Uma primeira vez única

Um conto erótico de Garoto do Rio
Categoria: Heterossexual
Contém 1761 palavras
Data: 29/11/2011 18:12:00
Última revisão: 19/12/2011 11:47:24
Assuntos: Heterossexual, Oral

O ano era 1992, o mês Novembro e o dia, primeiro. No dia seguinte, segunda, o feriado de Finados. Fui com meus pais passar o final de semana prolongado em um sítio de amigos deles. Eles tinham uma filha, Bianca, com a mesma idade minha, deduzia eu uma vez que estávamos na segunda série do Segundo Grau, hoje conhecido como Ensino Médio.

Volto dois dias no tempo. Chegamos na sexta-feira à noite. Os cumprimentos entre mim e ela foram frios, sem jeito melhor dizendo. Fizemos pizza e aos poucos fomos ficando mais descontraídos. No dia seguinte, sábado, um belo dia de sol e que se mostraria quente, fomos todos à piscina. Ela usava um biquíni cor de bronze. Bianca era bem bonitinha de rosto, em torno de 1,65 metro eu supunha, em termos de corpo não tinha nada que se destacasse, era até meio reto, bem branquinha, cabelos castanhos escuros que batiam a um palmo dos ombros, peitos pequenos e uma bundinha também, mas era daquelas falsa magras pois era um pouco carnudinha. Quando dava eu olhava para a parte da frente do biquíni dela, dava para notar o volume dos seus pelos, e eu o fazia sem querer disfarçar, não para ela. Ela retribuía, de modo mais recatado, olhando para o meu que, claro, ficava duro com facilidade à medida em que a observava. Deixava ela olhar a marca que ele deixava na sunga tomando o cuidado para os adultos não perceberem. Rolou churrasco, a gente estava mais próximo, dentro da piscina vivíamos nos esbarrando e era evidente que não era sem querer, a típica vontade de um tocar no corpo do outro.

Fui deitar com ela na cabeça e um tanto quanto frustrado por não ter conseguido nada além de olhares e esbarrões. Domingo, dia primeiro, quem poderia imaginar o que estava por vir. Arrisquei e depois do almoço a convidei para dar uma volta no sítio, na verdade joguei verde, perguntei a ela se não tinha algum lugar legal, algumas trilhas já que a mata era grande. Fomos morro acima, um passeio até que legal, fazia bastante calor, a distância dos adultos parecia nos favorecer, ela estava mais solta, brincava de passar na minha frente, eu de não deixá-la, ríamos, roçávamos nossos braços, eu segurava ela como se não fosse deixá-la sair, ela fazia força para se soltar, eu dava um jeito dela esbarrar em mim, duro, evidente, ora com a bunda, ora com a coxa, parecia gostar, mas ao fim eu deixava ela sair, fazia parte do jogo e da falta do que fazer de forma mais contundente.

Chegamos em uma área ampla, coberta por grandes copas de árvores mas embaixo era limpo, só folhas e alguma vegetação. Havia um grande tronco caído, sentei nele. Ela sentou ao meu lado. Depois de toda aquela agitação e também por termos subido bastante, o suor escorria, o coração batia forte, só que nesse caso não era só por isso. Estava tenso, ansioso, era a hora, tinha que fazer algo, mas o quê? Nervosismo, inexperiência, tensão, medo de perder a oportunidade, muita vontade. Não havia internet, o pouco que vi e li foi em revistas manuseadas várias vezes, poucos filmes alugados, em VHS. Hoje qualquer um torna-se um expert em matéria de sexo, pelo menos na teoria, naquela época era mais difícil.

Retirei a blusa alegando calor. Passei a mãos nos cabelos num gesto masculino instintivo de mostrar as axilas. Não puxei papo, não segurei no braço dela, não tentei beijá-la, não disse nada mais sacana no ouvido dela, nada. Apenas um, "Quer ver?". Eu queria vê-la, eu queria que ela me visse, e deu nisso. Ela não respondeu, eu a olhava pelo canto do olho achando que tinha colocado tudo a perder. Até que, "Quero..." Engoli a seco, podia sentir meu coração batendo na garganta.

Abaixei o short. Ele, duro, apontava para cima em meio a muitos pentelhos. Descalcei o tênis e tirei tudo, ficando em pé diante dela. Ele latejava, ela olhava com interesse. "Já tinha visto?", perguntei. Balançou a cabeça que não. Eu, paralisado, esperava algum movimento dela, não veio, então pedi, "Deixa eu te ver". Eu estava louco para ver. Ela hesitou, mas bem pouco. Tirou o tênis que vestia e abaixou o short. A camisa ainda a encobria coisa de um dedo a menos e eu já veria os pelinhos dela. Segurei a respiração quando ela tirou a blusa. E lá estava ela.

Naquele corpinho branco, o clássico formato do triângulo, cheio, de pelos bem pretos. Que coisa linda. Ela me olhava, um misto de sem jeito com interesse em tentar adivinhar com o olhar o que eu estava achando. Me aproximei, percebi que ela também estava nervosa, a beijei, ela retribuiu mas não foi um beijo de quem estava com vontade ou à vontade. Eu não queria aquilo, queria mais. Segurei em seus ombros fazendo-a sentar no tronco. Olhei, os raios de sol passavam pelas copas das árvores, um pegava metade do corpo dela, fazendo-a reluzir. Nuazinha no meio daquela mata, linda, deliciosa. Os peitinhos, que é verdade, dei pouca ou nenhuma atenção, apontados para cima, firmes, os biquinhos duros.

