Mais do que paixão 10

Um conto erótico de Peter
Categoria: Homossexual
Contém 2157 palavras
Data: 01/11/2011 19:31:46
Última revisão: 01/11/2011 19:34:49

Chorando sozinho, engolindo amarguras, sendo triturado pelo sentimento de estar só, sem o motivo da minha vida... Assim fiquei depois ter oficialmente terminado com Andrew. Sentia dores indescritíveis, e um ódio tremendo de Ágata, tantos sentimentos ao mesmo tempo, aquilo tudo me fazia muito mal, minhas lágrimas caíam manchando o chão com água e raiva. Aos prantos, estava tão triste e baixo astral, que nem havia notado uma sombra se aproximando de mim, vindo de trás dos arbustos logo à frente. Sentado no banco, com os olhos para baixo, levanto a cabeça e vejo Ágata, a causa dos meus problemas, sorridente e mostrando um olhar de crueldade em seus olhos de víbora.

- Então Peter, você não ama mais o Andrew? Que pena que vocês terminaram... – Disse demonstrando cinismo em sua face.

- O que você tá fazendo aqui?

- Perguntei ao Rafa se ele tinha visto para onde você foi e, ele me disse que você veio em direção à praça junto com o Andrew, então segui vocês né, tinha que ver ao vivo e a cores a sua decisão, que agora livrou o meu amor para ser desimpedido e se relacionar comigo. – Sorriu ela, mostrando falsidade.

- Você não ama o Andrew... – Disse sombriamente, mostrando rancor em minha voz calma.

- Mas é claro que eu amo, por que você acha que eu fiz is...

- Você não ama merda nenhuma! Você só ama a si mesma, se você gostasse mesmo do Andrew, nunca teria feito isso com nós, por que ele realmente me ama, assim como eu o amo muito também, quem ama alguém não quer o pior pra ela!

- Bem, só sei de uma coisa Peterzinho, na guerra e no amor, vale tudo... – Disse ela sem nem um pouco demonstrar alguma reação diante de minhas palavras, falando e agindo friamente. – Andrew é lindo e maravilhoso, não merece ficar com um gayzinho feito você, merece algo melhor, merece a mim. Assim que ele esquecer você, - Disse ela dando ênfase à palavra “você”. – o que não demorará muito, darei a ele todo meu... Amor e carinho. – Disse ela terminado a frase com um sorriso de felicidade e conquista no rosto.

Me segurando para não voar no rosto de Ágata e dar um lindo tapa em sua face, não resisti e fui em sua direção dar-lhe o que merecia. Não aguentava mais ouvir tudo aquilo, ela falava como se Andrew fosse um brinquedinho que manipulava-se com facilidade a qualquer momento que se quisesse. A centímetros de seu rosto, freio minha mão, não possuía coragem para bater em uma garota, por mais que fosse ela. Com a minha desistência, Ágata não havia demonstrado muitas reações, nem se quer havia piscado os olhos, apenas sorriu e falou:

- Sabia que você não teria coragem, típico de perdedores, garotos não podem bater em garotas, é tipo uma regra geral. Aaah! Mas você não é nem um garoto, não é? Tinha esquecido. – Disse soltando uma gargalhada maldosa.

- Bom... Primeiro, eu sim sou uma garota, então posso bater em você.

- Mas o que... – Disse Ágata surpresa, se virando para ver quem é que havia falado aquilo.

De repente, Diana havia surgido atrás de Ágata e começado a pronunciar sua sentença. Quando me dei por conta, Ágata estava se virando para olhá-la e lançar-lhe uma resposta que talvez magoasse Diana (O que era bem difícil, já que se tratava da Diana), mas ela foi mais rápida e, acertou em cheio o rosto de Ágata com um tapa forte e veloz em suas bochechas, impedindo ela de retrucar. Ágata não resistiu à intensidade da mão de Diana, e acabou caindo no chão. Sentada e toda suja de terra, Ágata faz uma careta de nojo e “sofrimento”, falando por fim, com ódio em sua fala:

- Aiii! Por que você fez isso sua vadia?!

- Como eu estava dizendo... Segundo, Peter e quaisquer outros garotos, continuam a ser garotos, mesmo gostando de pessoas do mesmo sexo, terceiro, crianças más merecem castigo e, você anda se comportando muito mau.

- Quem você pensa que...

- Cala boca Ágata, você não vale absolutamente nada, assim como a suas conclusões também não valem, fica na sua, antes que a minha mão faça você cair no chão novamente!

Ágata se levantou tentando manter sua pose de superioridade, não disse nada, foi até metade da praça, parou, olhou para trás e lançou-nos um olhar de perversidade, como quem diz: “Vai ter volta”. Assim então, seguiu seu caminho e foi embora.

- Peter, como você tá?

- Melhor do que antes agora, como você soube que eu estaria aqui?

- Estava procurando você para conversar melhor sobre aquele domingo, onde você estava meio pra baixo e triste. Mas aí eu não te achei, resolvi então vir ao centro comprar uma blusa que eu queria muito e, vi Ágata se aproximando de você silenciosamente. Resolvi vir até aqui e ver o que era, quando já estava mais perto, permaneci no lugar, pois senti um clima tenso entre vocês. Ouvi toda a discussão e no final... Dei a ela o que merecia, hehe. – Diana olhou para mim sorrindo verdadeiramente, demonstrando um sorriso de amizade, companheirismo e alegria que sempre levava consigo. Retribuí também.

- Obrigado por estar aqui do meu lado, não sei o que faria sem você... Obrigado por tudo e por todas as vezes que você esteve comigo, isso conta o tapa também.

- Hehe, sem problema. – Diana me abraçou bem apertado, mostrando toda a sua compaixão naquele gesto de carinho.

Não contendo todas as emoções: raiva, ódio, amor, carinho, perda e tristeza, (maioria ruim) deixo algumas lágrimas escorrerem por meu rosto, sentindo que poderia ter segurado todas elas, já que o motivo do choro era a perda de Andrew, que por consequência havia sido uma escolha feita por mim. Uma escolha consciente e clara, declarando lucidamente que preferia escolher a minha vida sem sentido do que Andrew, o meu único amor digno de ser vivido. Esse pensamento evolutivo que tinha sobre os meus sentimentos não ajudava muito minha mente a se organizar, mas eu queria tanto não chorar pela minha escolha dolorosa, que recorri a um método “justificável” para ela, esquecer a dor e, enfrentar as consequências de peito aberto. Isso era difícil, não bastava um pensamento positivo e resistência contra os fatos da realidade para esquecer tudo, Teria que ter coragem, pois era ela que fazia surgir a determinação de ser forte para lidar com a vida. Por mais que me sentisse sozinho, podia ver que realmente não estava, além de meus complicados pensamentos, tinha Diana, que me abraçava forte e me transmitia segurança. Movendo suas mãos em minhas costas, fazia um gostoso carinho com elas, passava a mim uma espécie de vigor, que me ajudava a me acalmar para enfrentar os obstáculos que no momento me impediam de continuar.

- Peter, enxugue essas lágrimas, respire e me conte o que houve afinal naquele domingo? Ouvi uma parte da conversa entre você e a Ágata, mas não entendi muito bem. – Disse delicadamente.

- Bem, no domingo quando você e o Andrew saíram, Ágata veio com um papo sinistro dizendo que se eu não largasse Andrew, ela contaria à todos que eu e o Andrew somos gays...

- Nossa, não sabia que ela era obcecada por ele...

- Ela é, e muito.

- Tá, mas... Por que você não contou isso pra ele?

- Por que ela disse que se eu contasse pra ele, ia contar para todos mesmo assim.

- Tá, mas você não acha que se contasse pro Andrew sobre isso, vocês juntos não poderiam dar um jeito de evitar isso ou algo assim?

- Diana, quando Andrew soubesse disso, ele iria pirar, xingaría ela, discutiria, enfim, ia resultar num barraco, então com certeza Ágata falaria para todos sobre nós.

- Você acha que ela seria capaz disso?

- Acho, ela mostrou isso e deixou bem claro que faria de tudo para ter Andrew. Caso ele soubesse disso e excomungasse ela, Ágata falaria à todos sem nenhuma piedade, pois se ela não podia ter Andrew, então eu não podia também.

- Nossa, que vaca despeitada, como ela teve coragem de fazer isso com vocês?!

- Simplesmente teve...

- Vai ser duro pra você, a partir de agora aguentar essa barra.

- É, sinto que ainda vou ter que enfrentar muita coisa.

- Mas eu estou aqui, ok? Pro que der e vier, viu?

- Valeu Di, brigado mesmo pela força...

- Sem problemas.

- O pior de tudo, é essa sensação que eu estou sentindo por ter perdido ele, Andrew era e é tudo pra mim, sabe, ele é o garoto mais incrível do mundo, os olhos dele brilham feito pérolas quando a gente troca, quer dizer, - Mudei para uma expressão facial ainda mais só. – brilhavam feito pérolas quando a gente trocava carinhos, o seu sorriso era sensacional, toda vez que sorria, todos os meus problemas sumiam, seu jeito de lidar com a vida parecia ser tão justo sabe, tão maduro, do contrário como eu o via antigamente... Pra mim, ele era perfeito, não, ele ainda é...

- Vem cá, tenho um ombro amigo pra você aqui. – Disse Diana me abraçando novamente, com o seu jeito reconfortante que tinha de consolar as pessoas, mostrando o seu incrível jeito doce.

O dia passou e outros vieram, a cada dia que frequentava a escola, passava a ser mais um momento de horrível tortura. Tive até que pedir para os professores me mudarem de lugar no espelho de classe, pois não estava suportando ver Andrew perto de mim do jeito que estava: Bravo, cheio de incógnitas sobre o fim do nosso namoro e triste por eu ter acabado com o sentimento mais perfeito que unia-nos. Mas o pior de tudo, era ter que olhar pra ele e ver seus lindos e gentis olhos de pureza, destruídos pelo nosso término. Junto com olhos devastados, carregava pelo canto dos corredores, pelo recreio e pelo resto das aulas, uma expressão julgada-se indefinida por qualquer um que olhasse para Andrew. Pois a único sentimento claro em sua face, era a falta de vitalidade que estampava.

