O AMOR DA MINHA VIDA!

Um conto erótico de LUME !
Categoria: Homossexual
Contém 2060 palavras
Data: 23/08/2010 08:34:14
Última revisão: 23/08/2010 08:44:36

O AMOR DA MINHA VIDA!

um ato de amor... uma ato de retribuição...

Depois de muito sodomizar o meu colega, começei a sentir vontade de deixá-lo fazer a mesma coisa comigo; afinal, ele havia se transformado num amigo dedicado e muito fiel. A nossa cumplicidade acabou ganhando proporções inimagináveis, se formando um elo muito forte entre nós. Um elo tão forte a ponto de não mais conseguirmos fazer nada sozinhos. Passamos a estudar juntos, a fazer nossas refeições juntos na escola, começamos a frequentar um a casa do outro... Éramos como “unha e carne”... Luz e sombra, sombra e luz... Começamos a desenvolver um sentimento tão forte, que já não nos beijávamos como antes, eu não o comia como antes... Passando a enrabá-lo com muito mais carinho, muito mais respeito... Começamos a desenvolver um amor tão grande um pelo outro, que começou a ficar insuportável até mesmo quando éramos obrigados a nos despedir porque havia chegado a hora de cada um ir para sua casa, cada um ser obrigado pelas circunstâncias a ficar sozinhos, a hora de dormir... Essa para mim acabou se transformando num transtorno. Ele já não saía da minha cabeça, do meu coração... Sentia a presença dele tocando o meu corpo, me abraçando, me beijando... Tantas e tantas vezes me surpreendi me masturbando, movimentando o meu corpo, acreditando piamente que o possuía...Era tanto sentimento relacionado à afetos e emoções, que uma vez, passando em frente a uma banca de jornal, reparei numa revista especializada em conceitos da psicanálise, cuja máteria principal chamava-se “Afetos e emoções". Isso nunca mais saiu da minha cabeça! Aquilo me atingiu como uma flexa, fiquei ituitivamente arrepiado, e com os olhos cheios d’água, direcionando de imediato, tal sentimento para a figura do meu amigo. Não pensei duas vezes. Comprei a revista e começei a me iniciar nos estudos profundos relacionados à conceitos de psicanálise, na tentativa de entender o que estava se passando comigo. Começei a entender conceitos como fantasia, exibicionismo,depressão, fobia, perversão, paranóia, libido... As coisas começaram a fluir dentro da minha cabeça...como que após colocar água dentro de um balde, agitar toda a água,e tenta-se ver o rosto, só conseguindo ver a própria imagem depois que a turbulência das águas cessam. Aquilo para mim não era normal, era um sentimento tão forte que já não estava mais conseguindo me alimentar direito. A presença dele passou a se tornar fundamental na minha vida, a ponto de não mais conseguir tomar nenhuma decisão sem antes conversar com ele. Foi então que percebi que estava, sim, muito afetado emocionalmente pela presença dele, pelo toque dele, pela respiração, cheiro, tudo... Tudo o que viesse dele. Era como eu quisesse entrar pelo corpo dele, ao mesmo tempo que permitiria que le entrasse pelo meu...

Numa tarde, em que estava sozinho, começei a acariciar o meu próprio corpo, me imaginado ser tocado por ele... Foi quando descobri que existiam zonas erógenas que até então não me permitiria jamais ( nem em sonhos ) me tocar, nem muito menos deixar que alguém tocasse: O meu ânus! E não demorou muito para descobrir que não só apenas em superfície, mais e profundamente mais em seu interior... Começei a explorar com meus dedos todo o seu interior, até que num belo dia, gozei... Gozei muito com o próprio dedo, enquanto continuva a exploração erótica. Aquilo foi tão maravilhoso, que imediatamente, sem pensar em mais nada, decidi me deixar possuir pelo grande amor da minha vida. Eu precisava mostrar para ele, que eu havia me tornado “propriedade" dele e somente dele, e para assegurar ,com toda a convicção, que eu havia decidido permitir que ele satisfizesse todas as suas necessidades eróticas, não tive mais dúvidas: Decidi dar a minha bunda pra ele!

Eu fui, de fato, motivado também, por alguns meses antes, ele ter me apresentado às revistas gays; e vendo aqueles machões viris mamando num cacete e tomando no cú com tanto desejo, que quisesse ou não, aquilo penetrou no meu subconsciente, a ponto de ser levado a provar daquele êxatase, delírio e danação carnal... Passei a me sentir fustigado por aquela vontade que me atormentava dia e noite, noite e dia... E era uma angústia que oscilava entre o desejo de dar a bunda e o pecado... Pergunta-ve entre minhas quatro paredes do quarto: Por que não? O que haveria de errado com aquilo? Pecado? Foda-se o pecado! Pecado pe o ser humano não ter o que comer, o que vestir, onde morar!... Seria eu castigado por desejar tanto o homem que já tinha possuído tantas e tantas vezes? Por que seria pecado para mim, e não para ele? Por respeito aos meus pais, à educação que me deram e até mesmo à religião deles, gritei silencioso, dentro do meu própri coração: “Caralho! Eu quero é ser feliz, porra! Se a felicidade é pecado, então eu serei pecador! Eu gosto é dele! Eu gosto é de homem! Eu gosto de vê-lo nu! Se eu gosto de comer ele, pois então passarei a dar meu cú pra ele também! Ele é o homem da minha vida! Foda-se o pecado e o que acham que acham que é pecado! Vou dar minha bunda pra ele, e pronto! “

E foi numa tarde de sábado, que nossos pais foram convidados para um casamento, que eu fui correndo para a casa dele, com a intensão de deixá-lo me possuir...

Eu lembro perfeitamente daquela tarde: Eu chamei o seu nome no portão, ele veio me atender com a boca cheia de pasta de dente, com a escova mão, descalso e sem camisa. Vestia uma short verde água de nylon, em que deixava o seu volume visível. Abriu a portão pra mim, dizendo pra eu entrar, e foi direto pro banheiro terminar a sua higeiene bucal. Entrei na sala, e ansioso, andando de um lado pro outro, resolvi me sentar. Foi quando ele retornou; e sem deixá-lo dizer nada, beijei-o muito. Sem entender o porquê de tanto desejo e ansiedade, porém correspondendo ao meu carinho ele me beijou também, aproveitando para apalpar o meu pênis como de costume. Tirei a mão dele dali, e ele se assustou, perguntando se havia feito algo de errado; respondi, então, que errado tinha sido a minha atitude com ele até então. E sem continuar entendo, eu me ajoelhei diante dele, puxei o pênis dele pra fora, eu começei a chupar. Pude ver que de adormecido, aquela maravilha foi endurecendo dentro da minha boca, a cada movimento que fazia com ela; passando depois, a usar meus lábios e minha língua. Alucinado, eu não sabia se chupava, se mamava, se cheirava, se efregava no meu rosto, se beijava... Fora o primeiro pênis que coloquei na minha boca... Eu não tinha me sentido tão realizado e completo até então... Foi quando decidi, sem reservas, sem medo, sem pudor, me livrar da minha roupa, ficar de quatro pra ele, repetindo a mesma frase que ele me disse na primeira vez em que o possui: “Mete... Vai! Me come... Pode me comer... Eu deixo..." - e completei: “ Desejo ser teu por completo, e não pela metade... “

E pude então, sentir pela primeira a sensação maravilhosa de ser sodomizado; ele me invadindo, me perfurando, me socando... ao mesmo tempo, que tive o prazer de sentir as mãos dele cravadas nos meus quadris, enquanto era enrabado. Pude sentir suas bolas batendo na minha bunda, seus pêlos esfregando, seu pau duro, duríssimo mexendo dentro de mim... Gozei muito! Muito mesmo!

Depois daquele dia, experimentei o que chamam de “69“... Chupar, ao mesmo tempo em que se é chupado; comer e depois ser comido; mamar no pau dele e deixar ele gozar na minha boca, bebendo todo o seu leite... Fiz por ele, exatamente o que ele fazia por mim...

Chegamos à maior idade. Veio o alistamento militar. Meu coração já não cabia dentro do meu peito... Só de pensar que ficaríamos separados, me dava um agonia misturada com tristeza, que não tem como explicar, não dá pra descrever... Eu sobrei, e ele não. Aquilo pra mim foi a dramática separação. Eu me colocava no mesmo desespêro quando se perde um ente mais do que amado, mais do que desejado... Chorava, ( sem exgêros ) dia e noite; e mais agoniado ficava por ter que disfarçar, escondendo de todos o meu sofrimento. Tive que suportar tudo sozinho, chorar baixinho e bem longe de todos para que ninguém percebesse nada. Tive que entender definitivamente o papel de ator e da importância da interpretação. Acabei por dividir a minha personalidade em duas: Na frente de todos, um estudante dedicado e com um futuro determinado, por dentro, destruído pela separação do homem que mais amei, do único amigo que tive em toda a minha vida. Não foi fácil, assim como não está sendo fácil, (agora ), relembrar de certas coisas e expô-las para quem quiser ler. Talvez precise mesmo desse desabafo, que tanto me atormentou durante longos e penosos anos.

