Misteries of Destiny - Parte 3

Um conto erótico de Ghost Opera
Categoria: Homossexual
Contém 3453 palavras
Data: 05/02/2010 18:23:53

Cap. 5 - Experimentando

Durante a noite o frio invadiu o quarto, Tarine havia esquecido a janela aberta, mas não queria se levantar. Paula por sua vez sentiu um frio percorrer o corpo e se encolheu debaixo da coberta. Sentiu o braço da amiga envolver sua cintura e se encaixar em seu corpo em forma de conchinha, naquele momento se sentiu bem, adorava Tarine, e sentir uma forma de carinho vindo dela tão inocente a fez suspirar. Quer dizer... Quase inocente... No mesmo momento Tarine afundou o nariz na nuca de Paula, que se arrepiou, sentiu uma pontada de desejo na virilha. Tentou se desvencilhar do contato em vão, quando deu por si Tarine a segurou com força não deixando que se afastasse:

- Fica assim Paulinha. - Sussurrou em seu ouvido. - Estou com frio.

E se deixou envolver no calor dos corpos, que agora pareciam se fundir. Paula não agüentava o calor já estava ficando insuportável apesar do frio. Não era um calor comum, era um tipo de febre que percorria suas pernas, ela conhecia bem aquela sensação, era tesão... Mas por Tarine? Como ela poderia?

- Ta... Me solta, não precisa ficar tão próxima. - Disse tentando tirar o braço da amiga que relutava forçando o abraço.

- Hum... Tá ficando excitadinha tá? - Disse deslizando a mão nas curvas da lateral de corpo passando pelas coxas.

- Para com isso Tarine. Para de brincadeira.

- Tá bom eu paro... Mas só se você me deixar ficar assim... Eu tô com frio. - Disse se aconchegando ainda mais ao corpo da amiga ficando com os corpos ainda mais colados se é que era possível.

- Nem pensar... Você tá querendo se aproveitar de mim, se eu não te conhecesse... - Disse tentando se afastar daquele contato.

- Paula... Vamos fazer o seguinte... - Disse se sentando na cama.

Paula por sua vez sentou se também virando o corpo de frente para Tarine.

- Fazer o que?

- Eu tô sem sono... E eu sei que você também tá... Então... O que você acha de a gente... - Disse fazendo uma cara nada inocente.

- De a gente o que Tarine... - Interrogou curiosa.

- Ah você sabe...

- Não sei não.

- Eu queria... Ai agente não tem segredo uma com a outra, agente sempre se ajuda... Eu não queria fazer feio se por acaso acontecer algo entre mim e a Gabrielle.

- Peraí... Você não tá me fazendo uma proposta dessas... Não... Você só pode estar louca.

- Paulinha... Por favor, eu sei que você também tá a fim, eu vejo isso nos teus olhos...

- Ah é? E o que você ta vendo nos meus olhos Srta. Pretenção.

- Vejo que você tá louca pra experimentar... E que não faria com outra pessoa além de mim...

- Tarine vamos dormir, para com esse assunto.

- Qual é Paula? Você também me quer eu sei... Ficou toda arrepiadinha sentindo meu corpo juntinho ao seu. - Disse se aproximando a boca da de Paula. - Faz comigo faz... Tô louca pra saber como é... - Disse sussurrando se aproximando ainda mais de Paula.

Paula engoliu á seco aquela provocação, Tarine sabia ser provocante, mas ela já estava passando dos limites, não iria concordar com aquela loucura. Mas não conseguia, sentia uma dor quase insuportável na virilha, a vontade de beijar aquela boca oferecida era de mais, a curiosidade estava tomando conta de seu corpo. Tarine se aproximou lentamente...

- Tarine, nem pense nisso... - Disse fitando aquela boca carnuda muito... Muito perto da sua.

- Isso o que?

