O filho do chefe

Um conto erótico de Marc
Categoria: Homossexual
Contém 6111 palavras
Data: 29/12/2010 01:59:16
Última revisão: 29/12/2010 02:04:53
Assuntos: Gay, Homossexual

Eu era só um garoto, aos treze anos vivia uma vida confortável , classe média , viviamos razoavelmente bem , nunca tive muito luxo, mas desfrutava de um certo conforto, viajamos muitas vezes , fizemos excursões a outros países e viviamos bem, meus pais são trabalhadores , conquistaram com muito sacrifício tudo o que tinhamos, aprendi ao lado deles a dar valor aos estudos e ao trabalho. Sempre fui bastante estudioso , minha mãe é professora de um colégio renomado há muitos anos e a muito tempo queria me colocar para estudar lá, mas ela preferiu esperar até eu ficar maior, pois eu poderia ser selecionado para alguma unidade fora da cidade, ela me inscreveu para a seleção de bolsistas , é um colégio nobre que pertence a uma grande e forte rede de ensino que atua no país inteiro, os alunos desta escola são sempre os melhores colocados nos vestibulares e conquistavam bolsas integrais em universidades particulares. Fui aprovado e tive uma excelente colocação , mas não pensem que foi por conta de ser filho de professora não , o colégio era muito rígido e muito seletivo e tive que ralar muito para conseguir. Mas como era provável de acontecer , fui aceito para uma unidade em outra cidade , teria que me mudar , a escola possui uma espécie de moradia para os alunos. Eu fui para essa escola , quase aos 14 anos de idade, eu estudei nessa escola até o término do segundo grau , a cada dois finais de semana eu ia visitar meus pais. As minhas notas me garantiram uma boa colocação no vestibular e em univercidades particulares com bolsas integrais. estava na hora de optar , o que eu iria fazer da minha vida, estava com 18 anos completos , já era independente , poderia tomar minhas próprias decisões , decidi ficar naquela cidade, alí existiam excelentes oportunidades e optei por uma faculdade particular na qual eu teria bolsa integral , era uma boa faculdade, apesar de ter passado para faculdades públicas eu havia simpatizado com aquela universidade e também não me importei com curriculum, afinal só o fato de ter estudado aonde estudei já me dava garantia suficiente. Ingressei na faculdade de administração , sempre achei essa área bastante interessante e resolvi seguir como profissão , aluguei uma pequena quitinete em um bairro perto da faculdade, meus pais me enviavam dinheiro para que eu pudesse pagar e como eu era bolsista da faculdade eu já tinha uma certa economia , mas foi muito engraçado o período de adaptação ao novo ritmo de vida , me senti super inseguro , já não era mais a proteção da escola , eu estava sozinho em uma cidade grande , comecei a trabalhar em uma corretora de imóveis , ganhava o suficiente para completar minhas despesas , aprendi muito com aquela experiência , tive que me virar , aprendi a cozinhar , a lavar roupa e a passar , depois de alguns meses , comprei a minha máquina de lavar , ufa! foi um alívio! Comprei um microondas , mas nunca gostei de comida congelada , sempre curti cozinhar , comprei livro de receitas e olha que quase que me deixei seduzir pela gastronomia , mas a administração já estava meio que no sangue, meu pai se formou em administração e é gerente de um banco desde os seus 30 anos.

Eu me virava bem , tinha poucos amigos, me sentia um pouco só as vezes , gostava muito de sair , comecei a frequentar algumas boites , saia de vez em quando, tentava fazer amigos e quem sabe conhecer alguém , eu não contei ainda como foram as minhas primeiras experiências amorosas né? Mas foram com garotos , na escola , tipo , tinham alguns garotos que estavam naquela fase de descobrir a sexualidade, então sempre conversavamos sobre sexo e coisas do tipo, eu já tinha uma certa tendência a gostar de garotos desde a infância , mas nunca assumi , sempre tive medo da rejeição das pessoas, cresci ouvindo " isso é errado " e é normal quando criança fazermos coisas sem ter noção, coisas do tipo, sentar de um jeito que não é de rapazinho e os pais logo corrigem e isso aconteceu muito comigo. Então eu tinha medo de fazer qualquer coisa que parecesse "jeitinho de gay" , sempre fui tímido, mas isso não me classificava em tal condição, apenas era muito na minha, mas voltando a minha descoberta, uma vez, eu estava conversando com um colega meu da escola , nós começamos a brincar , nos agarramos , de zoação , mas a coisa esquentou e vocês já sabem o que aconteceu né? Não preciso entrar em detalhes, mas dalí em diante eu defini e entendi aquilo qual era a minha natureza afetiva.

Na faculdade eu era muito dedicado , tinha ótimos resultados , no segundo semestre do primeiro ano eu já tinha uma certa vantagem sobre os outros alunos , sempre era requisitado para estudar junto para provas e a galera queria colar comigo, ou melhor ... "colar de mim"! Mas eu levava na boa.

