Experiências - Capítulo 4

Um conto erótico de Arthur Pinheiro
Categoria: Homossexual
Contém 763 palavras
Data: 22/11/2010 21:40:25
Assuntos: Gay, Homossexual, Novela

Capítulo 4: O Toque

O sonho de Túlio -

Pedro estava ali, em minha frente, sorrindo. Me aproximei com cuidado, não queria perdê-lo. O abracei como se fosse o último abraço. Dei-lhe um beijo longo e quente. Passei minhas mãos por suas costas, fazendo-o ficar arrepiado. Deslizei sob sua calça jeans, com a outra mãe agarrava seu cabelo e o puxava contra meu corpo. Sentia que estava ficando suado. Abraçava com força aquele homem, queria senti-lo, tocá-lo. O desejo era tanto que tirei-lhe a camisa, revelando músculos perfeitos e másculos. Tirei minha camisa também e voltamos a nos beijar com maior intensidade, deixando nossos corpos se tocarem de maneira maravilhosa.

Fiquei logo excitado. Estava louco de tesão e queria muito Pedro. O desejava mais do que nunca. Sentia nossos corpos molhados se tocarem com tanta intensidade que me deixava louco.

O despertadou tocou. Acordei. O lençol estava colado em meu corpo de tanto que havia suado. Estava ofegante e ao mesmo tempo frustrado. Fiquei um bom tempo na cama repassando os fatos ocorridos. Aquele beijo com Pedro foi realmente bom, mas me deixou tão confuso. Ao mesmo tempo que o desejo tanto, sinto que é algo tão errado. Fiquei surpreso por sua reação, grato também. Pensei em ligar, mas estava confuso demais para decidir.

Preparei o café, olhando com certo desespero para o celular. Será que ele ligaria? O deixei na mão depois do beijo, não queria ser tão seco, mas meu desejo era de sair daquele lugar o mais rápido possível. O sonho me deixou mais confuso ainda, pois apesar de achar que aquela história era extremamente errada, me mostrou o quanto desejo Pedro. Não conseguia tirá-lo da cabeça.

Pretendia não sair de casa e ainda avaliava a hipótese de nem ir a faculdade. Pensei melhor, seria um grande ato de covardia. Não poderia deixar Pedro na mão... Meu celular então começou a tocar. Corri para ver quem era. Me senti meio idiota de saber que era sobre uma promoção da minha compania celular. Merda. Por que queria tanto que Pedro me ligasse?

Me afundei no sofá. Morar sozinho nem sempre tem seu lado bom, a solidão me machucava. Liguei a TV, nada de muito interessante. Desliguei e fechei os olhos tentando lebrar do sonho, dos detalhes. Comecei a imaginar novas cenas. Pedro sentado ao meu lado, passando a mão em minha cocha, beijando minha nuca suavemente, mordendo minha orelha com carinho. Que delícia, delirava com minha imaginação fértil. Meu coração palpitava sem ao menos alguém estar me tocando. Abri os olhos, me senti ridículo. Era cedo. 9:00 da manhã ainda. O celular então tocou de novo. Olhei com desesperança, imaginando ser os atendentes percistentes. Não. Era ele. Fiquei olhando seu nome em meu celular. Tomei coragem e atendi.

- Pedro?

- Oi... eh... tudo bom?

- Aham. - estava respirando muito rápido - E você?

- Bem... Olha Túlio, eu queria entender o que aconteceu ontem... mas se você não quiser falar sobre isso, por mim tudo bem.

- Desculpa ter ido embora daquele jeito. Eu me senti mal depois. Não quero te magoar nem nada... Eu... gostei muito... do beijo.

- Gostou mesmo?

- Muito... - esperei alguma reação do outro lado da linha, mas fiquei um pouco perplexo com o que Pedro fez. Ele desligou o telefone, na minha cara.

Fiquei alguns segundos com o celular ainda na orelha, processando tal fato. Uma súbita raiva subiu a cabeça. Como ele pode fazer isso comigo? Raiva. Era o que sentia. Precisava arejar a cabeça. Fui para a sacada observar o trânsito. Fechei os olhos, tentando relaxar. O interfone tocou. Inferno! Não quero atender ninguém!

- Oi.

- Sr. Túlio, parece que tem uma entrega para você aqui. Deixo subir?

- Pode liberar. Obrigado. - uma entrega? O que poderia ser?

Não demorou muito até que eu ouvisse as batidas na porta. Caminhei arrastado até a porta. Não estava com nenhuma motivação para aquele dia. Abri a porta. Pedro estava parado diante de mim. Pelo jeito tinha corrido, se apoiava no batente da porta, com a cabeça caida. Observei ele tomar fôlego. Ele estava bem arrumado. Vestia uma camiseta verde clara, calça jeans justa em suas pernas bem definidas, usava all-star azul e sua costumeira bolça em seu ombro. Como ele era lindo. Mas como ele tinha me irritado.

- Por que você desligou o ... - não terminei minha frase. Pedro me empurrou para dentro de meu apartemento. Bateu a porta, jogou sua bolça no chão.

- Mas o que você...? - ele me pegou pelo braço com força e me puxou.

[Críticas ou sugestões, mande um e-mail: guto_2_10@hotmail.com

Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo]

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Comentários

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Muito bom, lí os quatro de uma vez. Agora aguardamos o próximo. Cobrar urgência, não podemos, já que também demoramos devido ao trabalho. Até lá então.

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bom mesmo!! sua escrita eh otma só se atenta um poouquim na ortografia!! mas ta sendo otma sua novela!!! vi q vc esta detalhando mais a história..mto bem !! abço

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Ahhhh...outra coisa. Da um prestigio nos meus contos. To desmotivado. Ninguém comenta, por isso parei. Bjs

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Amigo. Acho que to viciado. Continua logooo

Ahhh...me avisa no e-mail se puder. Nao entro aki todo dia. Bjs

Luc_todobom@hotmail

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