O cajado do vovô

Um conto erótico de Xandinho
Categoria: Homossexual
Contém 1904 palavras
Data: 18/09/2011 01:17:51

O Vovô é a lembrança mais bonita dos meus verdes anos. Na fazenda da minha família, onde ele nasceu e de onde nunca saiu, diziam que os pais do Vovô tinham sido escravos. Eu já o conheci velho, grisalho, mas alto, forte e com um enorme sorriso de dentes muito brancos na pele retinta. Toda manhã o Vovô ia de charrete para a aldeia vizinha fazer compras para a dona da fazenda, a minha avó. Depois ficava horas pitando o cachimbo sentado na soleira da casinha dele, olhando as crianças brincarem. Era muito jeitoso com as mãos enormes, fazia peões para os meninos, bonecas para as meninas, colheres de pau, cestos, panelas. Mas seu grande orgulho era o cajado no qual estava sempre apoiado, de ébano, tão grosso quanto o seu... Não! É melhor não entregar logo o melhor da história... As filhas dele cuidavam da cozinha, da lavanderia. Os filhos cuidavam da roça e do gado. Desde a morte do meu avô o velho negro era o verdadeiro patriarca da fazenda, embora minha avó só lhe desse o mínimo para sobreviver. Entre todos os netos do meu avô e os dele, eu era o xodó do Vovô. Desde pequeno ele me sentava no colo para contar histórias, me levava para pescar, me esculpia exércitos de soldadinhos de madeira. No colo dele, dentro dos braços gigantescos, eu me sentia protegido e seguro. “Vem cá meu Xandinho, para o Vovô fazer um cafuné”. Ele coçava minha cabeça, minhas costas e eu ficava quietinho, sentindo uma coisa grossa e dura, eu achava que era o cajado, roçando no meu bumbum. Um dos netos dele, o Tião, era da minha idade, mas bem maior. Era o meu melhor amigo na fazenda. Íamos nadar no rio, tomar banho de cachoeira e caçar rolinha. A gente jogava milho numa clareira e se escondia atrás das moitas, deitados na relva, esperando as rolinhas com os estilingues prontos. “Pá”, a pedrinha voava e a rolinha caía morta. O Tião não errava uma. Fomos crescendo e o Tião aprendeu a falar palavrão. Enchia a boca dizendo “caralho” e “cu” e me chamava de “viado” e “fresco”. Eu ficava com raiva e rolávamos no chão brigando, mas ele sempre vencia e me dominava até eu pedir arrego, a perna grossa me imobilizando plantada entre as minhas coxas. Um dia ele me chamou para caçar rolinha no mato atrás da casa do Vovô, um lugar onde as crianças eram proibidas de brincar. Jogamos o milho perto de um poço e ficamos esperando. De repente apareceu o Vovô, sem nos ver. Era ali que ele tomava banho. Encheu um balde com a água do poço e tirou a roupa. O corpo ainda tinha uma musculatura impressionante, me lembrou o cavalo negro que puxava a charrete dele. Mas o que me deixou de queixo caído foi à tora entre as pernas do Vovô, uma cobra de carne grossa descendo até o joelho. Ele ensaboou as bolas grandes do saco e levantou o pênis, puxando a pele para trás. O cabeção, do tamanho de um abacate maduro, surgiu reluzente. O caralho foi ficando duro, enorme, e me lembrou alguma coisa. Claro! Era o cajado que o Vovô tinha esculpido como uma reprodução perfeita do cacete dele! Ele ficou batendo uma punheta naquele monstro até jogar a cabeça para trás e gozar, os jatos brancos foram parar do outro lado da clareira. A cena me deixou tão hipnotizado que só aí notei que o Tião tinha metido a mão grande pela perna da minha calça curta e me acariciava a bunda, esfregando uma coisa dura na minha coxa. O Tião grunhiu e eu vi que o pano da calça dele ficou todo molhado. “Droga, gozei na calça!”