Um dia eu estava saindo da faculdade, fui até a secretaria , fiquei sentado esperando para ser atendido, eu precisava pegar uma declaração de bolsista e das minhas notas para apresentar em um outro curso que eu iria iniciar , mas para ter o desconto eu precisava da declaração. Estava sentado quando vi um cara se aproximando, ele era bonitinho , mas muito fechadão , usava óculos , parecia mais velho, quase 30 , mas atraente , eu olhava pra ele discretamente , senti que ele correspondia , mas eu não ousei tomar nenhuma iniciativa.

Ele começou a puxar papo, me perguntou algumas coisas do tipo: "que curso você está fazendo?" , "qual período?" ,eu respondia , meio tímido , fomos conversando e depois de algum tempo já estavamos avontade. Senti que já estava pintando um clima , mas deixei rolar , ele se apresentou , Alberto , havia acabado de se formar em economia , me contou que tinha conseguido um emprego em uma grande empresa. Continuamos nossa conversa , ele se sentiu seguro e me perguntou se eu teria algum compromisso , eu respondi que não e ele me convidou para almoçar. Eu fui chamado para ser atendido , saí depois de pegar a minha declaração, ele pediu que eu o esperasse , sentei novamente e fiquei esperando por ele. Quando saiu , descemos , continuamos a conversar, falamos sobre planos profissionais, trabalho e coisas do tipo. Fomos até um restaurante , ele me contou um pouco sobre a vida dele , me disse que também era bolsista, mas que ele havia feito muito esforço, estudou em colégio público, que sua família tinha poucos recursos , comecei a admira-lo , me parecia um cara batalhador e que havia aproveitado bem as oportunidades da vida. Trocamos telefones , saímos algumas vezes mais , um dia ele tomou a iniciativa, ficamos e começamos a namorar. Nos davamos bem , ele era mais velho , sempre saíamos para cinema, restaurantes , acompanhei o crescimento profissional dele , ele estava subindo de cargo na empresa e ganhando cada vez melhor , começou a fazer viagens para fora do país , estava cada vez melhor , mudou-se de casa , comprou carro , havia realmente se tornado um homem bem sucedido , mas também estava mudando de comportamento , tinha horas que ficava muito ranzinza , muito exigente, muito rígido , parecia que quanto mais ele subia se tornava mais frio. Eu estava bem na faculdade , trabalhava na corretora e tinha muita confiança dos meus chefes, mas Alberto havia me indicado para trabalhar em uma empresa de grande porte aonde eu poderia ganhar melhor. Consegui a colocação na empresa, pedi minhas contas da corretora, meus patrões sentiram muito a minha saída e queriam até pagar a minha rescisão, mas eu não quis , preferi não dar prejuízo a eles, pedi demissão. Entrei para a nova empresa , era realmente grande , era uma grande empresa de importação e exportação. Entrei para um cargo administrativo, Alberto me ensinou muitas coisas , eu era muito imaturo ainda, estava entrando em um universo novo, saí de uma pequena corretora e entrei em uma empresa grande, Alberto me ensinou muito sobre postura profissional , mudei muito, havia me tornado uma pessoa com uma postura muito além da minha idade, mas isso me gerou grandes benefícios, cheguei ao cargo de confiança dos chefes, meu salário aumentou , meus pais comemoraram muito o meu progresso. Eu realmente trabalhava muito , não tinha muito tempo para lazer, nos finais de semana eu queria ir no shopping , queria ir a um cinema , teatro ou coisa do tipo, mas o beto não queria sair , aliás , ele detesta ser chamado assim , me mudei para um apartamento , maior , sabe, ele mudou muito mesmo , estava cada vez mais sério e fechado , ele era um pouco mais tranquilo na época em que começamos a namorar, mas acho que conforme a vida dele mudou ele mudou , não sei se por ter tido uma infância e juventude muito sacrificada, acho que conforme ele subiu de vida , ele se tornou frio. Ele havia se esforçado muito para chegar aonde chegou, mas com isso ele perdeu um pouco da sensibilidade , ele as vezes era um pouco carrasco comigo, me corrigia muito, me dizia que eu tinha que ser profissional , eu apesar de tímido me comunicava bem com as pessoas, mas conforme eu convivia com ele , com as coisas que ele fazia , me corrigindo e dizendo como eu deveria agir , senti que ele me moldou de tal forma que eu havia perdido um pouco da minha personalidade. Quando ele ia para o meu apartamento para dormir lá , nós não nos divertiamos , eu gostava de assistir programas tipo: os simpsons , uma família da pesada e outros, mas ele sempre mudava , dizia que aquilo era programa para gente dementada , eu as vezes dormia , ele ficava até tarde assistindo CNN , canais de notícias e economia, a única coisa diferente e um pouco mais light que ele assiste é canal de esportes. Senti que nossa relação não era mais a mesma , mas eu gostava dele , de certa forma eu não podia deixar de reconhecer que ele havia me ensinado a crescer e de alguma maneira ele me fazia sentir segurança , ele é o tipo de cara presente e companheiro , sempre que eu precisava de alguma coisa , sempre que ficava doente ou coisa do tipo ele estava do meu lado e nunca pude desconsiderar isso. Outro problema do nosso relacionamento foi quando eu ganhei um labrador , eu sempre gostei de bichos , eu tinha cachorro em casa , mas depois que fui pra escola e quando fui morar na quitinete eu não podia ter , mas agora tinha um apartamento maior , podia ter um cachorro , a secretária da empresa tinha uma cadela labrador que havia dado cria , ela perguntou se eu queria e eu imediatamente aceitei , quando o beto viu o cachorro foi um tormento. Ele me disse que era muito grande para apartamento , que iria roer meus móveis e de fato , o buddy é uma peste , coloquei o nome dele de buddy por conta do filme , o do filme é golden e o meu labrador, mas gosto nome. Mas sempre era chato , ele implicando com o cachorro , empurrando quando ele vinha fazer festa, reclamando que o cachorro sobe no sofá , que late , nenhum vizinho reclamava , até gostam do buddy , ele é o queridinho das crianças aqui do prédio, quando eu desço com ele é a maior festa. Mas o Beto não tolera o coitado do cachorro. Isso me deixava chateado , pois eu gosto do meu cachorro e quando o beto vinha eu tinha que priva-lo de tudo.

No meu trabalho eu havia ganho a confiança do chefão , o Sr. Thomas . Ele é o tipo de homem bem sucedido , um empreendedor , admirável , um homem bom para os seus funcionários, ele é o tipo de pessoa que sabe colocar cada coisa em seu lugar. Eu havia conquistado a sua confiança por conta da minha postura, devido ao que o Alberto me ensinou eu realmente era um profissional e o Sr. Thomas me admirava pela minha competência e postura incomum para um jovem de 21 anos. Com o tempo ele começou a se abrir mais comigo, eu mais ouvia do que falava , procurava sempre selecionar muito bem o que responder e como responder sobre os assuntos que ele conversava comigo. Ele me confou sobre sua vida, sua família e filhos. Me falava sobre os mais velhos , formados , empresários de outros ramos , apenas um dos mais velhos trabalhava na empresa , ele as vezes começava a falar sobre o seu filho mais novo , mas sempre interrompia o assunto com um suspiro que manifestava uma certa frustração e não comentava mais nada sobre o assunto. Pude notar que o filho mais novo era "problemático" .

Algumas semanas depois o Sr. Thomas me chamou até sua sala , me disse que tinha um pedido especial.

- Filho , você sabe que eu te considero muito. Gostaria de te pedir um grande favor.

Eu estranhei , senti que era alguma coisa de muita responsabilidade , ele parecia ter um certo pesar , uma certa tristeza ao falar , mas continuou:

- Meu filho mais novo é um problema , sempre foi , sempre me causou muito aborrecimento. Ele estava em Nova York , arrumou problemas lá , foi preso por atividades ilegais como pegas de rua e participações em vandalismos .( parou alguns segundos , respirou fundo e deu continuidade) Eu não sei o que fiz de errado com esse menino , ele teve tudo que os irmãos tiveram , estudou fora, teve bons cursos , sempre dei de tudo para ele , mas ele parece me afrontar, parece que não tem jeito. Ele vai ser mandado de volta ao Brasil e vou dar uma última chance a ele. Vou coloca-lo para trabalhar na empresa, e é aonde você vai me ajudar.

Eu fiquei surpreso por tamanha confiança , o Sr. Thomas já demonstrava uma certa confiança em mim , mas eu nunca o vi se abrir desta maneira e estava curioso e tenso sobre qual seria a minha participação e responsabilidade nesta situação. Perguntei a ele , o que poderia fazer para ajuda-lo e ele disse:

- Gostaria de te pedir um grande favor. Gostaria que você fosse uma espécie de tutor , que desse suporte a ele dentro da empresa , você é um exemplo de jovem , ele não tem bom relacionamento com os irmãos e não posso coloca-lo sob a responsabilidade do meu mais velho, pois sei que eles vão acabar brigando.

Eu fiquei um pouco sem ação, mas ao ver a situação de um pai , preocupado com o futuro de seu filho e também considerando a confiança em me solicitar tal favor , resolvi ajuda-lo. Aceitei e ele me pareceu grato, pegou minhas mãos , levantou-se e me deu um leve abraço e agradeceu minha disposição , fomos até a porta de sua sala , nos cumprimentamos e me retirei.

Eu fiquei refletindo sobre o assunto , contei para o Alberto , ele como de costume fez um comentário negativo a respeito do assunto, disse que eu não podia ter pena de ninguém e nem ser solidário , "ambiente de trabalho é ambiente de trabalho" ele disse , desviei do assunto, não estava afim de ouvir os comentários dele. Algumas semanas depois o filho do Sr. Thomas havia chegado , ouvi alguns comentários na emrpesa , não conseguia imaginar como ele seria , imaginei um tipo de cara rebelde , visual punk , com alguma tatuagem , já que o cara era tão rebelde e problemático. Peguei o elevador até o meu andar , sentei na minha mesa , comecei a revisar algumas notas que ficaram pendentes para liberação de uma carga de vinhos. Finalizei e passei as notas para um outro setor. O alerta do meu rádio tocou , era a secretária do Sr. Thomas, ela disse que ele queria me ver em sua sala , subi até o andar de sua sala , quando cheguei lá , senti sua expressão um tanto fechada , ele estava com o "filho rebelde" lá na sala , entrei , o Sr.Thomas me pediu que sentasse em uma poltrona que ficava logo na entrada , seu filho estava sentado na cadeira que ficava de frente para a mesa de seu pai , ele ordenou de forma áspera que o filho se levantasse , o jovem se levantou , eu o observei atentamente , era completamente diferente do que eu imaginava , não era punk e nem era tatuado , era um típico playboyzinho , era bastante bonito , corpo atlético , cabelos do tipo arrepiado , bem claro , cabelos loiros escuros , olhos castanhos , belas feições no rosto , roupas caras , calça jeans , sapatos caros , camisa polo com o símbolo da Ralph Lauren , apesar do rosto bonito sua expressão era prepotente , parecia olhar por cima, me cumprimentou a contra gosto , os dois (pai e filho) pareciam ter discutido a pouco tempo e estavam tensos um com o outro. O Sr. Thomas me pediu que apresentasse a empresa , e as funções que o filho iria executar , ele estaria subordinado a mim, seria uma espécie de auxiliar , eu senti que ele não foi muito simpático a idéia , mas cumpri a minha parte, eu era tímido, mas dentro do trabalho eu procurava ser bastante firme, comecei a apresentar os setores da empresa a Bernardo. Ele parecia ignorar tudo aquilo que eu dizia , parava , me deixava falando sozinho, aquilo me irritou, mas mantive a postura , ao chegar na minha sala, ele sentou na minha cadeira e colocou os pés em cima da mesa e relaxou na cadeira, ficou assobiando. Eu me calei , esperei alguns minutos , ele falou:

- Meu pai é ridículo , acha que vai me botar na linha, ele quer que eu seja igual aos babacas dos meus irmãos, (suspirou com deboche) e disse : vai pensando.

Eu me calei , peguei alguns relatórios , sentei de frente para ele , mostrei e expliquei para ele algumas coisas, ele sequer ohou , pegou um dos papéis da minha mão , pegou um lápis e começou a desenhar algum tipo de pixação. Aquilo me irritou , ele parou e perguntou:

- Qual é a sua idade?

Eu estava irritado , mas procurei manter a educação:

- Eu tenho 21 anos.

Ele me olhou com ar de espanto e disse:

- Nossa , achei que tivesse uns 40.

Eu fiquei com mais raiva ainda , mas engoli seco, ele continou falando:

- Não que você tenha cara de velho, mas você se porta como se tivesse uns 40 anos. Você não vive?

Eu respondi:

- Eu trabalho muito , tenho muitas responsabilidades.

Pensei em silêncio (diferente de você seu playboyzinho)

Ele começou a perguntar sobre a minha vida , perguntou o que eu fazia pra me divertir e coisas do tipo. Eu procurei manter a educação, mas respondi que não comentava sobre a minha vida pessoal no trabalho (coisa de Alberto).

Ele me olhava , balançava a cabeça , ficava brincando com a cadeira , rodava na cadeira giratória , eu pedi que ele me desse licensa , não sabia o que fazer com aquele cara. Ele levantou e se jogou no sofázinho da sala , eu sentei e peguei os relatórios , comecei a trabalhar novamente, mas não conseguia me concentrar , ficava pensando que poderia ter me metido em uma baita confusão, aquele cara era um desafio, muito difícil e eu era responsável por ele , duas coisas me incomodavam e preocupavam , uma era decepcionar o Sr. Thomas e a outra era entrar no cano por qualquer besteira que ele fizesse. Pensei: " bem que o Alberto me avisou" , ele ficou lá , recostado no sofá , chegou a dormir , aquilo me irritou tanto que comecei a ter uma espécie de enxaqueca. Eu pensei , eu me esforço tanto , sou de uma família de pessoas que realizaram suas conquistas com muito suor , igualmente o pai dele , mas só que ele teve mais facilidades do que eu , tudo para ele era pago e dado e eu me esforcei para alcançar minhas coisas, soube valorizar o esforço dos meus pais e ele parecia tão despreocupado com tudo, no que ele se garantia? O que um cara daqueles com 24 anos no meio da cara pensava da vida? Já eram 18:00hs , fim do expediente , ele estava lá , com um fone no ouvido , levantei , peguei minha pasta e disse:

- Já está na hora de ir embora ,

Ele levantou com cara de alivio , fomos até o elevador , eu não dirigi sequer uma palavra , ele ficava me olhando , tentava me quebrar , ficava me olhando com um sorrisinho de canto , mas eu não dei atenção. Pegamos o elevador , descemos , quando chegamos no primeiro andar ele logo foi para a recepção , me despedi das meninas da recepção e ele ficou de conversa com elas , novinhas, bonitinhas e assanhadas , viram o cara gatinho, filho do chefe , ele ficou lá , acenou para mim e eu apenas o cumprimentei com um gesto e um sorriso de educação.

