S.I.L.4 – Cap. 06 – Sentenciado II

Um conto erótico de Fabio N.M.
Categoria: Heterossexual
Contém 1839 palavras
Data: 27/01/2010 10:48:30

S.I.L.4 – Cap. 06 – Sentenciado II

Abri a porta ainda colocando o cinto na calça. Chris entrou bufando ódio. Estava colérica e impaciente.

– Quem é essa? – quis saber – porque estava transando com essa vadia?

– Dobre sua língua, Christine! – gritei alterado.

– Acho melhor eu ir, Arthur – falou Monique, que apesar de insistir para ficar ela se recusou e saiu.

– Que diabos está fazendo aqui? E que raio de escândalo é esse?

– Você estava transando com uma qualquer.

– Monique não é uma qualquer. Além disso,… ora bolas, isso não é da sua conta. O que veio fazer aqui?

– Eu tinha reconsiderado a idéia de namorar você, mas agora…

– Mas agora quem não quer namorar sou eu. Você fez pouco caso dos meus sentimentos, Chris. Pensei que o que sentíamos era algo recíproco.

– Sei, mas naquela hora eu não tinha certeza de nada, ta!

– Ando deprimido ultimamente por sua causa. Não suporto ter meus sentimentos ignorados. Era de se espera a frieza por parte de vocês ingleses.

– Sua irritação é comigo ou com meu país?

– Com você,… e com seu maldito orgulho britânico – eu respirei um pouco – tivemos juntos um momento especial. Me apaixonei por você e você nem se importou com isso, e agora que estou com uma garota no meu apartamento, você chega, arma o maior escândalo, humilha a Monique, e ainda por cima… você não tem nada com isso. Você só me usou para satisfazer seus desejos. Provavelmente transou comigo pensando no seu ex.

– Não é verdade! – esbravejou – Naquele dia eu falei pra você, logo depois que você disse que estava apaixonado por mim eu disse o mesmo. Disse que também estava apaixonada por você, Arthur,… por você.

Deixei-me cair no sofá. Levei as mãos à cabeça e suspirei fundo.

– Agora quem precisa de um tempo sou eu.

Ela sentou-se ao meu lado e me abraçou.

– Howard não significa mais nada para mim, Arthur,… mas você sim… – segurando-me no queixo ela me beijou no rosto com ternura – Eu vou lhe dar um tempo se quiser pensar…

– Eu já pensei – disse puxando-a para mim e dando-lhe um beijo molhado e apaixonado.

Ainda não foi desta vez que transamos de novo, mas breve, e contarei como foi.

Na faculdade, durante o intervalo, não encontrava David em lugar nenhum, isso já fazia alguns dias, antes ele até matara o restante das aulas e ninguém o via, mas como eu comecei a andar com Chris, nem senti sua falta, admito.

– Eu o vi com a Ava há algum tempo – disse a Chris – Pensei que os babacas da turma do Joe estivessem armando alguma pra cima dele…

– Eu preciso encontrá-lo.

– Espera, Arthur! – disse me segurando pelo braço – Isso pode ser bem mais sério.

– Como pode ser mais sério?

– Acho que Ava e David estão…

– Ah, não!

– Eu também achei estranho, mas depois de observar a Ava quando ele dá as caras…

– É como uma loba e um cordeiro se apaixonando.

– David é o cordeiro?

– Certamente.

Depois da faculdade, levei David para tomarmos um café, aproveita e me contar o que estava acontecendo entre ele e a namorada de Joe.

– Parece loucura, Arthur…

– E não é?

– É, sim, mas a Anne…

– Quem?… Cara, eu estou me referindo a Ava, namorada do Joe.

– Foi na hora em que ela saía do hospital. Eu estava na recepção querendo ter notícias dela quando ela se aproximou de mim, apoiada numa muleta. Ela já não estava com o lápis preto em torno dos olhos nem aquele batom escuro. Foi quando eu falei:

– Oi, eu estava justamente…

– Por que me ajudou?

– É… bem… porque… eu… você estava…

– Seu amigo tinha razão, eu não faria o mesmo por você, antes o deixaria pra morrer.

Aquilo foi de assustar.

– Talvez eu tenha te ajudado por que eu não sou como você. Fiz isso porque senti pena.

– Pena?…

– Pena, sim. Joe a abandonou no meio da correria, se não fosse por mim você poderia estar morta agora. E sinto pena de você, pois se você tivesse escolhido, preferiria morrer a ser ajudada por mim. Seus princípios são tão banais e nacionalistas. No mundo não existem apenas vocês, mas outros povos, outras culturas, mas os nossos sentimentos são os mesmos. Podemos nos magoar tanto quanto os brancos,… podemos nos amar tanto quanto os brancos,… podemos ter compaixão… talvez mais do que os brancos. Somos completamente iguais por dentro, sejamos negros ou brancos,… judeus ou nazistas,… homens, mulheres ou franceses.

Ela riu dessa última colocação.

– Obrigada, David!

– Mesmo?

– Mesmo – disse ainda – Pra falar a verdade eu só estou nessa porque gosto do Joe. Por causa dele eu até me propus a tatuar uma suástica. Agora me arrependo.

Ficamos alguns segundos apenas trocando olhares.

– Como está a perna?

– Vai melhorar.

– Quer… uma carona pra casa?

– É… eu… eu quero.

Foi quando começou um papo agradável. Ela me falava dela e eu de mim. Até chegar à sua casa, eu já não tinha mais tanto receio dela.

– Boa noite, David. Obrigada pela carona.

– Boa noite, Ava. Cuide-se!

– Me chame de Anne.

– Anne?!

– É o meu nome.

Assim terminou o primeiro dia.

Eu estava ciente dos riscos que corria andando com Anne, mas eu não me importava. Eu estava mais preocupada com ela, pelo fato de estar namorando um sujeito como Joe.

No dia seguinte, antes do intervalo, saí para ir ao “banheiro”, você deve ter percebido, mas na realidade eu fui me encontrar com Anne. Ficamos no ginásio até o sinal soar, mas eu não queria me apartar dela nem ela de mim, mas tínhamos que ir. Ela se encarregaria de afastar Joe de mim.

À noite, nos falamos por telefone até de madrugada. Foi por isso que anteontem cheguei atrasado. Passamos a sair juntos durante o intervalo. Fomos para uma lanchonete comer alguma coisa e ter mais tempo para nós.

– Acho melhor pararmos de nos encontrar, Anne.

– Por quê? É por causa do Joe? Eu disse que o manteria longe de você.

– Mas quem vai mantê-lo longe de você? – segurei em suas mãos e aproximei-me como meu rosto ao dela – Temo por sua segurança, Anne. Se Joe descobre que você é minha amiga,… sabe Deus o que ele é capaz de fazer.

– Vai ficar tudo bem, David – disse acariciando-me no rosto – Eu não quero parar de me encontrar com você.

– Nem eu, Anne.

Levei meus lábios ao dela e nos beijamos. Um beijo proibido, mas cheio de paixão. Ela estava indo contra seus próprios princípios, mas algo dentro dela a induzia a deixar-se levar por aquele sentimento. Nossos lábios se esfregavam e nossas línguas se enroscavam numa volúpia alucinante. Segurei-a com uma das mãos o seu rosto e com a outra a puxei para mais perto de mim.

– Vamos matar o restante das aulas, David. Vem comigo até minha casa.

– Eu vou pegar meus livros. Me espere perto do meu carro.

Assim, fugimos para a casa de Anne, onde ela decidira morar sozinha desde que os pais se separaram.

Tomados por um tesão avassalador, fomos direto para o quarto. Despíamos um ao outro com graça, como se estivéssemos burlando as normas.

– Isso é muito louco, David – ela me tirava já, a calça. Levantei-a e enlacei-a pela cintura.

– Isso é excitante – beijei-a e a deitei na cama.

Massageei suas coxas grossas e abri caminho entre elas com meus beijos, era onde havia uma suástica tatuada. Cheguei até sua xaninha e lambi seus lábios, abocanhei e esfreguei minha língua em seu clitóris. Me sobreveio uma sensação de triunfo. Vencido o preconceito de Anne, agora nos amávamos.

– Oh! David! Eu sou sua.

Penetrei-a com a língua e mexi com ela lá dentro da bocetinha, fazendo Anne gemer e suspirar. Ela esticou o braço para fora da cama e abriu a gaveta da mesa-de-cabeceira, pegou uma camisinha e me entregou.

– Era pro Joe, mas ele perdeu a vez – declarou ela.

Vesti a camisinha e voltei a beijar Anne, enquanto a penetrava.

– Cassete sabor chocolate, minha querida. Aproveite.

– Ah! Ah! David, que delícia! Oooooh!

– Uuuuuh! Geme, minha linda, geme pro papai aqui.

Eu a estocava, modéstia à parte, com maestria. Lambia seus seios, suas aréolas e mordiscava seus mamilos durinhos, apertava-os com sofreguidão, deixando Anne cada vez mais a ponto de gozar.

Segurei-a pelos quadris e aumentei a potência das estocadas, meus pelos esfregavam em sua xana e saíam melados e voltavam a esfregar.

– Ah! Me fode todinha, meu amor, me fode gostoso! Aaaaah! AAAAAH!

– Oh, Anne! Você é linda… você é gostosa… você é minha.

– Toda sua, David. Aaaaah!

Aumentei a velocidade, socando freneticamente e fodendo aquela boceta gostosa como um louco. Ela gozou sob a emissão de um gritou alto, agarrou-me e deu tudo que tinha naquele maravilhoso orgasmo. Quase que ao mesmo tempo, gozei dentro da camisinha.

Tirando meu pau de dentro dela, Anne se virou e me chupou faminta de sêmen. Lambia e sugava tudo, gemendo e me dando mais tesão. Começamos a limpar a genitália do outro num 69 delirante como dois animais. Aqueles sons de sucção e gemidos de excitação dominavam o ambiente.

Trocamos de posição. Anne me vestiu com outra camisinha e ficou de cócoras em cima do meu pau de costas para mim. Apoiou as mãos nas minhas pernas e desceu rebolando em cima do meu mastro. Mas, para me provocar, ela só esfregou seus grandes lábios e subiu novamente. Depois desceu rebolando e subiu. Aquilo estava me deixando impaciente. Descia rebolando e voltava. Ah, que tortura. Entretanto, o tesão dela a instigava a parar com aquilo e receber logo aquele pênis dentro dela. Ela, então, finalmente desceu rebolando e deixou-se penetrar deliciosamente, gemendo e suspirando. Começou a cavalgar. Eu a segurava pela cintura e subia até seus seios. Anne inclinou o corpo para trás para que facilmente eu pudesse apertá-los, massageá-los, senti-los enchendo minhas mãos. Passei a estocar forte e ela quase deitada sobre mim, apoiou as mãos no colchão.

– Oh, David! Oooooh! Você me enlouquece! Aaaaah! Aaaaaiiiiih!

– Depois de hoje, minha linda… ah… você não vai mais precisar do Joe.

– Nunca, mais! É só você, meu querido… meu tesão! Aaaaah! AAAAAAH!… Isso, David… isso,… não pára… AAAAAH! UUUUUH! AAAAAAAAAAH!

Anne gozou intensamente. Abracei seu corpo e a pus de ladinho. Continuei comendo até gozar.

Tirei a camisinha e esfreguei o pau melado entre suas ancas, marcando com esperma o meu território que acabara de conquistar, mas que ainda faltava ser explorado por completo.

– David! – chamou-me mostrando-se exausta.

Abracei-a e beijei seu rosto suado.

– Diga, meu amor.

– Quero fugir com você – ela voltou-se para mim e mostrou estar falando sério.

– Fugir? Mas para onde? E nossos estudos?

– Se para ficar com você eu precisaria correr o risco de perdê-lo por causa do Joe, então, seria melhor fugirmos. Largamos nossos estudos, juntamos nossas economias e vamos pra Torbay (uma cidadezinha afastada de Londres, próxima a Plymouth).

Segurei sua mão e beijei.

– Está certa de que é isso mesmo que quer?

– É o que eu mais quero, David. Estar com você… pra sempre.

Voltamos a nos beijar e nos agarrar.

Tínhamos finalmente um plano.

Ficaríamos juntos pelo resto de nossas vidas.

Continua…

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Comentários

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Espetacular!! Muito bem escrito, envolvente! ⭐⭐⭐💯

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Contos como esse dificilmente de encontrar por aqui excelente!!!

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