Casinha e casinhos

Um conto erótico de Rafaela
Categoria: Homossexual
Contém 2210 palavras
Data: 09/05/2011 00:48:43

O fato que vou narrar ocorreu há quatro anos, mas tudo começou muito antes, como uma brincadeira. Quando criança, eu brincava de casinha com a minha irmã. Eu fazia o papel do papai e ela, naturalmente, a mamãe.

Era divertido, sem qualquer malícia e assim se seguiu por muito tempo, até que nossos pais se separaram e, em comum acordo, cada um ficou com um filho, sendo que em um final de semana eu ia para a casa da mamãe e no seguinte, minha irmã vinha para a cada do papai.

Isso foi, aproximadamente aos 9 anos de idade. Logo no início, minha mãe foi para uma casa de apenas dois cômodos e meu pai para uma de três, então na casa dela, eu dividia o quarto com a Sabrina, minha irmã. Não sei dizer bem em que momento começamos a dividir a cama, nem a nos beijar como um casal. Mas apenas dormiamos abraçados, nada a mais. Mesmo os beijos eram bastante comedidos, mais por inocência do que por pudor.

Foi quando ela tinha 13 anos e eu 11, que ela começou a namorar um rapaz e por isso não quis mais me beijar, nem dormir comigo. Eu, sinceramente não entendia o porquê. Nós nos sentiamos bem como estávamos. Não tinha sentido parar, embora soubessemos que era proibido e só namorassemos escondidos.

O fato é que ela considerava uma traição beijar outro menino e deixou isso muito claro. Durante quase três meses não nos tocamos e eu a via amoada, tanto quanto eu. Dormia na cama ao lado da sua, aos finais de semana, sentindo a falta do carinho que me acostumei. Por vezes parecia que iamos nos beijar, mas retrocediamos na última hora, até um dia em que ela acabou me beijando com tal força que parecia querer repor aqueles meses em um único beijo. Arrependida, me disse cheia de pudor que só poderia ficar comigo se eu fosse uma menina. Para ela, assim não seria traição.

Me ofendi com tal pproposta. Eu não era uma menina, ora. Não poderia ser nunca e me parecia uma forma terrível de explicar que não me queria mais. Foi aí que ela, mais claramente, me pediu para vestir suas roupas. Lembro como se fosse ontem, aquele conjunto de calcinha e sutiã brancos, junto com o shortinho jeans e a blusinha tomara que caia que vesti, antes de ser beijado por ela como nunca até então.

Era desconfortável, a princípio, mas aos poucos me acostumei com a idéia. Quando eu ia para a casa da minha mãe e ficava sozinho no quarto com a Sa, usava as roupas que ela escolhia e não demorou a envolver maquiagem, acessórios, sapatos... Não me importava muito de me comportar com uma menina quando no final, era justamente para possuir aquela que se tornara objeto de meu desejo.

Mantivemos este segredo até os meus 16 anos. Ela neste período trocou de namorado duas vezes e mesmo quando ficou solteira por quase um ano, mantivemos os mesmos hábitos. Era natural me comportar como uma menina quando estávamos juntas. Até fui batizada de Rafaela, após concluirmos que aquela figura empinando a bundinha para ver se a calcinha marcava o vestido não poderia ser chamada de Rafael.

Era curioso, porque como eu era uma menina me relacionando com ela, embora meu pau ficasse esperando ansiosamente por penetrá-la, raramente ele era tocado. Normalmente, quando isso acontecia, acabavamos fazendo um oral mútuo, mas não passava disso. Nunca passou. Penetração, só de língua e dedos, por ambas as partes.

Ela tinha se tornado uma morena clara linda, de longos cabelos. Eu, um rapaz franzino, de cabelos tão longos quanto, mas sem o mesmo corpo. Quando isso se evidenciou, Sabrina começou a comprar roupas só para eu usar para ela. Gostava de me ver rebolando sobre os maiores saltos e eu gostava de me lambusar em seus seios já fartos.

Foi então que, como eu disse, aos 16 anos, nosso segredo desmoronou. Certo final de semana cheguei de ônibus na casa da minha mãe, que não estava. A Sabrina tinha ido me buscar e assim que chegamos na casa, fui surpreendido por um beijo seu à porta. Entramos e já estava ficando nu em seu quarto, quando a campainha tocou. A Sabrina foi atender e eu continuei lá no quarto, nu, achando que a visita logo seria dispensada, mas não foi. Aos gritos, uma voz masculina usava "vadia" como palavra mais singela, dentre o vocabulário empregado naquela ocasião.

Sabrina, aos prantos, implorava para que ele entendesse e eu, já temendo que minha irmã fosse agredida, fui nu para a sala, o que não ajudou muito a amenizar a indignação do pobre rapaz. Ele, num salto, caiu sobre mim e com o punho fechado ouviu a súplica que o deteve. Sabrina contou nosso segredo. Contou tudo. Não foi escondido um detalhe sequer. Na verdade, foi exacerbado todo o possível. De uma menina eventual, passei a ser uma menina por dentro em tempo integral.

Henrique olhava incrédulo, mas eu confirmei prontamente. Primeiro porque minha irmã não cansava de repetir o quanto o amava, pedindo para que ele não a abandonasse. Segundo porque tudo o que eu não queria era incentivá-lo a completar seu projeto interrompido por aquelas súplicas. Para me salvar naquele momento, eu poderia dizer que estávamos nos beijando porque foi a vontade de Deus, ou que na verdade não nos beijamos, mas sim cuspimos um no outro, ou qualquer outra desculpa, desde que atingisse o objetivo.

Como ele se deteve, pedi a oportunidade de provar. Ele autorizou e me viu voltar desfilando sobre uma sandália de salto 11cm, coberto por uma minissaia com babados e uma camisetinha acinturada. A maquiagem se resumia a gloss e rímel, mas pareceu suficiente após a escovada nos cabelos. Estava experiente... Não levei mais do que 15 minutos me preparando. Ainda transtornado, Henrique me olhou com uma sincera repulsa. Penso que ele ficou confuso, pois visivelmente apreciou a visão, mas em seguida demonstrou nojo ao lembrar que eu era um homem. Mais do que isso, posso imaginar seu ódio ao pensar que estava dividindo sua namorada comigo.

Ele ficou sem responder por alguns segundos, olhando alternadamente para mim, para ela, para o chão, para a janela, para o céu que nela se apresentava... Provavelmente na esperança de que aparecesse alguém confessando que se tratava de uma pegadinha do João Kleber, como ele parecia querer acreditar. Quando aceitou o fato de que essa expectativa seria improdutiva, se levantou e saiu sem se despedir, dizendo que precisaria pensar.

Sozinhos, não tinhamos clima para nossa alegria particular. Sabrina chorava aos cântaros e eu estava uma pilha. Henrique sumiu por dias, até que ressurgiu com uma proposta feita por telefone. Disse que ainda a amava, mas queria uma prova de amor. Como compensação por ela ter traído ele com outra menina, ele queria usufruir dessa mesma traição. Eu seria o espólio de sua batalha contra o próprio chifre, pelo que entendi.

Sabrina levou dias para me contar isso. A princípio, negou. Só me contou como última alternativa. Não queria perder seu homem e pedia perdão por me pedir tamanho sacrifício.

Bem... Eu não poderia negar, por uma série de razões. A primeira e mais forte era o amor que eu tinha por minha irmã. Não poderia continuar vendo Sabrina sofrer. Em segundo plano havia o fato de que ele era o primeiro homem que me via como a menina que eu era havia anos e isso começou a me despertar vários sonhos molhados, porém velados. Enfim, trato feito.

Estava tudo pronto. Combinamos que iriamos à sua casa. Ele era mais velho, um pouco e morava sozinho. Ele aceitou, desde que eu já chegasse uma perfeita menina. Não queria ver a parte anterior do processo.

Chegamos quase uma hora mais cedo do que o combinado. O carro da minha irmã era filmado. Na casa do meu pai, fiz a minha depilação, a lavagem interna, a escova e hidratei a pele. O restante teria que esperar e no carro mesmo eu comecei a transformação habitual, embora em condições bem menos confortáveis do que as de costume. Minha irmã me dava diversos conselhos e recomendações, enquanto eu colocava o micro-vestido de seda e mangas longas, na cor champagne, bem justinho. Ele era muito acinturado e tive que prender a respiração para fechar o zíper atrás, mesmo sendo magérrima. Ele possuia algumas detalhes na região do busto que simulava algum volume, junto com o bojo do sutiã de mesma cor, com rendas de seda que faziam conjunto com o fio-dental que separava minhas nádegas.

Após o bracelete prateado e os brincos de argola de mesma cor nas orelhas recém-furadas, veio o toque final. Um batom bem vermelho, acompanhando uma maquiagem em tons semelhantes ao do scarpin de couro com um salto 9, e uma bolsinha em conjunto, ambos azul-petróleo.

A Sabrina não queria ver aquela cena, mas de mãos dadas, me acompanhou. Demos um longo beijo como prelúdio da lasciva que estava por vir e então toquei a campainha. O Henrique abriu um sorriso que só os canalhas sabem dar, antes de pedir para que eu desse uma voltinha, o que prontamente obedeci.

Satisfeito, ele nos convidou para entrar e sentamos nos sofas da sala. A Sabrina sozinha no sofá maior, o Henrique na poltrona e eu sentada em seu colo como fui orientada e como tantas vezes ela devia ter feito também.

Ele era sádico. Pediu para que minha irmã nos preparasse drinques estampou em vermelho seus cinco dedos com um tapa bem dado em minha coxa descoberta. Eu, de pernas cruzadas, permanecia apreensiva, mas aceitei o beijo que ele iniciou. Era para isso que eu estava ali e só me detive para tomar uma dose de whisky, aliás, a primeira de uma série.

Só assim consegui me libertar e aproveitar aquela situação. Era o primeiro homem que eu beijava e ele tinha uma pegada completamente diferente das mulheres com quem fiquei até então. Era assustadoramente excitante e ele percebeu que eu estava gostando e desbravava meu corpo com suas mãos fortes.

Me colocou de joelhos e abriu seu zíper, colocando um caralho encostado nos meus lábios. Olhei em seus olhos e abri a boca para lentamente envolvê-lo até chegar em minha garganta. Como eu gostava que fizessem em mim, eu não parava de olhar em seus olhos, embora não fosse ainda habilidoso no boquete. Aos poucos peguei o jeito, mas não sem antes levar alguns tapas de leve na cara.

Já babava naquele pau havia algum tempo, quando Henrique me colocou de pé. Conforme ele mandou, segurei os braços da poltrona e com as pernas eretas sobre o salto, empinei a bunda.

Suas mãos subiram meu vestido até a cintura e minha calcinha foi descida até os joelhos, liberando meu pau extremamente duro, que até então ficara preso para trás.

Engoli em seco quando senti algo me tocando. Era um dedo. Já tinha levado dedadas antes. Sabia como era ficar cheio de lubrificante no rabo e isso estava acontecendo novamente, só que agora os dedos eram mais grossos e não ficaria apenas neles. Eu tremia de medo, mas chamando de puta, Henrique pedia para que eu relaxasse.

Já estava alterada e isso facilitou. O medo inicial foi se afastando e logo eu rebolava em seu toque com três dedos. Foi a deixa para que suas mãos fixassem em minha cintura e seu pau encostasse no meu cuzinho então virgem. Fiquei tensa novamente e o Henrique percebeu. Esperou um pouco, antes de colocar lentamente e me fazer gritar mais alto a cada milímetro.

Meu corpo suava como nunca e eu me sentia terrivelmente invadida. Era doloroso. Era lancinante. Era terrível. Era ultrajante. Era nojento. Era insuportável. Era... uma delícia! Quando encostaram suas coxas na minha, me senti como quem chega no topo do elevador de um parque de diversão. Alguns segundos de alívio e pavor simultâneos, antes do ápice, mas no meu caso, o ápice eram as bombadas que logo começavam. A cada estalo de coxas eu começava a gostar mais e esquecer meus receios, embora a dor não tivesse acabado.

Assim como fiz em seus dedos, comecei a rebolar e gemer levando tapas nas âncas descobertas. Eu implorava pica e era atendida pela fúria insana de um macho que sabia me dar prazer muito melhor do que eu jamais dei a qualquer parceira.

Recebi com agrado os seus urros, bem como o aperto mais vigoroso em minha cintura e as poderosas estocadas frenéticas que a este gesto se seguiram. Era o anúncio de um orgasmo que pela primeira vez me encheria de porra. Só então ele me deixou levantar e com o pau ainda pulsando em meu reto, fui abraçado por trás para iniciarmos um beijo.

Ele vestiu sua calça e disse à Sabrina que se quisesse me fazer gozar com chupetas, como sempre fez, que ficasse à vontade e ela, humilhada, obedeceu por cerca de dois minutos, tempo suficiente para que eu me acabasse de tanto ejacular em sua boca.

Fomos embora humilhadas, mas com o sentimento de dever cumprido. Ledo engano... Henrique depois desse dia, nunca mais a procurou e nem a quis receber. Apenas se aproveitou da situação antes de dar um fim ao namoro.

Outros namorados vieram, porém. Para ambas.

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Comentários

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Querida Rafaela,adorei o seu conto.Voce é o viadinho que todo macho gostaria de possuir. Estou excitado até agora

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Narrativa impecável, Rafa. Parabéns !!! Acesse meus relatos "MINHA MOCINHA" e " MINHA MOCINHA NA DUCHA" e entre em contato comigo. Nota 10, com louvor, pelo tema, pelo roteiro bem elaborado e pela fantasia com toque de muita realidade nas entrelinhas... Abraços !

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