Fui para casa , Alberto tinha ido viajar a negócios, liguei para ele , ele me disse que estava no meio de uma reunião e que me ligaria mais tarde.

Cheguei em casa, tomei um banho , desci com o buddy , voltei , dei comida a ele , fui fazer meu jantar , sempre gostei de comida fresca , como moro sozinho eu costumava fazer pouca coisa, só para mim , quando o Alberto ia lá pra casa que eu fazia alguma coisa diferente, mas geralmente pra mim eu costumava fazer pouco, detestava guardar comida na geladeira e ter muita louça pra lavar, as vezes só fazia um lanche.

Jantei , Beto ligou , conversamos , não contei nada sobre o ocorrido, sabia que ele iria me criticar , depois que desliguei o telefone fui assistir TV. Estava passando um filme que eu gosto muito que é do Adam Sandler com a Drew Barrymore , eu gosto muito de comédias , mas só assistia sozinho já que o ranzinza não gosta de comédia , foi bom rir um pouco depois de um dia desgastante daqueles, fiquei assistindo , quando terminou eu desliguei a Tv e fui dormir.

No dia seguinte eu acordei cedo como de costume , tomei banho , lavei o cabelo , sequei com secador , eu deixei meu cabelo crescer depois dos 18 anos , mas sempre mantinha ele preso , era a única coisa da qual o Alberto não implicava, ele já me conheceu assim e até gostava.

Cheguei na empresa , subi até a minha sala , Bernardo estava atrasado, não liguei, eu me responsabilizei por acompanha-lo dentro da empresa e não pela vida dele , se ele chegasse cedo ou tarde não era responsabilidade minha. Trabalhei até a hora do almoço , desci para almoçar , fui até o restaurante que fica há umas duas ruas da empresa , as meninas da recepção estavam lá , ouvi os comentários, Gabriella , a mais nova , bem bonitinha, loira , cabelo até os ombros , magrinha e baixinha o tipo de mulher "mingnonzinha" , estava toda empolgada , contando que ficou com ele , que ele a chamou para sair , que eles ficaram e tal ... blá , blá blá , esses papinhos de mulher.

Imaginei que algo assim pudesse acontecer, mas sabia que isso iria dar problema. Terminei meu almoço , voltei ao trabalho, quando cheguei na minha sala , lá estava ele , no computador , estava jogando , quando vi era um jogo dos simpsons , eu gostava daquele jogo, curtia jogar nos finais de semana. Eu o cumprimentei , fiquei um pouco interessado no jogo , mas não podia demonstrar isso, afinal estava no trabalho e como diz Alberto " trabalho é trabalho" , pedi a ele que se levantasse e ele demorou , pediu que esperasse , pois faltava pouco para ele terminar o jogo. Aquilo já estragou meu dia , eu estava cheio de compromissos, prazos , fui áspero , disse que não tinha tempo pra brincadeiras e ao contrário dele eu tinha que trabalhar para me sustentar.

Ele se levantou um pouco irritado , olhou pra mim e disse:

- Tá legal quarentão.

Eu me irritei e disse:

- Olha aqui seu playbozinho arrogante e debochado. Eu não tenho a sua vida não, aliás não sei o que você pensa da vida, olha bem pra mim , eu me dedico , me esforço para manter o meu emprego , olha pra mim , vê se eu estou achando graça dessa sua atitude? olha pra mim , o que você vê?

Eu nunca imaginei ter coragem de dizer aquilo, ainda mais para o filho do chefe.

Ele me olhou , fez aquela cara de sacana e disse com a maior calma do mundo:

- Eu vejo um garoto , um garoto reprimido , um garoto castrado, um garoto que se esqueceu de viver, de ser jovem , de curtir a vida.

Eu me espantei ao ouvir aquilo , mas de alguma maneira , me senti sem chão , eu senti que aquilo fazia sentido, mas não dei o braço a torcer. Mantive minha postura, sentei e retomei o meu trabalho. Mas aquilo mecheu comigo, não parava de olhar para ele , ele ficou alí , novamente , recostado no sofá , ficou olhando a agenda do celular , jogava, ouviu música, eu ficava olhando para ele , pensava em conversar com ele , falar mais sobre o assunto , mas logo me tocava e retomava o meu trabalho.