- Isso... - Disse tomando a boca de Tarine para um beijo sentiu um calor tomar seu corpo por completo, não resistiu, gemeu... Um gemido tímido e abafado, as bocas agora se entreabriram para que as línguas cálidas se encontrassem, e quando se encontraram uma infinidade de sensações explodiram dentro de ambas, as línguas se acariciaram, devagar, carinhosamente como se o tempo não existisse, Tarine ousou mais, queria descobrir o gosto e sugou a língua de Paula com sofreguidão, esta com sua total rendição gemeu sem repulsa ou pudor, um gemido sensual e alto. Tarine se afastou e sorriu safadamente...

- Nossa Paulinha você geme tão gostoso...

Paula ficou sem jeito e acanhou se...

- Hey! Não fica com vergonha de mim tá!?

Tarine não esperou a resposta se apossou da boca de Paula em um segundo e as línguas logo se encontraram novamente, desta vez Paula tomou o controle, já que era pra fazer então que fosse bem feito. Chupou a língua de Tarine sentindo o gosto de sua saliva doce e sua boca macia. Esta gemeu se entregando á caricia. As mãos se encontraram e os dedos se entrelaçaram logo se soltaram para acariciar os rostos de cada uma. As mãos inexperientes não sabiam o que fazer, Paula então se afastou e ficou estática, olhando sua amiga toda oferecida e entregue.

- O que foi Paula? - Perguntou Tarine preocupada. - Quer parar?

- Não... Não mesmo! - Riram... - Eu só não sei o que fazer.

- Ah! Eu também não pra falar a verdade, acho que... Faça em mim o que o Thiago faz contigo...

- Eu não tenho Pênis Tarine.

- Mas tem língua. - Disse se aproximando para beijá-la.

- O que? Eu vou ter que chupar você? - Disse fazendo uma cara de nojo e se esquivando do beijo.

- Ué... Como acha que as mulheres fazem?

- Sei lá... Eu não sou lésbica esqueceu?

- Tá... Escuta se não quiser fazer tudo bem. Agente para por aqui, eu já tive um pouco do que eu queria mesmo.

- Não... – Disse já se arrependendo do impulso.

- O que você achou?... - Perguntou e Paula fez cara de quem não entendeu. - Do beijo - Explicou.

- É... Bom...

- Bom? Só isso?

- Ai Tarine, quer saber foi ótimo.

- Gostou é? Quer mais? - Perguntou fazendo uma cara saliente.

- Quero... - Disse se aproximando.

- Quer só beijar? - Perguntou Tarine.

- Quero mais... Muito mais... Mas promete que seu eu não estiver gostando você para?

- Como quiser, é só pedir que eu paro.

- Então tá.- Disse Paula esperando um beijo, mas sem se mover. - O que tá esperando?

- Nada.

- Então me beija logo. - Disse fechando os olhos e fazendo biquinho como se fosse uma adolescente esperando pelo primeiro beijo.

- Ai... Vem aqui que eu vou desmanchar esse seu biquinho... - Disse apossando de sua boca, procurando e encontrando a língua que a aguardava ansiosa pela sua.

Tarine tirou a camisola de cetim de Paula e admirou os seios que os vira tantas outras vezes, mas agora receberam um olhar mais atencioso e possessivo. Acariciou o colo com a parte de trás da mão descendo a até o meio dos seios acariciando descendo mais um pouco até o ventre, e subiu pelo mesmo caminho. Beijou seu pescoço, mordiscou, sugou e Paula se contorcia toda empurrou a carinhosamente pelos ombros para que suas costas encostassem-se ao colchão, beijou o pescoço, desceu para o colo beijando suavemente e passando de leve a língua. Paula se arrepiava, sentia a língua cálida de Tarine percorrendo seu pescoço, o colo, os sei...

- Tarine não faz is... –

Já era tarde Tarine já estava com o seio na boca, esboçou um sorriso de satisfação e continuou a sugá-lo desta vez mais forte.

- Hummmmm... Ai Tarine não judia.

- Tá gostando não ta!?...

- Você fala de mais... – Disse com a voz ofegante.