Bem, ele foi para o Exército; e quando voltou, voltou mudado. Tanto em aparência como na personalidade. Voltou com um corpo espetacular, definido, musculoso... Voltou altivo, másculo e ... Promíscuo! Ele me revelou que no tempo em que esteve no quartel, transou com quem pôde, e que a partir daquele momento, ninguém, nem mesmo eu iria impedir de viver a vida. Foi uma decepção muito grande para mim. Enquanto eu estudava, enfiando a cara nos livros, chegando a ingressar na Universidade, ele fêz o que achou melhor que era para ele. Mesmo assim, eu continuava apaixonado; ele por sua vez, continuava meu amigo, sempre me dando atenção, sempre me acompanhando; porém, eu percebia que ele não nutria mais o mesmo sentimento. Ele fêz um curso de massagista, se transformando num profissional muito requisitado. Tinha uma vasta clientela. Descobri muitas das suas aventuras, tanto com mulheres, tanto com homens. Mesmo assim, continuava apaixonado. Algo naquele homem me atráia muito... Não tinha como terminar um relacionamento que me incendiava por dentro, ao mesmo tempo que ele exercia uma forte atração sobre mim. Ele realmente voltou muito mais bonito; e para não perder o corpo adquirido, ingressou numa academia de ginástica. Eu percebia que ficava cada vez mais musculoso, e lembro que tentei por várias vezes pedir que desse um tempo naquela obssessão pelo próprio corpo. Tudo em vão.

Numa tarde de sábado, fui buscá-lo na academia onde trabalhava como massagista. Queria conversar com ele, estar bem perto, já que o trabalho o afastava tanto de mim. Sentamos na praça de alimentação do shopping e pedimos um chopp cada um. Alí permanecemos até nos despedirmos. Lembro que ele tinha que acordar cedo porque tinha um cliente marcado para as sete horas da manhã seguinte. Eu não me importei, mesmo desejoso de ficar com ele a noite toda. Voltei pra casa. Estava inquieto, nervoso... Fui até a geladeira, peguei uma garrafa de cerveja e começei a beber. Inexplicavelmente, eu não estava me sentindo nada bem. Lembro perfeitamente que disse para mim mesmo: “ Pára de frescura, que amanhã é domingo, ele só vai atender o tal cliente, e você terá o dia todo com ele...” Bebi a primeira, a segunda, a terceira garrafa de cerveja... Eu queria me embriagar... E consegui. Fui para o meu quarto, e sem tirar a roupa, adormeci profundamente.

O domingo amanheceu ensolarado. Acordei tonto, é claro; porém com o pensamento nele, dizendo para mim mesmo: “Aquele safado vai terminar o serviço e vai direto pra praia, exibir o corpo!” Nisso, a manhã foi-se indo embora, almoçei e voltei novamente a me deitar. Havia passado da conta na noite passada. Eu nunca tinha bebido tanto. Lá pelas 16horas, o telefone tocou. Como ninguém atendia, saí do quarto na expectativa de que fosse ele, tentando dar mais uma das suas desculpas; e para minha surprêsa ( suprêsa mais do que dolorosa ), foi a mãe dele, me comunicando o seu falecimento. Não é preciso nem dizer como me senti... Não conseguia distinguir chão, espaço, móveis... Nada! Para mim, aquilo era um trote, uma brincadeira desagradável... Infelizmente, não... Infelizmente, nem todas as histórias de amor têm um final feliz...

Enfim, foi verificado que a causa da morte teria sido excesso de anabolizantes. Ele sofreu um infarte!

Eu perdoei e esqueci todas as mentiras e sacanagens que ele fêz comigo, só não consigo esquecer, nem muito menos perdoar, ele ter deixado essa vida sem pelo menos ter me dito, adeus...

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Comentários

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ARRASOU!!! Excelente sequência... Final surpreendentemente triste, mas sem exageros,... Se é ficção, tens um ótimo talento que deves explorar ainda mais... Se for verdade, espero que se ergas e vença a dor da perda e encontre forças para seguir em frente... Aproveite a vida e tire o máximo proveito de tudo que essa relação te ensinou...

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Ai! Só gostei até quando você resolveu dar a bundinha. Tenho certeza que nunca mais vai ficar sem dar, mas a segunda parte me deixou muito depressivo, apesar de estar muito bem contado!

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este é o verdadeiro amor, de entrega total. Dar e comer, xupar e ser xupado... maravilha.

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Cara Fantastico, Triste, Plauzivel;

Se me permite dizer , não viva esse passado que te entristece, viva o agora, ame o agora, ame a si mesmo, mostre a você que tudo pode ser diferente, e que sempre vai valer apena, você escreveu um dos melhores contos que eu ja li, não por ser só herotico,mais por ser interno, e tocar , e fazer sentir, alguem que expressa tão bem seus sentimentos merece uma nova chance , e aproveite a que a vida te da!Parabéns!

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Cara, bonito conto. Mas que desfecho dolorido. Agora, por favor, erga a cabeça e vá em frente. Isso não quer dizer que sua vida acabou aí. Boa sorte.

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