Meu amigo me amava - Capítulo 47

Um conto erótico de MULTIPLOSEX
Categoria: Homossexual
Contém 1651 palavras
Data: 03/06/2010 21:17:04
Assuntos: Gay, Homossexual

Meu Amigo me Amava – Capítulo 47

O Pedro me encara, olha fixamente para mim, e enquanto isso na frente de geral Alessandra tasca maior beijão na boca do Jhonny que corresponde, vibra com a algazarra armada pela espontaneidade de Alessandra que eufórica agarra o Jhonny na frente de todos do escritório. Eu fico meio que deslocado e logo entro. A Kátia entusiasmada fica a admirar a coragem da amiga, logo em seguida entra o Maurício pra vir conversar comigo. Depois do flagra que dei nele com o Estevão num barzinho na Lapa foi a primeira vez que nos víamos, depois de então não tinha voltado para o escritório.

Maurício - Bom Breno... acho que precisamos conversar você não acha, temos coisas para serem esclarecidas.

Breno - Não cara... não temos nada para ser esclarecidos, não pra mim. Pois... tudo está muito claro, posso parecer mas não sou idiota, não tão idiota assim como vocês pensam.

Maurício - Mas Breno cara.../

Breno - Maurício... que fique bem claro. Só voltei pra trabalhar aqui por que INFELIZMENTE eu preciso trabalhar, tenho uma mensalidade salgada pra ser paga mensalmente na faculdade, contas para pagar, sou eu e minha mãe pra tudo lá em casa, e você sempre soube disso. Nunca tive uma queixa aqui, uma reclamação a respeito do meu trabalho. Tudo bem que andei faltando, chegando atrasado, mais sempre tive justificativas, vocês sabiam que estava passando pro problemas, mesmo assim você se aliou ao canalha do Estevão por conta de uma chantagem e não perdeu tempo em tentar me ferrar.

Maurício - Não é bem assim cara.

Breno - Maurício me faz um favor, não pronuncia mais a palavra a mim, por favor cara. Relaxa que não irei comentar com ninguém a respeito do seu segredinho. Mas amigo meu, que considerava que você era, isso você não é mais. Nossa conversa de agora em diante será apenas a respeito do trabalho ok?

Maurício - Breno...

Largo o Maurício plantado na recepção do escritório, vou direto pra minha mesa, ligo o computador e recomeço meu trabalho, estava com saudades daquilo tudo, daquele ritmo frenético, também pudera, três anos trabalhando ali. Instantes depois chega o Pedro, da minha mesa fico o olhando, porém, em nenhum momento me olhou nos olhos, me ignorou, fingiu que nem havia me visto. Sinto um frio, um arrepio no peito, pois nunca ele tinha agido daquela maneira comigo, tinha seu motivos, como tiveram em tantos momentos, mas nunca tinha agido daquela forma, senti um grande aperto do peito. Não queria magoá-lo, ele não merecia, o Jhonny não merecia, e acho que tão pouco eu, ou era eu quem merecia sofrer mesmo.

O Dia de trabalho foi transcorrendo normal, como antes, a diferença era entra o clima pesado que havia se instaurado no escritório, eu de mal com o Maurício e com o Pedro. Mais uma barra pra ser enfrentada. A Alessandra foi a animação do escritório, mesmo por dentro estando sentindo uma irritação, ela falava de uma maneira tão engraçada que arrancava mesmo que amarelamente uns sorrisos meus.

Alessandra - Breninho obrigado amigo. Olha ficamos tristes com sua ausência não foi pessoal. Até agora não entendemos nada, seu Nestor de demitir.

Breno - Pra você ver.

Alessandra - E uma semana depois te recontratar, parada estranha. Mas isso nem interessa mais. Diz aí Pedro, como o Breninho fez falta?

Pedr o - É sim... fez falta.

Kátia - Não estou entendendo você Pedro, ficou mal ae durante uns dias pela ausência do seu amigo e agora nem com o Breno vi você falando ainda.

Alessandra - Abafa o caso amiga. Breno obrigada viu lindinho. Aí gente! Meu gatinho apareceu, e o Breno que trouxe. Aí, que saudades dele. Breno ele é muito fofo.

Breno - E parece que gosta de você ?

Alessandra - Viu Kátia. Estraga prazer. Olha já estou sabendo de tudo. O Gatinho brigou com os pais e está morando na sua casa. Vou começar a fazer visitas constantes.

Breno - Como você sabe disso Ale?

Alessandra - O próprio amor... meu gatinho me contou tudo.

Neste momento olho pro Pedro que de sua mesa me olhava fixamente desta vez, tomei coragem e o encarei, neste ele me olha, vejo aqueles olhos que no fundo ainda despertava um estranho sentimento em mim, minutos depois ele abaixa a cabeça e começa a analisar umas planilhas, ou fez isso pra me irritar, fico triste, me levanto e vou ao banheiro. Entro, lavo o rosto, me olho no espelho e ao ver meu reflexo me vejo de certa forma triste, um pedaço de mim estava com o Pedro, isso era inevitável, e fisicamente estava sentindo isso, uma dor no peito. Mas não iria mudar de opinião, de convicção, tinha que ser justo, e naquele momento justiça seria ter minha vida de volta.

Acaba o expediente e saio correndo pra ir pra faculdade, essa correria de todos os dias em certos momentos deixa qualquer um exausto, trabalhos, seminários, provas, estágios, organização de eventos pra conseguir carga horária, todo dia acordando sete da manha e indo dormir meia noite, uma da madruga,aja disposição.