Tarine nem esperou mais nenhum segundo, queria o corpo todo de Paula, a torturou beijando e mordendo a barriguinha linda que ela tinha, lambeu toda a lateral de seu corpo, ela tinha um gosto um tanto especial e delicioso. Paula se contorcia com toda aquela tortura deliciosa. Desceu mais... Agora já estava mordendo e lambendo suas coxas, Paula delirava de tesão... Queria sentir logo o prazer e o alivio. Mas resolveu ceder àquelas caricias deliciosas. Afastou suas pernas e beijou entre elas, lambeu seu sexo ainda por cima da calcinha sentindo toda a umidade. Paula se contorceu levantando os quadris para prolongar o contato, mas Tarine queria brincar, torturar até que ela implorasse pelo alívio. Escalou o corpo da amiga beijando cada centímetro de pele chegando novamente aos seios, abocanhou um e o outro acariciou com a ponta dos dedos o biquinho rijo de desejo. Subiu mais, agora beijava o colo, lambia e agora o pescoço, a orelha, mordiscou... A mão esquerda apertando carinhosamente não menos firme o seio que preenchia toda a palma era um seio gostoso de tocar, de apertar. A mão livre desceu até o sexo acariciando por cima da peça intima. O corpo sob o seu se contorcia pedindo por um maior contato que ainda não viria, Tarine continuou com o seu joguinho de tortura.

- Tarine... Pelo amor de Deus... Acaba com isso logo... Você vai me enlouquecer. – Disse Paula com a voz falha

Fingiu não escutar continuou o que fazia, acariciando o sexo... Paula reclamava, mas nada adiantaria, Tarine sorriu da impaciência da amiga e resolveu dar uma trégua. Enfiou os dedos pela lateral da calcinha acariciando toda a extensão, ameaçando entrar dentro dela... Só ameaçando, pois ainda queria torturar. Com um movimento lento... Muito lento, arrancou a calcinha, se posicionou entre suas pernas tirando a sua camisola, deitou se sobre o seu corpo. A sensação dos corpos grudados fez ambas gemerem.

- Que delícia Ta... Fica assim nossa... É muito bom. – Disse Paula fitando os olhos da amiga.

Tarine obedeceu, ficaram uma sobre a outra em silêncio, mas ela queria mais, os sexos agora se tocaram e a sensação de desespero foi recíproca. Paula começou a rebolar em baixo de Tarine para aumentar o atrito, a excitação foi aumentando e o mel de uma se misturava ao da outra, não se sabia mais qual era de quem. Os corpos bailavam um sobre outro num ritmo sensual, numa ânsia desmedida de se possuirem. Quando sentia o orgasmo próximo, Tarine se desfez do contato com a objeção de Paula que logo foi compensada com a língua de Tarine em seu íntimo e gemeu tão alto que Tarine se estremeceu toda. Desta vez não quis prolongar a tortura, enfiou e língua dentro da amiga que se contorceu e gemeu como uma louca. Enfiou os dedos e Paula não agüentou gritou ainda mais alto puxando os cabelos da amiga e segurando com a outra mão o lençol já todo desalinhado. Não demorou muito para que chegasse ao orgasmo, gozou muito, Tarine sugou todo o liquido quente que saia de dentro dela não deixando nem vestígios do seu gozo. Mas não quis parar, aquela carne rija e quente em sua boca era muito bom, continuou a sugar intensificou ainda mais quando viu que Paula já se contorcia toda gozando outra vez, e outra...

- Tarine... Para. – Tentou dizer já sentindo ondas de prazer invadindo o seu corpo e gozou novamente. E mais uma vez, perdeu a conta de quantas vezes gozou tentado fazer com que Tarine parasse.

- Ta... Meu Deus... Para... Para... Não agüento mais... – Disse afastando a cabeça de Tarine de seu sexo. – Assim você vai me matar.

- Desculpa... Mas é que é tão bom... - Disse escalando o corpo de Paula até encontrar sua boca.

Beijaram se lentamente um beijo carinhoso sem desejo, pelo menos da parte de Paula que já estava exausta, mas Tarine já sentia desejo, agora intensificando o beijo, mais violento e possessivo.

- Tarine... Deita... To vendo que se eu não saciar essa sua vontade não vai me deixar dormir. – Disse já se pondo sobre o corpo da amiga.

