Meu Amigo me Amava - Capítulo 105

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 4296 palavras
Data: 15/12/2010 23:15:18

Meu Amigo me Amava – Capítulo 105

Fortes Emoções – Momentos Finais

Robertinho chega ao hospital fazendo maior escândalo, estava completamente drogado, os guardas o seguram, impedem sua entrada no meu quarto. Robertinho chorava, gritava o meu nome.

Robertinho - (drogado) Eu quero falar com meu amigo. Breno onde você está!!!!

Nisso eu ouço seus gritos e saio do meu quarto.

Breno - Soltem ele. É o meu amigo.

Os guardas questionam, pois o Robertinho estava completamente fora de si. Ao me ver Robertinho me abraça caindo no chão, sendo segurado por mim com dificuldades.

Robertinho - (chorando) Eu tive as visões Breno, vai acontecer muitas coisas ruins.

Breno - Robertinho não é nada cara, pare de bobagem.

Robertinho - (firme) Não mente pra mim cara, você está doente, muito doente.

Robertinho cai no chão, fica abraçando minhas pernas, o escândalo logo aglomera várias pessoas no hospital, fico sem graça e ação na hora.

Robertinho - (chorando) Promete pra mim que você não vai morrer Breno, promete cara que você não vai morrer.

Fico gelado, intrigado ao mesmo tempo, como pode o Robertinho saber do meu estado de saúde, sendo que até então não comentei com ninguém, apenas com o doutor Alfredo e a sua auxiliar, a doutora Ângela.

Nisso quando percebo aparecem em meio ao monte de gente, Vinicius, Valeska, Charles, os médicos, e no canto, com os olhos cheios d’água o Pedro, que não tirava os olhos de cima de mim.

Na hora meu corpo gela, respiro fundo, tendo mais uma vez tirar forças do fundo da minha alma e peço a ajuda das pessoas.

Breno - Me ajudem aqui por favor. Robertinho levanta cara.

Nisso vem o Pedro e o Vinicius, com a ajuda dos guardas.

Guarda - Vamos levar ele pra onde.

Breno - Pode deixar no meu quarto.

Pedro - Breno que isso. Olha o estado dele.

Breno - Ele não vai me fazer mal Pedro.

Vinícius - O que houve com ele Breno?

Robertinho neste momento dorme, desmaia, fica desacordado, estava completamente dominado pela maconha, sem forças pra nada, nunca vi um drogado na minha vida, não assim tão de perto.

Breno - Vinícius tem uma coisa que você precisa saber cara.

Vinícius - O que meu Deus?

Breno - O Robertinho ele é um viciado, um viciado em drogas.

Vinicius - Mentira Breno.

Pedro - Breno não me diz isso leke. Esse moleque me pareceu ser tão maneiro, tão gente boa, e usa essas porcarias cara. Tem tudo na vida, é bonito, rico.

Breno - Aparentemente sim cara. Também tive esses pensamentos, mas depois conhecendo sua vida mais a fundo, pude ver que nada é o que parece ser. Ele tem um relacionamento extremamente difícil com o pai, um ignorante militar de marca maior. A mãe está há quase um ano definhando no hospital, aguardando um transplante de medula por conta de uma leucemia cara. Mas suas chances de recuperação tornam-se cada vez mais nulas, pois pacientes com esse tipo de sangue são muito raros.

Vinícius - Qual o tipo sanguíneo da mãe do Robertinho você sabe Breno?

Breno - Não... Não sei.

Pedro - E se nos reuníssemos Breno. E se fizéssemos um mutirão, entre nós mesmos, amigos próximos, e fizéssemos testes, para ver se nosso sangue é compatível com o da mãe do Robertinho. Não sei, mas seria uma maneira de agilizar isso. Mesmo que não dê certo pelo menos tentamos.

Breno - Você toparia ser um doador Pedro?

Pedro - Claro leke, que ideia, até para um desconhecido. Não sei bem os procedimentos, mas toparia na hora. Cara um filho ver, viver sabendo que sua mãe a qualquer momento pode morrer e tipo, saber que não depende apenas, dele, nem dela, mas de uma terceira pessoa, da bondade, da generosidade de outra pessoa, leke isso não é mole.

