Namorado de mentirinha , transa bem real- Parte 1

Um conto erótico de Marcãozinho
Categoria: Homossexual
Contém 1031 palavras
Data: 22/12/2011 06:34:12

Mesmo tentando, não consegui resumir esse texto então o dividi em duas partes. Esta primeira é importante apenas para que todos entendam como as coisas se desenrolaram ao ponte de eu chegar a transar com um homem, mesmo acreditando ser até então hétero.

Conheci minha ex-mulher na empresa em que trabalhávamos. Éramos bem novos e rolou afinidade, saímos umas vezes, começamos a namorar e depois de dois anos decidimos casar. As coisas estavam bem, muito bem mesmo, até decidirmos abri uma empresa juntos.

Como o nosso escritório e casa eram no mesmo lugar, logo os problemas da empresa passaram a ser levados para o relacionamento, e tudo começou a desmoronar. Quando finalmente decidimos resolver tudo, ela me contou que preferia que terminasse o casamento ao trabalho, e que não conseguiria construir tudo aquilo novamente e propôs que o casamento terminasse mas a sociedade se mantivesse. Percebi que sentia o mesmo, não estava mais apaixonado, a relação foi esfriada pelo trabalho, mas eu não queria abrir mão dele.

A separação parece ter resolvido tudo, nosso trabalho, nossa convivência, tudo ficou melhor e voltamos a sermos amigos.

Assim me vi divorciado aos 34 anos, e como muitos homens casados eu havia ganho um pouco de peso. Agora que estava novamente sozinho, isso começou a me incomodar, acho que minha autoestima devia estar meio baixa, ou só queria ficar bem pra conseguir pegar alguém, mas enfim, resolvi entrar numa academia.

Logo de cara percebi que eu não me daria muito bem alí, não tinha disciplina suficiente e Fernanda, minha ex, me indicou um personal . Paulo tinha 22 anos apenas, tinha acabado de se formar e por isso cobrava bem barato, um dos motivos pelo qual acabei topando.

As primeiras aulas foram um pouco desconfortáveis, pois ele era muito dinâmico e falava muito, ao contrário de mim, que sempre fui mais reservado, mas com pouco tempo me acostumei e acabei gostando, pois ele era muito divertido, e fazia os treinos que antes eu não gostava, passarem rápido. Depois que pegamos um pouco de intimidade, pude pereber que provavelmente ele era gay, pois acabava dando uma pinta e vez em quando, mas muito de leve. Não sei quando exatamente, mas começamos a fazer coisas juntos e viramos amigos. A essa altura sua homossexualidade já não era uma suspeita, mas não tocávamos profundamente no assunto. Paulo foi meu primeiro amigo gay .

Já fazia quase um ano que nos conhecíamos, eu já havia perdido o peso que queria e meu corpo estava já bem definido. Paulo sempre dizia que eu estava um pecado e se gabava de ter feito um ótimo trabalho. Estávamos muito próximos, ele me divertia muito, sempre fazíamos algo juntos, principalmente uma cerveja as sextas. Passei a ter um grande carinho por ele. Aprendi a ser mais leve e passei e me relacionar melhor com as pessoas, e sempre serei grato a ele por isso.

Tudo estava ótimo, até que numa sexta tivemos a conversa que começou tudo. Depois de umas cervejas, já altinhos, percebi que ele estava meio deprê e insisti muito pra ele contar oque estava rolando. Isso já não era comum pois ele sempre contava tudo e principalmente depois que a bebida já havia feito seu trabalho.

-- Ah Augusto, fico meio sem jeito de te falar.

-- Fala Paulo. Que frescura! Você sempre conta as coisas de boa. Que que foi agora?

-- É que dessa vez você pode ficar nervoso. Promete não brigar comigo?

Fiquei meio receoso, e por um momento até achei que ele ia se declarar ou algo assim. Mas também fiquei curioso e falei:

-- Se eu ficar prometo não te matar.

Rimos um pouco. Ele tomou um folego e começou a falar tudo muito rápido:

--Tinha um cara que agente ficava, dae eu tava meio que gostando dele mas ele teve que mudar pra Curitiba e agente manteve contato pela net. Mas depois ele começou a namorar lá , mas eu continuava gostando dele e ele achava que eu era amigo dele e ficava me contando tudo que ele fazia com o namoradinho dele, de como ele tava feliz eu fui ficando puto com isso e inventei que eu namorava.

Ele parou, e como eu estava meio bêbado demorou pra entender tudo. Perguntei:

--Mas e como isso me pode me deixar bravo?

Dessa vez ele falou bem devagar e com pausas bem demoradas:

--Eu falei que... eu namorava... com você.

Não sei bem o porquê, mas comecei a rir. Pedi pra ele me explicar melhor tudo aquilo e ele me contou que por sempre ter fotos nossas juntos nas redes sociais, esse rapaz perguntou se o namorado do Paulo era eu . Ele querendo fazer ciúmes confirmou. O pior foi que a história colou e o menino terminou o namoro e pediu pra voltar com o Paulo que não aceitou.

--Mas e porque você tá chateado? Eu não fiquei bravo não. Não deu certo? O cara não acha que você tá bem? E não era oque você queria?

--É que tem um problema. Ele tá vindo pra cá. Tá de férias e disse que vai me reconquistar. Eu tou muito balançado Gu. Eu sei que vou acabar ficando com ele. E depois que ele for embora eu vou ficar mal de novo.

Nesse momento escorreu uma lágrima de seu olho. Eu achei aquilo meio exagerado, mas acabei ficando com pena, o carinho que sentia aflorou e eu o abracei e falei que tudo ia ficar bem. Ele me abraçou também e agradeceu, veio me dar um beijo no rosto, coisa que ele fazia de vez em quando se ficava feliz, principalmente já bêbado. Mas dessa vez o beijo veio meio torto e acabou pegando no canto da minha boca. Ele nem percebeu, levantou-se e disse que ia ficar no sofá, porque estava muito ruim pra ir embora.

Eu levantei e fui pro meu quarto. Aquela leve esbarrada da boca dele no canto da minha mexeu comigo de alguma forma. Não conseguia pensar direito pois havia bebido muito mas me peguei levando a língua no canto da boca onde ele havia beijado acidentalmente e senti uma espécie de euforia. Acabei dormindo sem perceber. Naquela noite, sonhei que nos beijávamos.

Leia a segunda Parte.

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Comentários

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fficou muito bom, posta logo a segnda parte, se vc tiver MSN coloca tbm ou me

adiciona o email e

sebastiao.tzinho@hotmail.com

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