Saí do trabalho naquele dia , novamente descemos juntos, eu baixei a cabeça , o evitei , saí sem cumprimentar ninguém , peguei o carro e fui até o shopping , tinha marcado de fazer um tratamento de cabelo naquele dia, quando cheguei no shopping fui ao salão , fiquei me olhando no espelho , olhei para o meu rosto , eu era jovem, mas me sentia envelhecido, comecei a pensar nas coisas que ele disse , me chamou de quarentão , eu tenho o rosto jovem, mas notei que a minha expressão era muito fechada, acho que a forma com que aprendi as coisas com o Alberto me fizeram assumir uma postura muito rígida , muito fechada , relaxei , procurei repensar algumas coisas, será que eu não estava sendo fechado demais , que não estava perdendo um tempo precioso da minha vida? Resolvi ousar , pedi que a cabelereira desse um corte mais moderno , meu cabelo estava abaixo do ombro, fio reto , usava ele preso , sempre o rabo de cavalo tradicional , ela repicou o cabelo , ficou tipo em camadas , ficou ótimo, mudou muito o meu rosto, saí do salão , resolvi prender de forma diferente , ao invés de prender o rabo de cavalo prendi só a metade na altura da nuca e deixei uma parte solta , resolvi passar em uma loja de roupas , pedi ajuda ao vendedor , era garoto , novo , me deu algumas dicas , resolvi comprar algumas coisas mais jovens , cansei daquela formalidade excessiva, queria recuperar alguma coisa que senti que ficou apagada em mim. Saí da loja , fui até o Mac Donald's , fazia tempo que eu não ia lá , o Alberto dizia que essas coisas eram uns venenos e sempre que saíamos para jantar iamos em restaurantes caros com aquele pouquinho de comida, tem gente que acha isso chic , mas eu acho miséria , comi um big mac , nossa que saudade! Desci até o estacionamento , abri a porta de trás do carro e coloquei as sacolas de roupa que eu havia comprado no banco traseiro , fechei e abri a porta para entrar no carro, ouvi alguém gritando: "chefia , fala aê " não olhei , mas achei insistente e percebi que era pra mim. Quando olhei era Bernardo, bêbado , pensei " putz , que merda" , ele veio até perto de mim , estava tonto , mal parava em pé , ele se encostou no carro , começou a rir , olhou pra mim e disse: nossa é você mesmo? tá bonito hein ... eu perguntei o que ele estava fazendo alí e naquelas condições , ele mal respondia , pensei : "sobrou pra mim" vou ter que levar esse garoto pra casa , é incrivel com ele tinha a capacidade de me irritar , mas não podia deixa-lo alí , naquelas condições , pedi a ele que entrasse no meu carro , perguntei pelo carro dele , mas ele não soube responder , ele sentou no banco carona , entrei , respirei e perguntei a ele :

-aonde é sua casa?

Ele não conseguia coordenar as idéias , estava muito chapado.

Eu ligei o carro , abri os vidros para arejar , ele se recostou no banco , ficou calado , cerca de alguns metros depois ele começou a pedir para parar o carro , queria vomitar , eu parei , ele abriu a porta , vomitou , ah , eu sou do tipo que se ver alguém vomitando me dá vontade de vomitar. Ele parou , eu o apoiei , coloquei ele de votla para dentro, fiquei alguns instantes parados para que ele pudesse se recuperar. Perguntei se estava melhor, ele parecia mais recuperado, tinha expelido o excesso de alcool , mas estava mal , ele disse:

- Eu saí com alguns amigos pra beber , po...a . deixei meu carro no estacionamento.

Eu perguntei se agora ele poderia me dar o endereço da casa, mas ele pediu que não o levasse para casa , pois ia ter problemas se chegasse naquele estado.

Eu não tinha alternativa , não podia larga-lo naquele estado , contra todas as minhas regras eu o levei para casa, cheguei no prédio , eu o apoiei e tomamos o elevador.

Ao entrar no meu apartamento , o Buddy pulou em cima de nós , ele disse:

- Que maneiro , um cachorro.

Eu o coloquei no sofá , ele estava péssimo , achei que a melhor alternativa seria ele tomar um banho , talvez se recuperasse e voltasse para casa. Fui até o armário, peguei uma toalha limpa , disse a ele para tomar um banho , ele se levantou , ainda tonto , mas já tinha um pouco mais de condições de andar , ele foi até o banheiro, demorou quase uma hora , eu fui fazer algo para ele comer , fiz um lanche , uma pessoa naquele estado não poderia comer algo pesado, fiz um suco natural de manga , ele saiu do banho,parecia melhor, estava sem camisa e sapato, apenas com a calça jeans e a toalha sobre os ombros, sentou-se no sofá , Buddy pulou em cima dele , ele disse:

- Maneiro o seu cachorro , qual a idade dele?

Eu respondi:

- Buddy tem dois anos e meio.

Ele disse:

- Pô , maneiro, buddy , igual o filme.