Fico profundamente emocionado com a atitude do Pedro, mas me mantenho firme, meus olhos enchem d’água, mas não choro na sua frente. Fico cada vez mais decidido a não contar nada a ninguém, principalmente para o Pedro. Não iria agüentar vê-lo sofrer por minha causa, acho que ficaria ainda pior. Estava decidido mesmo a enfrentar minha doença em silêncio, e pronto.

Nisso Vinícius fica com os olhos cheios d’água, vendo o Robertinho deitado num sofá, completamente apagado, ao lado da minha cama.

Breno - Calma Vinícius vai ficar tudo bem. Quando o conheci pela primeira vez, foi também em um hospital e ele estava tão mal como hoje. Daqui a pouco a enfermeira virá com um soro que contém glicose para limpar a sua veia e ele voltará ao normal, só gostaria de saber o motivo dele estar assim tão mal, há meses ele não se droga, pelo menos não que eu tenha tomado conhecimento.

Pedro - (direto) Ele disse que viu Breno, que teve visão e que você estava muito doente. Eu ouvi, o hospital todo o ouviu dizer.

Breno - (sem ação) Pedro ele estava delirando. Não sei deve ter sido alucinações. Está vendo o estado dele. E mais, estou bem, não estão vendo.

Vinicius - Verdade Pedro, a pessoa drogada ela não fala coisa com coisa, fica mesmo alucinada.

Pedro - Será Breno, será que ele está mentindo?

Breno - Que ideia Pedro. Eu hein!

Nisso Vinicius sai, ficamos eu e o Pedro no quarto.

Vinicius - Gente acho que estou sobrando, vou atrás da isca, aquela bandida safada. Acreditem é a mais pura verdade. A cachorra foi quase atacada por 3 caras e como num filme, é salva por um bonitão. Um cara de 1, 83 de altura, cheiroso, forte, umas pernas e bundas que meu Deus do Céu, e mais gente, não é homofóbico. Um luxo. Gente eu vendo aquilo tudo na minha frente, não conseguia imaginar outra coisa a não ser aquele monumento pelado. Breno estou no desespero querido, no desespero e passando mal.

Pedro começa a rir, e eu mesmo estando num estado nada... nada agradável também. Vinicius conseguia fazer algo dramático ficar cômico, e isso naturalmente, tinha todos os motivos para ser rancoroso, mas aprendeu a levar a vida na brincadeira, fazer dos limões que recebe da vida, uma deliciosa limonada, e ele fazia.

Enquanto isso na festa de noivado do Jhonny com a Alessandra acontece a primeira discussão séria do casal, no dia da oficialização do noivado.

Alessandra - Jhonny depois que acabar a festa vamos ao hospital visitar o Breno, eu não sei o que aconteceu, mas tenho certeza de que está tudo bem.

Jhonny - Ale ele é meu amigo e estou preocupado.

Alessandra - Também estou, mas é nosso noivado e você não vai sair daqui, não vai fazer isso comigo.

Jhonny fica meio indeciso, Alessandra chateada sai. Jhonny entra no salão de festas com o envelope nas mãos intrigado, Alan no canto com sua namorada e Kátia observa tudo.

Kátia - A Alessandra está com uma cara.

Alan - Sempre teve essa cara de tacho, não iria mudar no dia do seu noivado.

Kátia -Alan que isso, maldade. Olha se sua namorada não estivesse se aproximando eu diria que você está morrendo de ciúmes.

Alan - Eu! Bebeu Kátia, nunca. Eu com ciúmes dessa louca, jamais.

Kátia - Será Alan... Será?

Alan - Claro Kátia. Eu não sou doido.

Nisso chega a namorada do Alan, o abraça, ele faz questão de beijá-la na frente da Kátia que vê a cena e começa a sorrir, afasta-se dos dois.

Nisso no hospital estou eu na cama deitado, o Robertinho ainda desmaiado recebendo o soro com glicose aplicado pela enfermeira e o Pedro no quarto de hospital.

Pedro - Breno você realmente vai ter que ficar aqui nesse hospital a noite toda?

Breno - Apenas em observação, mas ainda são nove da noite, queria voltar pro noivado.

Pedro - Mas você vai ficar bem cara?

Breno - Estou bem Pedro, foi apenas uma tontura nada demais.

Pedro - E o seu amigo, o Robertinho, você vai o deixar aí?

Breno - Não Pedro, quando ele começar a se recuperar nós vamos.

Pedro - Pensei que você estivesse ficado mal por causa do noivado do Jhonny cara. Você estava com uma cara tão fechada, tão sério.

Breno - Nada haver.

Pedro - Pow leke, já nos conhecemos há um tempinho. Te conheço e muito bem.

Breno - Não vou mentir cara, me senti mal, estou mal ainda. Mas não é por conta das coisas que você está imaginando. É bem mais que isso.

Pedro - Breno nunca tive ciúmes do Jhonny cara.

Breno - Não disse isso.

Pedro - Mas deixa a entender cara. Olha a amizade de vocês nunca me abalou só me sentia incomodado.

Breno - Incomodado com o que?

Pedro - Incomodado por você, a maneira como você se entregava de corpo e alma nos problemas dele, na vida dele. Cara sempre te disse, acho nobre essa sua atitude de se envolver com seus amigos, de se preocupar, cara não existe mais pessoas assim, ou se existe é raro. Falo isso por experiência própria, cara tudo o que eu sei hoje naquele escritório foi você que me ensinou, quantas vezes percebia que você deixava seu serviço de lado cara pra me ensinar, agora vejo você fazer o mesmo com o Alan.

Breno - (começa a chorar) Para Pedro na boa.

Pedro - Cara na boa, te amo por tudo. Pelo seu corpo que é lindo, gostoso, por você como pessoa, por tudo cara. E o foda disso é que sei que você não sente o mesmo, ou se sente não demonstra, é frio, e isso me intriga pra caralho. Por que você é intenso com seus amigos, intenso em querer ajudar, mas no que diz respeito a você, ao seu relacionamento, aos seus sentimentos cara você é frio.

Breno - Pedro vamos conversar depois cara na boa.

Nisso o Pedro se aproxima da minha cama, vem pra me dar um beijo. Fico todo preocupado, olho pro Robertinho ainda adormecido e correspondo ao beijo, mesmo tenso em estar num quarto de hospital, nisso ficamos nos beijando, meu corpo rapidamente se arrepia por completo, meu pau endurece, mesmo com todos os problemas, quando acabamos de nos beijar olho pro Robertinho com os dois olhos abertos, havia visto nosso beijo.

Nisso dentro do seu apartamento acaba de sair enrolado na toalha do banheiro, tira a toalha e fica completamente pelado, seu corpo todo malhado, definido, pernas grossas, bunda arrebitadinha, lisinha sua virilha também toda lisinha, é um homem gostoso, atraente. Jogando a toalha no chão e ficando completamente pelado ele abre a mochila em cima de sua cama e olha os 10 kilos de cocaína. Sorri, vai aprontar alguma coisa.

Estevão - Agora sim vocês saberão do que Estevão Miranda Barreto é capaz.

Pelado em cima da cama pega seu celular, liga para Jorginho.

Estevão - (celular) Jorginho.

Jorginho - (celular) Fala patrão.

Estevão - (celular) Vem aqui pro aparte hotel.

Jorginho - (celular) Algum problema patrão?

Estevão - (celular) Sim um problemão, por que você está ocupado?

Jorginho - (celular) Pro senhor eu nunca estarei ocupado patrão, manda o papo.

Estevão - (celular) O papo é que estou cheio de vontade de entrar novamente na vara, tem disposição.

Jorginho - (celular) Mas patrão acabamos de fuder.

Estevão - (celular) Esquece então.

Jorginho - (celular) Mas patrão..../

Nisso Estevão irritado com a resposta do Jorginho e cheio de tesão desliga o celular e o joga na cama. Levanta ainda pelado, com o pau meia bomba, pega no pau e começa a bater uma punheta, desiste.

