Rebeldes Safadas - Parte 27

Um conto erótico de Dulce Safada
Categoria: Grupal
Contém 2465 palavras
Data: 09/11/2011 20:17:51

Ucker: Eu falo para o Pedro que você está doente e que não vai poder gravar. Ele tem que entender. Além do que, amanhã é sábado e não vai fazer diferença você perder um dia de gravação.

Dulce: Se você falar, todos vão saber que eu estou aqui, e eu não quero isso. Eu mesma vou ligar para o Pedro e dizer que estou doente.

Ucker: Mas os outros vão querer saber onde você está;

Dulce: Você precisa mentir. Dizer que eu só fiquei um pouco aqui e que depois peguei duas roupas suas e me mandei para um dos meus apartamentos. Por favor.

Ucker: Sem problemas. Eu faço isso.

Dulce: Obrigado. Você está sendo demais.

Ucker: Eu já disse a você que eu vou te ajudar no que você precisar. Eu vou te ajudar a se vingar das meninas e vou te proteger de tudo. Você vai ver.

Dulce: Eu não sei nem o que dizer.

Ucker: Não precisa dizer nada.

Eles ficaram se olhando por algum tempo, sem pronunciar nenhuma palavra, no mais absoluto silêncio. Até que Ucker voltou a realidade.

Ucker: Eu tenho que ir.

Dulce: Você só chega de noite não é?

Ucker: Depende. Pode ser que o Pedro libere a gente mais cedo, mas duvido muito.

Dulce: Então eu vou te esperar. Vou preparar alguma coisa pra gente comer de noite.

Ucker: Não precisa. Eu peço pizza.

Dulce: Eu olhei ali no lixeiro, quantas embalagens de pizza você tem ali. Pode deixar que eu hoje quem cuida do jantar sou eu.

Ucker: Tudo bem. Vai ser legal comer algo diferente.

Ucker saiu para o estúdio, para poder gravar e Dulce aproveitou para arrumar um pouco aquele lugar que estava um lixo.

Ucker não gostava muito de empregadas, pois tinha medo que elas invadissem sua privacidade. Por isso ele mesmo limpava a casa, mas por ser muito preguiçoso, ele acabou descobrindo como viver naquela bagunça.

Ucker chegou até o estúdio de gravação e cumprimentou normalmente Christian e Poncho, pois não queria dar muito na cara.

Quando passou ele pode notar Anny e Maite conversando enquanto olhavam para ele discretamente, como se estivesse falando dele.

Ele passou e cumprimentou alguns outros membros do elenco e até conversou um pouco com Derrick.

Eles estavam no camarim. Poncho conversava com Christian, Anny com Maite e Ucker sozinho lia o seu texto.

De repente, alguém deu duas batidas na porta e pode ser ver Pedro entrando naquele camarim.

Pedro: Eu vou ter que liberar vocês mais cedo hoje. A Dulce ta doente e não vai poder vim trabalhar hoje. Por isso a gente só vai gravar as cenas em que a Roberta não aparece. Lá pelas 3 da tarde vocês podem ir pra casa.

Chris: Pedro. O que ela tem?

Pedro: Eu não sei. Ela disse que estava indisposta e morrendo de dor de cabeça. E estava também com o corpo dolorido. A voz dela tava estranha. Mandei ela no médico. Mas não acho que seja nada sério. Só sei isso. Fui.

Ele saiu dali e fechou a porta.

Chris: O que será que houve com ela? Vocês sabem meninas.

Maite: A gente deu uma liçãozinha nela ontem. Ela tava querendo armar de novo e se deu mal. A gente acabou descobrindo e ela se ferrou.

Chris: Mas ela está bem?

Maite: Ta sim. A gente deixou ela na casa do Ucker.

Poncho: Onde ela está Ucker? Ela ainda está lá?

Ucker: Nem. Ela chegou lá pelada, toda doida. Vocês precisavam ver. Eu achei muito engraçado. Eu ajudei ela um pouco. Deixei ela tomar um banho e dei uma calça e uma camisa velha que eu tinha lá pra ela.

