mariana de modo que somente elas ficassem para fora da cama e suas costas continuassem apoiadas.

Retirei a calcinha encharcada de minha irmã, me coloquei entre suas pernas, passei o dedo por toda a extensão de sua boceta espalhando seu mel até a entradinha de seu cú.

Passei a penetrá-la com movimentos rápidos, e minha irmã rebolava em meus dedos implorando que eu a chupasse. Quando minha boca tocou o sexo de Mariana eu soube que aquilo era o mais próximo que chegaria do paraíso, e para mim era perto o suficiente. Passei a sugar seu clítoris sentindo cada terminação nervosa de minha língua se regozijar. Voltei a penetrá-la e no instante em que meus dedos preencheram seu sexo completamente, Mariana não resistiu e soltou um gemido incontido; seu corpo enrijeceu, antes de ela cair inerte na cama com uma expressão que denunciava o prazer que eu lhe proporcionara.

Chupei meus dedos um por um antes de beijá-la delicadamente. Deitei meu corpo ao lado do dela recuperando o folego.

_Eu não resisto a você. - Ela disse.

Sorri imaginando que isso significava que nós teríamos, afinal, um futuro.

_Volto amanhã para o Rio, conte você ao papai ou não. - Mariana me beijou, se vestiu e saiu do quarto me deixando perplexa e sem reação.

Com a mente e o corpo exaustos, adormeci sem querer. Na manhã seguinte Mariana havia partido, e eu já sabia que não a veria em muito tempoMinha história com minha irmã sempre será inesquecível. Porém percebi com o tempo que toda a paixão que julgava sentir vinha do fato de estar conhecendo pela primeira vez a sensualidade e a delicadeza de uma mulher. E aí, chegaram a faculdade, as mudanças, as pessoas, e eu me descobri apaixonada pelo que a mulher representa e pela entrega que é se envolver com uma delas. Nossa relação nunca mais foi tão intima, mas Mariana sabe, assim como eu, que amor de irmão é eterno.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive GábiFleming a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

GOSTEI MUITO DESSE CONTO, NOTA 10. GOSTO MUITO DE TREPAR COM MULHERES LÉSBICAS.... OU OLHAR DUAS MULHERES LÉSBICAS TREPANDO. BJOS.

0 0
Foto de perfil genérica

Meu Deus (e eu nem sequer sou crente)... a tua história prende-nos de uma forma incrível e é fantástico poder sentir todas as emoções presentes em cada uma das palavras escritas... o meu horário de saida já passou mas tenho medo de me levantar tal foi o prazer que senti. Ai, ai... minha menina, estou completamente molhada. (risos) Beijinho e obrigada. :)

0 0
Foto de perfil genérica

Linda essa segunda parte!E é a mais pura verdade que vc disse:amor de irmão nunca é esquecido!Vc descobriu como é bom esse prazer de está com outra mulher e como é delicioso quem já experimentou!Bjks minha linda♥

0 0
Foto de perfil genérica

Gabi, so posso te falar que teu conto e lindo !!! voce curtiu deliciosos momentos com tua irma... foi experiencia nova na tua vida...e a vida continua, com certeza esses momentos serao inesqueciveis...as lembrancas ficam...quero ler outros relatos seus, contando que tua experiencia com a mariana abriu tua mente para ter novas experiencias... sentir o prazer de estar nos bracos duma mulher ou homem ou os dois juntos...e gozar muiiiito...gozar a bela vida como ela e.....nota 10

0 0
Foto de perfil genérica

Gabi, so posso te falar que teu conto e lindo !!! voce curtiu deliciosos momentos com tua irma... foi experiencia nova na tua vida...e a vida continua, com certeza esses momentos serao inesqueciveis...as lembrancas ficam...quero ler outros relatos seus, contando que tua experiencia com a mariana abriu tua mente para ter novas experiencias... sentir o prazer de estar nos bracos duma mulher ou homem ou os dois juntos...e gozar muiiiito...gozar a bela vida como ela e.....nota 10

0 0