Estevão - Não, não vou gastar tanta energia numa punheta, vou é fuder.

Estevão vai ao guarda roupa, pega uma camiseta, uma bermuda e coloca uma sandália e sai pra rua, vai atrás de garotos de programas. No seu carrão desce a zona sul e vai pra lapa, no centro do Rio de Janeiro, disposto a achar um garoto de programa para satisfazer o seu desejo.

Na festa Alessandra ainda irritada com a atitude do Jhonny de querer ir atrás do Breno no dia do seu noivado, estava muito magoada e desapontada com o seu noivo. Porém sente-se mais incomodada ainda com as carícias da Rebeca no Alan. Kátia observa tudo e decide aproximar-se da amiga.

Kátia - Que noiva mais desanimada é essa, estava tão feliz, está tudo acontecendo da maneira que você organizou, o que foi?

Alessandra - O Jhonny.

Kátia - Nossa amiga, nem chegaram a se casar e já estão brigando.

Alessandra - E o pior que logo hoje ele decidiu me irritar, ele sempre foi um fofo, nunca me deu motivos para ficar brava e justo no dia do nosso noivado ele decide me tirar do sério.

Kátia - Nossa Alê, mas o que foi? O que o coitado fez?

Alessandra - Nada demais, só queria ir ao hospital saber como o Breno está, me deixar aqui com maior cara de idiota enquanto ele vai ver o Breno.

Kátia - Amiga, calma. Homem é assim mesmo, nós mulheres que ligamos pra festas, decoração, casamentos, eles querem mesmo é nos levar pra cama. Querida nós mulheres sonhamos com o casamento, noivado. Os homens querem mesmo a noite de núpcias, isso que importa.

Alessandra - Talvez você tenha razão. Aí amiga mas me irritou. Você sabe o quanto planejei tudo isso, os mínimos detalhes.

Kátia - Vai lá conversar com ele.

Nisso o Rick continua sentado no banquinho, tentando digerir tudo o que o Jhonny lhe disse, estava confuso, lembrou das brincadeiras com o Jhonny na praia, as tardes em que passavam juntos jogando vídeo game, não conseguia entender o fato do seu melhor amigo ser gay, estava confuso, com tudo o que ouviu, ao mesmo tempo que sentia raiva, nojo do Jhonny, não conseguia deixar de gostar dele.

Jhonny por sua vez continua com os dois envelopes nas mãos, estava no noivado, mas não deixava de pensar no Breno, queria ir ver seu amigo. Olha pra Alessandra, ainda estava na metade da festa, estavam sendo servidos apenas os aperitivos, ainda tinha o jantar, e tudo o mais que a Alessandra e sua família organizou, realmente a festa estava muito bonita. D. Zilda não agüenta mais de preocupação e vem até o local em que está o Jhonny e pergunta sobre o filho.

Zilda - Jhonny onde está o Breno meu filho?

Jhonny - D. Zilda o Breno ele.../

Nisso, quando o Jhonny estava quase falando o motivo da ausência do Breno, ele é interrompido pela chegada do Kadu e sua namorada a Camila, do Mathias e da Jéssika, sobrinha do etevão.

Kadu - Rapaz pensei que não fossemos chegar há tempo.

Camila - Nossa Jhonny você já é lindo, e nesse fraque cara está ainda mais irresistível.

Kadu - Nossa amor, se não fosse tão amigo do Jhonny confesso que ficaria morto de ciúmes.

Camila - Para Kadu, quem me dera que você fosse pelo menos 1/3 ciumento.

Jhonny começa a sorrir.

Kadu - E então cara, quem diria que você iria casar, e antes de nós né amor?

Camila - Claro Kadu você coloca tudo na frente do nosso namoro, quem dirá noivado. É faculdade, são os relatórios, os processos, estágios, tudo, tudo menos nosso relacionamento.

Alessandra ainda sentada ao lado da Kátia observa tudo, decidi ir cumprimentar os convidados.

Kátia - Quem são aqueles?

