Encenação perigosa - Parte I

Um conto erótico de Tom
Categoria: Heterossexual
Contém 2000 palavras
Data: 14/05/2010 09:43:51

Após sofrer uma decepção amorosa, mergulhei fundo no trabalho. Antes auxiliar de agrimensor, passei a trabalhar por conta própria, e por inúmeras vezes tinha que fazer longas viagens. Namorava uma bela garota de 20 anos, com quem até pensava em me casar, mas nosso romance não resistiu as minhas constantes viagens. Por sorte, fui contratado para um serviço fora do estado, e mais uma viagem naquele momento era o que eu mais precisava. Arrumei as malas e parti para a tal cidade, que era bem pequena. Lá aguardaria instruções do meu contratante. Meu local de trabalho seria uma fazenda, e receberia uma bela soma pelos serviços. Normalmente, levava um auxiliar comigo, mas este estava com problemas e não pode vir comigo. Eu me arranjaria, pensei. Parei numa pousada, e lá fiquei aguardando. Numa tarde, recebe um telefonema da casa dos meus pais.

- Oi, mãe ..- atendo.

- Junior... - minha mãe me chamava assim. - como vc está por ai, meu filho? - e ela começou com a lista de recomendações, depois passando para o meu pai, e eu lá ouvindo, pacientemente. No final, minha mãe voltou a falar comigo.

- filho, tenho uma coisa pra te contar... a Fabiana...

- O que foi com a Fabiana, mãe... - Fabiana era minha irmã de 19 anos.

- Ela pediu para não te contar... maas ela resolveu ir até ai, junto de vc... sabe como ela é...

- Mãe!! não deixe ela vir!! o lugar aqui é horrível....!

- desculpe, filho, mas ela já pegou o ônibus cedo... já está a caminho... e ela está de férias, e quando ela coloca uma coisa na cabeça..

- mãe.. ela é uma desmiolada...! o que ela vai cheirar por aqui? eu preciso trabalhar....!

- Filho.. tem paciência com tua irmã... ela gosta dessas coisas, natureza, essas bobagens... rsrsr

- Só me faltava essa...! - reclamei. Logo me despedi da minha mãe.

Me deitei na cama. O que deu na cabeça da minha irmã? Ela sempre fora assim, irresponsável, criançona, imatura... desta vez passara dos limites. Ele precisava trabalhar, esquecer a "outra", e o que menos precisava era uma irmã desmiolada para atrapalhar... Ah, meu nome é Diego, e tenho 25 anos. Meu tipo fisico é comum, 1, 75, branco, magro, cabelos castanhos claros. E naquele momento, muito p.. da vida! Me informei sobre o horário em que o ônibus chegaria, e fui dormir. Acordei bem mais tarde, e olhei o relógio. Saltei da cama, estava atrasado. Corri para o local de desembarque, e vi apenas a figura de Fabiana, sozinha, a bolsa de viagem no solo, ao seu lado. Ela, ao me ver, sorriu largamente.

Nos abraçamos, e evitei ralhar com ela naquele momento. Perto dali, um grupo de três rapazes olhava para ela, comentando algo. Com certeza em relação a extrema beleza fisica da minha irmã. Olhei com cara de bravo para eles, que desviaram o olhar. Fabiana realmente era muito bonita, pele branca, cabelos ondulados negros, caindo pelos ombros, e um corpo... bem, fica mal para um irmão dar esses detalhes, mas eu tinha que reconhecer que ela era muito atraente. E aquele ar de moleca era um aditivo poderoso para as mentes maliciosas...

- Mano... desculpe vir assim, de surpresa... a mãe te avisou, né? eu pedi só pra te avisar quando eu aqui chegasse...

- tudo bem... - peguei a bolsa dela e joguei na carroceria da minha pick-up.

Na pousada, ela teve que se alojar no mesmo quarto que eu. Então toda vez que ela fosse se banhar, eu saia do quarto e aguardava lá fora, ou dava uma volta. Assim, passou aquele dia. A noite, o dono da pousada falou sobre um baile ali perto. Fabiana ficou louca pra ir. Disse que queria conhecer os lugares, as pessoas dali. Movi a cabeça negativamente, mas me resignei. Logo os pernilongos a infernizariam, e ela voltaria correndo para casa dos meus pais.