Felizmente tive apenas aula no primeiro tempo,a professora do segundo tempo deixou uma apostila com questionários na Xerox para ser entregue na próxima semana valendo nota pra n2, aproveitei tirei a cópia e meti o pé pra casa. Quando estou indo pro ponto de ônibus levo novamente um susto, era o Jhonny me esperando de moto na porta da faculdade, estava com dois capacetes, ao me ver saindo pelo portão, tira o capacete, e sorri. Me aproximo a ele.

Jhonny - Sorte a minha, vai pra casa agora?

Breno - Sim por que?

Jhonny - Por que acabei de sair do trampo, vim te buscar, sobe aí.

Breno - Não precisava pow, vir aqui, te incomodar.

Jhonny - Pow cara, para de bobeira, vem sobe aí, vamos pra casa.

Breno - Não... eu tenho que passar antes num lugar.

Jhonny - Breno, para pow, sobe aí, temos que conversar mesmo.

Descido então subir na moto, o Jhonny dispara, não falamos nada um pro outro durante todo o percurso, até que paramos num quiosque, estava frio neste dia, paramos, tiramos o capacete e sentamos no calçadão, nem olhei pra cara do Jhonny, fiquei a olhar novamente o mar, que neste dia estava agressivo, ondas enormes molhavam a areia da praia, e eu por dentro confuso, pensava ainda no Pedro, na frieza que foi hoje dele comigo no escritório, não falamos nem bom dia um pro outro, e aquilo no fundo estava me consumindo por dentro.

Jhonny - Chateado comigo?

Breno - Não pow... estou tranqüilo, por que?

Jhonny - Por hoje... por causa da Alessandra, do beijo.

Breno - Não pow, relaxa. Está tudo bem.

Jhonny - Breno... olha sei que não está tudo bem. Não sei por que, mas, você sempre tenta mentir pra mim, e pra seu azar você mente mal pacas cara.

Breno - Sério. Me diz então, por que você acha que estou mentindo pra você?

Jhonny - Por que sim. Olha Breno, ontem foi lindo cara. Melhor até do que eu imaginava. Adorei transar com você, sentir você... seu beijo, seus abraços. Já tenho minha escolha, quero ficar com você, e acho que você já sabe disso. Mas... você não se decide cara, não sabe o que quer. Não quero te sufocar, pressionar, fazer você escolher admitir algo que só depende de você mesmo.

Breno - Admitir o que cara?

Jhonny - Que você é gay, assim como eu... assim como o Pedro, o Estevão, o Gileno...

Breno - Cara para com isso.

Jhonny - Está vendo, você não se aceita, normal. Como já te disse uma vez cara, você pode ter quantas namoradas quiser, casar, ter filhos. Ser gay não quer dizer que você seja impotente, que ao ver uma garota pelada seu pau não vá subir, você não vá sentir ereção. Isso não tem nada haver. Porém, a pergunta é, será que isso fará você realmente feliz? Ou terá que fazer como o Estevão faz, o Pedro faz, transar escondido, sempre mentindo, enganando sobre onde vai, com quem está?

Breno - Para cara por favor, sério mesmo, não quero pensar nisso. Já tenho tantos problemas, tantas coisas cara, você não tem noção. Só quero minha vida de volta, só isso.

Jhonny - Por esse motivo que eu decidi cara.

Breno - Decidiu o que?

Jhonny - Você quer sua vida de volta não é? Estudar, trabalhar, pegar umas minas de vez enquanto pra fazer uma média pra sua família, e ficar combinando fodas com caras as escondidas quando bater a vontade. Essa é a sua vida que você tanto deseja de volta, estou certo?

Breno - Sim, e algum problema nisso?

Jhonny - Não... nenhum. Então como iria dizendo, eu já me decidi. Vou namorar pra valer a Alessandra, vou ficar com ela, ficar mesmo na moral. Ela é maneira, linda, divertida, estava pensando, por que não?

Breno - Mas você não se assumiu cara?

Jhonny - Só você, o Pedro, e minha família que sabe. Como lhe disse não quero ser um problema na sua vida, gosto demais de você pra exigir sacrifícios de você, por isso a partir de hoje seremos apenas grandes amigos, por que farei de tudo pro meu coração ser de uma pessoa que realmente me dê valor, e essa pessoa se encaixa perfeitamente na personalidade da Alessandra,

No meu choque,

Continua....

Galera, irei explicar alguns pontos que ficou meio que confuso no último conto. Não irei deixar de publicar os contos aqui, relaxem, apenas comuniquei que descobriram minha senha do site, pela minha sorte foi um GRANDE AMIGO, uma pessoa que considero muito. Apenas comuniquei sobre o blog por que foi a ideia de alguns amigos e estou afim de me dedicar mais nele, e se vocês repararam o site várias vezes sai fora do ar, podendo assim ter outro meio de acompanharem meus contos. Peço desculpas pelas demoras das publicações, mas estou com uma vida super corrida, continuem a me enviar e-mails, sempre responderei a todos. Forte abço.

Multiplosex@hotmail.com

Endereço do blog

http://multiplosex.blogspot.com/

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Comentários

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Nota 10 mano!!!! parabéns.........continue publicando!!!!

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Cara ta kda vez melhor. Uma história super legal. bom continue escrevendo ...

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Ótimo conto Breno!!! cada vez melhor, não preciso dizer muito neh', vc jah' sabe decor tudo o que eu tenho pra te dizer GRANDE AMIGO, espero a continuação!!!! 10 sempre...

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