Confidências - parte 3.

Um conto erótico de King Mamoê
Categoria: Homossexual
Contém 754 palavras
Data: 23/09/2010 22:39:00
Última revisão: 23/09/2010 22:41:14

Confidências – part. 3

O Ryan nem dava um pio, o Fernando com a cara mais amarrada do mundo, o Lúcio e eu não parávamos de rir, afinal nós estávamos tão felizes pelos fatos transcorridos, que a ressaca passava despercebida.

Ao terminar o café fomos recolher toda a bagunça da área. Eu não fazia idéia de como havíamos sujado e a bagunça are demais. Acabamos próximo da 14h e fomos agora recolher nossas roupas e pertences deixados pela casa. Entrei no quarto do Lúcio e ele entra em segui e vai arrumar a cama e vê as mancas deixadas de sêmen nos lençóis e cai na gargalhada. Ele tira o lençol e o leva para lavar.

Depois de arrumar minhas coisas e vou a ver como os outros estão. Todos descem e ficamos na sala e começamos a falar dos ‘bêbados’ da noite passada. Nenhum dos três se recorda muito dos fatos, mas o Lúcio os relembra dizendo tudo o que eles aprontaram e rimos muito. O que foi de fato normal. Certa hora a Paola diz que o tem que ir. Morávamos todos muito perto um do outro e eu ainda mais perto do Lúcio, o que facilitaria minha relação com ele. Começamos a agradecer ao Lúcio e todos o abraçam. Quanto fui abraçá-lo, ele diz ao meu ouvido: “Vem mais tarde, ok?” Não respondi nada, mas quando sai ao portão de sua casa fiz sinal ‘te ligo’.

Saímos umas 15h45min. Cheguei a minha casa às15h55min. tomei um banho e descansei. Cochilei e acordei às 17h30min. com o Lúcio a me ligar. Atendi e ouço sua voz a dizer: “Tô com saudades...” Respondi: “Também tô com muita saudade! Mas... quando vamos nos ver?” Lúcio responde: “Hoje!” Mas eu o questionei: “E seu pais? Não voltam hoje de viajem?” Ele responde: “Não... Só na terça-feira...” Eu termino: “Então vou ai te ver...” Ele responde: “Venha logo! Te amo...”

Ás 19h cheguei a casa do Lúcio e toco a campanhinha e ele veio me receber. Abriu o portão, eu entrei e logo e me dá um beijo e declara sua saudade. Conversamos e logo transamos sob a mesma intensidade da última vez, só dessa vez tínhamos tudo muito bem esclarecido em nossas cabeças e tudo foi menos tenso e mais direto. Senti que estávamos mais intimo e os seus beijos eram mais espontâneos e seguros. Dessa vez gememos mais, afinal não havia quem nos ouvisse. Após gozarmos, deitamos lado a lado e conversamos até a hora de nos limparmos e logo fui embora. Ao sair por aquelas portas não sabia que tudo em minha vida mudaria. Não pelo Lúcio, mas por ironia do destino. Uma ironia chamada ‘Alysson’.

Se passado duas semanas de namoro entre Lúcio e eu, eis que surge na minha sala de aula, um aluno novo. Até aí tudo muito normal. Até em tão não havia reparado nele como devia. “Allysinho” era assim que as meninas o chamavam, mas só chamavam. Eu não sei o dá em mim, até parece que tenho faro para detectar ‘gay’. Eu suspeitava, mas não podia comprovar nada, afinal o cara não deixava pistas, mas também não pegava ninguém. Sim, ele era bonito e chegava a ser mais bonito que o Lúcio. Acho que eu estava apaixonado pela forma e qualidades dele.

Após uma semana na minha sala eu e ele já tínhamos pegado amizade. Então, se eu queria descobrir algo sobre o ‘suspeito’ eu tinha que pesquisar mais. Foi quando tive a idéia de oferecer ajuda para por as matérias em dia, desse modo saberia seu endereço e ficaria mais próximo dele, ou seja, em modo expiatório. Marcado dia, ele me levou até sua casa para iniciarmos a reposição. Para minha surpresa e benefício, o ‘suspeito’ morava na mesma rua de uma tia.

Logo depois da reposição de algumas matérias disse que precisava ir, nem conversamos muito, pois ele tinha que se concentrar. Assim que sai de sua casa passei na cama da minha tia e perguntei por minhas primas. Minha tia estranhou a minha visita àquela hora, conversamos um pouco e ele chamou minhas primas, a Gabi e a Gisele. Conversa vai, conversa vem toquei no assunto do novo colega de classe que morava na mesma rua que elas e que por isso as visitei. E quando falei o nome dele, elas se olharam estranhamente, como se não acreditassem. Perguntei o motivo do espanto e elas disseram que ele teve uns problemas pessoais e que até mudou de escola por isso, mas não entraram em detalhes.

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