Eu achei legal , ele conhecia o filme , levei o sanduiche e o suco , ele me agradeceu , começou a comer , comia um pouco devagar , parecia ainda estar com reflexos da bebida e enjôo , alguns minutos depois ele já estava melhor, um pouco mais consciente e começou a me agradecer e disse:

- Você deve me achar um idiota não é? Um playboy irresponsável .

Eu disse:

- Eu não posso te julgar , você sabe que seu pai confiou a mim te assistir e eu tento me esforçar para atendê-lo , eu sou muito grato ao seu pai , ele me promoveu e o que eu tenho hoje é graças a ele.

Ele disse:

- Meu pai é um cara maneiro, mas ele é um pouco rígido, ele sempre cobrou muito de nós , sempre nos forçando a assumir a empresa, você conhece meu irmão mais velho , ele é um cara muito fechado, não viveu , meu pai só queria que a gente estudasse , cobrava o tempo todo que fossemos seus sucessores e não nos permitia viver a nossa juventude , era meio carrasco as vezes.

Eu me lembrei um pouco do Alberto e disse:

- Eu sei bem como é isso.

Ele continuou:

- Eu não aguentei aquela pressão , eu queria viver , eu tinha uma banda de rock , ele achou que eu estava me tornando um vagabundo , me mandou com 14 anos para estudar fora , eu me afastei de tudo o que eu gostava. Terminei meus estudos , voltei para o Brasil , já estava maior, independente , comecei a fugir, viajar , me meti em muita coisa errada, fiz muita merda (falou rindo).

Eu de alguma forma estava mudando a minha impressão sobre ele a partir daquele momento, já era bem tarde , mudei de canal , coloquei na FOX , estava passando Os Simpsons , ele também gostava , assistimos juntos , ele sabia de cor os episódios, me senti bem naquele momento, enfim eu tinha alguém que se divertisse com aquilo ao meu lado.

Eu disse que iria dormir , percebi que ele não tinha condições de voltar para casa, arrumei o sofá , coloquei um travesseiro, um short e um lençol , eu ia dormir quando Buddy subiu no sofá , se esparramou todo , eu fiquei sem graça , mandei ele descer , mas Bernardo com a maior calma do mundo , disse para relaxar , deitou também , eu achei aquela cena engraçada , disse boa noite e fui dormir. Era sábado e não trabalhavamos neste dia então não tive preocupação com horário.

Fui dormir , mas fiquei pensando , fiquei pensando em tudo que estava acontecendo , pensei na minha relação com o Alberto , pensei no Bernardo, senti que ele havia me despertado algo diferente , mas não dei muita importância , afinal até aquele momento eu via um cara hétero alí. Mas aquele jeito dele , ele era um homem , mas tinha um jeito de menino.

No dia seguinte eu acordei cedo para um dia de folga , mas quando tem pessoas diferentes em casa geralmente temos aquela preocupação de estar tudo em ordem.

Acordei , limpei a área do Buddy , comecei a preparar o café da manhã , Bernardo acordou umas oito horas da manhã , foi até o banheiro , eu ofereci a ele uma escova de dentes nova que tinha guardada , ele lavou o rosto, escovou os dentes e voltou , tomamos café , já havia um certo clima de harmonia entre nós.

Ele me disse que havia gostado de me conhecer melhor, que havia desfeito a impressão de uma pessoa ranzinza que eu demonstrava ser. Disse que pensou sobre as atitudes dele , que ao ver minha forma de ser , novo e tão esforçado , que aquilo havia feito ele pensar em algumas coisas. Eu me senti avontade para dizer que ele também tinha de alguma maneira me ajudado. Ele me convidou para irmos a uma reserva aonde ele costumava ir para praticar rappel e coisas do tipo , fomos ao estacionamento que ele tinha deixado o carro dele , a mãe dele ligou , ele inventou uma desculpa , não podia contar o que aconteceu e não podia me comprometer também. Voltamos ao meu prédio, deixei o meu carro e fomos no dele , o lugar era lindo , tinha trilhas que saiam em cachoeiras e outras que saiam em topos de pedras, eu nunca fui muito fã de escalar , mas ali , com ele , senti que precisava me aventurar mais , ele me encorajou.

Fomos até um lugar que parecia uma chapada , era uma trilha fácil , mas gostei muito, me senti livre, jovem , conversamos bastante. Ao final do dia , ele me levou para algo melhor ainda , fomos até uma praça aonde tinham uns carros de cachorro quente , eu não comia aquilo há séculos , foi ótimo.

