Estreando o quartinho dos fundos

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Contém 1457 palavras
Data: 20/08/2010 06:38:28

Estreando o quartinho dos fundos

Naquela noite o Davi não me decepcionou, não furou comigo, mas quando veio pra minha casa aconteceu uma coisa que deixava claro meu papel na vida dele. Algo que me excitava ainda mais, mas que me marcava como a puta, a outra, e que me impedia de sonhar com algo muito diferente, pro bem e pro mal. Eu tava toda montadinha na cama de solteiro do quartinho, lendo umas bobagens tipo "Júlia", que lia muito na época, e já tinha trazido uma garrafa de água por causa do calor. O espartilho e as meias apertadas, e a ansiedade de esperar rola, me faziam levantar toda hora. E foi assim, levantando da cama, que escutei a porta do corredor pra área de serviço abrir.

Andei até a porta do quartinho, me escorei na entrada e fiz uma pose bem puta, juntando uma sandália de salto alto na frente da outra, botando uma mão na cintura e me espreguiçando pela porta com a outra. Olhei pra ele com um sorriso pidão, pedindo rola, e Davi, quando me viu, sorriu sacana em resposta, entrou, fechou a porta devagarinho, e sussurrou se aproximando: "Meu viadinho caprichou! Tá uma boneca gostosona!" Ri satisfeita com o comentário e deixei ele se aproximar. Queria que ele me beijasse, mas não era fácil assim. Bem, ao menos ele me puxou pela cintura, de frente,

Aquilo foi novo pra mim. Davi nunca tinha me abraçado de frente, nem chegara perto disso, como o Elton fazia. Mas Elton, mesmo sendo um babaca, me beijava a boca. Sentindo-me gostosa no meu uniforme de puta envolvi, o pescoço do Davi, enquanto ele me dava chupões e mordidas alucinantes no pescoço, me marcando toda como propriedade sua. Adoro me pendurar num pescoço de homem! Ele tava com bafo de c erveja, e aquilo também era bom. Comecei a gemer e instintivamente fiquei me esfregando nele, sem perceber que com isso meu toquinho, duríssimo por baixo da tanga e da calcinha short-doll de rendinha, ralava na coxa dele.

Davi sentiu meu toquinho, mas não reclamou. Só me virou de costas e, tirando meus cabelos da nuca, voltou a me agarrar e me morder. Agora eu sentia o pau dele, ainda sob a calça social, e passei a rebolar meu bundão naquela rola ainda guardada. E ele, também gemendo de tesão, enfiou a mão no decote do meu espartilho, me esmagando ora os peitinhos, ora só os mamilos, como se quisesse tirar leite da sua vaquinha.

Quando senti que sua pica rombuda tava completamente dura, feito ferro, dentro de suas calças, cheia de alegria me soltei de seus braços e muito rápida me sentei na cama e puxei ele pra mim. Sabia que eu tava com lábios marcados de baton, e não queria marcar a calça dele, então fui direto ao meu pote de ouro e abri cinto e calça mais rápido do que você pode ler, e arriei tudo. Ali já começou a me invadir o nariz um cheiro especial, diferente, adocicado e muito gostoso. Além do cheiro de macho levemente suado, a descida da calça liberou um forte cheiro de porra, que eu conhecia muito bem.

Aquilo me alucinou e mal vi que a cueca do Davi tava manchada, antes de a embolar com a calça nos seus calcanhares. Assim que a desci tava diante daquela rola que já amava, agora não só babada, mas toda luzidia, e vi que tudo ali, pau, saco, púbis, pentelho, virilhas, tava tudo ainda um pouco melecado de porra. Davi tinha gozado dentro das calças, e muito, com sua namoradinha virgem, depois dos amassos que a gente tinha tido no corredor do seu prédio.

Fiquei um ou dois segundos sem ação, mas logo agarrei aquela jeba com muita vontade na mão, e com a outra mão aparei o saco suado e esporrado, como se quisesse sentir seu peso. Passei a lamber tudinho, de baixo pra cima, do saco pra base, da base por meio do pau, do pau pra cabeça, mas ainda sem abocanhar, e foi no meio dessas lambidas que passei recibo da mistura de ciúme e tesão que a situação me dava. Fazendo minha melhor voz de putinha submissa, perguntei pro Davi, como quem pede orientação: “Você gozou com sua namoradinha, foi ?” E ele, meio embrabecendo, mas com a voz terna, respondeu: “Te mete nisso não, viado, que não é dá tua conta! Não gostou não é?”. “Eu gostei! Teu pau tá mais gostoso, adoro esse cheiro, esse gosto, tá uma maravilha!” E fiquei esfregando o rosto todo, muito carinhosamnte, naquela rola, saco e pentelhos que rescendiam a saliva e porra. Davi riu de mim e falou “Tu é um viado gostoso mesmo! Parece uma gatinha doida pra levar pau encima do telhado”.