. Depois que o Vovô terminou de se secar e foi embora, o Tião lavou a calça no poço. “Amanhã a gente volta e aí não vou gozar na calça, não!”. Fiquei tonto com tudo aquilo. No dia seguinte Tião me chamou de novo pra caçar rolinha. Deitamos sobre o tapete de folhas secas e eu fiquei quietinho, esperando. Logo senti as mãos dele subindo pelas minhas coxas nuas até se enfiarem no meu rego. “Xandinho, que bunda gostosa você tem. Dá esse cuzinho pra mim, dá?”. Parei de respirar, mudo. Quem cala consente. Ele desabotoou minha calça, senti o ar fresco na bunda nua e o rosto do Tião entre as minhas nádegas, me lambendo o cuzinho com a língua. Foi um choque delicioso. Dei uma reboladinha para me ajeitar e mostrar o meu contentamento. Ele deitou em cima de mim e senti o cacete duro plantado no meu rego. “Acha o buraquinho e enfia o meu caralho dentro, Xandinho”. Enchi a ponta dos dedos de cuspe, molhei o cuzinho. Com a outra mão segurei na trolha larga e latejante do Tião e encaixei o cabeção na entrada. Joguei a bundinha para trás e ele entrou. Foi tão bom que eu nem senti dor, gemi de desejo e prazer. Fechei os olhinhos e imaginei que era o Vovô quem enfiava seu cajado grosso dentro de mim. Tião meteu depressa, era tão cabaço quanto eu e não demorou a gozar. Quando sentiu a porra vir, tirou a pica e me virou pra cima, metendo pau na minha cara. O primeiro jato acertou nos olhos, os outros eu consegui chupar e engolir, mas a gosma branca mês escorreu pelo queixo. Ouvimos passos. Era o Vovô! Tião saiu correndo, pelado, e eu fiquei deitado no chão, morrendo de vergonha. “Vem cá para eu te lavar, Xandinho”. “Vovô, promete que não conta pro meu pai?”. “Prometo, vai ser o nosso segredo”. Ele me levou no colo até o poço e me lavou. Demorou ensaboando a bunda que o neto dele tinha batizado. “Xandinho, você é tão bom de bunda quanto o seu avô. Uma maravilha..."Todo mundo diz que eu sou a cara do meu avô Bento. Descobri que não era só a cara...”Vem passear de charrete comigo, quero te contar uma história”. Vovô contou que era o melhor amigo do meu avô e quando tinham a minha idade os dois foram caçar rolinha e fizeram a mesma coisa que ele me flagrou fazendo com o Tião. “Para o resto da vida eu fui o macho do Bento e ele a minha fêmea, até ele morrer”.Mas o Vovô tinha fama de macho, casou duas vezes, fez um monte de filhos, foi Governador do Estado!”. “Eu era o dono dele. Fiz o cajado para ele levar quando foi morar na cidade e usar como consolo. Mas Bento era insaciável e dava para outros negros. Aquele Tenente que assassinou o seu avô, não foi crime político como dizem. Foi passional. Eles eram amantes. O Tenente pegou seu avô dando para outro negro que era cavalariço no Palácio de Governo. O tenente também dava o rabo para o negão, ficou louco de ciúme com a dupla traição e matou seu avô. Até hoje sinto a falta dele. Vou te confessar uma coisa. Fui eu que ensinei ao Tião o que ele tinha que fazer com você. Foi pra preparar você pra mim, Xandinho. Vou matar a saudade do Bento e tirar o atraso”. Vovô me agarrou, me sentou no colo e me beijou. Senti o cacetão duro subir entre as minhas coxas. “Vamos pra dentro da charrete”. O banco de trás era forrado de pele de carneiro, bem fofa. Vovô fechou o toldo para ninguém nos ver e tirou minha roupa. “Que pele suave, Xandinho, parece seda cor-de-rosa. Que coxas macias, que pezinhos de porcelana. Desde que você era pequenininho eu sonho com este dia. Esfreguei muito o meu cacete no seu reguinho, toquei tanta punheta pensando em você, meu Xandinho”. Ele me beijou, chupou e mordeu o corpo todo, enquanto tirava a roupa. O cacetão visto de perto, me pareceu ainda maior. Apoiei o queixo nos culhões maduros e olhei para o alto. O tronco negro subiu muito acima da minha cabeça, majestoso. Fui seguindo as veias grossas com a língua até chegar às bordas altas do cabeção, de onde escorria mel. Lambi aquilo tudo, que delícia. Mas era grosso demais para entrar na minha boca. Seu olhar apaixonado me disse o que eu tinha que fazer. Sentei-me de novo no colo do Vovô e abri as nádegas, como tinha aprendido com o Tião, encaixando o cabeção na entrada. Mas ele era tão maior que o neto! Respirando fundo e rebolando consegui que ele entrasse. Doeu e não doeu. Só lembro do prazer, incomparável, de sentir o meu macho dentro de mim pela primeira vez. Fui descendo aos poucos até meu saquinho se aninhar sobre os culhões dele. Vovô me chupou o bico dos peitos enfiou a língua na minha boca, me agarrou a bunda e começou a me balançar pra cima e pra baixo, fazendo o meu anel esticado deslizar ao longo da pica. “Ah, Bentinho, que saudade, meu amor”!”. Era o meu avô que ele estava fodendo. Para tira-lo daquele transe dei-lhe um tapa na coxa, ele abriu os olhos surpreso e riu. “Ta certo, Xandinho, é você que eu vou foder”. Me jogou de costas no banco, sem tirar, puxou minhas pernas pra cima e jogou o corpo pesado em cima de mim. Meu cu erguido, entre as coxas dele, ficou totalmente exposto e indefeso. “Isso se chama frango-assado”. Vou te comer no espeto, meu galetinho”. Senti a premência do macho, o tesão irresistível do negro, enfiando dentro de mim até o talo, e tremi de medo. Ele riu do meu olhar de súplica, tirou o cacetão inteiro e meteu com força, de uma só vez, me arrancando um grito. Logo passei a gostar das estocadas e senti um calor insuportável subir por dentro de mim, até explodir no meu primeiro orgasmo. Meu cu entrou em espasmos mamando a pica dele. Antes de gozar ele tirou e mirou na minha cara, me cobrindo de porra. Eu abri a boca, queria beber todo o leite do meu macho, me deliciei com o gosto forte e selvagem daquele manjar branco. Todo dia ele me levava pra passear de charrete. Me ensinou todas as posições. Me contou que a favorita do meu avô Bento era sentar em cima do amante, com a pica dentro e bater nele de chicote. “Anda meu garanhão”, o bentinho gritava. “Fode o teu dono, negro safado”. Mesmo enrabado ele não deixava de ser um senhor de escravos. De noite o Tião pulava a janela do meu quarto e vinha para a minha cama, eu praticava com o neto o que o avô tinha me ensinado de dia. Foi o verão mais feliz da minha vida. Quando cheguei a fazenda no verão seguinte, louco de saudade do Vovô, soube que ele tinha morrido na véspera. Teve um ataque do coração quando tomava banho no poço. Imaginei que ele morreu tocando uma punheta, pensando em mim. Fui visitar o túmulo simples. Tinham fincado em cima o cajado negro. Levei-o comigo como lembrança, uso o cajado do Vovô até hoje como consolo. Casei-me, fiz carreira na política como meu avô, elegi-me Governador do Estado. Mas que me consola mesmo é o mordomo do Palácio, meu amante Tião. Eu me sento em cima dele, com o cacete quase tão grande quanto o do avô enfiado no rabo, e bato de chicote: “Me fode, meu garanhão negro, galopa pra fazer o teu dono gozar”. Xandinho.

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Comentários

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aaaaaaaaa,vc é da familia sarney ?????

kkakakakaka

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Contos que ainda nao li, porém tenho interesse de ler no futuro