Alessandra - Os amigos do Jhonny de Cabo Frio.

Kátia - Nossa que moreno sarado é aquele?

Alessandra - Nossa confesso que aquele branquinho ao lado daquela loirinha sem sal é um gatinho, mas aquele moreno careca é tudo de bom.

Kátia - A cadela ao lado dele deve ser a namoradinha.

Alessandra - Com certeza né amiga. Homem já está difícil e um pedaço desse mais ainda. Quem tem segura e segura firme. Vou lá marcar território, por que meu gatinho ninguém tasca amiga.

Kátia - Alê que isso amiga, as duas estão acompanhadas.

Alessandra - Kátia hoje em dia ninguém é de ninguém. Acorda.

Alessandra levanta e vai direção ao Jhonny, Kadu, Camila, Mathias e Jéssika.

Alessandra - Oi tudo bem, sejam bem vindos.

Camila - Essa é a Alessandra.

Jhonny - Sim, minha noiva.

Alessandra pra marcar território dá um beijo na boca do Jhonny que corresponde, Camila olha meio desgostosa, mas sorri, é educada.

Kadu - Alessandra prazer em te conhecer. Nossa amigo você não me disse que sua noiva é tão linda.

Camila cutuca Kadu de leve, é sutil, mas Jhonny como os conhece percebe e sorri.

Alessandra - Que isso, sua namorada que é uma graça.

Camila - Que nada querida, duas horas dentro de um carro, um transito infernal, estou acabada.

Alessandra - Quem são os dois Jhonny.

Jhonny - Nossa até esqueci. Esses são o Mathias e a Jéssica, sobrinha do Estevão.

Alessandra faz questão de dar três beijinhos no Mathias, Kátia olha tudo de longe, e depois cumprimenta formalmente Jéssica que vai se apresentando e cumprimentando o Jhonny também.

Jéssika - Somos quase parentes não é Jhonny. E meu titio lindo, onde ele está?

Jhonny - Esteve aqui, mas desapareceu, logo... logo ele aparece.

Mathias fica olhando por todo o salão, estava procurando alguém, nisso chega um garçom, ele se serve de uma taça de champagne e se senta.

Jéssika - Procurando alguém Mat?

Mathias - Não... não, estou sussa.

Enquanto rola a festa de noivado o pinta maior climao no flagra do Robertinho no beijo meu e o Pedro.

Pedro - Acordou leke?

Robertinho - Breno tudo bem?

Breno - Sim cara tudo bem.

Robertinho - Nossa que dor de cabeça.

Breno - Você chegou aqui drogado pow.

Nisso o Pedro decide sair na maior naturalidade.

Pedro - Breno vou atrás da Valeska e do Vinicius, quando vocês estiverem prontos voltamos para o noivado certo?

Pedro sai da sala. Robertinho olha ainda meio lesado por conta das drogas.

Robertinho - Que beijão hein?

Breno - Para pow.

Robertinho - Vai bancar a piranha arrependida pra cima de mim agora. Fecha o cú porra.

Breno - Que isso cara.

Robertinho - Ele te ama cara, sério. Dá pra sentir isso.

Breno - Robertinho não vem querer dar um de vidente não beleza.

Robertinho - Porra não me fala disso cara.

Breno - Por que?

Robertinho - Cara não quero falar sobre isso agora, não aqui. Cara eu tive umas visões sinistras e sei que você não está nada bem.

Breno - Tira isso da sua cabeça cara.

Robertinho - (irrita-se) Vai tomar no olho do seu cú muleke, porra, não fode. Eu vi cara, não queria ter esse dom, mas eu tenho, vi um monte de fodas acontecendo leke, tive que subir o morro comprar um bagulho pra viajar cara.

Robertinho começa a chorar, eu fico preocupado. Nisso bate e entra o Vinicius e Valeska, vêem tudo.