Anny: E você fez isso tudinho porque?

Ucker continuou mentindo. Ele sabia que tinha que enganar Anny e Maite e para isso precisava ser convincente.

Ucker: Nada demais. Só umas coisinhas em troca que ela me deu.

Maite: Tipo o que?

Ucker: Você sabe que aquela ruiva sabe usar a boca melhor do que ninguém não é?

Poncho: Isso é verdade.

Todos riram.

Maite: Bem feito pra ela. Depois eu dou um outro castigo nela, pra ela aprender a pedir permissão antes de sair transando. Ela parece que se esquece que eu sou dona dela e que aquele corpo é propriedade minha e sai vendendo ele por ai em troca de roupas. Dá pra acreditar?

Anny: Castiga ela Maite. Eu pensava que ela podia mudar, mas não tem jeito não.

Chris: Vocês não acham que estão pegando um pouquinho pesado demais, não?

Maite: Que nada. Aquela vadia adora isso. Você precisava ver ela pedindo mais e mais e gemendo que nem uma putinha. Ela reclama mas no final todo mundo sabe que ela adora ser submissa e receber ordens minhas.

Anny: É verdade. As vezes eu acho que ela só arma esses planos que ela sabe que vai dar errado pra ser castigada.

Maite: Isso é verdade. Aquela ali faz de propósito.

Maite e Anny conversavam e menosprezavam Dulce enquanto riam bastante.

Anny: E ela ainda está na sua casa?

Ucker: Até parece. Por duas roupas ela teve que usar aquela boquinha linda. Pra ficar na minha casa ela ia ter que arrumar tudinho e ainda transar a hora que eu quisesse. Ela acabou indo pra um dos apartamentos antigos dela.

Anny: Eu pensei que ela tinha vendido o apartamento dela.

Ucker: Parece que ela tem vários imóveis.

Anny: Vai deixar assim, Mai?

Maite: Claro que não. Eu vou fazer com que ela venda todos os imóveis dela. Vou pegar o dinheiro e gastar com roupas caríssimas, daquelas que você só compra pra dizer que tem. Ela vai ficar sem nada e dependendo de mim. Vai ter que limpar toda a casa em troca de moradia e vai dormir no chãozinho gelado. Se eu for muito boazinha eu posso até fazer uma casinha de cadela do tamanho dela pra ela dormir com uma coleirinha.

Maite e Anny continuavam rindo. Anny ainda achava aquilo um pouco exagerado, mas Maite falava como se tudo fosse normal. Ela estava se perdendo cada vez mais na loucura e se esquecia que Dulce um dia foi sua amiga.

Ucker continuou por ali até que Pedro chamou todos para gravarem. Eles gravaram algumas cenas sem Dulce. Cenas em que a personagem dela não aparecia. E quando já tinha chegado a tarde, a maioria já tinha ido embora. Maite e Ucker ainda estavam lá no camarim.

Maite foi até Ucker que estava de costas. Ela enlaçou as mãos sobre a cintura dele que se assustou pois não esperava aquilo. Ele se virou e fico de frente para a morena.

Ucker: Maite. Que susto.

Maite: Ta se assustando muito fácil.

Ucker: O que você quer?

Maite: Você sabe o que eu quero.

Maite colocou a mão sobre a coxa de Ucker por cima da calça jeans do garoto e foi subindo, mas foi logo impedida por ele.

Maite: O que houve?

Ucker: Não estou com vontade.

Maite: Sério? Ta negando fogo.

Ucker: Eu to morrendo de dor de cabeça. To terminando isso aqui, pra ir embora.

Maite: Você está muito estranho.

Ucker: Eu acho que to ficando doente. Só isso. Mas eu te recompenso depois.

Maite: Vou aguardar ansiosamente. Agora eu tenho que ir. Preciso procurar aquela ruiva safada. Ela vai me fazer andar o México todinho atrás dela. Mas ela vai receber um castigo.

