Bebida, rua e Jeep

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1495 palavras
Data: 03/04/2010 14:19:49

Eu estava com 19 anos, tava namorando uma ótima garota e tinha amigos que me acompanhavam em tudo. Eu estava no meu melhor momento. Aprovação no vestibular, festas e férias de final de ano: um conjunto perfeito pra um bando de pré-adultos querendo se divertir. Mas desde sempre eu tive uma quedinha por homens. Aliás, desde a infância eu sabia que um dia aconteceria, mas estava guardado e muito bem guardado, sob muitas garotas que eu já havia transado, namorado, beijado.

Aconteceu que fui para uma festa de interior. Muita gente, barracas e forró. Um povo novo, bonito, todos bebendo. Aquela farra que quanto pior, melhor é. Estava com uma grande turma, de modo que nos separávamos constantemente para darmos voltas pela praça, procurar garotas, ver conhecidos e essas coisas. Em um momento qualquer começamos a beber tequila. Inspirados na mais mexicana das sensações misturávamos sal, limão, tequila e OPA !!! Tudo pra dentro. Depois da quinta, eu já conseguia ver a Frida Kallo olhando pra mim... Tudo era felicidade, alegria e a vista em mil rotações por minuto. Decidi que daquele jeito não dava. Fui com um amigo, Jackson, procurar um bar qualquer para comprar água, sentar e esperar o carrossel parar pra gente poder descer.

Ficamos uns tempos sentados, tentando curar o porre, mas todo esforço foi em vão. Jackson estava bem pior e logo me chamou para levá-lo para fora dali. Ele estava mal, acho que queria provocar vômito. Fomos nos levando, meio cambaleantes, rindo de tudo. Paramos em um beco em frente a um mercado grande cheio de lojas. Era um lugar de ruas estreitas, que cercavam esse mercado central, um pequeno quarteirão que centralizava o espaço. Quando dei por Jackson ele já estava sentado na calçada de um beco meio escondido, dormindo. Fiquei parado tentando entender e absorver a informação. Ri feito bobo e fui também para lá. Parei no meio do caminho com uma vontade imensa de urinar. Procurei um lugar mais escondido para fazer e fui caminhando até achar um Jipe velho que estava estacionado há não sei quantos séculos em cima da calçada de uns casebres, que até pareciam abandonados.

Concentrei-me todo, abri as pernas e Rá, comecei a fazer xixi. O jato saia com uma força absurda. Fechei os olhos com um orgulho masculino. Quando voltei a abrir os olhos, vi um cara do meu lado que também urinava e olhava pra onde minhas mãos estavam. Fiquei besta com a audácia dele. Ele olhou pra mim com uns olhos meio borrados de quem está pensando, com vergonha. Nesse momento meu cérebro trabalhou a mais de mil e pensei em todas as possibilidades. De tantas, eu escolhi oferecer ao cara o meu troféu. Tu gosta ? - Perguntei. Ele respondeu com uma falinha baixa um HÃ sem graça que pude entender por um sim. Puxei-o pelos braços com tamanho solavanco que ele se bateu sobre a porta do Jipe com barulho. Puxei a abertura da calça dele fazendo o zíper abrir e peguei no membro dele, há muito rijo, e encostei no meu, que dava pulos de excitação. Juntei os dois e segurei com uma só mão. Ele me puxou para perto dele e me beijou. As cabeças dos membros se apertaram, causando uma certa dorzinha pela falta de lubrificação. Ele afastou um pouco o quadril para trás para aliviar a sensação dolorosa. Mal senti o beijo, toda minha percepção estava longe do meu cérebro, concentrada na minha cabeça inferior.