Enquanto isso Estevão percorre em seu carro na rua da Lapa atrás de um garoto de programa. Gileno está em um dos pontos, de camiseta branca exibindo seus braços torneados e calça Jens, de longe observa a placa do carro e logo saca que é o Estevão. Esconde-se e não é visto pelo canalha. Nisso Estevão abre o vidro do carro e vai observando os boys de programas, vários tipos, loiros, morenos, fortes, magros, até que ele vê um negão, devia ter uns 1, 84 metros, alto, forte, com um cavanhaque e maior cara de macho, Estevão fica de olho na mala, entre as pernas do negão que estava usando uma calça Jens que realçava o seu volume e deixava a mostra a cueca boxe branca.

Estevão - Oi

Boy - Fala.

Estevão - Vamos dar um passeio?

Boy - Você quem manda.

Estevão - (sorri, é sacana) Eu não mando nada.

Boy - Quer ser mandado é isso?

Estevão - Claro.

Boy - Olha que adoro mandar e costumo ser exigente.

Estevão - Quando costumam mandar bem, eu obedeço rigidamente.

O negão sorri maliciosamente, dá uma coçada na piroca já dura, e sorri. Percebeu que havia se dado bem, além do Estevão ser maior pedaço de homem, gostoso mesmo, aparentou ter dinheiro e pagar bem. Antes de entrar no carro Gileno que observa tudo de longe envia um torpedo para o colega de profissão. Rio de Janeiro, um ajudava o outro, assim que conseguiam se manter na profissão. O torpedo estava escrito o seguinte: “Fica de olho, malandro”. O negão lê rapidamente, apaga a mensagem e entra no carro. Estevão antes de ligar o carro faz questão de abrir o zipper da calça do negão e colocar a caceta de fora, 24 cm de rola, dura, cabeça roxa, sua boca enche d’água.

Estevão - Nossa já está assim.

Boy - Aqui a parada é frenética.

Estevão não resiste, e cai de boca na rola do negão, deixando-o mais excitado ainda.

Estevão - Nossa que pica é essa.

O negão coloca sua rola dentro da cueca e fecha a calça.

Boy - Curto uma foda no carro, mas não aqui cara. Pra onde vamos.

Estevão - Pro meu apartamento.

Estevão louco de tesão, com o cú piscando liga o carro e acelera. Gileno ainda escondido vê a partida e conversa com um dos seus amigos.

Gileno - Mandei um torpedo pro Binho.

Amigo - Qual foi cara?

Gileno - Esse cara aí que ele saiu, mandei abrir o olho.

Amigo - Por que?

Gilenocara, bandido mesmo.

Amigo - O Binho não é bobo, fez bem em avisar cara.

Gileno - Parceiro temos que ficar ligado, um ajudando o outro sempre. Muitos tem preconceito, mas é nossa profissão vivemos disso, pagamos nossa conta com programas.

Amigo - Pago minha facul e meu aluguel com isso cara.

Gileno - Então.

Voltamos para a festa de noivado. Jhonny seixa o envelope em cima da mesa da mãe, estão sentados Estela, D. Nuncy e seu Henrique, Jhonny conversa com eles.

Estela - Jhonny por que está com essa carinha. Estava há alguns minutos atrás tão feliz.

Jhonny - Não é nada.

Nuancy - Acho que sei bem o que é?

Jhonny - Mãe é o que?

Nuancy - O Breno, seu amigo, você está preocupado com ele.

Jhonny - Sim, pow ele passou mal e fui saber agora, foram ele o Pedro e o Vinny pro hospital, falaram que ele saiu desmaiado, estou preocupado.

Zilda chega e ouve tudo, fica assutada.

Zilda - O que?

Henrique - Calma Zilda, foi apenas uma tonteira, já ligamos para lá e o Vinicius disse que já está tudo bem e ele está voltando para a festa.

Jhonny - Sério mãe.

Nuancy - Claro meu filho, por que mentiríamos.

Estela - O Vinny disse que está tudo bem.

Zilda - Graças a Deus. Mas não estou gostando nada nada da amizade do meu filho com esse tal de Vinny.

Estela - Por que Zilda, o Vinny é um rapaz tão adorável?

Zilda - (firme) Mas não é companhia para meu filho. Ele é alegrinho demais por meu gosto.

Nuancy - Que mal há nisso amiga.