Paula repetiu os mesmo gestos de Tarine, sem pudor nem vergonha, queria corresponder á altura todo o prazer que ela lhe proporcionou. Beijou, lambeu, mordiscou cada cantinho de pele. Mordeu, sugou o seu sexo, enfiou a língua, os dedos, fazendo Tarine delirar. Gozou uma, duas, três vezes na boca de Paula, nos seus dedos, gozou mais uma vez, insaciável, sempre pedindo mais, Paula adorou aquele gosto de mulher e os gemidos de Tarine a excitava ao extremo. Sentaram-se na cama e encaixaram os sexos, rebolando se contorcendo, gemendo, e se beijando apaixonadamente... Apaixonadamente? Paula se desvencilhou do contato, levantou se da cama e vestiu sua camisola, procurou a calcinha não encontrou. Tarine ficou boquiaberta sem entender nada.

- O que Foi Paula?

- Onde está minha calcinha? – Perguntou sem paciência.

- Olha sinceramente não sei. – Disse com um ar de deboche.

- Sem brincadeiras Tarine, preciso ir embora. – Disse já vestindo uma calça jeans... A calcinha? Sabe se lá aonde foi parar...

- Sabe que horas são? Não vou deixar você ir embora assim... – Disse levantando se e colocando um robe, cobrindo sua nudez. – Paula, o que aconteceu? – Pegou seu rosto com as mãos.

- Nada. Não aconteceu nada, só quero ir pra minha casa. – Se afastou do contato.

- Paula são 4 horas da Manhã. Você não vai sair assim.

- Eu tenho que ir embora Tarine, não me impeça. – Disse ainda sem paciência tirando a camisola deixando os seios á mostra e tentando... Eu disse tentando vestir uma blusinha que encontrou junto com as coisas de Tarine... Sim tentando porque Tarine vendo aqueles seios tão fartos se oferecendo não resistiu, prensou Paula contra a parede para beijá la, mas foi empurrada pelos ombros, Tarine segurou seus pulsos acima da cabeça e disse:

- Você... – Tentou beijar seus lábios, Paula desviou. – Não... – Beijou seu pescoço vendo os pêlinhos se arrepiarem. – Vai embora... – Prensou o corpo ao dela ainda mais forçando o contato, abriu o zíper da calça e enfiou a mão por dentro. – Assim... – Finalizou.

Paula gemeu a respiração estava alterada, os pelos arrepiados pelo contato dos lábios em seu pescoço, e um prazer indescritível ao sentir a mão de Tarine dentro de si, entrando e saindo de leve.

- Mais rápido... – Disse com a voz falha de tão ofegante. - Mais forte.

Tarine obedeceu, e se amaram... Se amaram?... Não! Aquilo era sexo... Só sexo. Foi o que Paula se dizia gozando demoradamente nos dedos de Tarine.

- Tarine agora chega pelo amor de Deus... Chega. Tenho que dormir. – Forçou a saída dos dedos de Tarine de dentro dela.

Ela obedeceu, parou com as caricias. Não queria parar, aquela experiência fora a melhor de toda sua existência, mas não queria forçar Paula a nada. Deitaram-se lado a lado, abraçadas, os corpos nus, as pernas entrelaçadas, parecendo... Uma só.

Dia Seguinte...

O dia amanhecia, mas a exaustão venceu o incômodo dos raios de sol sobre seus rostos. As horas passavam e ambas continuavam adormecidas. O celular toca... Mas o toque não as desperta. Toca mais uma vez, e mais uma... Ainda insiste até que Tarine acorda e sacode carinhosamente Paula que dormia em seus braços com a cabeça recostada em seu ombro.

- Paula... Acorda! - Disse coma voz sonolenta sacudindo a.

- O que foi?- Perguntou assustada.

- Atende esse seu celular se não eu juro que jogo ele pela janela, garanto que assim ele para. - Disse com seu mau humor matinal de sempre.

Paula se levantou, pegou o celular e nem se deu ao trabalho de ver o visor.:

- Fala.

- Bom dia meu amor. - Disse a voz conhecida do outro lado da linha.

