Meu Querido Amor

Um conto erótico de do555do
Categoria: Homossexual
Contém 2025 palavras
Data: 01/07/2011 01:07:11
Última revisão: 03/08/2011 23:12:37
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

NARRADO POR: FELIPE

Um dia comum na escola, hora do intervalo. Me sentei sozinho no banco, estava distraído lendo um livro, era romance, gostava de ler essas coisas e pensar besteiras depois. Minutos depois algo interrompeu minha leitura, algo escandaloso, um berro. Estranhei, no local onde eu estava geralmente era bem silencioso.

-Me larga Augusto. – Dizia uma garota.

Percebi logo que conhecia a autora do grito, Gisele, o tipo garota que rouba quem você ama. Estava sendo agarrada pelo braço por meu primo Augusto.

-Gisele você ainda não me explicou direito! –Dizia Ele.

-Eu já te disse, mentiram pra você. –Dizia Ela.

Os dois se entreolharam fervorosamente. Em seguida ela puxou o braço da mão de Augusto e saiu, nervosa. Ele a olhou indo, em seguida coçou o nariz e saiu andando.

Me alegrei ao ver aquela cena, os dois haviam brigado, isso era uma coisa boa, pelo menos pra mim, que era perdidamente apaixonado por Augusto.

-Você viu o mesmo que eu vi Felipe? – Me perguntou Marcelo, se aproximando.

-Acho que sim... Os dois brigaram.

Marcelo, meu melhor amigo, era na verdade um ótimo conselheiro, me apoiava em tudo e também compartilhava a mesma sexualidade que a minha.

-O caminho está livre para você tentar...

-Já contou quantas vezes eles terminaram e voltaram a namorar em seguida?

-Eu sei, mas talvez seja definitivo agora.

-Tomara.

Marcelo era um garoto magrinho e alto, cabelos lisos mas curtos. Muito bonito, mas nunca consegui imaginar ele como namorado, por isso nunca namoramos.

Fui o primeiro a chegar na sala após o intervalo, acompanhado de Marcelo. Sentei no meu lugar, debrucei sobre a mesa e abaixei a cabeça. Escutei risadas e logo Isabella veio falar comigo.

-Oi fofinho!

-Oi Isa.

-Sabe o que eu vim te contar?

-Que o meu primo e a Gisele terminaram.

-Isso mesmo, e parece que agora é imperdoável. Foi traição.

-Sério? Ele traiu ela?

-O Contrario, ela traiu ele. Segundo o que eu ouvi, o Fernando viu a Gisele com outro rapaz passeando pelo shopping como namorados. Depois ele contou isso para o Augusto, que ficou muito bravo com ela.

-Que garota burra, trair um garoto como meu primo.

-isso é bom, aquela garota merecia, nunca fui com a cara dela.

-É verdade, eu fico feliz por isso.

-Agora tenta se aproximar dele, eu sei que é difícil que ele venha a sentir algo por você, mas se você não tentar nunca vai saber.

Seria muito difícil mesmo, sabia que meu primo tinha interesse por mulheres. Já havia namorado muitas delas. Quais seriam as chances de ele se apaixonar por um garoto? Isso era a única coisa que me desanimava. A cada dia que se passava, eu me sentia mais apaixonado por ele. Era sufocante, não conseguia tirá-lo da cabeça em nenhum momento.

Segunda-feira, o dia estava muito chuvoso. Isso fez com que eu ficasse preso em casa, sem ter para onde ir e o que fazer. Meus pais estavam trabalhando e eu ,filho único, passava o dia todo sozinho.

Me deitei no sofá da sala, coloquei um par de fones no ouvido e comecei a ouvir música. Estava quase adormecendo, quando notei um barulho diferente, não vinha da chuva, nem da música. Tirei os fones, olhei para a janela. Um garoto totalmente molhando batia nela.

-Augusto o que você está fazendo aqui? – Perguntei.

-Abre por favor Felipe! –Disse ele apontando para a porta.

Abri a porta rapidamente, ele entrou, totalmente ensopado.

-O que você está fazendo aqui nessa chuva?

-Eu estava na escola resolvendo uma coisas, esperei que a chuva parasse para mim ir embora. Quando ela parou eu saí. Mas ela voltou e me pegou no caminho. Já que eu estava perto daqui, resolvi entrar.

-E pulou o muro.

-Eu chamei e ninguém me escutou.

-É mesmo, eu estava ouvindo música. Me desculpe. Vou pegar uma toalha para você se secar e roupas também.

Entrei no meu quarto, me sentia nervoso, estava sozinho em casa com Augusto. Isso nunca aconteceu, ele só ia em casa nos almoços eventuais que minha mãe fazia no dia e domingo e convidava a família toda. Fiquei um tempo olhando para o guarda-roupa, pensando...

