Meu amigo me amava - Capítulo 56

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 2671 palavras
Data: 03/07/2010 21:34:09
Assuntos: Gay, Homossexual

Meu Amigo me Amava – Capítulo 56

Eu que estava de pé, próximo a porta, ouvindo a conversa, quando ouço a revelação me apoio no sofá, pois quase que caio ao chão de tão impactante que foi ouvir da boca da própria Estela, de que ela é a VERDADEIRA MÃE DO JHONNY. Dona Nuancy se levanta pálida, pois sabia que o maior segredo de sua família naquele momento estava ameaçado, com minha presença ali, logo eu, o melhor amigo do Jhonny.

Breno - Eu não estou acreditando no que acabei de ouvir agora Estela. Você.... Você a mãe do Jhonny?

Nuancy - Breno meu filho, a história não é bem assim.

Estela - É assim sim mamãe, chega de mentiras, chega de inventar pretextos. É isso mesmo que você ouviu Breno, o Jhonny é meu filho, MEU FILHO.

Começo rapidamente a me sentir zonzo, sento no sofá, aquilo caiu no meu colo como um fardo, algo pior, em proporções gigantescas, que humanamente não podia mais agüentar, suportar, me sinto completamente sem forças, minhas pernas não me obedeciam, meus braços, meu pensamento naquele estante ficou parado, só sentia meu coração com bombava forte contra meu peito, parecendo que fosse explodir.

Nuancy - Toma meu filho... bebe esse copo d’água.

Estela - E agora Breno, o que você pretende fazer? Irá contar para o Jhonnny, você ira dizer toda a verdade, que eu sou sua verdadeira mãe?

Breno - Eu... Eu não quero me meter nisso. Meu Deus que coisa absurda, parece coisa de filme, de novela, que absurdo meu Deus.

Estela - Absurdo... Que absurdo? Você acha um absurdo eu ser a mãe do Jhonny?

Breno - Não é isso Estela. Mas pra todo mundo, e principalmente pro Jhonny você é irmã dele, não mãe. Ele cresceu com essa verdade. O que você acha de agora, com 24 anos, a sua irmã, que na sua cabeça sempre foi sua irmã, chegar e dizer assim, “olha... eu aqui Estela, que sou sua verdadeira mãe”. Isso é de pirar qualquer um, eu estou pirado.

Nuancy - Isso que sempre falei pra Estela, pra deixar tudo como está, que essa verdade agora, só trará conseqüências graves pra pessoa que tudo fizemos para não sofrer.

Breno - Não se enganem, a pessoa que mais vai sofrer com tudo isso será o Jhonny, e já não bastam os problemas que ele tem, e que vocês não sabem nem um terço.

Nuancy - O que está acontecendo com meu filho Breno.

Breno - Com licença.

A Estela pega forte no meu braço, quando a olho fixamente nos olhos, vejo um explícito retrato, dos olhos de uma mãe aflita, desesperada, gritando internamente para que todos pudessem enxergar de que ela é uma mãe, que ama, que sofre por esse segredo, e que apenas quer ser feliz ao lado do seu filho, mas, a que preço? Qual seria o preço de toda essa revelação, até onde iria essa história toda?

Saio da casa dos pais do Jhonny com uma forte dor de cabeça, meu corpo estava muito estranho. Penso ser uma queda de pressão por conta de tudo o que ouvir naquela sala, que esqueci até de perguntar sobre o verdadeiro motivo que havia me levado àquela casa, que foi de ver e saber como o Jhonny estava.

Chego ao serviço e vou pro banheiro, lavo o rosto, e a sensação de mal estar, de corpo ruim continua, logo entra o Pedro.

Pedro - Qual foi leke?

Breno - Nada de importante.

Pedro - Como nada, olha seu estado.

Breno - Sério Pedro, nada de importante, acho que foi o sol forte na cabeça, a correria, sei lá.

Pedro - Cara olha os pelos dos seus braços, você está todo arrepiado. Breno você está bem?

Breno - Sim... Mas, com um pouco de dor de cabeça. Vou pegar um remédio com a Alessandra, ela sempre tem, deve ser a correria do fim do semestre na facul, trabalhos, provas, seminários, relatórios de estágios, isso tudo está me matando cara.

Pedro - Relaxa cara, daqui umas semanas você vai está ficando de férias, pelo menos vai dar pra descansar um pouquinho.

Breno - Cara estou ansioso por isso. Você não sabe o quanto, as vezes pareço que nem vou mais agüentar, tanto esforço, tanto desgaste, e não posso vacilar, não posso cair doente, não agora, em reta final.

Pedro - Mas se você não se cuidar, não parar um pouco, você mais cedo ou mais tarde vai cair doente sim. Nosso corpo é uma máquina cara, e como tal precisa ser cuidada, se não dá defeito. Você só vive correndo, o dia inteiro, dorme mal, se esforça pra caramba.

Breno - Pedro, Meu Deus, olha cara, eu não queria uma vida dessas, Deus sabe o quanto eu não queria. Cara certa vez li uma mensagem que estava na janela de um MSN de uma amiga e que se cai muito bem agora “Eu queria ser pobre ser um dia, por que ser pobre todo dia é FODA”.

Pedro - Breno, só você mesmo leke, mesmo na onça, consegue ser engraçado.

Breno - Não é piada não cara, é fato, e dói pra caralho. Esse lance de trabalhar todo dia, estudar, lutar pra tentar sem alguém, num mundo cão como o que estamos vivendo, que ninguém se importa com ninguém, que está mais claro do que nunca que cada um se importa consigo mesmo, é dose cara. E vou te falar uma coisa, não existe um ambiente mais hipócrita do que uma faculdade. Tem pessoas legais, como toda regra há exceções, mas, a maioria se deixa levar pelo ego, pelas excelentes notas, os melhores seminários, não se importando com as dificuldades, com os problemas que o nosso colega de sala enfrenta. O que vale é tirar boas notas, pegar as provas, fazer aquela exibição básica, e enfiar aquele troféu dentro da mochila.

Pedro - Breno mas você nunca vi fazer isso pow. Na verdade nem sei como você consegue tirar sete, oito, nove, nessas provas cascudas suas. Você não tem tempo pra estudar cara.

Breno - Cara, aprendi um macete desde o primeiro período, na verdade já vim com esse macete da escola né. Sempre preste atenção nas aulas, e anote tudo de importante que o professor dizer nas aulas. É isso que eu faço cara, todas as aulas eu anoto, e em semana de prova tenho ali toda a matéria, todas aquelas insuportáveis apostilas resumidas em tópicos, em parágrafos, da mesma forma como o professor disse.

Pedro - Malandro hein.

Breno - Tem que ser cara, humanamente só os filinhos de papai conseguem ficar o dia inteiro lendo trocentas apostilas para no final da tarde fazer uma prova. Aquele que trabalha o dia inteiro tem que rebolar literalmente nos 30, 40, até 50, pra garantir média.

A conversa estava até ficando divertida no banheiro, até que o insuportável do Maurício bate a porta.

Maurício - A conversa está boa, mas estamos num ambiente de trabalho, então Pedro e Breno, vamos voltar ao trabalho ok.

Pedro - Desculpas Mauricio, o Breno não estava se sentindo muito bem.

Maurício - Sei... O que você tem Breno.

Breno - Toma vergonha na sua cara seu nojento, já te pedi, não fala comigo.

Empurro o Maurício contra a porta do banheiro e saio. Não suportava ter que olhar pra cara dele. Sempre vinha a minha mente o sujeira que ele fez junto com o Estevão para me demitir do escritório, e isso estava longe de um dia eu conseguir de coração perdoar. Sento-me a frente do computador e recomeço meu trabalho, mesmo tendo pego um remédio com a Alessandra a dor de cabeça continuava, e agora meus olhos pareciam que estavam saindo do meu rosto, pois estavam pesados, e comecei a sentir uns calafrios estranhos, mesmo assim quando dá cinco horas, me arrumo e vou correndo, pra ir pra facul, logo vem o Pedro dirigindo seu carro.

Pedro - Entra aí leke, te dou uma carona.

Breno - Não cara, vai pra casa descansar.

Pedro - Entra aí leke, deixa de marra pow, dá onde que vai me cansar te levar pra faculdade, já te levei tantas vezes.

Breno - Por isso mesmo, você já me levou muito, não quero abusar.

Pedro - Não é abuso pow, vamos embora, entra aí.

Eu paro, entro no carro, olhos nos olhos do Pedro e decido ter mais uma conversa com ele.

Breno - Pedro, antes você me levava e você sabe por que. Não era simplesmente por você ser bonzinho, generoso por eu sair correndo do trabalho pra ir pra faculdade, você me levava pra gente ficar, pra transar, você entende.

Pedro - Não é bem assim Breno, pow cara que isso.

Breno - Agora isso acabou cara. Tudo bem, estou tentando voltar a ser seu amigo, termos aquela cumplicidade de antes, mas entenda uma coisa cara, eu não estou mais afim de repetir tudo aquilo que fizemos entende.

Pedro - Mas Breno, eu não disse nada.

Breno - Eu sei... por isso mesmo já estou te dizendo. Olha cara você é um homem muito gente boa, legal mesmo, bonito, você sabe, tu pode conseguir o cara, a mulher que você quiser, tu consegue seduzir até sem querer cara.

Pedro - Nossa cara, sou o que eu? O subzero? Eu hipnotizo e congelo qualquer pessoa que eu quiser?

Breno - É sério cara, você não sabe o poder de sedução que você tem e exerce sobre as pessoas.

Pedro - Engraçado, você me diz que tenho todo esse poder de seduzir, e o único cara que gostaria de ter, no momento o que mais deseja é se afastar de mim. Foda a contradição você não acha.

Breno - Pedro cara, procura me entender.

Pedro - Eu te entendo cara, aliás, mais do que isso, eu respeito sua decisão, você sabe disso.

Breno - Bom Pedro, vou nessa, tenho aula agora. Até amanha.

Pedro - Amanha é sábado cara, a gente não trabalha esqueceu.

Breno - Tá vendo, nem nisso estou me ligando mais. Eu vou surtar cara.

Pedro - Não se eu estiver sempre ao seu lado.

Breno - Como assim, sempre ao meu lado?

Pedro - Um dia, um dia você entenderá.

Breno - As vezes você parece ser doido sabia Pedro, profético. Bom... Profeta Elias vou nessa beleza. Se cuida.

Saio do carro e vou em direção ao ponto de ônibus, quando o buzão chega bate aquele arrependimento de tão lotado que estava, porém, era necessário dar um alerta ao Pedro, o situar de que nem tudo encaminharia como ele estava pensando que fosse acontecer, não novamente. Chego na faculdade correndo, como a grande maioria, para assistir mais uma chata aula. Dez e meia da noite vou chegando em casa, vejo de longe meu mano Rick que ao me ver dispara com a bike.

Breno - O que está acontecendo Rick?

Rick - Maior confusão na casa de Dona Nuancy, maior barraco de novo.

Breno - Meu Deus, sério. Mas qual o motivo agora?

Rick - Não sei, minha mãe está lá dentro.

Breno - E o Jhonny?

Rick - O Jhonny também. Está todo mundo lá dentro, seu Henrique, a Estela.

Vou correndo e entro novamente como um foguete na sala da casa dos pais do Jhonny, a rua novamente com alguns curiosos que adoram bisbilhotar a vida alheia, normal a qualquer bairro, não diferente de Botafogo.

Estevão - Estela que absurdo é esse, separação, isso é piada, se separar de mim por conta de uma briguinha idiota.

Nuancy - Idiota não seu canalha, eu te peguei batendo no meu filho, você estava espancando seu cunhado doente dentro da minha casa, você é um monstro.

Zilda - Calma minha amiga, não se altere mais, cuidado com sua pressão.

Henrique - Olha o escândalo gente, a rua novamente movimentada, vamos nos acalmar.

Estela - Estevão fora da casa dos meus pais. Eu já disse quero o divorcio, esse não é o homem com quem há 8 anos estou casada. Não foi com essa espécie de homem com que me casei apaixonada.

Estevão - Estela eu não te darei o divorcio nunca, não por isso, não por calúnias, não por falsos testemunhos de sua mãe, e desse muleke do seu irmão.

Jhonny - Tu é muito baixo mesmo Estevão, como pode ser tão baixo nível seu ordinário. A vontade que me dá é de arrebentar sua cara.

O Jhonny novamente tomado por uma fúria avança pra cima, eu o seguro. O Estevão me olha, passa as mãos pelos cabelos, me olha como se estivesse disposto a me matar, e solta o veneno.

Estevão - Só faltava você aqui Breninho, o causador dessa confusão toda, agora sim o circo está completo.

Estela - Estevão, o único causador dessa confusão é você, unicamente você, e mais ninguém, o sujo, o baixo, o corrupto, o vulgar, o asqueroso aqui é você, e eu quero a separação, se não for por bem que será por mal, no litigioso, nos tribunais, quer o caminho mais doloroso ok, você quem escolhe. Você é advogado, mas não é o único que conhece de leis. Se você deseja que sua reputação seja completamente bombardeada, assim será.

Estevão - O que você pretende fazer sua ordinária.

Estela - Expor que o real motivo da minha separação é ter descoberto um vídeo do meu marido dando o rabo pra um garoto de programa. Eu quero ver que juiz não me dará ganho de causa, diante de uma prova incontestável como essa ao meu favor.

Estevão - Filha da puta.

O Estevão avança em direção a Estela e lhe dá um forte tapa no rosto, ela cai no sofá, o Jhonny me empurra e agarra no pescoço do Estevão, disposto a esganá-lo, aperta tanto que o rosto do Estevão fica vermelho como tomate.

Jhonny - Eu vou acabar com você seu maldito, eu vou te matar.

Breno - Não faça isso Jhonny, larga... larga.

Consigo soltar o Jhonny de cima do Estevão, esse levanta e dispara como uma metralhadora giratória, dessa vez disposto a ferir a todos da família, pois havia visto que não tinha mais o que perder, então deve ter pensando, que perca eles, e vomitou.

Estevão - Eu sei por que você decidiu se separar de mim sua safada.

Jhonny - Não fala assim com minha irmã seu animal.

Estevão - Safada sim Jhonny, sabe por que, por que eu descobri um segredinho dela faz uns dias, na verdade eu sempre desconfiei, mais no fundo na acreditava em minhas desconfianças, por que isso tudo é sujo de mais.

Estela - Olha bem o que você vai falar seu maldito.

Estevão - Me chamou de sujo, baixo, ordinário, canalha, inúmeros adjetivos, que na verdade cairiam muito bem pra você sua vagabunda filha da puta.

Estela agora devolva com força o tapa na cara do Estevão, e avança pra cima dele com tapas e puxões de cabelo.

Estevão - Não adianta querida, você não vai me calar. Na verdade não tenho por que guardar mais nenhum segredo dessa família, vocês agora me culpam, mas os sujos aqui são vocês, principalmente você Estela.

Zilda - Meu filho, que coisa doida é essa?

Estevão - Jhonny vou te contar um segredinho, que na verdade o único aqui que não sabe é você.

Jhonny - Do que você está falando seu babaca. Saia daqui, cala sua boca.

Estevão - Jhonnny, a Estela, que você carinhosamente gosta de chamar de Telinha, ela, digamos que sempre mentiu pra você.

Estela - Eu odeio você seu maldito.

Jhonny - Como assim mentiu pra mim?

Breno - Estevão, isso não cara, pelo amor de Deus, não faz isso.

Estevão - Ué! O Breninho sabe, até o Breninho sabe e não contou pro seu melhor amigo. Está vendo Jhonny que tipinho de amizade você tem. O Breno sabe e não te contou, olha... até eu começaria a desconfiar de um amigo desses, se um cara que esconde algo assim de um cara que diz ser amigo imagine o que não é capaz de fazer com seus inimigos, literalmente Breninho tenho medo de você.

Jhonny - O que está acontecendo gente?

Estevão - O que está acontecendo é que a Estela é sua verdadeira mãe, Dona Nuancy e seu Henrique são seus avós, sua mãe é a Estela, você é filho bastardo de um coleguinha de escola da minha mulher, que te teve quando ela tinha apenas 15 anos de idade.

No desespero do Jhonny.

Galera, desculpe a demora em postar, estou doente.

Multiplosex@hotmail.com

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Comentários

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Melhoras!!! Nota 10 mano!!!! parabéns.........continue publicando!!!!

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Doente? Bem que o Pedro avisou!

Melhors cara! E seus contos continuam ótimos!

Forte Abraço

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