Fomos a tal festa, e ela ficou deslumbrada. Eu não entendi porque, pois o lugar era bem rústico, e era um amontoado de gente que bebia e falava alto, a musica era ruim, enfim, uma droga. Mas logo Fabiana começou a chamar a atenção da rapaziada, pois começou a dançar perto da minha mesa. Ela era bem desinibida, inocente até. Logo um rapaz se encostou e a convidou para dançar. Ela aceitou. Fiquei ali, bebendo uma cerveja, e cuidando minha irmã, de longe. Depois que a musica parou, ela foi até a mesa.

- e ai... tá gostando? - perguntei.

- nossa! isso aqui é demais...! - ai ela sussurrou. - mas aquele cara... me deu uma cantada! rsrsrs

- caramba... que novidade! - exclamei. - como vc conseguiu chamar a atenção dele? - zombei.

Ela nem deu bola para o meu comentário.

- Mas eu não tive saida... e falei pra ele que vc é o meu namorado! rsrsrsrs

Ai eu encarrei ela, irritado.

- Fabi... essa não!

- Ah, mano... ele queria ficar comigo... vc entende? eu tive que falar isso... viu que ele até se afastou?

Realmente o tal cara ficou auma distância, mas ainda cuidando minha irmã. Tive que rir daquilo tudo.

- vc não tem jeito... - disse a ela. - só falta acontecer isto...

- ah, mano... não fique bravo comigo... to adorando isto aqui....rsrsrs

Uma hora depois, fomos de volta a pousada. Esperei fora do quarto Fabiana se trocar para dormir. Logo entrei, e ela já estava na cama maior. Eu me acomodei na de solteiro. Conversamos até chegar o sono. Ela falou sobre seus estudos, sobre nossos pais, sobre seu namorado... que não pode vir com ela. Ainda bem. Me imaginei tendo que pagear dois chatos. Na manha seguinte, levantei da cama e entreabri a janela. Era cedo ainda, mas a claridade do dia já se fazia presente. Olhei para a cama de Fabiana, e esta ainda dormia. Não pude deixar de perceber que ela estava descoberta da colcha, e a camisola subira, revelando boa parte das coxas grossas e alvas. Fiquei ali, parado, por alguns minutos. Não era atoa que Fabiana era muito assediada lá na nossa cidade, e em todos os lugares que passava. Sempre fora preocupação dos velhos, mas ela, apesar de ser um tanto criançola, sabia se cuidar muito bem. Sai do quarto, quando vi a camionete encostar no estacionamento da pousadda. Eram os meus contratantes. Até que enfim.

Mais tarde, entrei no quarto, e Fabiana já estava de pé, se trocara, e via tv.

- Mana... precisamos conversar... - disse.

- Claro...

- Eu tenho que sair por alguns dias, viajar até uma fazenda, onde farei um serviço... vc vai ter que escolher entre voltar para casa, ou esperar aqui na pousada até eu voltar...

Ela ficou séria.

- Nem uma coisa nem outra... eu vou com vc.

Abaixei a cabeça. Sabia que não adiantaria discutir com ela. Eu tive que me resignar. Olhei para ela, tentando achar uma forma de convencê-la, mas pelo seu semblante, sabia que não iria adiantar nada.

Pegamos um barco naquela tarde, e foram quase 6 horas de viagem. Durante o trajeto, Fabiana se deslumbrara com tudo que via: pássaros, flores, árvores... e eu acabei me envolvendo naquela alegria infantil que ela demonstrava. Não me custava nada ter um pouco de paciência. Logo chegamos a fazenda. Fomos recebidos pelo patrão e pela sua familia. Era um casal de senhores de meia idade, e seus dois filhos: uma garota de seus 18 anos, e o rapaz de uns 20 anos, que já pregou os olhos entusiasmadamente em Fabiana. A garota me olhou de cima para baixo. Ela era bem linda, e tinha um sorriso meio maroto nos olhos. A sede era uma casa enorme, cercada de outras casas menores que deveria ser a dos empregados e visitantes. Era uma familia de posses, eu pude perceber. E aquilo iria me render uma boa grana. Após ficarmos acomodados numa das casas, nos banhamos e logo fomos chamados para o jantar.

O homem me mostrou o mapa da região, enquanto Fabiana conversava com Renata, a filha do patrão, lá fora. Mais tarde, quando nos recolhemos, Fabiana comentou comigo.

- Diego, a tal Renata é linda, vc viu?

- sim... e o frangote? ficou de olho em vc... rsrs

- ah, o filho do homem... ele se chama Bruno. É um gatinho...rsrsrsr

- ah, bom...! - disse eu, me divertindo com aquilo, e arrumando meus equipamentos pessoais, pois logo cedo faria um reconhecimento do terreno.

