Sem título 1

Um conto erótico de Guto
Categoria: Homossexual
Contém 1315 palavras
Data: 26/07/2010 08:35:20

Ola, sou guto e decidi postar meu primeiro conto aqui pq meu namorado pediu, é a história de como nos conhecemos. espero que gostem.

Quando eu estudava (nao faz muito tempo tenho 18 anos) eu sempre fui o cara mais nerd da sala, tipo, so tirava nota alta, usava oculos, tinha o cabelo curto, penteado de lado. mas eu era um nerd pegador. eu nao assediava as garotas, mas como todo mundo sabe as meninas mais assanhadas e gostosas da sala são meio burrinhas, entao elas vinham pedir ajuda pra mim. como estavamos no meio da aula, elas tinham que falar bem baixinho e eu me fazia de surdo só pra elas terem que chegar mais perto, hehe. enquanto eu explicava o que elas nao entendiam, aproveitava pra lançar um chaveco.

Eu nao conhecia todos meus colegas de classe, eram muitos mas vou falar de um em particular. eu nunca tinha prestado atenção naquele garoto, muito menos tinha dito uma palavra pra ele e ele nunca chamou minha atenção, pois eu ficava de olho nas garotas. Vou descrevê-lo agora pra vocês poderem imaginá-lo. lembrando que naquela época eu nem olhava pra ele entao nao sabia muitos detalhes só o que eu lembrava daquela época era que ele sempre estava vestido de preto, com uma calsa de brim, era zuado porque tinha cabelos grossos, lisos e negros, como se tivesse acabado de fazer chapinha. além disso usava uma franja negra cobrindo o olho esquerdo. mto emo.

Era aula de filosofia e a professora propôs uma dinâmica (quem odeia dinamica ergue a mão, fala sério que saco) a dinamica se chamava Merequetê, ela nos dividiu em duplas por ordem de chamada e nos condiziu pra fora da sala. Na chamada eu ere o numero 9 (Augusto) e vcs podem adivinhar quem era o numero 10. isso mesmo o eminho Benjamin.

A professora tava explicando as regras do merequetê, que servia para interação entre os alunos. deviamos ficar de frente um pro outro, e olhar nos olhos.

tá bom,me virei pra encarar o tal benjamin, mas ele nao estava olhando pra mim. reparei que ele era branco feito papel, talvez ele nao tomasse sol. quando ele virou o rosto eu vi. ( agora eu digo que é a coisa mais linda que eu ja vi. mas na época eu achava apenas interessante) Os olhos dele nao eram azuis, nem castanhos, parece que travou numa espécie de acinzentado, isso eu tinha certeza que os olhos dele eram cinzas e grandes muito expressivos, dava a impressão que eu poderia ler cada pensamento dele somente olhando em seus olhos devia ser por isso que ele usava franja. Inclinei minha cabeça pra o lado com curiosidade, ele desviou o olhar na hora e eu pude ver um vermelho de leve em suas bochechas. Era a primeira vez que eu o olhva tão de perto, e até que ele poderia fazer sucesso com as garotas se nao se escondesse tanto.

A voz da professora denovo cantando a musiquinha do merequetê e ditando as regras. Agora ela dizia que deviamos pegar a mao do nosso companheiro. minha mao se estendeu instintivamente como se já o conhecesse. e senti uma ardencia na mao como se benjamin tivesse apagado um cigarro nela. olhei rapido e vi que era o dedo dele nas costas da minha mao, fiquei com receio e olhei em volta, alguns alunos estavam rindo, outros com visivel constangimento, mas todos de maos dadas, nao era nada de mais. segurei a mao dele. Apesar do frio de outono ela estava quente e umida como se ele estivesse muito nervoso ou ansioso. tornei a olhar para seus olhos esquisitos e vi que o rubor em sua face tinha aumentado, fiquei me perguntando qual era o problema daquele rapaz. agora tinhamos que dançar a musiquinha do merequetê, todos começaram a rir quando um aluno fez uma piadinha sobre isso e eu olhei pro benjamin, ele sorria, nao mostrava os dentes mas seus labios formavam uma linha simpatica com suas bochechas. e seu rosto estava branco novamente, nao palido, nem ruborizado.

merequetê novamente, agora deviamos tocar o rosto do parceiro e memorizá-lo pois estavamos no ultimo ano. quando ela terminou de falar, olhei pro meu parceiro, mas ele nao estava lá. estava andando rapido em direção à sala, eu corri atras dele e o fiz parar tocando em sua mao novamente. ele estacou e olhou pra mim, um olhar que pedia desculpas, voltamos para a turma mas ficamos no fundo, meio escondidos porque eu sabia que o que viria agora ia ser engraçado. como todos faziam eu levantei o braço e toquei sua bochecha. como esperado, surpreendentemente a partir do lugar em que eu toquei

ele começou a ficar vermelho feito um pimentão. eu tirei a mao com medo que o rosto dele nao voltasse ao normal. agora era a vez dele, ele tocou meu rosto com a mao toda segurando meu rosto e ainda afagou minha bochecha com o dedo. nao gostei daquilo mas acho que ele estava descontando o constrangimento de ainda pouco.

esse merequetê nao acabava nunca e agora deveriamos tocar e sentir ombro, cotovelo, barriga, joelho e pé do companheiro. Epa isso tava ficando sensual e constrangedor mas eu queria ver a reação dele entao coloquei minhas duas maos sobre seus ombros e massageei de leve. Caramba o garoto tinha muitos musculos nos braços e parecia ser bem forte. ele percebeu que eu cai do cavalo tentando deixar ele vermelho e deu um sorrisinho meio torto. continuei descendo e passei a mao sobre sua barriga, como imaginei, ela era dura e com musculos. agachei e toquei seus joelhos, senti que ele ficou imovel e ergui a cabeça pra ver a reação. No meio do caminho dou de cara com o ziper de sua calça de brim que estava meio aberto, aquilo me imobilizou. a cena foi até engraçada. ele imovel de pé e eu agachado tocando seus joelhos, com o rosto na altura do seu pacote e vidrado nele, parecia ate que eu estava fazendo um boq--. Nem terminei de imaginar, me abaixei mais toquei seus pés, mas com o nervisismo, na hora de subir eu perdi o equilibrio e cai de joelhos de cara no penis dele, deu pra sentir ''aquilo'' na minha bochecha. me levantei rapidão e reparei como meu rosto estava quente de raiva, o rosto dele estava mais vermelho do que nunca, os olhos expressivos pedindo perdão. olhei em volta e reparei que somente duas garotas tinham reparado no acontecido e estavam rindo. eu queria enfiar a cabeça no primeiro buraco que eu visse, mas entes que eu pudesse me mecher, benjamin estava alisando meus ombros e barriga, ao mesmo tempo. Eu ja tinha feito academia entao tambem tinha alguns musculos, rapidamente ele tocou meus pés e voltou, nao passando pelo constrangimento que passei.

A ultima parte do merequetê tinhamos que dizer nossos nomes e então poderiamos ir embora. nao sei porque eu estava prestando tanta atençao no rosto dele, só sei que ele estava agora com a boca aberta e vi seus dentes com aqueles aparelhos quadradinhos, seus labios se uniam e separavam, ate que eu percebi que ele estava dizendo palavras e lembrei que todo esse tempo nao tinhamos pronunciado nem uma frase. mas eu havia compreendido tudo que ele tinha pensado naquela manha. isso nunca tinha acontecido comigo

- aijd alifdjsl alsdhksnf.

Eu nao prestei atenção em nenhuma palavra que ele disse entao nao entendi.

- hãn?

-Prazer, meu nome é Benjamin, mas pode me chamar so de Ben.

-p-prazer. pode me chamar de Guto.

ele deu aquele sorriso que eu começei a gostar, se virou e foi.

neste dia eu fui atropelado por causa dele mas vou deixar pra contar da proxima vez, pois esta foi a primeira vez que nos ''vimos'' de verdade.

Ben nao me saiu da cabeça, a ainda vai rolar mto romance, aguardem.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gu-# a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito interessante o conto.. e vc escreve muito bem!!! Espero a continuação, e é nota 10

0 0