Perdido na própria identidade (2)

Um conto erótico de PB92
Categoria: Homossexual
Contém 946 palavras
Data: 25/03/2011 21:26:56
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Enquanto o Carlos lia as conversas picantes que se desenrolavam no chat em volta de um único assunto: “sexo”, lembrou-se do seu colega Miguel, do facto de ele pensar que o mundo estaria muito melhor sem gays. Face a isto, Carlos decidiu abandonar o chat, pois tinha acabado de chegar à conclusão que se algum dia se revelasse ao seu amigo, este ao fim de algum tempo poderia mudar a sua imagem sobre os gays, chegando à conclusão de que estes são pessoas totalmente normais que procuram estabelecer uma relação com outra pessoa baseado em sentimentos como o amor. Porém, se este soubesse que o seu amigo fazia sexo apenas por fazer, então ai era certo que a sua amizade terminaria.

A semana estava quase a chegar ao fim, já era sexta feira, pelo que quando Carlos almoçava com o Miguel na cantina na faculdade o Miguel diz:

Miguel: Queres ir lá a casa? Preciso de umas explicações de física, não estou a perceber bem a matéria e visto tu seres o cromo da turma.

Carlos (rindo-se): Na boa, os amigos servem para isso.

As aulas acabam e os dois dirigem-se para casa do Miguel, quando lá chegam deparam-se com uma situação inesperada, um dos colegas de casa do Miguel está na cozinha a beijar outro rapaz. Enquanto o Miguel ao ver aquela cena pensou “que nojo”, o Carlos não deixou de pensar qual seria a sensação de beijar outro rapaz, acabou por sentir um pouco de inveja do colega de casa do Miguel.

Inicialmente, quando o Miguel tinha mencionado ter um colega “bicha” a impressão que o Carlos tinha tido era ser alguém com tiques/ afeminado, porém tal não se revelava, pois nenhum dos rapazes que se beijavam na cozinha possuía tal semelhança. Ambos eram do tipo de homens que faz exercício regularmente, não eram exageradamente musculados, porém tinham os músculos definidos.

Ao verem o Miguel e o Carlos os dois rapazes separam-se e riem-se com a situação. O Miguel ainda em choque com a situação não diz nada, pelo que tem de ser um dos rapazes a tomar a iniciativa.

Alexandre: Olá, eu sou o Alexandre o colega de casa do Miguel, provavelmente já ouvistes falar de mim, e este aqui é o meu namorado, ele chama-se André.

O Carlos ao olhar para aqueles dois rapazes à sua frente, engole em seco, pensando no que tinha acabado de presenciar, não deixando de apreciar os dois rapazes, principalmente o Alexandre. Este era alto, tinha o cabelo preto, olhos castanhos e uma cara que dá vontade de apertar as bochechas, por um lado mostrava-se um rapaz forte, devido à estrutura corporal, mas por outro, parecia ser uma pessoa amigável e sensível. O André, por sua vez, era ligeiramente mais baixo, tinha olhos verdes e cabelo castanho, embora não fosse tão giro como o Alexandre, ele não ficava nada atrás.

Carlos (engasgando-se): Sou o Carlos sou da mesma turma do Miguel.

Miguel (que entretanto tinha voltado a si): Temos de ir fazer um trabalho, não vos incomodamos mais, anda Carlos.

Alexandre: Prazer em conhecer-te, até um dia destes.

Carlos: Prazer.

Com isto o Carlos e o Miguel vão para o quarto, pelo que mal o Carlos fecha a porta.

Miguel: Era o que me faltava, não bastava ter um gay no meu apartamento, agora ainda traz outro, a situação já é má o bastante, porém ainda se põem aos beijos no meio da casa.

Carlos: Não podes ver a situação assim, provavelmente se fosse um dos outros rapazes com quem vives a beijar a namorada não dizias nada.

O Miguel não contente com a resposta do amigo muda de assunto dizendo:

- Chega de conversa sobre assuntos que não interessam, explica-me é aqueles problemas da aula.

O resto da tarde foi passado a dar explicações ao Miguel, porém o Carlos já não ia à casa de banho há algum tempo pelo que pediu ao Miguel se não se importava se utilizasse a sua casa de banho, recebendo um não como resposta.

Quando o Carlos ia para a casa de banho viu novamente o Alexandre e o André junto à porta do aportamento, pelo que parecia os dois despediam-se, o André ia embora. Novamente, os dois beijaram-se, era um beijo ardente, enquanto se beijavam as mãos dos dois namorados percorriam o corpo um do outro, deslizando desde a cara, pelo pescoço, peito, abdómen, acabando no rabo. O Alexandre que até o momento estava de olhos fechados abriu os olhos e viu o Carlos contemplando a situação, porém nada disse. O Carlos, por sua vez, voltou a si e notou que estava a dar demasiado nas vistas, pelo que entrou na casa de banho e fechou a porta o mais rápido que pode, estando cheio de vergonha por ter sido apanhado.

Minutos mais tarde, Carlos abre a porta da casa de banho esperando não encontrar o Alexandre, tendo sorte nesse aspecto, dirigiu-se ao quarto do Miguel, despediu-se do amigo e voltou para casa.

No dia seguinte, sábado, a mãe de Carlos vai acordá-lo ao quarto. “Acorda” – disse ela – “tens de aproveitar hoje para ir ao centro comercial, precisas de comprar novas roupas que as que tens começam a desgastar-se. Eu tenho de ir trabalhar, pelo que te deixei dinheiro em cima da mesa para as roupas.”

Carlos (no meio de um grunhido): Está bem, dá-me só mais 10 minutos para dormir que já me levanto e vou tomar o pequeno-almoço.

Duas horas depois estava o Carlos no centro comercial, após visitar algumas lojas e de não encontrar nada que lhe agradasse, tentou fazer uma única tentativa e entrou numa outra loja e para sua surpresa quem lá estava, o Alexandre.

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Comentários

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nossa portugues de portugal é 10 e seu conto tambem amei

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cara seus contos são uma deliçia de leitura, e como quero ser escritor é boum ler com o portugês de Portugal, ganho experiençia em outras formas

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