Zilda - Todo mal do mundo, eu não quero meu filho andando grudado com um gay, daqui a pouco começam os boatos, as fofoquinhas, você sabe muito bem como é amiga. Não dei um duro danado pra criar meus filhos para serem tachados de gay, de viado pelos outros, só de pensar fico toda irritada.

Jhonny fica abismado ao ver a reação de D. Nuncy, até seu Herique fica pasmo. Bate um sentimento de culpa, ele começa a entender as minhas atitudes em querer se assumir. Nisso o Jhonny se levanta sem dizer nada e sobe para o quarto com os envelopes. Senta na cama e abre o que está escrito com o seu nome, e deixa o do Pedro de lado. Pega a primeira folha onde está escrita “MEU AMIGO ME AMAVA DE Breno Nunes” Ele sorri e fica intrigado, vai para a primeira folha. Começa a ler. “Bom... é o primeiro conto que publico aqui, espero que tenham paciência. Este como os outros serão contos reais, odeio começar a ler algo e notar que seja mentira. Vou me apresentar para que nao fique muito longo. Meu nome é Breno, moro no Rio de Janeiro. Sou estudante de administração, estou no último ano do curso e trabalho como auxiliar administrativo numa empresa de contabilidade. Um jovem normal. Tenho 1, 82 de altura, 74 kilos, sou moreno escuro, nao sou forte nem magro, tenho um corpo normal. Porém o que mais chama a atenção no meu corpo nas pessoas são as pernas grossas e a bunda.”

Jhonny sorri.

Jhonny - Nossa o Breno é louco.

Jhonny deita na cama, se interessa por tudo e ler mais.

“Qdo estou voltado pra casa, noto um caminhão de mudanças, e que vamos ter novos vizinhos, bem na frente da minha casa. Tem um homem, de aparência de uns 45 anos, uma mulher tbm, muito simpáticos, e um rapaz, alto, forte, moreno bem expressivo, bonito até, mais na boa de início nem dei muita confiança. Eles mesmo começam a descer os móveis. Não era esses caminhões de mudanças especializados, com carregadores e coisa e tal, era um caminhão de uma empresa e tal, e tinha só o motorista, reparo que eles queriam ajuda, grito o meu mano me apresento e começamos a descarregar os móveis. Eles são bem simpáticos, mais o jovem estava meio mal encarado, parecia chateado, a mulher é a primeira a puxar assunto. “Olha meu filho não repara a cara da Jhonny não, ele é um ótimo menino, mais estava acostumado com Cabo Frio, mais o Henrique foi transferido pra empresa matriz que fica aqui no Rio ae já viu, tivemos que mudar. Eu olhei pro Jhonny e na boa ele nem me olhava, sempre mal encarado, e começamos a descarregar tudo, levamos umas meia hora pra descer tudo do caminhão, eu e meu mano, que já estava bufando pior do que o Jhonny e depois o caminhão foi embora. Como não tinha mais nda pra fazer no domingo fiquei ajudando eles a colocarem tudo no lugar, eles não eram pobres... pobres, mais não tinham muitas coisas, classe média.. média, como lah em casa. Reparei que o Jhonny tinha um nootbook, e puxei conversa com ele. Pela primeira vez ele falou comigo, uma voz segura, perguntei a idade disse que tinha 24, falei que tinha 23, até brinquei... pow 24, ae ele sorriu, diga-se de passagem sorriso na moral, lindo. Meu mano foi puxando assunto tbm e ficamos na escada a conversar, nisso vai caindo a tarde, até lanchamos lah mesmo, qdo derrepente chega o Pedro.”

Jhonny fica puto ao ver que também é mencionado nos contos.

Jhonny - Não acredito que o Breno teve coragem de fazer isso comigo. Eu não acreito.

Na reação forte do Jhonny.

Continua....

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Comentários

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:o mto mto mto mto bom mesmo!

cada vez melhor!

*--* 106 (yn)

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e a cada conto a tensão aumenta... tá maravilhoso Breno!! mais esse... parabéns.. agora so faltam 5!! :' (

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