- e ele mandou dizer pela irmã... que quer conversar comigo....rsrs

- caramba? essa caipirada é rápida, heim?

- Mas vc jura que não fica bravo comigo? eu disse a ela que...

- o que vc disse a ela?

- eu disse a ela que não podia falar com ele... pois eu já tenho namorado...

- ah, bom.... isso mesmo... vc agiu bem... rsrsr - falei, aliviado.

- Eu disse que o meu namorado era você!

Eu parei de fazer o que estava fazendo, e encarei Fabiana, que dava um sorriso amarelo.

No dia seguinte, após andar pelas redondezas, retornei a sede da fazenda. Fazia calor, e eu suava as bicas. Fabiana e Renata vieram até a mim.

- Mano... te arruma que vamos dar um passeio...

O passeio era até uma cachoeira localizada naquela região. Fabiana não pode conter o deslumbramento ante a bela paisagem que se desenhava a nossa frente. Uma pequena queda d'agua, e uma piscina natural de águas cristalinas. Árcores circundavam todo aquele local, tornando-o parecido com paraíso.

- Mano... vamos cair nagua...

- Como? - disse. - eu nem tenho...

- A mãe da Renata me empretou um biquini dela, e ela tb já emprestou um calção do Bruno para vc...rsrsr

- vc são rapidinhas, heim?

Havia um barraco onde as pessoas se trocavam. Eu fui um dos primeiros. O calção me caiu bem, pois tinha quase o mesmo fisico que o tal Bruno. Entrei na água, onde já estavam o patrão e sua mulher, e mais um casal de empregados. Logo apareceu Renata e Fabiana. Uns peões que estavam do lado de fora olharam para minha irmã, e ficaram ali, babando, de lingua de fora. Caramba, como a Fabiana não iria chamar a atenção daquele jeito. Bruno apareceu e entrou na a´gua, olhando cheio de atenção para a exuberância fisica de Fabiana. Esta entrou na agua, se deliciando com aquele contado gostoso nas pernas. Renata passou por mim, me olhando fixamente. Ela era magra, mas era bem atraente. Morena clara, de cabelos lisos, reparei na parte de cima do biquini... uma ninfeta, e devia ter uns seios pequenos... fiquei imaginando coisas ... já fazia muitos dias que não ficava com mulher nenhuma ( a ultima fora minha namorada), estava a seco, e aquela garota era bem deliciosa... Logo Fabiana se aproximou de mim.

- Mano... fica mais perto de mim... o cara tá me encarando...

- Ah, vc já está despedaçando corações...

- não brinca.. ele é lindinho, mas não é o meu tipo...

- tudo bem.. fica perto de mim... ai o frangote não se aproxima... rsrsrs

- ele disse que não sou tua namorada... a Renata me disse...

- ah é? o cara já sacoutudo...!

- não! ele acha que vc não me dá muita bola!

- bem... o que faremos então?

- bem... temos que nos comportar como se a gente fosse namorado mesmo... rsrsrs

Olhei para ela. Ela parecia sincera. Não poderia deixar minha irmã a solta por ali, sob risco de cair nõs braços daquele playboy rural.

- vc manda.. pode dizer que somos noivos, que vamos nos casar.. rsrsrs - tirei uma casquinha.

- vc tem que confoirmar se a Renata te perguntar.. ela parece a fim de vc tb.. rsrs

- bem, acho que vou ter que trair vc...rsrsr

- éngraçadinho....

- tudo bem... vou te ajudar... sabia que iria ter problemas...!

- ah, mano... não se zangue comigo... olha, ele está se aproximando.

Estavamos como água pela cintura, e Fabiana se abraçou a mim, me pegando de surpresa. Não tive escolha, e abracei pela cintura. Senti em cheio o contato daquele corpão no meu. Caramba, que sensação, eu nem podia entender nem medir aquilo! O "frangote" parou e ficou a uma certa distância, nos observando. Fabiana me beijou no queixo, tentando parecer o mais natural possivel. Eu torcia para que aquilo terminasse de uma vez, pois o roças das coxas de Fabiana era perturabador.

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Comentários

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Bom conto, Mas, colabora posta o restante ai, se a intenção for provocar curiosidade conseguiu, parabéns...

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A nota foi por ter publicado apenas a primeira parte, que está divina. Estou louco pelo resto. Cadê?

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