Um dia feliz

Um conto erótico de cavaleironegro01
Categoria: Heterossexual
Contém 2716 palavras
Data: 10/08/2010 21:06:56

Um dia feliz

Nossa. Este seria um dia daqueles! Mal começara e já estava um caos. Estava atrasada.

A culpa era daquele idiota. Programara um jantarzinho cheio de romance: vinho, velas, vestido sensual, e ele nada. Ligou.

“ – Oi amor. Combinei uma “cervejada” para assistir com a turma ao jogo da copa do Brasil. Quer vir? Não vem nenhuma outra mulher, mas, se você quiser, vem”.

Idiota. Idiota. Idiota. Mil vezes idiota. Na noite anterior, foi a Libertadores. Cada dia era uma coisa. Tomou o vinho todo, sozinha.

Castigo. Hoje, estava de ressaca. E atrasada.

Logo hoje, que tem aquela reunião com o chefinho. Lindo, gostosinho, fofo. Não podia estar com olheiras.

Azar. Já estava atrasada mesmo, ia tomar um banho.

Ligou o chuveiro, com a água no jato máximo. Morna. Pegou o sabonete. O mais perfumado. Sentia a água escorrendo por seu corpo. Esfregou o sabonete, como uma carícia. A espuma começou a escorrer por seu colo, descendo até os seios, que se enrijeceram imediatamente. Ela continuou descendo até sua barriga, chegando aos pelos do púbis. E lá ficou alojada. Bem que poderia dar uma mãozinha para ela chegar mais longe... Desceu a mão em direção à boceta, quente, úmida, convidativa. Acariciou de leve, a espuma deslizando... Suspirou e parou. Afinal, já estava muito atrasada.

Saiu do chuveiro, com pesar. Enrolou-se na toalha felpuda, macia. Escolher a roupa. Estava calor. Pensou em uma sainha bem curtinha e uma camiseta bem folgada. Mas havia a tal reunião. Optou por um vestido soltinho, leve, sexy, pouco acima dos joelhos, com um decote discreto, que ficava semi-aberto, deixando antever um pedaço de sua tatuagem. Calcinha bem pequena, daquela que deixa marca. Nada de soutien. Meia calça? Jamais. Uma sandália de salto alto. Estava pronta.

Maquiagem leve, baton claro, um pouco de corretivo para tirar as olheiras (malditas olheiras), blanche para dar uma corzinha, lápis e rimel para delinear seu olhar. Linda!

Bolsa para combinar com os sapatos novos. Ótimo. Aquela novinha, que comprara há mais de um ano e nunca usara. Era um bom dia para usá-la. Precisava de coisas que a deixassem animada.

Chegou antes de a reunião começar, mas pode ver o olhar antipático da megera-gerente. Mal comida. Horrorosa. Detestável.

Pegou seus materiais e entrou para a sala de reuniões. Lá estava ele, de costas. Blusa branca. Calça cinza chumbo. Sapatos pretos. Podia adivinhar a cor da gravata: vermelha ou azul.

Mas era muito agradável olhar para ele de costas, enquanto ele não podia vê-la. Que bundinha linda! Nossa! Redondinha, mas sem encher completamente a calça. Dava vontade de colocar a mão, amassar...

Parece que ele sentiu seu olhar, porque se virou. Quase que aqueles olhos cinza se encontravam com os seus. Ela ficou um pouco envergonhada, mas somente o suficiente para que ele ficasse imaginando o que ela estava vendo. Se ele soubesse...

Agora, ele estava se organizando para começar a reunião. Gravata vermelha. Combinava com sua cor bronzeada.

Seus cabelos estavam começando a se ondular, pois já estavam quase secos. Dava pra esconder as mãos naqueles cabelos sedosos, macios, ondulados. E imaginar seu cheiro. O cheiro de sua colônia pós-barba.

Baixou totalmente os olhos. As pernas eram um assunto a parte. Lindas, fortes, compridas. Forçavam o tecido da calça, mostrando toda sua potência.

Subiu um pouco o olhar para se deparar com aquele cacete. Dormia tranquilo, mas fazia crer que, ao acordar, alçaria vôo com uma facilidade incrível. Podia imaginar o tamanho, seu cheiro, a maciez daquela cabeça redonda. O sabor. Ficou ruborizada, não de vergonha, mas de tesão. Daria tudo para matar sua curiosidade e saborear aquele souvenir.

