CONSULTORIO PSIQUIATRICO - PARTE III

Um conto erótico de DIRETOR
Categoria: Heterossexual
Contém 1215 palavras
Data: 16/12/2011 11:07:09
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Monique -

Eu havia dito aquilo por estar ainda com raiva dele, mas assim que entrei no quarto pensei que no fim eu é que tive prazer com aquilo tudo. Tarso era um animal, mas tinha sido bom ser possuída daquela forma. Fiquei com remorso e resolvi voltar para a sala. Mas Jorge masturbava-se com gosto e compreendi que ele devia ser uma espécie de masoquista e que quanto mais eu o torturasse, mais prazer ele sentiria.

Confesso que dentro de mim, naquele instante, uma sensação nova surgiu. Uma força poderosa e perversa que me dava um prazer enorme: Ele gostava de ser torturado daquela forma e estava me obrigando a isso. Pois bem, eu decidia naquele momento que teria o maior prazer possível com tudo aquilo e começava a imaginar como o faria sofrer dali em diante, dando-lhe muito prazer...e começava a gostar da idéia.

No dia seguinte, sábado, Jorge e eu fomos almoçar no clube. Logo que entramos, passamos por Tarso que estava conversando com um senhor vestido com roupas de tênis, provavelmente um aluno. Como eles estavam de costas para nós, não nos viram e continuaram com o papo.

- E eu então montei em cima dela e fui metendo com toda força. - pudemos ouvir ele dizendo ao outro, em alto e bom tom.

Jorge segurou forte em meu braço e passamos do lado deles. Mas dois passos adiante, soltei-me, voltei-me e me aproximei dos dois, deixando Jorge parado atrás de mim, sozinho. Em um tom controladamente alto para que Jorge ouvisse, mas sem exagero para não parecer óbvia minha intenção, falei:

- Professor, eu gostaria de falar com você mais tarde a respeito de umas aulas que gostaria muito de ter.

Tarso olhou para o outro homem e rindo, disse:

- Quando quiser, madame. Estarei na sala dos instrutores ou nas quadras dando aula.

O outro homem então me mediu com seus olhos devoradores e começou a rir ao ver meus joelhos esfolados abaixo da bermuda que eu usava. Tarso também olhou e riu.

- Então está bem. Mais tarde eu te procuro. - E voltei para Jorge que olhou para meus joelhos fingindo não saber de nada. Tão logo saímos dali, Jorge foi ao banheiro. Tinha um ar triste ao entrar e um estranho sorriso ao sair.

Depois do almoço, fui procurar Tarso. Ele me entregou um pacote pequeno e disse que era um consolo especial. Ensinou-me como usá-lo, dando explicações detalhadas e dizendo que me encontraria novamente dentro de uma semana.

Tão logo cheguei em casa, abri o pacote e fui para o chuveiro, conforme ele me instruíra. O instrumento era de látex, não era muito grande, uns oito ou dez centímetros. Era fino como um dedo na ponta e ia engrossando lentamente até quase a grossura de um pênis, para afinar de repente na base e novamente se abrir em uma base larga, fina e mole.

Entrei sob a água e ensaboei bem minhas nádegas e meu ânus. Depois fui introduzindo um dedo lentamente. Senti uma sensação estranha, um pouco dolorosa, então tirei e tentei novamente. Na terceira vez, consegui enfiar toda a ponta sem dor.

Continuando a seguir suas instruções, fiquei ali, movendo meu dedo lentamente, o músculo do meu ânus relaxando-se lentamente. Então senti vontade de fazer cocô e tive que sair logo do chuveiro. Mas não consegui fazer nada, pois já havia ido ao banheiro pouco antes. Isso também fazia parte do que Tarso me dissera e achei graça.

Voltei ao chuveiro e recomecei tudo, dessa vez com mais facilidade. Então passei sabão no consolo e fui introduzindo-o lentamente, até onde deu. Quando sentia dor, tirava, passava mais sabão e ia enfiando novamente. Comecei a sentir uma sensação prazerosa inédita para mim.