Ucker: Ela vai acabar se voltando contra você.

Maite: Até parece. Eu estou planejando poucas e boas pra ela.

Ucker: Como assim.

Maite: Umas idéias que eu estou pensando.

Ucker: Pode compartilhar com os pobres?

Maite: Claro. Eu to pensando em levar ela pra um daqueles bairros pobres onde fica aquele clima de prostituição e deixar ela na esquina pra ver se ela consegue levantar algum.

Ucker: Você é louca?

Ucker perguntou aquilo em um tom mais alto e Maite meio que ficou confusa. Mas logo Ucker consertou o que havia terminado de falar.

Ucker: Quem você acha que vai pagar pra dormir com ela?

Maite ficou rindo e Ucker conseguiu escapar daquela saia justa.

Maite: Mas ela precisa receber algum pra me pagar. Eu fico com 99% e dou um 1% a ela pra ela poder voltar de ônibus pra minha casa e dormir lá no chão.

Ucker esboçava um sorriso sem graça apenas para agradar Maite.

Maite: Depois a gente se fala mais. Melhoras.

Maite saiu dali, mas não antes de dar um selinho em Ucker.

Ele ficou ali pensando em como Maite estava mudada e completamente descontrolada. Ele sabia e queria muito ajudar Dulce a se vingar, mas uma parte dele achava que aquilo poderia piorar ainda mais o comportamento de Maite. Mas logo ele se deu conta de que Maite precisava daquilo para poder recobrar a consciência. Ela precisava sofrer um pouco do que Dulce estava sofrendo para que ela visse as conseqüências dos seus atos.

Mesmo sabendo que estava ignorando um pedido de Dulce, ele resolveu que era hora de falar com Christian, já que foi ele que desencadeou tudo isso quando começou a submeter Maite. Ele precisava descobrir o porque de ele estar ajudando Anny e Maite e também saber como aplicar um castigo decente a Maite. Ele achava que Chris estava do lado das duas, mas também sabia que Chris era sensato e não iria deixar Dulce naquele estado.

Ele juntou suas coisas, entrou no seu carro e foi em direção a casa do loiro.

Ucker bateu na porta de Chris.

Chris: Eu ia tirar um cochilo. O que você quer?

Ucker: Quero falar com você. Posso entrar?

Chris: Entra.

Ucker entrou e Christian fechou a porta.

Chris: Porque você não falou comigo lá no camarim? É algo importante?

Ucker: Pra falar a verdade, é sim. Mas não podia falar lá, porque não queria que ninguém ouvisse.

Chris: Parece sério.

Ucker: E é.

Chris: O que é tão importante que você não podia falar na frente dos outros?

Ucker: É sobre a Dulce.

Chris: Se você quer saber onde ela está, eu não sei. Eu até tentei ligar pro celular dela, mas está fora de área. Ela era pra ter me ligado ontem.

Ucker: E você não imagina o porque de ela não ter te ligado?

Chris: Depois do que você disse no camarim hoje, eu até imagino.

Ucker: Você não podia ter armado pra ela.

Chris: Do que você ta falando? Eu tava ajudando a Dulce.

Ucker: Que bela ajuda. Você contou a Anny o plano todinho dela e ela acabou se dando mal na mão da Maite.

Chris: Você enlouqueceu? Esse não era o plano. Eu dei os comprimidos pra Dulce colocar na bebida da Anny. Alguém contou para a Anny, mas com certeza não fui eu.

Porque eu faria isso?

Ucker: Eu não sei. Me diga você.

Chris: Você acha mesmo que eu ia fazer isso? Você acha que eu ia ajudar a Anny? Eu e a Dulce armamos esse plano justamente porque nos favorecia. A Dulce se vingava e a gente acabava com a greve de sexo. Agora me diz qual a vantagem que eu tirei quando a Anny descobriu tudo?

Ucker: Você ta falando a verdade mesmo? Não foi você quem fez isso com a Dulce?

Chris: Cara. A Dulce falou comigo na festa do Derrick. Desde então eu tenho tentando ajudar ela. Eu tirei fotos da Anny e tudo. Esse plano era o movimento final para encurralar a Maite e a Anny. A gente ia ficar com as duas nas mãos. Eu não sei se você tem notado, mas as duas estão saindo um pouco da linha. Principalmente a Maite.

Ucker: Eu sei disso. Você precisava ver o estado que ela deixou a Dulce lá em casa. Ela não conseguia nem ficar de pé.

Chris: E mesmo assim você obrigou a ela a pagar um boquete pra você.

Ucker: Isso foi uma mentira que eu inventei mais cedo. Eu não quero que a Maite desconfie que eu estou ajudando a Dulce.

Chris: Então ela está com você?

Ucker: Sim. E você e eu somos os únicos que sabemos disso. Se alguém descobrir, eu vou ter a certeza de que foi você.

Chris: Cara. Eu to te dizendo que não fui eu. Mas pra falar a verdade, eu já começo a suspeitar de quem seja o delator.

Ucker: Quem?

Chris: Só quem sabia desse plano era eu, você, a Dulce e o Poncho. Eu não contei, você pelo visto também não. A Dulce muito menos. Só resta quem?

Ucker: Mas é claro. O Poncho.

Chris: Pensa bem. Ele sempre foi apaixonado pela Anny.

Ucker: Mizeravel. Ele me paga. Eu vou acabar com ele.

Chris: Não seja burro. A gente tem uma vantagem.

Ucker: Como assim?

Chris: A Anny e a Mai só se deram bem porque o Poncho estava ajudando elas sem a gente saber. Mas agora a gente tem uma vantagem. A gente sabe que ele está ajudando elas, mas elas...

Ucker: Não sabem que a gente ta ajudando a Dulce.

Chris: Isso mesmo. A gente precisa usar isso a nosso favor.

Ucker: Você tem razão. Você está disposto a ajudar?

Chris: Claro. Eu acho que essa loucura da Maite já foi longe de mais. E eu quero ter aquela morena na minha mão de novo.

Ucker: Você ainda é louco por ela não é?

Chris: Acho que sim. Mas não dá pra ficar com ela desse jeito. Ela está louca. Transando com todos e submetendo a Dulce a coisas bizarras.

Ucker: Você fazia isso com a Maite.

Chris: Nem se compara. Eu nunca fiz a Maite fazer sexo com estranhos. Você soube que ela fez a Dulce transar com o corretor para pagar a taxa da venda do apartamento?

Ucker: Ela me disse. Você devia ter visto ela falando hoje comigo. Parecia uma lunática. A gente precisa armar alguma coisa.

Chris: Qual das duas vai ser o alvo?

Ucker: As duas.

Chris: Não. Pegar as duas de uma vez só já se provou ser uma idéia horrível. Precisamos focar em uma e depois pensar na outra.

Ucker: Então vamos focar na Mai.

Chris: Eu acho que eu tenho uma idéia. Um pouco pesada.

Ucker: Estou escutando.

Chris: Tem que ser executada na sexta. Porque ai teremos um final de semana inteiro pra brincar com ela. Você acha que a Dulce consegue ficar escondida até lá?

Ucker: Com certeza.

Chris começou a contar o seu plano mirabolante para Ucker que ficou muito entusiasmado com a idéia. Os dois concordaram em colocar o plano em ação na sexta. E também concordaram que Dulce ficaria na casa de Ucker até lá.

Ucker pegou as fotos de Anny que estavam no PC de Christian e copiou elas para o seu celular. Depois ele foi para a casa e quando abriu a porta teve uma grande porém bela surpresa.

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Comentários

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acompanho seus contos desde junho... so bons, mas os 2 ultimos ficaram excelentes, com conteúdo interessantes, espero o proximo.

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Nossa!

Que tesão, dez!

Leia os meus também, tenho certeza que vai adorar, lá tem meu MSN, me adicione...

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