Ele se sentou. Que pena! Mas ainda podia olhar, disfarçadamente, os braços sob a camisa. Imaginou-se dentro deles, num abraço sôfrego, quente, enquanto suas mãos passeavam pelo peito dele. Seriam peludos ou lisos? Tanto faz. Deveriam ter o mesmo cheiro, aquele cheiro que fazia todas as mulheres suspirarem. Ela queria cheirar, morder, lamber... Queria tudo!

Ele balançou as mãos. Enormes. Fortes. Tocariam delicadamente ou com vigor? Não importa, pois, em seus delírios, elas a fariam morrer de tesão e de prazer. Percorreriam seu corpo. Ele colocaria aquela boca carnuda onde elas passavam. Desceria por todo o corpo, exatamente como o sabonete. Só que, onde ela acariciou, ele colocaria a boca. Exploraria cada pedaço de sua xana, até que ela ficasse louca. Ele a deitaria sobre aquela mesa dura, daria para ela aquele pau até que ela gozasse. E gozasse novamente.

Não fazia idéia do que ele estava falando. Só sabe que ele a olhou de um jeito novo, estranho, diferente. Será que era porque ela estava vermelha e arfante?

“ – Você está bem? Quer uma água?”

Gentil. Isto não vai dar certo.

“ - Estou, obrigada.” (ficaria melhor ainda se você deixasse esta reunião e me comesse). “ – Acho que está muito quente, apenas”.

E ele, cavalheiro, ligou o ar condicionado. Ficou imaginando se seria necessário ligar o ar condicionado quando eles estivessem transando. Seria bom.

Sentiu o bico de seus peitos ficarem túrgidos, enormes. Acho que todos viram, porque vários olhares passearam por seus seios e rosto naquele instante. Ótimo. Não poderia continuar olhando para o deus que estava lá na frente.

A reunião acabou e ela não sabia nada do que fora falado. Estava pensando em ir ao banheiro. Precisava se masturbar. Não conseguiria passar o dia assim.

Acelerou o passo. Já ia virar para o corredor dos banheiros quando o Antônio a alcançou. Veio com um papo mole que ela já conhecia.

“ – Oi. Você está melhor?”

“ – Estou, obrigada.”

“ – Você está linda! Mais do que todos os dias.”

Disse isto comendo seu corpo com os olhos. Começou dos pés e foi subindo. Isto era muito excitante, ainda mais no estado em que ela se encontrava. Mas ele não era exatamente o que ela queria. Tinha a impressão de que ele não dava conta do recado. Não sabia bem o motivo. Mas não queria arriscar.

“ – Você é muito gentil. Nos falamos depois, ok?”

E saiu. Mas já não queria mais se masturbar. Se o fizesse agora, a imagem que teria era a do Antônio e não a de “Adônis”, o deus grego, mas chefe.

Droga. Será que passaria o dia todo com tesão?

Bem, o melhor era trabalhar.

Dispensou o almoço para reparar o tempo perdido pela manhã. O idiota que a deixara plantada a noite ligou. Não atendeu. Azar o dele. Não precisava de um cara que a largava na mão. Talvez, mais tarde ligasse para ele, só para transar. Não aguentava mais de tesão.

O dia passou e não viu mais a divindade. Estava frustrada. Estava enrolando para ir embora quando a megera lhe deu um relatório para fazer, em caráter de urgência.

“Não acredito. Não fiz nada para merecer isto. Acordo atrasada, cheia de tesão e nem posso me masturbar. Vejo o homem mais bonito do mundo, o cara em quem penso todas as noites e não consegui fazer nada a respeito. Na hora de ir embora, esta figura antipática me dá esta droga de relatório para fazer. Por que ela não o faz? Só porque ela fica aqui até tarde, não tem vida social, não quer dizer que eu tenho que ficar aqui.”

Saiu tarde, com fome, com raiva. Havia perdido o tesão, a vontade de transar. Só queria chegar em casa, tomar uma ducha e comer o que tivesse na geladeira.

Pegou o carro. Dirigia enquanto pensava no dia que passou, nas noites em que ficava sozinha, na necessidade de ter alguém em sua cama todas as noites. Pensava no tempo que já se passara. Estava profissionalmente realizada, mas sua vida era uma vazia. Sem namorados, sem amigos verdadeiros. Era só balada. Ficava com caras de quem não gostava, apenas para ter companhia. Mas ela queria mais.

Um cara passou de carro e gritou: “ – O tia, tira o pé do freio e sai da rua”.

Colocou o dedo pela janela. Que se fodesse!

Continuou pensando. Queria mais emoção, mais vida, mais...

“ – Tá precisando disso, é tia? Eu posso te dar!”.

Era demais. Botou a cara para fora e disse todos os nomes feios que conhecia. Mandou que ele fosse para todos os lugares que havia perto do inferno.

Quando olhou para frente, estava atropelando o cone de uma blitz. Puta merda!

Lá veio o guardinha, com cara de poucos amigos. E de deboche.

“ - Legal, hein!” E começou o blá, blá, blá. Carteira de habilitação, documento do carro...

Pegou a bolsa. Novinha. Linda. E... Onde estava sua carteira? Na bolsa velhinha, que ficou em casa. Como podia ter saído de casa sem documentos, dinheiro, cartão de crédito...

Olhou para o guardinha. Ele a olhava impaciente. Não sabia como dizer o que estava acontecendo.

“ – Sabe? É que troquei de bolsa antes de sair de casa e esqueci minha carteira.” (diziam que a verdade era o melhor caminho).

“ – Han, han. Claro. Claro. Como não imaginei isto?”

“ – Olha, posso ligar para alguém e pedir que tragam aqui.”

“ – A senhora é muito engraçada. Quer que eu caia nesta?”

“ – O senhor não é nada engraçado. Eu tive um dia de cão e o senhor me trata como se eu fosse uma qualquer. Quem o senhor acha que é?”

“ – É verdade. Me desculpe. Qual é mesmo o nome da senhora? Ah, é mesmo. Me esqueci que a senhora estava sem documentos para eu poder saber com quem eu estava falando. Eu sei que eu sou o policial que não vai deixar a senhora sair daqui, dirigindo seu lindo carrinho.”

“ – Não quero falar mais com o senhor. Chama seu ‘chefe’, tá?”

“ – A senhora se acha, não é? Tá legal, madame. A senhora manda.”

E foi chamar o ‘chefe’. Mulherzinha ignorante. Não sabe nem como funciona a polícia.

Ela estava enfurecida. Era capaz de matar o policial se ele não a deixasse sair dali.

Já estava quase chorando. Ai ela viu um par de botas sair daquele carro. Calça camuflada. Pernas fortes. Negro, alto. Cara de mal. Parecia irritado por estar ali e, principalmente, por ter que sair do carro para falar com ela.

Vestia um colete enorme, que fazia com que ele ficasse ainda mais forte do que parecia ser. Afinal, aqueles ombros largos deveriam ser capazes de jogá-la dentro do camburão com apenas um leve empurrão.

Teve raiva dele imediatamente. Usava boina. Vinha devagar, olhando para ela. Teve medo dele.

“ – A senhora desça do carro, por favor.” Não era um pedido, era uma ordem.

Desceu do carro e, num gesto ousado, encarou o brutamontes.

“ – Já sei que a senhora é uma cidadã exemplar que anda pelas ruas desta cidade sem portar documentos. Agora quero saber porque gostaria de falar comigo, já que o policial que a senhora desacatou estava apenas cumprindo minhas ordens.”

Pronto. Estava perdida.

“ – Eu não desacatei o policial. Ele não me tratou com a menor educação. Eu apenas não estou com meus documentos porque troquei de bolsa e esqueci de colocar minha carteira.”

“ – Sinto muito, mas todos os meliantes que prendemos também esqueceram seus documentos. Vou ser obrigado a revistar a senhora, para ver se não é traficante e se não porta armas por debaixo deste vestido.”

“ - Cadê a policial que fará a revista?”

“ – No ônibus. E vou ter que algemar a senhora, até o final da revista.”

“ – Isto é abuso. O senhor não pode fazer isto?”

Ele elevou sua voz e disse: “ A senhora está me agredindo.” E a algemou.

Ela sentiu o frio do aço em seu pulso torcido nas costas. Era humilhante. Um desaforo. Iria processar o Estado.

Foi empurrada em direção ao ônibus. Entrou com dificuldade, graças a falta absoluta de educação daquele troglodita. Preferia o tal soldado.

“ – Encosta na parede!”

“ – Cadê a policial?”

“ – A senhora acha que está onde?”

E começou a apaupá-la. Passou as mãos grossas pelas suas pernas. Foi subindo. Algo começou a se agitar dentro dela. Não sabia o que, mas sentiu alguma coisa subir dentro dela, assim como as mãos dele.

Ele colocou as mãos sobre seu vestido, perdendo o contato pele-a- pele. Sentiu-se aliviada. Mas ele colocou suas mãos em sua bunda, apertando-a com força. Depois, colou seu corpo ao dela e disse.

“ – Seu vestido é muito bonito, deixa seu corpo lindo. Típico de patricinhas. Você deveria aprender a respeitar a polícia, dona.”

Neste momento, ela perdeu o ar. Seu rosto estava colado à parede do ônibus. E ele... Ele continou a subir as mãos, até chegar aos seus peitos. Segurou-os. Subiu uma das mãos e segurou seu pescoço, enquanto continuava a bolinar seus peitos com a outra.

Ficou desesperada. Não sabe porque, mas soltou um pequeno gemido. “Como assim?” Isto é ultrajante.

Tentou se desvencilhar dele, mas isto só fez com que ela sentisse o volume do seu pau dentro da calça. E, como isto podia acontecer?, ela começou a se sentir excitada.

“ – Está gostando, patricinha?”

Ela não tinha voz para responder. Ficou paralizada. Talvez fosse a melhor coisa a fazer neste momento.

Ele a virou de frente, empurrou sua cabeça para baixo e colocou aquele pau negro, enorme, para fora. Não falou nada. Apenas o empurrou para dentro de sua boca, enquanto a segurava pelos cabelos. Ela tentou sair, mas ele a segurou com mais força.

“ – Se a senhora pretende sair daqui hoje, é melhor ser boazinha. Até porque, me parece que a senhora é do tipo de mulher que gosta de ser comida por estranhos. Parece mesmo ser uma puta ao invés de traficante.”

Estava pasma com o descaramento do oficial. Mas estava mais pasma ainda com o tesão que estava sentindo. Colocou aquela vara em sua boca, de uma só vez. Chupou com todo o tesão que sentiu o dia todo. Ele gemeu. E começou a xingá-la:

“ – Assim mesmo, sua vadia. Safada, gostosa. Tá doida com um pau e fica fazendo cu doce. Chupa minha vara. Puta. Vadia.”

E meteu em sua boca, até quase esporrar. Então, levantou-a pelos cabelos, encostou-a de volta no ônibus, puxou sua calcinha para o lado e meteu em sua boceta. Não aos poucos, mas de uma só vez. E ela gemeu. Gemeu alto. Nem se lembrou onde estava.

Ele meteu com força, muita força. Sentiu sua xana se abrir toda para ele. Ele a golpeava, como se ela fosse uma égua. Ela sentia o cheiro dele, as mãos grossas, ásperas, fortes. Sentia as pernas dele contra as suas. Sentia sua boca em seu pescoço. E sentia seu pau esfolando sua xoxota, como nunca outro homem fizera.

Sentiu seu corpo suando, ficando mole. Sentia que ia cair a qualquer momento. Sentiu um gozo enorme e avaçalador chegando, e teve medo. Medo de cair. Mas ele não deixaria, porque a segurava com força. Ela nem conseguia absorver as palavras que ele lhe dizia. Apenas sentia.

Então, ele tirou sua vara de dentro dela. Ela gemeu em protesto.

Mas ele não tinha terminado. Deitou seu corpo sobre o encosto de um banco, abriu sua bunda e colocou seu pau direto em seu cuzinho. Ela não acreditou.

A princípio, ele foi devagar. Mas, depois, ele começou a fodê-la cada vez mais forte e rápido. Ela já não sabia de mais nada, a não ser do prazer que estava sentindo. Sentiu que ia gozar. E gozou. Gozou como nunca em sua vida. Gozou o que não havia gozado em sua vida.

Ouviu o som abafado dos gemidos dele. E se sentiu desfalecer em seus braços.

Ele a pegou e colocou assentada no banco. Olhou para ela e disse:

“ – A senhora está liberada. Pode ir e, da próxima vez, lembre-se de pegar seus documentos.”

Ela ainda estava tonta, mal conseguiu se colocar de pé. E ele já a estava dispensando. Se sentiu como uma puta, mesmo.

Saiu do ônibus, quase caiu. Pegou seu carro. Sentiu como se todos os militares ali soubessem o que tinha acontecido. Sentiu vergonha pela primeira vez naquele dia.

Teve dificuldade para ligar o carro. Quando conseguiu, saiu devagar, abriu as janelas e ficou sentindo o vento em seu rosto. Era disto que sua vida precisava.

Nunca mais carregaria documentos em sua vida. Ou, se os carregasse, sempre que passasse por uma biltz, diria que não os portava. Valia a pena ser presa, especialmente se o policial fosse um negão daqueles!

Quando chegou em casa, tomou seu banho quente bem devagar. Tomou um copo de leite e dormiu em sua cama macia, pela primeira vez, sentindo-se uma vadia completamente satisfeita.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive cavaleironegro01 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Você teve um dia de cão,tanta coisa ao mesmo tempo,mas no final o policial aliviou seu tesão..rsrs

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom! Muito boa a história. Agora só falta o encontro com o chefe gostosão. ISso vai ser uma delíiiiiicia!!!!

0 0