Era um misto de prazer, um pouco de incômodo, um pouco de luxuria e muita safadeza. Então comecei a me masturbar com uma das mãos enquanto a outra ia enfiando o instrumento, agachada de cócoras no chuveiro. Introduzi o resto que faltava do instrumento, que se acomodou dentro de mim, a parte mole da base ajeitando-se às formas de minhas nádegas impedindo o instrumento de entrar mais e meu ânus de fechar-se atrás dele. Gozei com aquele instrumento ali. Depois me enxuguei e saí do banho, o consolo colocado.

Conforme instruções de Tarso, eu devia ficar com ele quinze minutos no primeiro dia, meia hora no segundo dia, uma hora no terceiro, duas no quarto, e assim por diante, dobrando a cada dia. Assim, meu esfincter anal iria se acostumando lentamente a abrir-se, até que estaria pronto para ser penetrado, após o sétimo dia, quando eu ficaria dezesseis horas com ele.

Naquela noite contei tudo a Jorge e mostrei a ele o instrumento, que ele examinou. Eu sabia o que ele estava pensando e me deliciava com seu sofrimento. Ele voltou a ser o homem mais apaixonado e gentil do mundo e voltamos a transar com enorme frequência e intensidade. Agora eu sabia como fazer meu homem feliz. E começava a adorar satisfazê-lo.

No sábado seguinte, acordei por volta das oito horas, tomei banho e coloquei o instrumento. Ele já entrava com enorme facilidade e sem dor. Eu quase nem o sentia colocado ali, exceto por uma estranha excitação que causava, um desejo de movimenta-lo. Então me vesti e fui fazer compras no shopping. Comprei um corpete preto com ligas, meias de seda, uma sandália de salto alto. Almocei, fui ao cinema, fiz mais compras. Depois voltei para casa. Jorge fora jogar futebol e chegou às cinco da tarde.

Comentou que alguns colegas de jogo olhavam-no e riam. Logo aproximou-se de mim com desejo no olhar e atirou-me sobre a cama. Amou-me louca e deliciosamente, o instrumento todo o tempo colocado no lugar, o que aumentou muito a sensação de preenchimento ao ser penetrada por Jorge. Imaginei-me com dois homens ao mesmo tempo e gozei loucamente com a idéia.

Naquela madrugada, após tirar o objeto, voltei para a cama, o ânus latejando um pouco, meio dolorido, meio desejando mais. Jorge então veio mais carinhoso que nunca e passou a mão ali. Fui para trás.

- Ora, meu amor... - disse ele. Eu sou seu marido.

- Mas eu prometi que Tarso seria o primeiro e vai ser. Afinal, foi ele quem me preparou para isso. Você sempre foi um tonto que só sabia me machucar.

Dentro de segundos, Jorge transformou-se no mais dedicado amante do mundo e fez-me gozar alucinadamente inumeras vezes, com uma dedicação ímpar.

No meio daquele prazer intenso, acrescentei:

- Você nunca vai me comer atrás. Nunca!!!

A excitação de Jorge aumentou enormemente. Vi em seus olhos toda a dor e prazer do mundo enlouquecendo-o, então continuei, também eu enlouquecida de tesão:

Vou dar o cú para todo homem com quem eu transar. Todos que desejarem vão me ter assim. Menos você. A todos eu me entregarei inteira e você vai me ver ser possuída de todas as formas possíveis. Mas eu jamais serei sua completamente. Esse é seu castigo, é sua glória e sua maldição.

No domingo, fiz o cabelo, as unhas, depilei-me inteira com cera quente, inclusive o ânus, e preparei-me para a grande noite, com ansiedade de noiva.

Às oito horas, conforme combinado, eu estava maquiada e vestida com esmero, perfumada e pronta.

Mas Tarso não aparecia. Somente por volta das nove horas o telefone tocou.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive DIRETOR a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente