O argentino no aeroporto

Um conto erótico de Yuri Ronega
Categoria: Homossexual
Contém 1138 palavras
Data: 11/07/2010 02:19:12

Oi, gente, meu nome é Yuri tenho 21 anos e é a primeira vez que escrevo aqui. Vou contar algo que aconteceu em fevereiro esse ano.

Eu estava voltando da Bahia no carnaval e meu voo tinha uma escala em São Paulo. Quando peguei o avião em Salvador não tinha nem prestado atenção aos passageiros, mas durante a escala grande parte deles ficou em sampa e sobrou apenas um pequeno grupo para prosseguir. Nesse grupo estava um homem branco, de cabelos pretos, bem alto que aparentava seus 40 anos; ele tinha uma barriga um pouco saliente e não era deslumbrante nem nada assim, tinha um rosto normal, porém muito másculo. Fiquei reparando esse homem no caminho do corredor até o saguão e notei o seu sotaque portenho ao pedir informações a um funcionário do aeroporto. O avião seguinte só ia sair depois de umas 4 horas e ficamos todos esperando no saguão. Alguns dormiam, outros mexiam no computador e eu tentava olhar mais um pouco para o argentin,o que havia se sentado a minha direita fora do meu campo de visão, sem dar pinta. Quando consegui lançar um olhar o mais discreto possível vi que ele olhava fixamente para mim e desviei o olhar rapidamente. Estava extremamente encabulado e tentando em vão disfarçar o momento. Percebi com isso que o argentino parecia tão curioso quanto eu e isso me deixou apreensivo (sou um pouco tímido para iniciar as coisas).

Ficamos nesse flerte de olhares algum tempo ele olhando fixamente quando queria e eu tentando dissimular meu interesse. Resolvi dar uma volta pelas lojas fechadas do aeroporto porque era madrugada na tentativa de chamar mais a atenção do argentino. Andei devagar e parando muito pra olhar as vitrines mas ele não me seguiu. Voltei para onde estava, numa posição onde podia olhá-lo mais de frente. Nesse ponto já estava menos ansioso e retribui os olhares. Ele se levantou e foi em direção ao banheiro. Esperei um pouco e fui atrás dele. Não sabia bem o que ia fazer e nem como, mas estava com uma ereção desde o primeiro olhar furtivo. Aquele homem certamente mexia comigo, olhava seus olhos castanhos imaginando-os bem perto dos meus e me imaginava puxando os cabelos de sua nuca durante um beijo ardente. Olhava então para sua mala (não a de viagem) e fantasiava sobre o volume guardado ali e nesse momento tinha que umidificar os lábios de tanto desejo contido que estava sentido. Entrei no banheiro com as mãos suando e as pernas anestesiadas. Ele estava dentro de uma cabine e senti o cheiro de cigarro. Pensei em voltar imediatamente, talvez ele só quizesse fumar sem ser aborrecido pelos seguranças ao invés de ter me convidado para o sexo. Mas só de imaginar sendo pentrado fundo pelo pau portenho retomei a coragem. Bati à porta da cabine. A porta se abriu e ele estava lá dentro, fumando. Por um breve momento que pareceu muito mais demorado nos olhamos. A tensão sexual no ar, ambos excitados, ambos sabíamos o que ia acontecer. Ele apagou o cigarro e eu comecei a falar "me llamo...". Antes que pudesse completar uma sentença ele me puxou determinado para dentro da cabine empurrando a porta mais que depressa e me jogando contra uma das paredes. Ele cheirava a tabaco, madeira e testosterona. Começamos a nos beijar num ritmo rápido e profundo as mãos corriam pelos corpos expansivas. Eu pegava os cabelos apertando entre os dedos e passava as mãos pelas costas largas. Ele pressionava seu volume contra mim dando uma mostra de toda sua virilidade e apertava minha bunda. De repente ele começou a beijar o meu pescoço usando muito a sua língua e desabotou as calças. No momento seguinte sentou-me no vaso e conduziu minha boca até o seu pau pulsante. O cheiro de pica invadiu minhas narinas, comecei a lamber aquele caralho que já estava melado de tanto de prazer. Chupei a cabeça, o comprimento, as bolas, tentei engolir tudo e não consegui. Ele parecia estar adorando e eu não via a hora de receber aquele membro em mim. Ele tirou o casaco que usava e pendurou na caixa da descarga. Vi seu suvaco e quis cheirá-lo. Comecei a subir lambendo seu torso demorando bastante na base do pênis nos seus pêlos pubianos negros. Cheirei o suvaco: suor, madeira, virilidade, um autêntico macho. Nos beijamos de novo e ele me virou de frente para a privada. Beijou minha nuca e abaixou minhas calças. Com um mão começou a pincelar o meio da minha bunda com o pau melado e com a outra segurou meu pescoço e me fez inclinar para a frente. Obedeci, estava adorando ser subjugado por um estranho dessa maneira. Ele posicionou a benga no meu ânus e começou a empurrar. Fechei os olhos e apertei forte a caixa da privada. A sensação de preenchimento me fazia explodir em êxtase. A cabeça entrou e ele continuou no ritmo firme e lento até penetrar tudo. Ficamos assim engatados alguns instantes e eu podia sentir seus pentelhos em contato com a minha bunda. Aquela posição, com os dois corpos tão próximos e tão passionais, me lembrava um tango. No começo o tango só era dançado por homens que faziam pares para bailar ao ritmo sensual das canções (imaginem o que não rolava entre esses pares fora da pista de dança). Ele me puxou para junto de si e começou a bombar. Eu arqueava minhas costas e enlouquecia a cada estocada. Nossa foda era silenciosa, com excessão da respiração acelerada, mas nossos corpos gritavam com a selvageria de dois amantes passionais. Seus braços envolviam meu torso e eu sentia o seu hálito quente atrás da orelha enquanto o membro me preenchia com cada vez mais complementaridade. Eu me masturbei durante poucos segundos, que foram suficientes para que eu gozasse depois de tanto tesão acumulado. Ao sentir meu cú se apertando por causa do gozo ele tirou o braço direito do meu peito e puxou meus cabelos forte forçando meu corpo a se arquear mais ainda e aumentou muito o ritmo das estocadas. Esmagando meus cabelos entre os dedos o pau dele pulsou forte e eu senti o líquido denso e quente sendo despejado em mim. Nos mantemos assim, abraçados, ele dentro de mim como se tivesse estado ali desde sempre, como se aquele lugar lhe pertencesse. Após um tempo nos separamos, vestimo-nos e continuamos em silêncio. Ele abriu a porta da cabine e acendeu outro cigarro, iria terminar o que eu interrompi. Eu sai do banheiro e voltei a esperar o avião. No avião ele acabou ficando na poltrona a minha frente e só de olhar para o seu cabelo desarrumado eu estava com o cu piscando. Mas eu desci na escala seguinte e ele continuou seu rumo para a Argentina, junto aos seus tangos e cigarros.

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Comentários

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Eu já bebi porra quentinha no aeroporto de Confins duas vezes! Depois desse conto já tô querendo fazer de novo!

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Tesao de conto, ja me aconteceu isso num aeroporto.

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