Não foi só submissão. Aquilo me deu tesão mesmo. Hoje acho que o que me excita nisso, como no caso das situações em que dividi um bom e potente macho com uma amiga, seja bicha seja mulher, é saber que ele dá conta do recado, que ele pode comer nós duas e nos fazer gozar muito. Acho que foi isso, mais do que o ciúme, o que senti na hora.

Seja lá porque foi, a verdade é que adorei. Fiquei me esfregando até sentir no meu rosto todo aquela solução quente de saliva e porra, e só depois de mais alguns minutos é que voltei a lamber tudinho e, depois de muitos gemidos, dele, macho gostoso, de pé, querendo meter na minha boca sedenta, e meus, fêmea submissa e passiva, gemendo e me deliciando enquanto passeava minha língua por todo lugar que pudesse ter gosto de porra, é que passei a abocanhar aquela coisa rombuda.

Davi então tirou a camisa, e me segurou a cabeça me fodendo boca e garganta. Mas não queria que ele gozasse na minha boca, de jeito nenhum! Com algum sacrifício, larguei do seu pau, e subi pra cama, ficando de quatro, e chamando ele pro meu cuzinho já todo vaselinado, com meu olhar de puta carente, por cima do ombro. Davi se livrou de calça, cueca e sapatos, e se instalou de pau duraço atrás de mim. Acho que ele teve alguma dificuldade com a minha tanguinha, puxando ela pro lado, e enfiando a rola pela perna do short-doll. Alinhou a cabeçona rombuda no meu anel soitário e meteu.

Dessa vez foi um tranco só e metade da rola tava dentro de mim. Aquilo doeu pra caralho, literalmente, e instintivamente corcoveei, como uma eguinha querendo fugir de seu reprodutor. Mas Davi me travou legal com os cotolevelos nas ancas, de novo, e não tinha como me mexer. Ainda bem! Ele começou a bombar, comigo paradinha e só gemendo coisas como “Aì, mete, meu macho! Me arrebenta toda! Tá doendo mas não para! Mostra pra mim que tu é que é homem aqui! Eu só sirvo pra te dar o cuzinho! Pra você se aproveitar da minha bunda! Viu a ropinha de puta que comprei? É pra dar muito pra você!” Ele, em resposta, grunhia no meu ouvido coisas como “Tu é um viado fudido mesmo! Vou te comer muito! Você vai ter que me dar o cú o resto da tua vida!” Aquilo me deu ainda mais tesão e falei: “Dou sim! Dou sim! Me come muito que te quero todo dentro de mim! Sempre que tu quiser meu cú e teu! Só teu!”

Davi foi acelerando as bombadas, e aquilo, que já tava muito bom, foi ficando ainda melhor. Eu já não agüentava falar, só gemia cada vez mais alto, acompanhando o ritmo dele, e ele grunhia que nem um porco trepando. As pancadas de seu corpo na minha bunda foram ficando mais fortes, e mais rápidas, e elas também me davam tesão. Mas acho que a maior parte do tesão todo que sentia era de estar toda produzida, de espartilho, ligas e meias, dando muito prazer pro meu macho.

A cama começou a andar, e a cabeceira de madeira começou a bater na parede no ritmo em que ele me fodia, e aquilo tava fazendo um barulho da porra, que com certeza ia acordar o prédio inteiro. Ainda bem que, pouquinho tempo depois, ele deu aquele grunhido alto, típico, e despejou porra no meu buraquinho! Senti uns três jatos, e em cada um deles ele me puxava pra baixo dele, como se quisesse afundar os cotovelos nas minhas ancas.

Foi a melhor trepada da minha vida, até então. Mesmo sem ainda saber controlar meu cu direito, e sem saber dar direito também, acho que se ele tiivesse demorado mais um pouco eu teria gozado dando pra um homem pela primeira vez, talvez até mesmo sem me tocar. Mas a noite ainda não tinnha acabado.

bonecanadja@hotmail.com

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