O meu melhor amigo da faculdade - Parte 1

Um conto erótico de Gustavo
Categoria: Homossexual
Contém 764 palavras
Data: 14/05/2011 01:39:59

Sempre li muitos contos aqui procurando histórias semelhantes as minhas, tentando encontrar uma maneira de aliviar o turbilhão de sentimentos que nos últimos anos estou passando. Hoje, li alguns contos, mas não consegui me satisfazer, resolvi que chegou a hora de compartilhar essa minha ultima experiência que tanto me deixa louco.

Antes que voce leia este conto, deixo claro que ele é mais um relato de uma paixão do que um conto erótico. Pra quem gosta de história assim, boa leitura!

Bom, meu nome é Gustavo, tenho 22 anos, sou moreno claro, magro, boa aparência. Faço faculdade há 3 anos longe da minha cidade. Foi na faculdade que conheci o cara que mais me deixou louco em toda a minha vida. Seu nome é Rodrigo, tem também 22 anos, mestiço, baixo, não tem uma beleza exemplar, é uma pessoa normal, mas tudo nele me encanta muito, inteligência, felicidade constante, simpatia.

No começo do curso não tinha muito contato com ele, conversávamos muito pouco. A nossa relação começou pra valer no meio do primeiro ano, havíamos voltado de férias, e fazia muito tempo que não nos víamos. Como não tinha muito contato com ele, apenas o cumprimentei, mas fui surpreendido com um abraço de alguém com muita saudade, como se fossemos muito próximos. A partir desse dia passei a vê-lo com outros olhos, comecei a reparar mais nele, e perceber todas as suas qualidades. Não demorou muito estávamos com uma amizade incrível, começamos a sair juntos, compartilhar histórias e muitas intimidades. Foi em um desses momentos de cumplicidade que contei a ele sobre a minha sexualidade.

Estávamos em um bar, conversando sobre nossas amizades e comentei que uma de nossas amigas já havia beijado outra menina. Ele como sempre me surpreendeu com uma pergunta: Se eu já tinha ficado com algum cara. Apesar de não ser assumido, ser muito discreto, a tal altura do campeonato já era bem resolvido quanto a minha sexualidade, meus amigos mais próximos já sabiam sobre a minha opção, por isso, respondi com tranqüilidade que sim. Ele se sentiu aliviado e disse que gostou da minha sinceridade, e que ele também já havia ficado com outro homem. Neste dia conversamos muito sobre o assunto e essas confissões só fizeram com que nossa amizade se fortalecesse mais ainda.

Eu sabendo sobre a bissexualidade dele, só fez com que meu interesse se multiplicasse. A única coisa que me deixava um pouco frustrado era o fato de ele namorar já há alguns anos. Era visível que ele não amava sua namorada, estava e está ainda com ela, só por questão de praticidade. Mas o fato é, nossa intimidade foi aumentando, e foi inevitável eu começar a dar umas cantadas, mesmo que fossem bem suaves, coisas do tipo:” Há, eu ficaria com você numa boa, ficaria não, acho que um dia ainda vou ficar!” . Ele sempre reagia sem graça, mas respondia que também achava que um dia nós ficaríamos. Mas tudo isso ficava só no papo.

A primeira vez que tivemos um contato um pouco mais sexual, foi no final do primeiro ano de faculdade. Tínhamos uma festa para ir, e como a festa terminaria tarde e minha casa era mais próximo do local, ele decidiu dormir na minha casa. A festa foi muito boa bebemos muito, ele traiu a namorada dele com uma amiga e voltamos bêbados de carona. O carro tava lotado, e por isso fui em seu colo, como estava meio alto, me aproveitei do colo dele, me esfregava nele levemente. Descemos em casa, e lá voltei a repetir aquela história de que um dia ficaria com ele e que podia ser até naquele momento. Ele deu uma risada sem graça e responde se eu tivesse dito isso a minutos atrás, realmente algo aconteceria, mas que naquele momento ele já tinha “bodado” . Ele deitado do meu lado, pedi pra tocar nele, ele deixou, mas apenas fez uma restrição, que eu não pegasse no pau dele. Acatei seu pedido e apenas acarinhei seus cabelos, levemente e ficamos em silencio, apenas curtindo o momento. Sentia um frio na barriga, meus olhos brilhavam e eu sentia pelo meu corpo uma plenitude, uma sensação que nunca havia sentido por ninguém. Aquela situação durou até pegarmos no sono. Acordamos normalmente, como se nada tivesse ocorrido. A amizade continuou, mas as insinuações aumentaram, sempre fazíamos brincadeiras um com o outro, contava meus casos e ele me chamava de vadia, e perguntava os detalhes mais íntimos do sexo. Eram muitos e constantes os episódios em que ficava no ar um clima entre nós, mas nada acontecia.

O conto continua...

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