Ele falou algumas coisas que nem prestei atenção, mas creio que disse que queria fazer sexo, alguma coisa do tipo e foi me puxando pela mão. Parecia um casal comum. A garota levando o garoto para um lugar para namorarem. Cambaleante, vacilei em uma pedra e caí de joelhos no chão. Ele me levantou e vendo que não estava nas minhas melhores condições motoras, me arrastou de volta para o jipe, mas agora para a parte de trás, que ficava entre uns tambores de óleo e as paredes dos casebres. Fiquei de pé, encostado no Jipe e ele passou os braços em torno de meu pescoço me beijando apressadamente. Acho que para ele aquilo era um desejo antigo também. Empurrei acara dele com a mão e falei brutamente para ele chupar. Ele disse um não como uma súplica, como se dissesse: por favor, não. Nem respondi nada. Empurrei seus ombros para baixo e ele se ajoelhou. No escuro não deu pra ver como ele fez, nem lembro o que senti, mas lembro de alisar os cabelos dele e sentir o movimento da cabeça dele para frente e para trás. Eu enfiava meus dedos pelos cabelos finos dele e virava a cabeça para trás novamente com um orgulho masculino de estar sendo presenteado com uma bela performance sexual. De repente ele se levantou e antes que eu virasse a cabeça para frente ele falou: Quer sentir seu gosto ? Nem respondi pois ele se colou em mim e me beijou. Não havia espaço entre mim e ele. Seus braços circulavam minha cintura e minhas costas em um encaixe perfeito. De repente passei a sentir o beijo. Um beijo doce, macio, molhado. Minha excitação foi máxima naquele instante. Ele levantou minha camisa e ia se dirigindo para minha barriga quando eu o puxei pelos ombros e virei de costas pra mim. Empurrei-o contra o Jipe e puxei seu quadril para trás. Ele veio com todo o corpo e se colou em mim novamente. Eu empurrei suas costas, fazendo com que ficasse empinado para mim. Ele rebolou a bunda para trás, empurrando meu pênis para cima. Ajoelhei-me e com as mãos desci bruscamente a calça dele. A bunda era perfeita, parecia de uma mulher. Dei uma mordida feroz que fez ele se abaixar um pouco. Alisei aquela bunda com força, dei tapas e apertões. Ao final ela estava toda vermelha de apanhar. Eu desci minha calça até a altura das coxas e me preparei. Ele pediu que esperasse e juntando a saliva na mão, passou no seu ânus alisando vagarosa e profundamente. Repetiu mais umas duas vezes e outra vez juntou saliva e passou na cabeça de meu pênis. Aprontei-me novamente e segurei com força o quadril dele. Encaixei a cabeça do pênis no ânus dele e fui fazendo força. Aos poucos senti entrando naquele orifício apertado. Mais dentro, mais dentro, mais dentro. Quando vi a metade do meu órgão estava nele. Ele olhava pra trás come esforço e com as sobrancelhas curvadas para baixo como se fosse árduo momento para ele. Parei de empurrar e passei as mãos pelas costas dele. Ele se levantou um pouco e encostei-me a ele, imprensando-o contra o jipe. Comecei a comer aquela bunda bem devagar, sentindo todo o movimento das carnes atritando-se. Ele mal gemia, só respirava ofegante, e pendia a cabeça para trás deitando-a no meu ombro. Eu mordi seu pescoço com força, fazendo ficar uma marca. Lambi sua orelha e mordisquei seus ombros. Ele gemia agora. Meio em dúvida, segurei seu pênis e fiquei puxando a cabeça. No início ele estava relaxado, mas em poucos segundos ele estava em pé e duro. Segurei seus testículos e puxava-os para baixo, enquanto apertava com força seu membro. Ele sussurrava não sei se de prazer ou de dor.

Fiquei ali com ele por algum tempo, até que ele gozou. Depois encostou as mãos no Jipe e pediu para eu gozar também. Eu acelerei os movimentos e quando estava perto de gozar tirei o pênis da bunda dele, o virei pra mim e abracei-o bem colado. Senti meu gozo se espalhar por entre nós dois e uma fraqueza tomou conta de nós de tal forma que nos jogamos no chão. Daqui a pouco clarearia pois o céu estava uma mistura de cores incrível. Agora um pouco mais claro, pude ver seu rosto. Era lindo e cansado. Tinha os cabelos lisos e jogados para trás. Ele baixou a vista com vergonha e começou a recolher a roupa. Eu me aproximei e levantei o rosto dele. Dei um beijo curto e falei : Adorei você. É lindo e me realizou um desejo antigo. Amo você. Ele olhou apaixonadamente para mim, sorriu e ficou olhando, como todas olham. Eu me levantei, vesti minha calça, vesti a blusa sem abotoar e passei as mãos no rosto tirando o suor. Ele estava no chão sentado e vestindo-se. Ele se levantou e olhou para mim esperando que eu falasse alguma coisa. Eu me aproximei passei a mão pela cintura dele e pegando na bunda dele puxei para perto de mim. Cheguei ao ouvido e falei: Até a próxima. Soltei-o e saí andando. Cheguei até Jackson, que roncava feito velho e chamei-o. Levantou-se assustado, perguntando o que foi. Eu ri e saí andando com ele. Olhei para trás e vi o cara saindo também com um pessoal. Dei um tchau discreto e curto. Ele virou o rosto e me cumprimentou com um olhar quase que imperceptível, quase que inexistente. Assim fui eu, contando causos da festa maravilhosa...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive SuperGê a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível