Me apaixonei pela minha funcionária (versão Helena)

Um conto erótico de mulheramante
Categoria: Homossexual
Contém 1202 palavras
Data: 18/05/2011 08:51:25

Me apaixonei pela minha funcionária (versão Helena)

Bom, me chamo Helena, tenho 43 anos, sou branca, cabelos pretos até os ombros, um corpo bem em forma, apesar da idade, pois faço academia. Sou uma empresária do ramo imobiliário. Fui casada por 5 anos com Laura, mas por questão de doença, ela faleceu há 2 anos.

Desde a morte de Laura, não conseguia imaginar me apaixonando novamente. Mas por ironia do destino isso aconteceu.

Tenho um escritório em um bairro de classe média e estava precisando com urgência de uma secretária, já que a última pediu demissão por motivo de saúde. Contava com a ajuda de Marta, minha contadora, mas ela já estava bastante sobrecarregada.

Um belo dia, Marta me chega ao escritório com uma mulher, dizendo que havia conhecido numa lanchonete e estava a procura de emprego, a principio a olhei com um olhar profissional, entrevistei e tudo correu muito bem. Seu nome é Cristiane, têm em média 1,68 de altura, seios pequenos, magra, cabelos curtos e tinha 39 anos. Era casada com 2 filhos. A contratei como minha secretária particular. Portanto, aonde eu ia, ela ia comigo. As coisas começaram a se complicar quando num dia fomos para uma convenção e após para um bar, eu, Marta e Cristiane. Bebemos algumas bebidas e conversamos sobre tudo, só para esfriar a cabeça do trabalho. Em um momento Marta se levantou para ir ao banheiro e eu fui surpreendida com uma pergunta de Cristiane, “- É verdade que você é lésbica?” Engoli seco naquele momento e pela primeira vez eu a olhei com outros olhos, ela ficou sem graça, pediu perdão pela intromissão, disse que já tinha bebido demais. Eu disse: “- Não tem problema e sim, eu prefiro mulheres.” Contei a ela sobre Laura e tudo o que aconteceu, ela me contou sobre seu casamento e que estava abalado pelo tempo, que só estava erguido ainda por conta dos filhos. No decorrer tudo foi tranquilo, passamos a conversar como se fossemos amigas de longas datas.

Fomos pegando mais liberdade uma com a outra, eu a buscava em casa, já que era caminho da minha, marcávamos de sair juntas sem nenhum problema.

No meu aniversário a convidei com sua família para um almoço, para amigos na minha casa, assim eu pude conhecer seu marido, uma cara de sério, arrogante, não se enturmava, não falava com ninguém, foi daí que eu entendi o lado de Cristiane.

Um belo dia, Cristiane chegou ao trabalho arrasada, me disse que havia se separado do marido, que não aguentava mais e que ele havia voltado para a casa da mãe. Eu a abracei e disse que poderia contar comigo. Quando eu fiz isso, tive uma sensação estranha, ela ali nos meu braços, chorando, senti dentro de mim que eu deveria cuidar dela, e foi o que eu fiz, mas sem me envolver muito.

Certa noite, eu já me preparava para dormir, eu dormia cedo por volta das 20hs, quando a minha campainha tocou. Abri a porta e engoli seco quando vi que era Cristiane.

Ela me disse: “- Pela primeira vez eu estava sozinha na minha casa, meus filhos foram dormir na casa do pai e como eu não tenho muitos amigos, pensei em vir até aqui, tem problema?” Eu pensei em hesitar deixa-la entrar, mas não seria nada mal tê-la como companhia. Então a deixei entrar.

Apresentei o Dog, meu cachorro, preparei uma bebida, assistimos um filme e eu percebi que ela já estava um pouco alterada, mas percebi tarde demais. Ela começou a me perguntar novamente sobre a minha preferencia por mulheres. Começou a me dar uma ansiedade, queria pela primeira vez provar os seus lábios. Ela começou a chorar se lamentando, dizendo que não era mulher suficiente para um homem, senão o marido não teria a largado. Eu tentei consolá-la, dizendo que ela era uma pessoa espetacular e que tudo iria terminar bem e ele iria reconhecer a mulher que era ela, estávamos muito próximas sentadas no sofá. Enquanto eu falava, tentando acalmá-la, muito rápido eu senti um molhado nos meus lábios, quando caí em si, percebi que Cristiane havia me beijado, um beijo rápido, mas foi o suficiente pra me confundir, não sabia se continuava ou se parava. Mas eu usei a lógica e a empurrei pra longe de mim, nesse momento me subiu uma ira por desejá-la e ao mesmo tempo tive a consciência de que não poderia fazer isso com ela. Disse que eu não tinha uma vida fácil e que ela estava misturando as coisas. Ela então se levantou, se despediu e foi embora. Depois sozinha eu fiquei me perguntando como pude deixá-la escapar, ela só queria se sentir amada, acolhida, desejada, mas eu acabei deixando ela pior do que já estava.

Nos dias seguintes quase não nos falamos, só o essencial. Marta começou a perceber e me chamou atenção: “- Você precisa se libertar de Laura, senão nunca irá ser feliz de novo.” Então eu percebi o que ela estava dizendo, eu estava me apaixonando por Cristiane, mas jamais poderia deixar isso acontecer. Só tinha contato com ela no trabalho, não atendia mais seus telefonemas, não abria mais a porta da minha casa pra ela, queria faze-la entender que isso jamais poderia acontecer. Até que tomei uma decisão muito radical. Mudar de endereço. Quando ela descobriu o que eu iria fazer, correu pra lá. Ela bateu na minha porta e eu abri, perguntou se podia entrar e eu reuni todas as forças permitir, quando ela viu que era verdade, pois eu já havia feito a mudança e minha casa estava vazia, só com algumas caixas. Pude ver em seus olhos o desapontamento, ela começou a me chamar de covarde e que eu não tinha coragem de assumir os meus sentimentos. Segurei-me ao máximo. Ela começou a chorar e disse: “Eu entendo se você não quiser nada comigo, o que eu não entendo é você não querer me ver e nem falar comigo.” Nesse instante, eu joguei tudo pro alto, me aproximei dela e disse: “ Não sabe que é tudo o que eu quero? Ver você, falar com você... Há tempo eu desejo sentir você e tem sido isso que está me deixando desnorteada. Me aproximei mais, enxuguei suas lágrimas, porém o toque das minhas mãos na sua pele me fez sentir algo que não pude controlar, segurei seu rosto e dei-lhe um beijo que há muito tempo eu gostaria de dar.

Nossos lábios se encontraram com uma avidez, eram doces, molhados, em questão de minutos estávamos entregues ao fogo que nos continha. Em questão de minutos nossas roupas já estavam no chão, pude vislumbrar aquele corpo que tanto me deixava louca. Minhas mãos passeavam por cada centímetro, pude sentir a sua quentura, sentir seu gosto no auge da explosão de um orgasmo alucinante, aproveitei cada minuto com ela, até que eu disse: “Eu me apaixonei por você.”. Ela parou, olhou para mim, sorriu e disse: “Eu já sabia, porque eu também estou apaixonada por você.” Desde então, estamos juntas, eu me mudei, só que fomos morar juntas, tivemos alguns problemas principalmente com o ex-marido dela, mas tudo se resolveu. Hoje ela é o grande amor da minha vida.

Continua...

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Comentários

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Que conto mais lindo e fascinante! Quero muito ler a continuação, parabéns e felicidades a vcs duas, bjs.

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