Em um certo dia, um dia no qual parecia que seria comum como os outros anteriores, tediosos, tristes e sofridos. Vejo Andrew sentado sozinho, num banco isolado da área que sempre acontece o recreio, afinal, estávamos no intervalo. Fiquei até meio alarmado de ver que Ágata não estava ao seu redor, já que quase sempre na maioria das vezes ela estava grudada nele, tentando aos poucos “conquistar” – Adonar. – Andrew, era irritante de se ver. Mas ao ver sozinho e solitário naquele banco, algo dentro de mim impulsivamente me fez ir até ele para conversar. Sem nenhum controle, vou em sua direção, chego perto e Andrew levanta sua cabeça baixa para ver quem é. Esperando uma reação ríspida, me surpreendo ao ver que ele não demonstrou mais nada além do que um olhar sério e vazio. Então sento no banco, meio distante, me pondo a falar:

- Oi. – Digo vagarosamente.

- Oi. – Responde ele não muito feliz por eu estar ali.

- Como você está? – Andrew apenas vira seu rosto para mim e volta-o para outra direção, ignorando minha pergunta. – Olha, sei que o que eu fiz magoou muito você, assim como me magoou muito também...

- Deve ter sido muito difícil mesmo... – Disse ele debochando friamente.

- E foi, você não faz ideia, foi muito pior pra mim, do que pra você Andrew! – Disse me exaltando um pouco.

- Me diga Peter, por que você terminou comigo? Por que você acabou com a gente?! Você realmente não sentia mais nada por mim?!

- Não! Eu amo você! – Disse já quase chorando de estar falando aquilo que na verdade não deveria estar dizendo.

- Então por quê?!

- Por que eu não posso mais gostar de você! – Disse segurando as lágrimas.

- Mas por quê?! Diga-me o porquê disso?! – Disse Andrew confuso com minhas respostas, mostrando em seus olhos a saudade que sentia de mim, assim como sentia dele também...

- Por que... – Disse temendo revelar o verdadeiro motivo – Eu não sei... – Falei, sentindo meu coração partir...

- Bem, Você já deixou claro o que eu queria saber... – Disse ele se levantando do banco e indo embora, mais triste do que estava antes de eu chegar.

- Como assim?

- Você não me ama mais, deixou bem claro isso, está na hora de cada um seguir o seu rumo então. – Disse ele falando já a poucos metros longe de mim, de costa sem virar o rosto.

- Deixei você por que fui obrigado... – Apenas o vento havia ouvido, já estava sozinho...

No dia seguinte, encontrei com Diana no portão da escola como sempre fazíamos. Ela estava meio impaciente, parecia estar preocupada com algo que era em relação a mim e, pelo seu rosto, alguma coisa me dizia que as notícias não iam ser boas:

- Peter, você já soube das novas?! – Disse ela mordendo os lábios com angústia.

- Qual? – Disse com toda calma do mundo, nada poderia ser pior agora do que ter perdido Andrew.

- Aquela...

Virando para trás para ver o que era que Diana apontava um tanto apreensiva, descubro que tudo que está ruim, pode com certeza piorar...

Continua...

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Comentários

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Isso vai indo assim vc vai consegui ele de volta alias ele semprefoi seu e vc dele então toma coraje e conta a verdade e aquela vadia merece mais surra aquela que a diana deu foi poca devia te espancado!!!!!!!!

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Sou fã da Diana!

e de vc tbm claro!!!

ja sabe a nota né?

10!!

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Ola Will, tudo bem? Queria te pedir para você dar uma olhadinha no primeiro capitulo do conto que escrevi. Se chama VIRTUAL LOVE... Queria muito saber sua opiniao. Abs

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ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, eu quero mais!!! Perfeito de mais!!!!!!

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will!!!!

mais um ótimo conto eim... está de parabens... então me passa seu msn por e-mail... pq o meu não está recebendo convites não sei porque... ai eu consigo add seu msn novo... beijos lindo... estou com saudades

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Noooossaaaaaaa!!! Cara, você arrebenta!!!! Posta logo a continuacao desse conto. Aproveita e da de novo uma surra naquela piranha da Agata! Já to roendo as unhas pra saber o q vai acontecer.

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vaca despeitada.... kkkkkkkkkkkkkkkkkk que foda.... eu gostei quero ver o proximo logo em........ e é incrivel poder ter um lugar para voce poder desabafar e contar historias sem que ninguem descrimine vc.... adoro suas historias will...

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Por favor!! escreve outra parte dessa vagab**** apanhando denovo.

E melhora um pouco o clima eu queria tanto ver vcs dois juntos denovo!

Abraços! ☺

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