Segredo entre amigas

Um conto erótico de Menina
Categoria: Homossexual
Contém 827 palavras
Data: 22/09/2010 20:08:19

Estavam sempre juntas, partes divergentemente perfeitas do belo conjunto agradável ao olhar. A primeira tem a pele creme, com pequenos núcleos de cor vermelha nas bochechas, cabelos negros contrastando o rosto arisco em sua evidente malícia. A segunda possui olhos, cabelos e pele de uma cor morena que parece refletir maciez e inocência sob as sardas espaçadas e grandes olhos infantis.

Começa assim o conto, com duas lindas moças, novas o suficiente para serem chamadas de meninas.

A menina inocente exibia olhos francos ao ouvir a descrição dolorosamente detalhista da amiga acerca de suas relações sexuais com mulheres, uma mistura de curiosidade, fascínio e reprovação provocou estranhas reações ao observar os lábios rosados da narradora tocando-se ao contar seus escândalos particulares.

Não era a primeira vez que ela ouvia estas histórias, sua amiga não possuía controle sobre os desejos que confidenciava a ela a cada semana, os olhos infantis procuravam traços que pudessem usar enquanto admirava a sexualidade explícita a sua frente.

Passou-se um semestre, chegaram as férias. Uma pequena festa foi planejada entre as amigas com os detalhes já acertados. Chamariam alguns amigos próximos, seria na casa da outra disse a menina de pele creme, avisou também que dormiria lá, pois pretendia divertir-se sem as restrições impostas pela volta ao lar.

A festa começou e acabou num átimo de tempo, a madrugada impunha-se enquanto os últimos convidados desejavam boa-noite as duas anfitriãs.

Ambas resolveram dormir, a menina morena estava sóbria enquanto a outra desfilava risadas e tropeços alcoolizados. Escovaram os dentes lado a lado, vestiram pijamas de frio e dirigiram-se até o quarto que nunca havia recebido tal responsabilidade de sua dona. Ela desejava a amiga, desejava beijar seus lábios tantas vezes beijados e percorrer seu corpo repetidas vezes, mas ocultou seus anseios sob a máscara de infantilidade ao perguntar a amiga se desejaria dormir em sua companhia, pois fazia um frio incomum.

A menina clara na pele mas de escuras intenções percebeu a norteação daquelas palavras, ela já havia imaginado tocar na pele macia e morena, provar o sabor do cheiro apelativo que sentia emanar da colega, tocando-se repetidas vezes com tais pensamentos. Conteve-se, resolveu esperar por mais pistas da novidade, não queria prejudicar a amizade em nenhum aspecto.

Deitaram e conversaram banalidades, as cobertas tapavam uma corrente elétrica provocada por desejo mútuo de contato no calor repentinamente sufocante no quarto de escuridão impenetrável.

As bochechas avermelhadas não apareciam, no escuro intensificaram sua cor deliciosa, uma pergunta curta, com a voz rouca:

-Você já escondeu algo de mim? Disse a clara.

-Sim, mas meu palpite é que você já sabe! Consentiu a outra com voz obstinada.

-Não sei, parece-me que você não é tão pura como pensei, está certo?

-Não sei o que considera pureza, mas a verdade é que quero beijar-te, toca-la e sentir seu toque, quero...

Não houve espaço para palavra alguma, os dois corpos trêmulos de desejo e descoberta aproximaram-se ardentes, a pequena boca morena moldou-se as formas polidas que encontrou no pescoço marfim enquanto quatro mãos descobriam os caminhos ocultados pelos pijamas. A mão branca forçou a saída de sua blusa e depois da de sua amiga, admirou os seios firmes e assistiu neles o efeito da excitação, imaginou por um momento como seria tê-los, no segundo seguinte os tinha em sua boca, absurdamente quentes e macios, sentiu uma mão tímida sob seu sutiã, querendo ter seus seios como reciprocidade, atendeu este pedido, sentido neles as carícias principiantes e prazerosas.

A menina branca debruçou-se sobre a morena, beijou seus lábios, seu pescoço, seus seios demoradamente, beijou abaixo do umbigo e parou na calcinha de renda rosa, sentindo enfim o cheiro irresistível prestes a ser liberado. Empurrou a renda rosa para o lado e tocou o cheiro guardado sob lábios perfeitos e morenos, sem nenhuma interferência de pêlos. Primeiramente a tocou de modo ritmado, ouvia os gemidos de prazer inocente, querendo que continuassem. Não conseguiu refrear-se e tocou com seus lábios também, sua lingua traçando padrões perturbadores no delicioso cheiro que estava maximizado, a amiga mexia a cintura enquanto sentia o prazer impensável que lhe era proporcionado, gemia escandalosamente mexendo seus quadris de maneira enérgica e contínua.

Chegou no máximo de prazer, não raciocinava, não sentia vergonha, apenas queria que os lábios que estavam colados na fonte de espasmos permanecessem ali, ela percebeu que estava gritando segundos depois de começar a gritar no primeiro êxtase que experimentava.

Então o corpo que definhava desligou-se e caiu, amolecido. A mesma língua que havia proporcionado sensação inesquecível ajudou a dizer algumas palavras próximas ao ouvido da amiga:

-O nome disso é orgasmo, embora você já saiba.

-Não existe nome para isso, nenhuma definição pode abranger sentimentos tão intensos. Disse ela, os olhos infantis fechados diante do inegável segredo que agora dividia com a menina próxima, mas não o suficiente.

O riso obtido pela resposta provocou cócegas nas sardas, as amigas recomeçaram sua dança irreversível.

para mais contos de menina acesse o blog: contosemeninas.blogspot.com

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Comentários

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o conto é bom....

mas nao do modo que vc o escreveu!! escreva de um modo normal, nao com um porgues tao culto... me deu dor de cabeça

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