- Thiago?

- Claro quem mais?

- Bom dia? Isso são horas de me ligar? Acabei de acordar. - Disse sem paciência.

- Meu amor, já são duas horas da tarde. A farra foi boa heim! - Disse sarcástico.

- O que quer dizer com isso?

- Passou a noite com alguém? - Perguntou.

- Thiago, por favor, sem esse seu ciúme barato ok! Não estou a fim de aturar isso hoje. Tchau depois eu te ligo.

- Desculpa amor, eu só... - Foi interrompido.

- É você só tá sendo um idiota. - Disse sem paciência.

- Poxa o que foi com você? Que mau humor.

- Tchau Thiago!

Desligou o celular. Suspirou aliviada por não ter deixado transparecer o real motivo de seu desconforto e impaciência: Tirá la dos braços de Tarine. Ou será que ele percebeu?

- O que ele queria? - Perguntou Tarine se espreguiçando ainda deitada nua com um lençol cobrindo seus seios. Apoiou-se no cotovelo e ficou de lado.

- Só fiscalizar como sempre. - Paula se derreteu com aquela visão dos deuses, não pode deixar de morder o lábio e lançar sobre Tarine um olhar mais que Lascivo, lembrando da noite anterior.

- Que cara de safada é essa Paula? - Perguntou já imaginando o que se passava pela cabeça de sua amiga.

Paula pareceu acordar de seu torpor com a pergunta da outra. Tratou logo de se recompor.

- É... Levanta já são duas horas da tarde. Estou morrendo de fome. - Disse convicta.

Paula levantou deixando o lençol de ceda deslizar pelo corpo. Tarine acompanhou com o olhar o tecido que acariciava o seu corpo o deixando nu. Ela agora entrava no banheiro para tomar um banho gelado... Claro, Tarine a estava deixando desconcertada... Inconscientemente excitada... Ou seria conscientemente? Conhecia bem a amiga, sabia do que era capaz... Sedutora, predadora... Podia esperar qualquer coisa dela. Mas estranhamente um outro sentimento matutava ali no seu peito, o que seria? Não sabia dizer, não queria entender, apenas entrou no Box, abriu o chuveiro e deixou cair a água gelada sobre o corpo, se deixasse a imaginação fluir poderia ver a fumaça sair da pele quando a água a tocasse, como se apagasse o fogo ardendo em seu corpo.

Paula no quarto ainda deitada se deixou levar pelas lembranças da noite anterior.

- Caramba que loucura. - Pensou.

Deixou que um sorriso se desenhasse em sua face, logo imaginou Paula no banho... Um arrepio percorreu seu corpo sem que pudesse conter. Logo se levantou e ficou de pé nua de frente a porta do banheiro. Começou a travar uma batalha em seu intimo:

"Entro?... Não entro?" Sorriu safadamente, ao imaginar o que poderia fazer com ela ali dentro, e o que poderia perder virando as costas... "Ontem foi bom... Alias foi ótimo, mas era só curiosidade porque eu tô querendo repetir?". Queria poder conter as emoções, em vão, seu corpo clamava pela pele quente de Paula junto á sua. "Ah! Que se dane eu vou entrar".

Paula desligou a água do chuveiro e saiu procurando a toalha... Não encontrou.

- Que droga! A Tarine e essa mania dela de não deixar toalha no banheiro.

Paula abriu a porta o que fez com que ficassem frente a frente, as duas nuas. O corpo nu e molhado de Paula fez com que Tarine perdesse o juízo e toda razão que ainda tinha. Aproximaram se lentamente, ficaram próximas, muito próximas, mas os corpos ainda não se tocavam. Os olhos na mesma altura, as bocas entreabertas esperando o beijo, Paula sem se mover Sussurrou próximo á boca de Tarine:

- Tarine, eu preciso da toalha.

- O que? - Não entendeu, estava enfeitiçada de mais com os olhos fixos na boca de Paula que se abriu para dizer algo que não compreendeu.

- A toalha pega pra... - Foi interrompida.

- Você tem a boca gostosa de mais, deixa eu te beijar. - Disse ainda fitando os lábios carnudos que estavam tão próximos.

- Tarine, não era só pra experimentar? - Perguntou ainda sussurrando com a voz falha e respiração ofegante.

- É... Eu sei, mas você me enlouquece Paula... Como pode ser possível isso?

- Já disse que você fala de mais? Me beija.

E as bocas se tomaram numa urgência desmedida, o descontrole era total, os corpos se colaram, as mãos se acariciavam, as gotas de água do corpo de uma transferiram se para a outra causando arrepios. As mãos de Tarine apossaram se dos seios de Paula que gemeu descontroladamente laçando a amiga pelo pescoço. As línguas agora exploravam suas bocas, as mãos redescobriam cada milímetro de pele. Foi inevitável, mais uma vez se entregaram uma á outra. No chão... Na cama... Na sala... Na cozinha... Em cada canto do apartamento de Tarine. Fizeram SEXO... Isso mesmo sexo, não podia se outra coisa... Ou poderia?

Já exaustas deitadas agora na cama. Olharam-se nos olhos provando mais uma vez a sensação de cansaço após horas de sexo. Um estado de letargia as consumia por inteiro, tinham apenas forças para trocarem caricias e selinhos meigos.

- Tarine?

- Diga. – Disse ainda com os olhos fechados com a cabeça deitada no ventre de Paula acariciando os pêlinhos loiros na barriga.

- No que está pensando?

Um longo silêncio pairou. Paula prendeu a respiração temendo que recebesse como resposta: “Que isso tudo foi um erro.” Não agüentaria, afinal para ela, tinha sido algo especial e se fosse preciso e se pudesse voltar atrás refaria tudo outra vez. Mas, e como ela se sentia? Como ficariam as coisas dali pra frente? E a tal Gabrielle?

“Calma Paula, calma. Foi só pra experimentar... Não se iluda.” Mas porque se iludiria? Tantas perguntas sem respostas, tantas dúvidas.

- Que agente devia ter feito isso antes...

Um alívio enorme tomou seu corpo, pode enfim relaxar.

- Antes de conhecer a Gabrielle. – Completou Tarine.

Paula sentiu novamente os músculos se contraírem. “Claro a chatinha... Ops a Gabrielle. Sempre ela.” “Mas, o que ela quis dizer com isso? Estaria ela cogitando uma possibilidade de ficarmos juntas? Não... De qualquer forma isso não daria certo.”

Paula não quis entrar no assunto, estava deveras exausta. Adormeceram mais uma vez, esquecendo os planos que haviam feito...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Ghost Opera a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Ô.Ô, quem procura acha!!...e eu achei esse maravilhoso contos, caramba é assim que e faz um belo e excitante conto!!...Parabéns Ghost!! Tem nota mil aqui em baixo?Não? Uma pena pois vc merece msm depois de tanto tempo.

0 0
Foto de perfil genérica

Diedra Roiz.... deve ser filha dela essa autora kkkkkkkkkkkkk Amei!

0 0
Foto de perfil genérica

Conto sensacional. Totalmente envolvente. Idéias inéditas. Português perfeito e elegante

0 0
Foto de perfil genérica

muito bem escrita sua narrativa. delicada, sensual. linda mesmo. não deixe de prosseguir, querida.

0 0
Foto de perfil genérica

Delicia de conto.

Aguado ansioso a continuação.

Rk

asued52@hotmail.com

0 0
Foto de perfil genérica

Só corrigindo, invés de capítulos leia-se partes. O conto é tão bom que na re-leitura percebi a gafe. Abraços!!

0 0
Foto de perfil genérica

Uau!!!Estou exausto! Belíssimo conto, Fantasma da Ópera. extenso, os 2 primeiros capítulos foram tão somente para criar o clima e o ambiente. para detonar, explodir cósmico neste terceiro capítulo, belíssimo e muito bem relatado. Tu e o Amigaço, outro autor, foram as ótimas aparições deste site nestas semanas, parabéns!! Solicitamos, solicitamos não, exigimos as continuações e demais contos. Abraços! Nota MMIIIRRR!!!

0 0