-Vai ficar aí parado? – Perguntou ele entrando no quarto.

-Desculpa, eu estava pensando onde coloquei a toalha. –Menti.

Abri o guarda-roupa, peguei uma toalha e entreguei a ele. Em seguida procurei uma roupa minha para empresta-lo. Deduzi que usávamos o mesmo tamanho. Quando me virei, uma surpresa. Ele estava totalmente nu, tinha tirado toda a roupa, e estava se secando. Sem jeito deixei a roupa em cima da cama e saí.

Fiquei muito excitado com o que vi, ele tinha um corpo muito definido e forte. De tão nervoso que eu estava nem tinha reparado direito em sua parte intima, mas mesmo assim notei que era bem peludo. Me sentei no sofá da sala e fiquei esperando.

-Você não tem uma roupa para me emprestar? –Ele foi até a sala com a toalha amarrada na cintura.

-Sim, eu deixei em cima da cama.

-Eu não vi. – Disse ele voltando para o quarto.

Fui atrás dele.

-Estou com frio. Tenho que rezar pra isso não acabar em um resfriado.

Dei um sorriso, em seguida saí do quarto novamente. Em menos de 1 minuto ele me chamou.

-Nossa, quanto tempo faz que eu não venho aqui. Desde o natal né?

-É, você é um primo tão distante.

Ele se sentou na minha cama, colocou os braços entre as pernas, olhou para mim e sorriu. Sentei ao seu lado, fez-se um minuto de silêncio.

-Me diga sobre você. Está namorando? – Me perguntou.

-Não. E você?

-Terminei com a Gisele.

-Fiquei sabendo.

-E quem não ficou, né.

Eu estava sozinho em casa com Augusto. Isso nunca havia acontecido antes. Ao olhar pro seu rosto, senti uma vontade muito grande de lutar por seu amor, seja qual fosse a consequência. Aquele momento seria propicio pra isso. Aquela conversa seguiu-se de um profundo silêncio.

-Augusto. – Eu disse.

-Sim?

-Eu queria conversar sobre algo que vem me acontecendo há um tempo.

-Pode falar. –Ele disse seriamente.

-Quando isso começou, era uma coisa boa, me fazia sentir feliz à toa, vivia sempre sorridente. Só que com o tempo tudo se transformou em uma tristeza.

-Não estou entendendo.

-Augusto, eu gosto de você.

-Gosta como?

Não consegui dizer nenhuma palavra. Augusto tinha uma expressão muito séria no rosto. Meu coração parecia querer saltar do peito, quase me sufocando. Um silêncio total, eu o observava sem dizer nada e ele a mim. Quase sem perceber, aproximei meu rosto do dele, e nos segundos seguintes, lhe dei um beijo na boca.

Nunca havia beijado um garoto, Augusto foi o primeiro. Foi a melhor sensação que senti na vida. Talvez depois que aquele beijo terminasse, eu levaria um soco na cara, mas nem me importei, tudo estava valendo a pena. Senti que ele correspondia o beijo, isso era um ótimo sinal.

-Você está ficando maluco? – Disse ele separando nossas bocas.

-Eu acho que estou. – Respondi.

O abracei bem forte e tornei a lhe dar um beijo. Ele me agarrou pelos cabelos firmemente e correspondeu. Foi uma ligação muito forte, ele beijava muito bem. O prazer que eu sentia ao sentir o corpo dele junto ao meu, era indescritível, o calor da sua respiração me deixava maluco.

Ele tirou a camisa e eu comecei a beijar seu peito, depois descendo para sua barriga. Ele abaixou sua bermuda e tirou a cueca, fazendo com que seu pênis ereto, saltasse para fora. Não pensei muito e comecei a chupá-lo. Seu pinto era maior que o meu, não cabia todo dentro da minha boca, mas o chupei intensivamente. Augusto estava ofegante, me observava chupando-o. Ele empurrava seu pau para que eu chupasse com mais rapidez. Aumentei a velocidade e ele gozou na minha boca. Não tive nojo e engoli todo esperma.

Ele se deitou na cama, eu ao seu lado. Estava muito pensativo, não dizia nenhuma palavra.

-O que sentiu? – Perguntei.

Augusto demorou a responder, até pensei em refazer a pergunta.

-Foi bom.

Aquela resposta me deixou alegre, significava que ele aprovara tudo aquilo. Quase dois minutos depois ele disse:

-Você é gay?

-Bem... Acho que sim.

-Eu não esperava que fosse acontecer isso.

-Eu sei que é confuso pra você... é diferente.

-É... Muito Diferente.

-Eu queria te dizer que te amo, muito mais além do que você possa compreender. Eu permaneci calado por muito tempo, guardando isso em mim.

-Felipe, eu acho que vou embora.

-Tudo bem.

Ele se vestiu.

-Por favor, coloca minhas roupas para secar, depois volto pra busca-las.

-Certo.

Ele não disse mais nada, o levei até o portão e se foi

...

Na manhã seguinte, na escola, comentei o assunto com meus amigos.

-Agora você realizou uma parte do que desejava. –Disse Isabella.

-Eu acho que ele deve estar confuso. Deve ser muito estranho pra ele. Estar acostumado a namorar garotas e derrepente acontece isso. –Exclamou Marcelo.

-Foi tão mágico, ele permitiu que eu fizesse tudo. Parecia sentir muito prazer. –Eu disse.

Eu estava me sentindo muito feliz. Meu peito parecia querer explodir quando lembrava as cenas do dia anterior. Na escola, meu olhar estava atento, procurando por ele, estava ansioso para saber qual seria sua reação ao me ver. Isso não aconteceu até o intervalo.

Quando eu e meus amigos estávamos sentados em uma mesa conversando, vi Augusto encostado na parede, me observado. Seu olhar era muito fixo, sério, isso me deu um pouco de medo. Ele estava sozinho.

-Ele não para de te olhar. –Disse Marcelo me cutucando.

-É. Ele está estranho.

Ele coçou o pescoço, Parecia perturbado, em seguida saiu de seu lugar e veio até minha mesa.

-Preciso falar com você. –Augusto disse, nervosamente para mim.

-Tudo bem. –Respondi.

Ele começou a andar, eu o segui. Fomos até a parte traseira da escola, onde quase não ia ninguém. Poderíamos conversar à vontade ali.

-Quero falar sobre ontem. – Ele começou. –Você me pegou de surpresa, eu não imaginei que aquilo fosse rolar.

-Desculpa, eu sei que é estranho pra você, mas eu precisava fazer aquilo.

-Eu preciso te contar uma coisa.

-Conte.

- Há mais ou menos um ano eu fui dormir na casa do Fernando. Os pais dele tinham viajado e só voltariam em uma semana. Ele abriu uma garrafa de vinho e bebeu bastante, eu não bebi mais que uma taça. O Fernando ficou embriagado e foi tomar banho. Do banheiro ele me chamou, pediu que eu o ajudasse a tomar banho. Ele estava nu. Mandei ele tomar vergonha na cara, mas ele pulou em cima de mim e começou a me beijar. Não sei o que aconteceu mas eu deixei que ele me beijasse, de uma certa forma eu estava curtindo aquilo. Tirei minha roupa, entrei embaixo do chuveiro com ele. Esfregamos nossos corpos, nos beijamos, gozamos.

Realmente fiquei muito surpreso quando Augusto me disse aquilo, não esperava isso. Fernando era seu melhor amigo.

-Depois o que aconteceu? – Perguntei.

-Ele nunca mais tocou no assunto. Não sei se ele se lembra, mas finge como se nada tivesse acontecido. Eu senti vontade que aquilo acontecesse denovo, mas nunca tive coragem de dizer a ele. O que eu senti naquela noite foi muito prazeroso, muito melhor de que com uma garota.

-Então eu não fui o primeiro garoto?

-Não, mas o que senti com você foi intenso também.

-Ontem Eu fui pro céu e voltei.

Ele alisou meu rosto com a mão, tinha um belo sorriso no rosto. Me senti nas nuvens.

-Você é muito bonito e eu nunca tinha reparado nisso.

-Obrigado, Eu também te acho lindo, maravilhoso.

Ele corou.

Peguei em sua mão, estava gelada, ele estava muito nervoso, eu também. Eu não conseguia tirar o sorriso do rosto. Estava realizando meu sonho.

-É estranho, eu sempre imaginei isto como uma coisa distante e agora estou eu aqui.

Augusto me deu um abraço e com os lábios, lento e delicadamente, tocou meu rosto. Foi um momento inesquecível, estávamos abraçados e nossas mão unidas, o calor do seu beijo me fazia suspirar. Aquele era o começo de um sonho realizado.

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Comentários

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lindo conto, infelizmente uma coisa dessas ñ acontece comigo!!! 10 ha nota maior q dez pra te dar

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e tomare que você goste dos meus tambbem...

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você sabe que eu adoro todos os seus contos néh

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Adorei seu conto continue escrevendo e conte como vc e seu primo estão agora

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adorei o conto, gostaria de saber como vc e seu primo estão, a historia de vcs e como isso começou é supreendente e muito legal

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Gostei muito do seu conto. Adoro histórias que além de sexo envolvem situações de romance.

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