Ele foi me deixar em casa , eu sinceramente não queria que ele fosse embora, eu não sabia se ele iria interpretar mau, mas o chamei para subir , ele sem nenhum problema aceitou , disse que queria descer com o Buddy , ele se ofereceu para leva-lo , descemos até o play do prédio, andamos alguns minutos, conversamos e depois voltamso, peguei alguns DVD'S da temporada de uma série que eu gosto e ele também gosta , smallville , assistimos , novamente estava tarde , estavamos sentados no sofá , eu não resistia , eu o olhava disfarçadamente , as vezes sentia que ele correspondia , parecia com o meu primeiro encontro com o Alberto , mas totalmente diferente. Depois de alguns minutos ele me perguntou:

- Você não namora?

Eu fiquei sem graça , como iria contar sobre a minha situação. Eu disse :

- Eu tenho uma situação complicada , mas enfim ...

Ele disse:

- Enfim?

Eu disse:

- Ah , é uma situação.

Ele disse:

- Como ele se chama?

Eu me espantei e pensei: Será que está tão na cara? Poxa , eu pensei , eu não sou o tipo de cara machão , mas nunca desmunhequei e nem gosto desse tipo de atitude, mas será que eu me denuncio tanto?

Ele riu da minha reação e disse:

- Cara , tem muita coisa que você não sabe.

Eu fiquei muito sem graça com aquela situação , não sabia o que responder , levantei e disse que iria até a geladeira pegar refrigerante , ele se levantou , me puxou , fiquei frente a frente com ele , rosto a rosto , ele riu novamente e me beijou.

Eu não tinha reação, apenas me entreguei , nos beijamos , eu me afastei e disse:

- Está bem , eu te conto.

Contei sobre a minha relação com Alberto, sobre tudo o que ele havia feito por mim , a gratidão que tinha a ele, mas também sobre a forma com que ele agia , o quanto aquilo me cansava , disse a Bernardo que precisava terminar com Alberto , Bernardo me contou que já havia vivido várias experiências , contou que já havia saído com homens e mulheres e disse que esse final de semana junto comigo o haviam feito sentir algo especial. Ele respeitou a minha decisão, não fizemos nada naquela noite além de ficar abraçados, Ele realmente me divertia , ele era diferente.

Na Segunda Alberto retornou , ele veio alguns dias até o meu apartamento, começou a perceber que eu estava mais frio com ele , procurei ir com calma ,afinal do jeito dele, eu nunca deixei de reconhecer que ele gosta de mim. Mas eu estava amando outro , demorou até o final de semana. O Término com Alberto não foi fácil , ele teve reações muito rígidas , me fez uma série de acusações e "jogou algumas coisas na cara" , mas não reagi , procurei compreender , depois que terminamos eu nunca mais tive nenhum contato com ele. Quanto a Bernardo , ele mudou bastante , acho que nós aprendemos muito um com o outro , eu aprendi a ser mais livre , recuperei a minha juventude e ele se tornou um homem , ainda faz as travessuras dele , as vezes não é fácil me concentrar no trabalho com ele por perto, mas ele está amadurecendo , nosso namoro passa distante de todos os olhares e suspeitas, mas estar com ele é maravilhoso , é um verdadeiro sonho.

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Comentários

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foi o texto mais comprido que já li nesse site porque não tenho paciência ,mais os teus contos conseguem prender minha atenção. E como os outros acho que esse conto, em especial, merece uma continuação. Por favor.

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oi gostei muito da sua historia, com detalhes que fazem a gente viver a historia, sei que é muito abuso da minha parte, mas gostaria que vc entrasse em contato comiogo, da minha parte é preciso! meu msn é jas.scents@hotmail.com meu twitter é @jasscents

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Longo na medida. Excelente, dahora mesmo! alguns trechos comecam cansativo, mas o seguinte te anima muito a continuar. Tem continuação né? Vc poderia escrever um livro. Mto bom.

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O conto é excelente, mas merece continuação.

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sinceramente, achei cansativo, chato, com detalhes desnecessários do tipo "acorde, limpei a área do buddy... Bernardo acordou às oito horas, amperagem uma escova de dentes... peguei cd's dos simpinsons..."

Que chatisse, parece conversa de comadre! A temática, com o filho do chefe, até que é interessante, mas o estilo de redação é enfadonho. As partes finais são cristalite. Desculpe, mas é o que entendo do texto.

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Nossa, mas que história foda. Eu prefiro mil vezes ler um conto desse tipo do q um conto com sexo explicito. Parabéns, a sua hostória daria um ótimo filme de romance gay.

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Nossa, que história foda. Eu prefiro mil vezes esse tipo de conto do q o 'sexo explicito'. Parabéns pela história, a sua história daria um belo filme de romance gay.

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Parabéns pela história, muito bem explicado, não se preocupe com as cobranças ao sexo o importante está no conteudo explicado!!

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Li da primeira palavra: "Eu", até o último ponto final... onde está o erótico? kkk... Brincadeira, o texto é excelente... muito bem escrito. E o erótico existe sim... se mergulharmos na situação, é possível criar o que as mentes dos personagens desejavam... Parabéns!

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Extenso, bem detalhado, mas a história é romantica , envolve muitas situações , mas admirei a sua gratidão ao seu ex.

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