Ela me olhava, o desejo de fêmea, mesmo que inexperiente, aparecia em seu olhar incisivo. Afastou as pernas de forma sutil, como se dissesse, quero isso mas não posso demonstrar o quanto. Me agachei diante dela e juntos abrimos suas pernas. A tensão estava nos píncaros. O tesão idem. Aproximei o rosto encostando o nariz em seus pelos, e tive o primeiro contato com uma mulher, seu cheiro. Nessa hora dei uma latejada de fazer verter bastante daquela babinha. Era bom demais, e ela estava suadinha o que a tornava ainda mais cheirosa. Abri os lábios com os dedos, pouco certo do que fazer e avistei seu interior rosadinho, o tom de rosa mais lindo já visto até então. Passei a ponta da língua e finalmente descobri o gosto, tinha o gosto daquele aroma, combinação perfeita que somente a natureza pode explicar.

Estava molhada, muito molhada, mas naquela ocasião nem entendi como excitação, achei que fosse assim mesmo, assim era na minha imaginação. Ela só falou uma vez, que eu não enfiasse os dedos e com o dedo apontou onde seria mais gostoso. Comecei a lambê-la, a sorver o líquido que escorria, inalava aquele cheiro inspirando fundo e isso só fazia aumentar o meu tesão, ela era como uma flor exalando seu odor para atrair as abelhas. Lambia, lambia, lambia, me lambuzava em seu suco, nariz, boca, bochecha, não sabia se era assim mas os gemidos dela, uns mais altos, o fato dela se contorcer sobre o tronco, rebolando, mexendo o quadril, ora fechando as pernas em volta da minha cabeça, ora se arreganhando ainda mais indicavam que o caminho era aquele, eu olhava para cima e a via com os olhinhos fechados, a cabeça voltada para o alto, eu chupava e lambia onde ela havia indicado, sentia com a língua o que depois vim a conhecer por seu verdadeiro nome, chupava, era mesmo um botãozinho, não era nem muito escondido, eu não tinha a menor dúvida, estava fazendo a coisa mais deliciosa que já havia feito.

E foi quando eu estava com a boca grudada nela, saboreando, ela solta um gemido mais alto, fala um "Vou gozar..." entrecortado pela respiração e goza, ou melhor, ejacula, direto no meu rosto, afastei um pouco para olhar, expelia um líquido que caía a alguns centímetros de distância, que nem o esporro dos garotos, não tinha a mesma consistência, mas não era tão aquoso como urina, era meio transparente e praticamente sem gosto ou cheiro. Gozou por uns 5 segundos, eu abri a boca para engolir, estava extasiado com aquilo e ao mesmo tempo envergonhado, não sabia que elas gozavam assim, nunca tinha visto em filme, revista ou ouvido de alguém.

Depois de um tempinho olhando para ela fiquei de pé. Não falei nada a respeito da minha surpresa, não queria parecer ainda mais inexperiente. Ela sorriu, e foi quando disse que nem sempre acontecia aquilo é que entendi que ejacular não era a regra geral. Ela se masturbava e às vezes isso ocorria, tendo começado coisa de 3 anos atrás quando se masturbava na cama e tomou um susto ao ver o lençol molhado depois.

Nos beijamos e levei sua mão para me tocar, eu já estava todo melado e o cheiro era intenso, não sabia se ela iria querer mas perguntei assim mesmo. "Não sei...", respondeu. Achei melhor admitir e confessei que era virgem. Ela gostou de saber. Ela estava com receio, dava para notar um certo desconforto. Depois de finalmente ter experimentado uma mulher eu queria agora é ser experimentado. Eu me punhetava com ela me olhando, pedia, falava que era normal, que os garotos chupam as garotas e elas chupam eles. "Você não tem vontade?", perguntei. Tinha.

Sentei no tronco, ela ficou de joelhos diante de mim, falou que não sabia como fazer, retruquei dizendo que a gente aprende na hora, abriu a boquinha, ainda vacilante, e fez eu achar que iria gozar naquele instante ao sentir sua boca morna e úmida me envolvendo, tamanha era a sensibilidade. Esbarrou os dentes, e a lição foi aprendida, chupava gostosinho, sem jeito é verdade, mas o simples contato com os lábios dela e a língua, mais nada, foi o suficiente, todo aquele tesão acumulado jorrou para dentro da boca dela em menos de 30 segundos. Ela tirou a boca e ficou vendo eu ejacular em direção ao seu corpo, melando seus peitos, obrigando-a a se afastar para o lado. Gozei muito, foram vários jatos, longos e fortes.

Nos olhamos, ela sentou ao meu lado passando os dedos nos lábios e depois no corpo para tirar o gozo, esfregando depois no tronco, não parecia incomodada por ter engolido, apenas se assustou, vim a saber disso depois, e mais, que não havia achado ruim o gosto, ou seja, tinha gostado de chupar.

Repetimos no dia seguinte. Duas vezes, ela ejaculou novamente na primeira. Me chupou e dessa vez engoliu o que conseguia. Tentei penetração mas não rolou, cheguei a sugerir por trás já que era comum as garotas fazerem só anal para manter a virgindade. Ela até cogitou mas não foi adiante, Bianca tinha algumas amarras com fortes nós, caberia a mim tentar desatá-los.

Infelizmente não aconteceu. No final do ano ela foi para São Paulo e perdemos o contato. Hoje fala-se muito em ejaculação feminina, acho que tem muita invenção, porém curiosamente justo a minha primeira vez foi assim e nunca mais repeti tal experiência.

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Comentários

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Muito bem escrito e em quaisquer exageros. Uma linda gozada de adolescentes.

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Lindo conto! E excitante... bela primeira vez. Nem todos têm essa sorte.

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Nossa, que maravilha. Muito bem escrito e sensual. Um tesão. Nota dez.

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